Prazo para interpor recursos inicia nesta terça-feira, 9
Por Lourranny Parente
Vestibular 2026 ofertou 861 vagas, e as provas foram aplicadas no domingo, 7, em seis cidades do estado - Foto: Nonato Silva/Governo do Tocantins file_download
A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) divulgou nessa segunda-feira, 8, o gabarito preliminar das provas do Vestibular 2026/1 para os cursos presenciais ofertados nos câmpus de Araguatins, Augustinópolis, Dianópolis, Palmas e Paraíso do Tocantins. O certame ofertou 861 vagas e as provas foram aplicadas no último domingo, 7, em seis cidades do estado.
Os candidatos podem consultar os cadernos de questões e os respectivos gabaritos preliminares, bem como interpor recursos diretamente na Área do Candidato até as 23h59 desta terça-feira, 9. Conforme o cronograma oficial, disponível no Portal da Unitins, o gabarito definitivo está previsto para ser publicado no dia 16 de dezembro, a partir das 19 horas.
Na página do edital, os candidatos também têm acesso a um tutorial com orientações passo a passo sobre como enviar recursos. As opções para registrar e acompanhar os recursos serão liberadas de acordo com o cronograma estabelecido no edital.
Vestibular 2026/1
Nesta edição, o Vestibular 2026/1 da Unitins ofertou 861 vagas para cursos presenciais, incluindo quatro novos cursos no câmpus Palmas: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia e Terapia Ocupacional.
Do total de vagas, 50% foram destinadas a egressos da rede pública de ensino médio, conforme a legislação estadual. Esse grupo inclui também candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência (PcD) que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. As demais das vagas, ou seja os outros 50%, foram destinadas à ampla concorrência.
As provas, com duração de cinco horas, foram aplicadas nas cidades onde estão localizados os câmpus da Unitins, além de Araguaína, município exclusivo para os candidatos ao curso de Medicina.
Os candidatos aprovados deverão iniciar as aulas do semestre letivo em fevereiro de 2026. Confira aqui o gabarito preliminar.
Jornal "O Globo" também revelou que o valor foi contratado em 36 parcelas de R$3,6 milhões mensais
Por Joana Versailles
A relação dos ministros do STF e seus cônjuges com clientes que têm causas na corte suprema parece estar mergulhada em corrupção, de acordo com a reportagem de Malu Gaspar no jornal O Globo sobre o contrato entre o Banco Master e o escritório da esposa de Alexandre de Moraes. Com um valor de R$ 3,6 milhões por mês, totalizando R$ 129 milhões em três anos, o contrato entre o Banco Master e o escritório de Vivi de Barci, esposa do ministro, levanta questionamentos sobre práticas inapropriadas.
O advogado Enio Viterbo destacou o fato como um fenômeno de captação de clientes. A situação mencionada envolve o ministro Alexandre de Moraes, que se envolveu em eventos patrocinados pelo Banco Master no exterior. A vereadora Zoe Martínez criticou as relações obscuras entre o banco, ministros do STF e escritórios de advocacia ligados a eles. O cenário levanta dúvidas sobre a transparência e a ética no judiciário brasileiro.
O Globo expôs detalhes que mostram a prioridade dada aos desembolsos para o escritório de Viviane por parte do Banco Master, demonstrando um possível favorecimento e conflito de interesses. A desembargadora Cristiana Lins Caldas, indicada pelo governo Lula e com ligações advocatícias suspeitas, autorizou a libertação de um dos envolvidos, aprofundando as suspeitas de corrupção.
Os brasileiros estão atentos e exigem medidas éticas e transparentes, incluindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. As práticas questionáveis envolvendo altas quantias de dinheiro e relações obscuras entre o judiciário e setores privados precisam ser investigadas a fundo para garantir a integridade das instituições e a confiança da população no sistema judicial.
