A ação teve início no Rio Formoso, onde 25 nascentes já foram restauradas. Agora, a equipe de Recursos Hídricos da Semarh está na Bacia do Rio Santo Antônio e Santa Tereza
Por Nájilla Lopes
Buscando promover a recuperação de nascentes de água no estado, o Governo do Tocantins, por meio da Diretoria de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), vem desenvolvendo o Projeto Plantando Água em várias regiões do Tocantins. O projeto tem como objetivo recuperar nascentes degradadas e proteger os recursos hídricos do estado. Após atuar no município de Rio Formoso, as equipes da DRH agora realizam ações de mobilização com produtores rurais nas bacias dos rios Santo Antônio e Santa Tereza. A equipe é responsável pelo cadastramento dos produtores e das nascentes que serão restauradas na estação chuvosa, enquanto outra realiza o cercamento das áreas. Essa delimitação é essencial para proteger as mudas do pisoteio de animais e prevenir incêndios.

As APPs são espaços protegidos por lei, com o objetivo de conservar recursos naturais essenciais - Washington Luiz/Governo do Tocantins
O secretário da Semarh, Divaldo Rezende, destacou o trabalho em conjunto do governo para colocar em prática o projeto. “O Projeto Plantando Água é uma ação estratégica do Governo do Tocantins para garantir a proteção dos nossos recursos hídricos e fortalecer a produção sustentável no campo. Estamos unindo esforços entre governo, secretaria e produtores rurais para recuperar nascentes e preservar o meio ambiente, garantindo água e qualidade de vida para as futuras gerações”, afirmou.
O Projeto Plantando Água é uma iniciativa do Governo do Estado, executado pela Semarh com recursos do fundo estadual de recursos hídricos onde foi licitada a empresa Pró-Ga Engenharia para execução no campo. A meta é recuperar 50 hectares de APPs em cada uma das bacias hidrográficas dos rios Santo Antônio, Santa Tereza, Formoso, Lontra, Corda e Manuel Alves da Natividade, o que equivale, no total, a aproximadamente 286 campos de futebol oficiais. Os entornos das nascentes estão sendo recuperados por meio do plantio de espécies nativas adaptadas às condições regionais.

Secretário da Semarh, Divaldo Rezende
O diretor de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo, explicou como funciona o projeto e destacou os esforços da equipe para ter sucesso em cada etapa. “O projeto foi estruturado para garantir resultados contínuos ao longo do ano. Durante o período seco, nossa equipe atua na mobilização dos produtores e na preparação das áreas, enquanto na estação chuvosa realizamos o plantio das mudas. Esse planejamento integrado é fundamental para que o processo de recuperação das nascentes e das Áreas de Preservação Permanente (APPs) seja eficiente e sustentável, com o envolvimento direto das comunidades locais”, explicou.
As APPs são espaços protegidos por lei, com o objetivo de conservar recursos naturais essenciais. Elas incluem margens de rios, nascentes, encostas, topos de morros e áreas de preservação de vegetação nativa. As APPs ajudam a evitar erosão, desmatamento e assoreamento de rios, além de preservar a biodiversidade local. Também desempenham papel crucial na manutenção da qualidade da água e na proteção contra desastres naturais, como enchentes e deslizamentos. A proteção dessas áreas é obrigatória e deve ser respeitada por proprietários e órgãos ambientais.
A Diretoria de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos da Semarh é um órgão responsável por supervisionar e coordenar a implementação da política estadual de recursos hídricos, incluindo o acompanhamento, monitoramento e supervisão de programas e projetos para garantir o uso sustentável da água. É um setor com foco em gestão, planejamento, hidrometeorologia e revitalização de bacias.
Por Edson Rodrigues
O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, anunciou nesta semana uma reforma administrativa profunda, que vai reagrupar dez secretarias, reduzir cargos comissionados e até cortar contratos de aluguel de veículos. A decisão, segundo ele, é uma medida de “medicina financeira preventiva”, tomada em meio à queda real da arrecadação e à necessidade de manter o equilíbrio fiscal da capital tocantinense.
“Não estou mexendo em nenhum centavo de efetivo. O foco é enxugar os cargos que eu mesmo criei, preservando os servidores de carreira”, afirmou o prefeito.
Os números confirmam a gravidade da situação. Mesmo com aumento de R$ 226,5 milhões nas receitas primárias em 2024, Palmas encerrou o exercício com déficit de R$ 72 milhões, conforme relatório do 3º quadrimestre apresentado à Câmara Municipal. A Receita Corrente Líquida chegou a R$ 2,024 bilhões, mas os gastos com pessoal alcançaram R$ 1,027 bilhão, o equivalente a 50,7% da arrecadação, percentual que acende alerta em qualquer administração.
Para 2025, o orçamento aprovado pela Câmara é de R$ 2,7 bilhões, um volume expressivo, mas que esbarra na rigidez das despesas obrigatórias. Só saúde e educação consomem cerca de R$ 806 milhões, segundo estimativas oficiais. Com a folha de pagamento e encargos ocupando metade da receita, sobra pouco espaço para investimentos e manutenção da máquina pública.

