Enfim, findou o período pré-eleitoral, com a realização das convenções partidárias. Como o Observatório Político de O Paralelo 13 havia previsto e prevenido, muitos “bois” voaram e muitas situações deixaram chapas proporcionais e majoritárias em aberto, aguardando o desenrolar dos fatos envolvendo “rasteiras”, “voadoras” e “puxadas de tapete”, a serem resolvidas antes do registro das candidaturas.

Por Edson Rodrigues
As duas maiores festas de convenções foram, obviamente, a do governador, Wanderlei Barbosa, candidato à reeleição, que reuniu dezenas de milhares de pessoas no Parque do Povo, com a presença de inúmeros prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais, pré-candidatos aos parlamentos e uma multidão de simpatizantes. Sem sombra de dúvida, a convenção do Republicanos foi uma demarcação de território, em que o governador afirmou que sua campanha será feita de propostas, mantendo a compostura e o respeito para com seus adversários, conforme é a tradição da sua família – seu pai, primeiro prefeito de Palmas, Fenelon Barbosa, sua saudosa mãe, Dona Maria Rosa, e seu saudoso avô, o popular Antônio Comprido.
Wanderlei ganhou muita musculatura política nos nove meses de sua gestão como governador, oportunidade em que mostrou ser capaz de administrar o Tocantins por mais quatro anos. Apenas nesse tempo em que está à frente do Executivo Estadual, conquistou a confiança dos servidores públicos, mantendo os pagamentos em dia, resgatando direitos trabalhistas adquiridos, como progressões e promoções, sem comprometer as finanças do Estado, mantendo o cronograma de obras, como o Hospital regional de Araguaína, a nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional e a recuperação da malha viária em seus trechos mais críticos, tudo isso mantendo o Estado dentro das especificações da Lei de Responsabilidade fiscal.

Wanderlei deixou bastante claro em suas declarações que não admitirá em sua campanha xingamentos, denuncismo ou agressões verbais aos seus adversários, num belo exemplo que, se for seguido à risca por seus apoiadores, elevará o patamar da sua atuação e o colocará como exemplo a ser seguido.
RONALDO DIMAS

A outra convenção partidária de maior monta foi a de Ronaldo Dimas, sob a coordenação política do senador Eduardo Gomes e com a presença do também senador Flávio Bolsonaro, que veio representar seu pai, o presidente da República, Jair Bolsonaro e auferir o apoio do governo federal à candidatura de Dimas.
O evento, realizado no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, saudoso pai do senador Eduardo Gomes, reuniu milhares de simpatizantes e apoiadores além dos candidatos das chapas majoritária e proporcional do PL e do Podemos.
A convenção confirmou o ex-deputado federal Freira Jr como candidato a vice-governador de Dimas, mas, deixou em aberto a decisão sobre o nome do candidato a senador, que está entre três nomes, a ser definida já na próxima semana.
Dimas é um político tarimbado, que já passou pelo Congresso Nacional e é considerado o melhor prefeito da história de Araguaína, que em suas duas gestões transformou a Capital do Boi Gordo em uma verdadeira metrópole, atraindo indústrias e empresas, fortalecendo a economia e gerando empregos, o que deixou a população muito satisfeita, a ponto de reelege-lo e eleger seu sucessor, assim como a maioria dos vereadores da câmara municipal. Ele conta com o apoio do senador Eduardo Gomes, reconhecidamente o político de maior destaque do Tocantins na atualidade, que trouxe consigo o apoio de dezenas de prefeitos, ex-prefeitos e centenas de vereadores, além do presidente Jair Bolsonaro, o que garante a Dimas musculatura política suficiente para chegar ao segundo turno.
Logo, as duas candidaturas de maior expressão fizeram bem seus “deveres de casa”, mostrando sua força e suas “armas” para o embate eleitoral, restando, agora, ver o desempenho dos demais candidatos ao governo, Paulo Mourão e Irajá Abreu, e para qual dos lados as candidaturas que não chegarem ao segundo turno vão pender e colocar seus votos à disposição dos dois primeiros colocados.
FIM DE FESTA, HORA DE TRABALHO

Enfim, a hora, agora é de esquecer o clima festivo das convenções e botar a mão na massa, trabalhando muito para garantira manutenção dos apoios angariados e demonstrados. De nada adiantará o glamour e a ostentação se os prefeitos, vereadores, deputados estaduais, partidos e lideranças não empunharem a bandeira de seus candidatos com uma dedicação uniforme, pois a disputa não está no registro das candidaturas e, sim, na forma com que levarão suas mensagens, propostas e planejamentos à população, aos eleitores. E isso começa, obrigatoriamente, por um trabalho profissional das equipes de marketing e de comunicação de cada grupo político, e termina com um excelente relacionamento com as redações dos veículos de comunicação mais tradicionais do Tocantins.
Serão os veículos de comunicação que vão analisar, comentar e avaliar os instrumentos de marketing político utilizados na campanha, o desempenho de cada candidato no Horário Obrigatório de Rádio e TV e, o principal, auferir a repercussão de tudo isso junto à população, aos eleitores.
O momento requer lealdade, fidelidade, reconhecimento e comprometimento da militância, que pode ser desde a responsável pela vitória, realizando um bom trabalho, quanto a responsável por uma derrota inesperada, se agir de forma contrária ao que os candidatos pregam, radicalizando sua atuação, contrariando o desejo da população por uma campanha limpa, e colocando tudo a perder para os candidatos que representam.
E O ELEFANTE VOOU...

