O resultado contrasta com outros instituto, que em geral colocam o petista à frente e só apontam risco maior em embates contra Tarcísio de Freitas

 

 

Com Estadão Conteúdo

 

 

Levantamento da Futura Inteligência, empresa de pesquisa da Apex Partners, divulgado na terça-feira (16), mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na dianteira da corrida presidencial de 2026 nas simulações de primeiro turno. Nos cenários de segundo turno, porém, o petista aparece em desvantagem diante de adversários da direita.

 

No primeiro cenário testado, com oito nomes, Lula soma 36,1% das intenções de voto. Na sequência estão o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 18,1%, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 17,4%. Brancos, nulos ou nenhum candidato chegam a 9,9%, seguidos por Ratinho Júnior (PSD), com 6,3%, os indecisos (4,8%), Ronaldo Caiado (União Brasil), com 4,4%, e Romeu Zema (Novo), com 2,9%.

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No segundo cenário, Lula aparece com 34,9%, enquanto Tarcísio lidera entre os adversários, com 22,7%, seguido por Eduardo Bolsonaro (20,9%). Depois vêm os votos em branco/nulo (10,6%), Ronaldo Caiado (6,7%) e os indecisos (4,1%).

No terceiro cenário, Lula mantém a liderança, com 35,6%, mas vê Eduardo Bolsonaro encostar, com 27,7%. Ratinho Júnior marca 12,8%, brancos/nulos chegam a 10,7%, Caiado aparece com 10,1% e indecisos com 3%.

 

Em outro recorte, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – hoje inelegível e condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, o capitão reformado aparece na frente, com 41%, contra 37,7% de Lula. Brancos/nulos somam 8,6%, Caiado tem 6,6%, Zema 4,4% e indecisos 1,6%.

 

Na simulação com Michelle Bolsonaro (PL), há empate técnico: Lula registra 37,6%, e a ex-primeira-dama 36,1%. Brancos/nulos representam 9,6%, Caiado marca 7,8%, Zema 6,7% e indecisos 2,3%.

 

O oitavo cenário troca Lula pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). O pessebista lidera em ambiente fragmentado, com 21,5%. Eduardo Bolsonaro aparece colado, com 20,7%, seguido por Tarcísio (19%). Brancos/nulos chegam a 17,6%, Ratinho Júnior tem 8,2%, Caiado 6%, indecisos 3,7% e Zema 3,3%.

 

Já quando o nome governista testado é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ele surge com 20,9%, em empate técnico com Eduardo Bolsonaro (20,8%) e Tarcísio (19%). Brancos/nulos alcançam 17,1%, Ratinho Júnior marca 8,5%, Caiado 6,8%, indecisos 3,5% e Zema 3,3%.

 

Segundo turno

O levantamento indica que, à medida que a disputa se afunila em confrontos diretos, adversários da oposição passam a superar Lula, seja dentro da margem de erro, seja com vantagem mais expressiva. O resultado contrasta com outros institutos (Quaest, Datafolha, MDA e Atlas), que em geral colocam o petista à frente e só apontam risco maior em embates contra Tarcísio de Freitas.

No cenário contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje inelegível e condenado, o capitão reformado lidera com 46,1%, ante 42% de Lula. Brancos, nulos ou nenhum candidato somam 11%, enquanto 1% não soube responder. Contra Michelle, o quadro se repete: 45,6% a 41,7%. Já diante de Eduardo Bolsonaro, há empate técnico – 43,1% para o deputado e 42,5% para Lula.

 

Tarcísio venceria Lula por 44,4% a 40,7%, com 13,5% de brancos/nulos e 1,4% de indecisos. Lula também aparece atrás de Ratinho Júnior, por 42,4% a 40,5%. O petista, porém, ainda venceria Ronaldo Caiado e Romeu Zema.

 

Em cenários sem Lula, o desempenho do campo governista se enfraquece. Tarcísio derrotaria Geraldo Alckmin por 42,9% a 32,8% e ampliaria a vantagem sobre Fernando Haddad, por 45% a 28,8%.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas telefônicas assistidas por computador com 2.000 eleitores brasileiros de 16 anos ou mais, entre os dias 9 e 15 de setembro de 2025. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e índice de confiança de 95%.

 

 

 

Posted On Quarta, 17 Setembro 2025 14:34 Escrito por O Paralelo 13

Estudo ainda mostra que 28% dos brasileiros têm empréstimos pessoais e 17% financiam imóveis e veículos

 

 

Com Estadão Conteúdo

 

 

Cerca de 50% dos brasileiros das classes A, B e C tem dívidas no cartão de crédito, segundo a pesquisa “A relação dos brasileiros com dinheiro”, feita pela Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados. Outros 28% têm empréstimos pessoais, 17% financiam imóveis ou veículos, 8% têm dívidas no cheque especial e 2% responderam que têm outros tipos de dívidas.