Em tempos em que o discurso político costuma se apoiar em promessas populistas e gastos de efeito imediato, Eduardo Siqueira adota a postura de cortar na própria carne. Sua medida reflete responsabilidade fiscal e um senso de realidade diante de um quadro que afeta a maioria dos municípios brasileiros, a frustração de receitas e a dependência crônica dos repasses federais.
Um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que 25% das cidades brasileiras não geram riqueza suficiente sequer para custear a própria estrutura, dependendo quase integralmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No Tocantins, essa dependência é ainda mais acentuada: mais de 70% dos municípios vivem basicamente de repasses federais.
A HERANÇA DA INSTABILIDADE

A reforma de Eduardo Siqueira ocorre também em meio à pressão dos profissionais da educação, que cobram da Prefeitura o cumprimento de direitos e reajustes. A pauta é legítima, mas o momento exige diálogo e equilíbrio, para que nem os servidores, nem os alunos da rede municipal sejam prejudicados.
O Observatório Político de O Paralelo 13 entende que o direito dos professores é inegociável, mas destaca que, em um cenário de retração fiscal, o caminho mais sensato é a negociação civilizada, que preserve tanto o funcionamento da máquina pública quanto a dignidade dos trabalhadores da educação.
GESTÃO COM OS PÉS NO CHÃO
A decisão de reestruturar a administração municipal, reduzir cargos e reorganizar secretarias mostra que Eduardo Siqueira optou por uma gestão técnica e prudente, descolada do imediatismo eleitoral. Palmas, capital de todos os tocantinenses, precisa continuar crescendo sem comprometer seu futuro financeiro.
O gesto do prefeito pode até causar desconforto momentâneo dentro da própria base política, mas demonstra maturidade administrativa em um país onde o dinheiro público ainda é tratado, muitas vezes, como recurso inesgotável.
Num cenário em que mais de mil cidades brasileiras não arrecadam o suficiente para se manter, a reforma de Palmas serve de exemplo e alerta, pois governar é também saber dizer “não” e garantir que o orçamento público não se transforme em um problema maior no amanhã.
ENTREGAS EM 2026

O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, já tem assegurados R$ 200 milhões em recursos provenientes de um empréstimo junto ao Banco do Brasil, com aval do Tesouro Nacional.
Com esse montante, a gestão municipal planeja uma série de entregas nas áreas de infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, educação e habitação setores fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população palmense.
Paralelamente, a Prefeitura também trabalha em outros projetos em fase de estruturação e planejamento, com o objetivo de obter aprovação e financiamento de organismos nacionais e internacionais. Esses projetos buscam consolidar políticas públicas voltadas à industrialização do Parque Industrial de Palmas, promovendo o desenvolvimento econômico, a geração de milhares de empregos e o aumento da arrecadação municipal.
Por várias vezes, Eduardo tem demonstrado estar focado na gestão pública, sem politização, sem atritos e sem confusões. Seu foco é a administração eficiente, com ênfase em resultados concretos e na entrega de benefícios reais à população de Palmas.
Por Edson Rodrigues e Edivaldo Rodrigues
Um novo mapa político começa a se desenhar no Tocantins após a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assegurou a permanência do governador interino Laurez Moreira (PSD) no comando do Estado até o julgamento do recurso do governador afastado Wanderlei Barbosa.
Os próximos dias e meses prometem movimentar intensamente a classe política e partidária, com dirigentes, lideranças e pré-candidatos majoritários se reorganizando diante desse novo cenário. O tabuleiro sucessório ganha temperos novos, e seus efeitos colaterais certamente se estenderão até as eleições estaduais de 2026.
GOVERNO EM ALERTA, OPOSIÇÃO EM RECONSTRUÇÃO

Não há, neste momento, motivos para euforia entre os governistas, tampouco espaço para desalento nas oposições. A base política do governador em exercício, Laurez Moreira, candidato natural à reeleição, busca consolidar sua posição enquanto as forças oposicionistas tentam se reorganizar.
Se quiserem ter competitividade real em 2026, os opositores precisam olhar para o futuro e transformar-se em uma oposição com representatividade efetiva nas câmaras municipais, nas prefeituras dos principais colégios eleitorais, na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Goste-se ou não, o governador afastado Wanderlei Barbosa continua sendo uma liderança consolidada. Cabe a ele, agora, concentrar-se em sua defesa jurídica em Brasília e, ao mesmo tempo, reconectar-se com a população tocantinense, que conhece seu estilo simples e direto de governar.
DORINHA SEABRA GANHA TERRENO