Aliás, falar em lealdade, fidelidade, reconhecimento e comprometimento, foram esses os ingredientes que faltaram ao grupo político do deputado federal Osires Damaso, que acabou sendo usado como “base de lançamento” pelo senador Irajá Abreu que jurou apoio à candidatura de Damaso mas, conforme adiantado e previsto pelo nosso Observatório Político, acabou lançando a si próprio como candidato a governador em uma convenção realizada longe dos holofotes da capital, se configurando como o primeiro “elefante a voar” nestas eleições.
Irajá, também, é o primeiro “elefante” a dar um “rabo de arraia”, saindo da coordenação da campanha de Osires Damaso direto para uma candidatura própria ao governo, em evento realizado na pequena Lavandeiras, de onde o senador terá que fazer ecoar aos quatro ventos sua capacidade e as condições que tem para governar um Estado, uma vez que tem apenas experiência como legislador.
Irajá terá que provar, só que para o eleitor, o que é uma coisa muito mais difícil, que atitudes como essa, de “puxar o tapete” de um companheiro, foi apenas para corrigir o rumo de sua carreira política e, não é a maneira com que pretende conduzir seu futuro político.
Com mais um candidato no páreo, as oposições à candidatura do Palácio Araguaia precisam, mais que nunca, mostrar a que vieram, para ganhar valor político no segundo turno e poderem, juntas ou não, contribuir para que a candidatura oposicionista que chegue à votação do dia 30 de outubro, derrote a candidatura palaciana.
Por enquanto, as notícias que se tem não indicam que será fácil essa integração entre as candidaturas oposicionistas. Só o fato do senador Irajá Abreu convidar o candidato a governador pelo PT, Paulo Mourão para ser o vice em sua chapa, demonstra uma falta de bom senso e até de respeito para com a história política de Mourão e sua maior pretensão, que sempre ser governador do Tocantins.