Da Assessoria
O projeto de lei que garante o reconhecimento dos professores da educação infantil como profissionais do magistério avançou com pedido de urgência para votação no Plenário. A iniciativa assegura que educadores que atuam em creches e na primeira infância passem a ter direito ao piso salarial nacional e ao enquadramento nos planos de carreira.
A relatoria do PL 2.387/2023 ficou a cargo da senadora Professora Dorinha Seabra (União) na Comissão de Educação, que aprovou a proposta nesta terça-feira (9).
A proposta altera a Lei 11.738/2008, que rege o piso do magistério, e a LDB (Lei 9.394/1996), garantindo que profissionais que atuam com crianças de zero a 5 anos, independentemente da nomenclatura do cargo, sejam reconhecidos como professores, desde que exerçam função docente e tenham a formação exigida.
Para a senadora Dorinha, o texto corrige uma distorção histórica que afeta milhares de profissionais Brasil afora. Ela lembra que muitos municípios mantinham salários inferiores para educadores que desempenhavam exatamente as mesmas atividades da docência.
“Estamos corrigindo uma injustiça e reforçando que a educação básica começa na primeira infância. Valorizar esses profissionais é fortalecer o futuro do país”, afirmou.
Dorinha destacou ainda que o projeto está alinhado ao novo Sistema Nacional de Educação (SNE) e às diretrizes constitucionais de valorização dos profissionais da educação, consolidando mais um avanço importante na legislação educacional brasileira.
Governo do Tocantins formalizou a medida por meio de decreto, publicado no DOE desta segunda-feira, 8, com o objetivo de assegurar a continuidade dos serviços essenciais e favorecer a retomada econômica
Da Assessoria
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, instituiu uma Comissão Especial formada por seis órgãos estaduais para, em até 60 dias, analisar os atos praticados pela gestão interina, que permaneceu à frente do Governo do Estado no período de 3 de setembro a 5 de dezembro. A medida, estabelecida no Decreto nº 7.052, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa segunda-feira, 8, busca garantir a continuidade dos serviços essenciais e a retomada econômica.
A comissão é composta pelos titulares da Casa Civil, da Controladoria-Geral do Estado (CGE/TO), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/TO), da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), da Secretaria de Estado da Administração (Secad) e da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan). O grupo fará um levantamento dos atos administrativos para verificar o cumprimento da legislação, das normas de gestão e da responsabilidade fiscal, além de avaliar contratos firmados ou cancelados e pagamentos efetuados ou suspensos, entre outras atribuições.
O secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes, afirma que o ato visa garantir uma transição ordenada e regular de gestão. “A medida é necessária para uma transição tranquila e para que serviços essenciais, como saúde, educação e segurança pública, não sejam prejudicados”, ressalta.
Durante o prazo, a equipe deve apresentar um relatório com a avaliação dos atos examinados e sugerir ajustes ou outras ações necessárias para garantir a regularidade administrativa, a estabilidade institucional e o bom funcionamento das políticas públicas.
Relatório de Weverton Rocha reage à liminar de Gilmar Mendes, restabelece autores de pedidos contra ministros do STF e fixa prazo
Por Lucas Soares
A CCJ do Senado marcou para esta quarta-feira (10) a análise do projeto que atualiza a Lei do Impeachment, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O texto, parado desde agosto de 2023, ganhou novo fôlego após a decisão do ministro Gilmar Mendes (STF) que restringiu ao procurador-geral da República a apresentação de pedidos contra ministros da Corte.
O relatório do senador Weverton Rocha (PDT-MA) propõe reverter parte da liminar ao restabelecer outros legitimados, como OAB, sindicatos e cidadãos, desde que com apoio popular. Ele também prevê prazo máximo de 15 dias para análise inicial dos pedidos, a fim de evitar arquivamentos sem despacho.
Em contrapartida, o senador deve manter a exigência de maioria qualificada — dois terços dos votos — para que o Senado dê seguimento ao processo, alinhando-se à decisão de Gilmar. A liminar do ministro já está em vigor, mas será referendada ou rejeitada pelo STF em plenário virtual a partir de sexta-feira (12).