A senadora Professora Dorinha Seabra (União Brasil), pré-candidata ao Governo do Estado, desponta como nome forte da oposição. De acordo com as pesquisas mais recentes de intenção de voto divulgadas no Estado, a pré-candidata aparece na liderança entre o eleitorado tocantinense. Além disso, conta com o apoio de inúmeros prefeitos e prefeitas dos 139 municípios, além de respaldo político do chamado G-5, formado pelos prefeitos dos cinco maiores colégios eleitorais do Tocantins: Eduardo Siqueira (Palmas), Wagner Rodrigues (Araguaína), Josi Nunes (Gurupi), Ronivon Maciel (Porto Nacional) e Celso Morais (Paraíso do Tocantins).
A decisão do STF que manteve Laurez no cargo, paradoxalmente, força a oposição a agir com mais rapidez. A candidatura de Dorinha não pode mais “esperar o tempo do tempo”. É hora de construir uma frente ampla, com calendário e estratégia política definidos. Se não houver união, a oposição corre o risco de ser atropelada pela máquina política e administrativa de um governo que já demonstrou saber fazer política com eficiência.
DESAFIOS DA GESTÃO LAUREZ MOREIRA

O governador em exercício tem pela frente o desafio de consolidar sua autoridade, evitar perseguições políticas e manter a gestão sob seu comando, sem interferências externas. Também precisa deixar claro à população o papel de seus aliados nas diretrizes do atual governo.
Mais do que promessas, o momento exige entregas concretas de interesse público com a marca e o DNA do próprio Laurez. Ele precisa plantar administrativamente agora para colher politicamente em 2026. O perfil de seriedade e foco no futuro, característico do governador interino, será essencial para dar credibilidade à sua gestão e à sua candidatura.
O QUE SE ESPERA DA CLASSE POLÍTICA

O cenário atual pede equilíbrio. Espera-se da classe política, governistas e oposicionistas, respeito às famílias tocantinenses, ao erário público e à própria política. O processo ainda está em curso e não há, neste momento, vencedores ou derrotados.
Com o recurso de Wanderlei Barbosa a ser julgado de forma colegiada, o quadro definitivo só será conhecido nos próximos meses. Até lá, o Observatório Político de O Paralelo 13 continuará acompanhando de perto os bastidores da sucessão estadual, trazendo análises e previsões sobre os movimentos que moldarão o futuro político do Tocantins.
Saudações, Família O Paralelo 13!
Com Folha de São Paulo
Uma queda de energia registrada na madrugada desta terça-feira (14), por volta de 0h30, deixou moradores de diversas regiões do país sem fornecimento elétrico. O apagão durou cerca de cinco minutos em boa parte dos locais, mas em algumas áreas o abastecimento ainda não havia sido totalmente restabelecido.
O blecaute foi percebido em diferentes estados, segundo relatos publicados por usuários nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter). Internautas de várias partes do Brasil relataram a queda repentina de energia e a retomada gradual do serviço poucos minutos depois.
Entre os estados que registraram oscilações estão Bahia, Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Acre, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, além de outras localidades que também relataram o problema em publicações exclusivas enviadas ao InfoNewss no Instagram.
A interrupção de energia provocou susto e apreensão em moradores que estavam acordados no momento da falha. Em algumas cidades, o apagão chegou a afetar o funcionamento de equipamentos domésticos e sistemas de iluminação pública.
Até o momento, não há informações oficiais sobre a causa da falha ou as regiões mais atingidas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e as distribuidoras locais ainda não haviam se pronunciado até a publicação desta notícia.
O InfoNewss segue acompanhando o caso e atualizará as informações assim que houver novos comunicados oficiais.
Por meio de parceria com a Secretaria Municipal de Finanças, empreendedores da Capital contam com atendimento mais ágil e centralizado
Por Tainara Saraiva
A Casa do Empreendedor de Palmas, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo (Sedeem), passa a oferecer novos serviços em parceria com a Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), ampliando o suporte prestado aos empreendedores da Capital. O espaço agora realiza atendimentos relacionados à Inscrição Municipal e ao Cartão de Inscrição Municipal, etapas essenciais para o funcionamento regular de empresas no município.
A ampliação permite ao empreendedor um atendimento mais ágil e centralizado, evitando deslocamentos e facilitando o processo de abertura e regularização de negócios. “A ideia é facilitar a vida do contribuinte. Ele vem até a Casa do Empreendedor, faz o cadastro, gera as taxas, realiza o pagamento e já sai com tudo regularizado”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo, Henrique Nesello.
“Essa parceria é um grande avanço de desburocratização para os pequenos empresários de Palmas, que terão mais facilidade ao regularizar suas atividades. A Inscrição Municipal e o Cartão de Inscrição Municipal são ferramentas essenciais para garantir que os negócios atuem de forma legal e organizada, e agora com a proximidade do atendimento, conseguimos oferecer mais apoio e eficiência”, disse o secretário da Sefin, Glauber Santana.
Atendimento
Além da Inscrição Municipal, o novo ponto de atendimento também será responsável pela emissão do Cartão de Inscrição Municipal, documento destinado a empresas ou profissionais que atuam sem um estabelecimento fixo, mas que precisam estar devidamente regularizados junto ao município.
O atendimento poderá ser feito de forma presencial na Casa do Empreendedor, sendo possível também tirar dúvidas, acompanhar processos e realizar alterações cadastrais de forma simples e rápida pelo WhatsApp: (63) 3212-7076 ou (63) 992479649.