Na ocasião, o chefe do Executivo também anunciou a autorização para a cobertura da quadra de esportes da entidade que garantirá melhores condições de uso
Por Fernanda França
O governador do Tocantins, Laurez Moreira, acompanhado da primeira-dama e desembargadora Ângela Prudente, participou neste sábado, 22, da inauguração do Parque Acessível Anna Laura, adotado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Palmas.
A obra, doada pelo Projeto Alpapato, tem como objetivo promover integração social, convivência e desenvolvimento para crianças com e sem deficiência. Na ocasião, o governador anunciou a autorização da cobertura da quadra de esportes da instituição que ampliará o atendimento e o conforto dos assistidos.

“Hoje celebramos muito mais do que a inauguração de um parque, celebramos o respeito à dignidade, ao desenvolvimento e ao direito de cada criança viver plenamente sua infância. A inclusão não é um gesto de boa vontade, é um compromisso do Estado. O Governo do Tocantins já apoia a Apae com servidores cedidos das áreas da saúde, educação e apoio operacional, e vamos seguir fortalecendo essa parceria. Parabenizo o Projeto Alpapato por essa iniciativa transformadora e a Apae por seu trabalho incansável. Este parque é um presente para Palmas, para nossas famílias e para um Tocantins mais humano e acessível para todos”, afirmou o governador, reforçando o anúncio da obra.
O chefe do Executivo Estadual enfatizou que a demanda pela cobertura da quadra de esportes da instituição já foi oficialmente acolhida e encaminhada ao secretário de Estado da Educação, presente no evento, para que adote as providências necessárias. “O nosso compromisso está firmado, e o secretário está autorizado a avançar com todas as etapas do projeto. Este é um compromisso do Governo com a Apae de Palmas. Queremos que a unidade se torne uma referência”, declarou Laurez Moreira.

Empresário e idealizador do projeto, Rodolfo Henrique Fischer, destacou que este é o décimo parque instalado no Brasil e o primeiro no Tocantins
O idealizador do projeto, o empresário Rodolfo Henrique Fischer, destacou a emoção de ver a iniciativa concretizada na capital tocantinense. “É uma honra estar aqui hoje em Palmas, nesta que é a primeira praça totalmente acessível no Tocantins. Para mim, representa um privilégio e marca mais uma etapa na realização de um objetivo de vida: a homenagem à Ana Laura. Este parque é um presente dela para mim, para nossa família e, principalmente, para os usuários que desfrutarão deste espaço”, ressaltou.
Ele também destacou a relevância cultural e social da iniciativa. “Nossa proposta é difundir a ideia e a cultura dos parques acessíveis, ainda pouco comuns. Reforçamos a importância de manter um parque inclusivo, funcional e do uso de materiais orgânicos. Queremos criar um espaço que incentive a convivência entre crianças com e sem deficiência, apoiado em três pilares: socialização, lazer e terapia. A manutenção do parque é um desafio que deve ser assumido por toda a comunidade. Convidamos as crianças a aproveitar este espaço, mas a colaboração de todos é fundamental”, concluiu o empresário Rodolfo Henrique Fischer.
De acordo com o Censo do IBGE de 2022, 9,3% da população tocantinense possui algum tipo de deficiência, o que equivale a aproximadamente 146 mil pessoas. Iniciativas como esta ampliam oportunidades de inclusão, fortalecem vínculos sociais e garantem o direito ao lazer acessível, estimulando autonomia, interação e participação plena na comunidade.