 

A dívida no cartão de crédito é maior entre quem tem de 25 a 40 anos (66%) e moradores do Nordeste (58%). Já os empréstimos pessoais chegam a 44% entre os maiores de 60 anos. A classe A é a única segmentação em que mais da metade da população (52%) não tem nenhum tipo de dívida. Entre quem têm algum tipo de dívida, 44% têm débitos que comprometem mais de 1 mês de renda. Nos mais velhos, esse número chega a 58%.

 

A pesquisa mostra ainda que 63% dos brasileiros das classes A, B e C estão preocupados com dinheiro para o futuro. Desses, 35% se dizem muito preocupados. Apenas 2% dos entrevistados afirmaram não ter nenhuma preocupação em relação ao futuro financeiro. Outros 20% estão mais ou menos preocupados, 8%, pouco preocupados e 6% não souberam ou não quiseram responder.

 

As classes A, B e C foram consideradas segundo o Critério Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep). Somadas, essas classes representam, aproximadamente, 120 milhões de brasileiros. As rendas médias variam de R$ 2,4 mil a R$ 26,8 mil.

Poupança

Quase metade (48%) disse que consegue pagar todas as contas, mas que o dinheiro não sobra. Outros 30% disseram que conseguem gerenciar o dinheiro bem e ainda sobra, 11% precisam pedir ajuda ou empréstimos para pagar as contas, 5% deixam uma ou mais contas para o mês seguinte e 6% não quiseram ou não souberam responder.

 

A soma dos que não conseguem poupar com os que precisam de ajuda ou atrasam contas chega a 64%. Ou seja, a maioria da população das classes A, B e C não consegue juntar dinheiro.

“Esses brasileiros se tornam mais vulneráveis a imprevistos e mais distantes de construir um futuro financeiro sólido”, analisa Marcelo Tokarski, CEO da Nexus.

 

O porcentual de brasileiros que pagam as contas, mas não conseguem guardar dinheiro é maior entre os mais jovens (55%), moradores do Sudeste (53%) e quem estudou até o ensino médio (51%).

Entre moradores do Nordeste ou quem estudou até o ensino médio, 7% responderam que precisam deixar as contas para o mês seguinte por falta de dinheiro para o pagamento. Os moradores do Norte/Centro-Oeste são os com menor preocupação com as contas, 43% gerenciam bem o dinheiro, que ainda sobra depois das contas pagas.

 

Metodologia

A Nexus entrevistou, em formato virtual, 1.010 pessoas com idade a partir de 16 anos, das classes A, B e C. A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de agosto nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro no total da amostra é de 3 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

 

 

 

Posted On Quarta, 17 Setembro 2025 03:44 Escrito por O Paralelo 13

Taxa de desocupação recuou a 5,6% até julho de 2025, segundo o IBGE; número de pessoas ocupadas chegou a 102,4 milhões no país

 

 

 

Por Marcello Casal

 

 

 

O Brasil registrou melhora significativa no mercado de trabalho no trimestre de maio a julho de 2025. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação caiu para 5,6%, marcando mais uma vez o menor nível da série histórica.

 

O resultado representa queda de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (fevereiro a abril), quando estava em 6,6%, e de 1,1 ponto frente ao mesmo período de 2024, quando era de 6,8%.

 

Com esse resultado, o indicador atingiu o menor patamar desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, em 2012. A divulgação dos dados de julho, inicialmente prevista para o final de agosto, foi postergada após o IBGE ter detectado a necessidade de correções técnicas.

 

O número de pessoas desocupadas foi estimado em 6,1 milhões, o que representa uma redução de mais de 1 milhão em comparação ao trimestre anterior e de 1,1 milhão frente ao ano passado.

 

Número de ocupados atinge 102,4 milhões

Já o contingente de pessoas ocupadas (que exercem alguma atividade formal ou informal) alcançou um novo recorde de 102,4 milhões, crescimento de 1,2% (1,1 milhão de pessoas a mais) em relação ao trimestre anterior e de 2,4% (2,3 milhões a mais) na comparação anual.

 

O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas trabalhando em relação à população em idade de trabalhar, chegou a 58,8%. Esse percentual foi 0,6 ponto maior do que o do trimestre anterior e 0,9 ponto superior ao de 2024.

 

O desalento também registrou queda. O número de pessoas que desistiram de procurar emprego por falta de perspectiva chegou a 2,7 milhões, recuo de 11% em relação ao trimestre anterior e de 15% frente ao mesmo período do ano passado.