Já Mourão, por sua vez, tem a federação partidária formada pela cúpula nacional do PT com o PV e o PC do B, que têm deputados estaduais na base política de apoio à candidatura de Wanderlei Barbosa, o que obrigou Mourão a fechar sua convenção com sua candidatura ao governo homologada, porém, sem ter um candidato a vice, um candidato ao Senado e, muito menos, os dois suplentes.
É, amigos. A temporada de festas acabou. Agora é muito trabalho e muita seriedade, pois o “papo” passa a ser direto com o eleitor.
Boa sorte a todos!
Presidente quer grande demonstração de apoio no Dia da Independência
Por: Paulo Sabbadin
O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou para apoiadores neste sábado (6.ago), no Recife, capital de Pernambuco, e pediu que eles se mobilizem em um ato no feriado de 7 de setembro.
"Temos algo tão importante ou mais que a própria vida, é a nossa liberdade, e a grande demonstração disso, eu peço a vocês que seja explicitada no próximo dia 7 de setembro", pediu Bolsonaro.
"Estarei 10h, em Brasília, num grande desfile militar, e às 16h, em Copacabana, no Rio de Janeiro, mas estrei ligado com vocês aqui também, será uma satisfação muito grande caso tenha a oportunidade de falar em um telão com vocês, que participarão desse movimento. Esse movimento não é político, esse movimento não é de A, nem de B, nem de C, é um movimento do povo brasileiro", completou o presidente.
Também neste sábado, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), voltou a confirmar o desfile militar de 7 de setembro na Avenida Presidente Vargas, como acontece tradicionalmente, e não em Copacabana, como anunciou Bolsonaro.
Coligação é composta por PT, PV, PC do B, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante e Agir
Com Assessoria
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem o terceiro maior patrimônio entre eles, com R$ 7,4 milhões.
A candidatura da chapa Lula-Alckmin foi oficialmente registrada neste sábado (06.ago). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu a documentação da presidente do Partido do Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e de advogados dos escritórios Aragão e Ferraro Advogados e Zanin Martins Advogados.
Lula e Alckmin serão candidatos pela Coligação Brasil da Esperança, composta pela Federação FE BRASIL (PT/PV/PC do B), Federação PSOL/REDE, PSB, Solidariedade, Avante e o Agir.
"Estamos muito contentes em dar início ao processo eleitoral, marco fundamental da democracia, maior ativo da sociedade brasileira", disse Gleisi em nota à imprensa.
Vice na chapa com Lula, Geraldo Alckmin (PSB) declarou ter R$ 1 milhão em bens. O ex-governador de São Paulo relatou ser proprietário de um apartamento no valor de R$ 323.806,02 e ter um investimento em VGBL de R$ 314.863,23. Ele também listou como bens uma casa de R$ 52 mil, investimento de R$ 172 mil e dois terrenos, de R$ 110 mil e R$ 30 mil.
Mesmo com voto facultativo, há 87,4 mil eleitoras com mais de 100 anos
Por Karine Melo
Nas eleições de outubro, mais uma vez, as mulheres são a maioria entre pessoas aptas a votar. Segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos mais de 156,4 milhões de eleitores que poderão participar do pleito nos dois turnos, 53%, pouco mais de 82,3 milhões, são do gênero feminino e 74 milhões do masculino, que equivale a 47%.
Na distribuição regional dos eleitores, os três maiores colégios eleitorais - São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram quase a metade dos votos do país (42,64%).
O estado de São Paulo, que sozinho detém 22,16% dos eleitores, há cerca 18,3 milhões de mulheres e 16, 2 milhões homens em condições de votar.
Na segunda posição do ranking, o eleitorado mineiro é formado por 8, 5 milhões de mulheres e 7,7 milhões de homens.
Já o Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral brasileiro, os votos femininos superam em 1 milhão os dos homens. No estado, 6,9 milhões de votantes são do gênero feminino e 5, 9 milhões do masculino.
A Bahia vem na quarta posição, com cerca de 11,2 milhões de eleitores. Lá, as mulheres correspondem a 52,5% dos votantes, enquanto os homens representam 47,5% do eleitorado baiano.
Perfil
Segundo o TSE, a maior parte das eleitoras brasileiras (5,33%) tem de 35 a 39 anos, seguida das mulheres com idade entre 40 e 44 anos (5,32%). A faixa de 25 a 29 anos soma 5,2%. Apesar do voto no Brasil ser obrigatório entre 18 e 70 anos, um dado curioso é o de eleitoras com 100 anos ou mais: são 87,4 mil.
Exterior
Entre eleitores que moram no exterior, elas, também estão em maioria. Das quase 700 mil pessoas que moram fora do país e se habilitaram para votar para o cargo de presidente da República, 59% são mulheres e 41% homens.
Representação
Números tão expressivos ainda não se refletem em assentos políticos e de poder. Segundo o TSE, nesses espaços, as mulheres continuam sub-representadas. Nas Eleições Gerais de 2018, apenas seis das 81 vagas do Senado Federal foram conquistadas por mulheres. Na Câmara, dos 513 eleitos somente 77 eram do sexo feminino. Em 2018, apenas uma governadora foi eleita: Maria de Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte (RN).
Para incentivar a entrada e a permanência das mulheres na política, o TSE lançou, em junho de 2022, a nova campanha Mais Mulheres na Política 2022. Exibida nacionalmente em emissoras de rádio e de televisão, redes sociais da Justiça Eleitoral e no Portal do Tribunal, a campanha enfatiza a diferença entre o Brasil real, de forte presença feminina, e o Brasil político, universo no qual as mulheres ainda são minoria.
Na avaliação do presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin, a democracia sem a expressão do feminismo se atrofia, torna-se uma mera formalidade, perde a representatividade. Para o ministro, a democracia, para ser plena, tem que apresentar a sua face feminina.
“Além da questão da visibilidade das mulheres, há também a questão da efetividade das medidas que visam garantir a elas o acesso e a voz nos espaços da vida política do país. A Justiça Eleitoral está do lado da materialização dos direitos que são inerentes à condição feminina”, destacou à época do lançamento da campanha.
Dados são do boletim semanal das arboviroses da Semus
Com Assessoria
O Monitoramento Semanal das Arboviroses, elaborado pela Secretaria Municipal da Saúde (Semus), aponta que as notificações de dengue e chikungunya estão em tendência de queda em Palmas. Os dados do boletim mostram que na última semana epidemiológica (24 a 30 de julho) 204 casos de dengue e 87 de chikungunya foram notificados como suspeitos. Na semana anterior (17 a 23 de julho), foram informados como suspeitos 220 casos de dengue (redução de 7,2%) e 115 de chikungunya (redução de 24,34%).
A notificação de casos suspeitos de zika vírus também sofreu redução em relação às duas semanas. O boletim mostra que na semana de 24 a 30 de julho foram notificados sete casos suspeitos, contra 18 na semana anterior (17 a 23 de julho). A redução é de 61,11% entre as duas semanas. Não há casos suspeitos para febre amarela registrados no período. Os dados são parciais e estão sujeitos a alterações.
Com a atualização das informações, o boletim mostra que Palmas soma, de 1º de janeiro ao dia 30 de julho deste ano, 20.338 notificações suspeitas para dengue, 4.960 para chikungunya e, ainda 747 para zika e sete para febre amarela.
Do total de casos notificados como suspeitos durante o período, a Capital confirmou 9.724 casos de dengue e 1.906 para chikungunya. Há um diagnóstico positivo para zika vírus e nenhum caso confirmado de febre amarela.
Ano anteriores
Em relação ao mesmo período em 2021, a Capital investigava 2125 casos de dengue, 155 de chikungunya, 146 de zika vírus e quatro de febre amarela, sendo que foram confirmados 941 casos de dengue, 17 de chikungunya e nove de zika vírus. Não houve confirmação para as suspeitas de febre amarela.
Mais informações podem ser conferidas no boletim semanal das arboviroses.