Categorias de trabalho

No recorte por categorias, os trabalhadores por conta própria chegaram a 25,9 milhões, com alta de 1,9% em relação ao trimestre anterior e de 4,2% frente a 2024. Já os empregados no setor privado com carteira assinada totalizaram 39,1 milhões, estáveis no curto prazo, mas 3,5% acima do registrado um ano antes. O setor público também avançou, somando 12,9 milhões de pessoas, aumento de 3,4% em três meses.

 

Quanto aos rendimentos, o trabalhador brasileiro também teve ganhos. O rendimento médio real habitual foi estimado em R$ 3.484, alta de 1,3% frente ao trimestre anterior e de 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimentos chegou a R$ 352,3 bilhões, 6,4% maior do que a registrada em 2024.

 

Entre os setores que impulsionaram a geração de empregos, destacam-se agricultura, informação e comunicação, além da administração pública, educação e saúde. Na comparação anual, também houve crescimento na indústria, comércio e transporte.

 

 

 

Posted On Terça, 16 Setembro 2025 14:57 Escrito por O Paralelo 13

Alvo de criminosos armados com fuzis em Praia Grande, Fontes foi o primeiro delegado a investigar a atuação do PCC no estado e ocupava cargo na prefeitura

 

 

Com SBT / TV

 

 

O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado nesta segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista. Câmeras de seguranças mostram o momento em que o carro em que ele estava tenta fugir de criminosos, mas bate em um ônibus. Em seguida, três homens armados com fuzis desceram de outro veículo e atiraram contra Fontes, que morreu no local.

 

Ruy Ferraz Fontes ganhou notoriedade no início dos anos 2000, quando, à frente da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), foi o primeiro delegado a investigar a atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado.

 

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande confirmou a morte de Ruy Ferraz Fontes e informou que outros dois homens ficaram feridos na ocorrência. Os dois homens foram atendidos e não estão em risco de vida.

 

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou que o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, em conversa com o secretário de Estado da Segurança, Guilherme Derrite, informou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) vai apoiar a investigação da Polícia Civil sobre o caso.

 

Graduado em Direito e pós-graduado em Direito Civil pela Faculdade de São Bernardo do Campo, iniciou a carreira como delegado titular na cidade de Taguaí. Ao longo da trajetória, passou por unidades como o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa) e o Denarc (Departamento de Repressão ao Narcotráfico).

 

Em 2023, assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande, onde permanecia na atual gestão municipal iniciada em 2025.

 

 

Posted On Terça, 16 Setembro 2025 06:26 Escrito por O Paralelo 13

Indicações preenchem vagas do Exército na Corte, que só poderá decidir sobre a expulsão dos oficiais após o trânsito em julgado das condenações no STF

 

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Por Gabriela Vieira

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve indicar, nos próximos meses, dois novos ministros para o Superior Tribunal Militar (STM). A Corte será responsável por julgar a perda de patente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros militares condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada.

 

As mudanças no STM ocorrerão porque dois ministros do Exército completam 75 anos e deixarão a Corte por aposentadoria compulsória. O general Marco Antônio de Farias deve se afastar em 25 de outubro, e o general Odilson Sampaio Benzi, em 20 de novembro. Tradicionalmente, as vagas são ocupadas por generais mais antigos da Força, a partir de listas encaminhadas pelo Ministério da Defesa.

 

As indicações de Lula vão preencher duas das quatro cadeiras destinadas ao Exército. Até agora, segundo apuração do SBT News, o presidente já indicou dois em seu terceiro mandato: o general Guido Amin Naves e a advogada Verônica Sterman. Assim, serão quatro os ministros indicados pelo presidente.

 

Perda de patente

O STM deverá analisar a perda de patente de Bolsonaro e de outros oficiais das Forças Armadas condenados pelo STF por tentativa de golpe de Estado. A decisão de enviar os casos à Corte militar foi tomada pela Primeira Turma do Supremo na última quinta-feira (11).

 

Entre os condenados estão os generais Augusto Heleno, Paulo Sergio Nogueira e Walter Braga Netto, além do almirante Almir Garnier. A Constituição prevê que oficiais podem ser expulsos das Forças Armadas se condenados a mais de dois anos de prisão.

 

No entanto, o STM só poderá julgar as perdas de patente após o trânsito em julgado das ações, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recursos.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, não se enquadra nessa regra. Ele foi condenado a dois anos em regime aberto, abaixo do limite previsto na Constituição, e recebeu direito à liberdade.

 

Além das punições militares, o STF determinou que o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, percam os cargos de delegados da Polícia Federal. Apesar de afastados da corporação, ambos são concursados e devem ser desligados em razão da condenação.

 

 

 

Posted On Segunda, 15 Setembro 2025 14:04 Escrito por O Paralelo 13
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