Presidente da Apae de Palmas, Vilma Maria, ressaltou que o parque irá permitir que crianças com e sem deficiência convivam, brinquem e se desenvolvam juntas
A presidente da Apae de Palmas, Vilma Maria, que atua como voluntária há 19 anos, destacou o esforço coletivo para tornar o parque realidade. “Esse parque é uma grande vitória construída com o esforço de muitas pessoas ao longo dos anos. Quando adotamos o espaço, começamos a buscar as condições necessárias para que a obra se tornasse realidade. Sei o quanto essa instituição transforma vidas e seguimos trabalhando graças ao apoio da comunidade e, especialmente, ao Governo do Tocantins. Sem essa parceria, não conseguiríamos manter os atendimentos e ver esse parque inaugurado me emociona. Essa conquista não é minha, é de todos nós. É fruto de amor, persistência e compromisso com a inclusão”, declarou, agradecendo também a autorização da obra de cobertura da quadra de esportes.
A senhora Joana Margarida, mãe de uma criança atípica, explicou que se mudou para Palmas há 12 anos para que o filho pudesse ser atendido pela instituição. “A Apae transforma a vida dos nossos filhos. Eu quero aproveitar a oportunidade para agradecer ao governador, à primeira-dama, às autoridades e à própria Apae pelo acolhimento, pelo carinho e pela dedicação. Aqui, sinto que nossas crianças são vistas, incluídas e felizes”, declarou, emocionada.
Projeto Alpapato - Parque Acessível
O Projeto Alpapato - Anna Laura Parques Para Todos, foi criado em homenagem a Anna Laura Petlik Fischer, filha do empresário Rodolfo Henrique Fischer e da psicóloga Cláudia Petlik Fischer, que faleceu aos 3 anos de idade. A iniciativa conta com o apoio de famílias, instituições e empresas e, desde 2014, já doou parques acessíveis em diversas regiões do país, com recursos próprios e compromisso social.
O parque permite a convivência de crianças com e sem deficiência, oferecendo brinquedos adaptados que estimulam funções motoras, cognitivas e sensoriais, permitindo que crianças compartilhem brincadeiras e experiências, fortalecendo autoestima, autonomia e inclusão. O espaço promove recreação segura, integração social e atividades inclusivas ao ar livre. Este é o décimo parque instalado no Brasil e o primeiro no Tocantins.
Texto preliminar do acordo não menciona petróleo, gás e carvão e divide quase 200 países na reta final da conferência do clima em Belém
Com SBT
O comissário de clima da União Europeia (UE), Wopke Hoekstra, afirmou nesta sexta-feira (21) que a discussão sobre combustíveis fósseis é fundamental para garantir que os compromissos já assumidos pelo mundo para reduzir as emissões de CO₂ saiam do papel.
A declaração foi feita após o esboço do texto para um acordo proposto para a cúpula climática da ONU ter retira da proposta o desenvolvimento de um plano global para se afastar dos combustíveis fósseis que havia sido incluída em uma versão anterior.
“Precisamos nos certificar de que a mudança dos combustíveis fósseis para a energia limpa seja real e esteja no texto”, disse ele.
O principal ponto de conflito é como o texto final vai tratar o futuro do petróleo, do gás e do carvão, que são os combustíveis fósseis usados em grande escala no mundo para gerar energia e movimentar a economia.
De um lado, dezenas de países, inclusive grandes produtores de petróleo e gás, consideram inaceitável citar no texto qualquer compromisso mais duro contra esses combustíveis.
Do outro, cerca de 80 governos, incluindo a UE, defendem que o acordo deixe clara a necessidade de reduzir o uso de petróleo, gás e carvão para limitar o aquecimento global.
A queima de combustíveis fósseis é a principal responsável pelas emissões de gases de efeito estufa, que aquecem o planeta e agravam eventos extremos, como ondas de calor, secas e tempestades.
Brasil pede união
Ao mesmo tempo, o Brasil, país-sede da COP30, pediu união dos governos para tentar destravar o impasse nas horas finais da conferência.
O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, fez um apelo direto aos delegados:
“Esta não pode ser uma agenda que nos divida. Precisamos chegar a um acordo entre nós.”
Por que se fala em “impasse” na COP30?
Esse confronto entre países que querem manter os combustíveis fósseis no centro da matriz energética e os que defendem uma transição mais rápida para energia limpa deixou as negociações travadas.
Segundo o texto, as conversas seguiam em impasse nesta sexta-feira, sem consenso sobre como escrever, ou mesmo se escrever, um compromisso mais claro de reduzir ou abandonar os combustíveis fósseis.
O que falta para o acordo ser fechado?
A conferência em Belém está prevista nesta sexta-feira (21), mas outras COPs já ultrapassaram o prazo e avançaram pela madrugada ou até por dias a mais até chegar a um consenso.
Para ser aprovado, o texto final precisa do acordo de quase 200 países, o que torna qualquer frase sobre combustíveis fósseis extremamente sensível.
Estado aparece entre os 10 melhores resultados do país e atinge o menor índice desde 2012
Da Assessoria
O Tocantins se destaca nacionalmente como um dos estados brasileiros com menor número de desocupados, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A nova edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) aponta que o estado alcançou taxa de desocupação de 3,8% no terceiro trimestre de 2025, o segundo melhor desempenho da Região Norte, ficando atrás apenas de Rondônia, que registrou 2,6%.
O resultado coloca o Tocantins entre os 10 estados brasileiros com a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O índice também representa uma melhora significativa em relação ao trimestre anterior (abril a junho), quando o estado havia registrado taxa de 5,3%, conforme o IBGE.

O governador Laurez Moreira destaca que o resultado reflete a consolidação de políticas públicas voltadas à qualificação profissional e ao fortalecimento da economia.
“Esse é um avanço que mostra que estamos no caminho certo. Investimos em programas que capacitam os tocantinenses, estimulamos o empreendedorismo e atraímos novos investimentos. Vamos continuar trabalhando para que esse índice caia ainda mais”, afirma o governador.
Taxa de desocupação
O IBGE classifica como desocupadas as pessoas que não têm ocupação, mas estão ativamente buscando uma oportunidade de trabalho. A taxa de desocupação, conhecida popularmente como taxa de desemprego, corresponde ao percentual dessas pessoas dentro do conjunto da força de trabalho do país.
Pnad Contínua
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) examina o comportamento do mercado de trabalho entre pessoas de 14 anos ou mais, considerando todas as formas de ocupação, com ou sem carteira assinada, temporária ou por conta própria. A pesquisa acompanha de forma contínua a inserção da população no mercado, reunindo também informações sobre características demográficas, educação e condições socioeconômicas do país.
Tocantins das oportunidades

Resultado coloca o Tocantins entre os 10 estados brasileiros com a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012 (Crédito foto: Ademir dos Anjos/Governo do Tocantins)
O resultado do último levantamento da Pnad Contínua demonstra que as políticas públicas estaduais de fomento ao emprego têm alcançado resultados concretos e positivos. A Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), por meio do Sistema Nacional de Empregos (Sine), oferece apoio direto a trabalhadores e empresários com ações de intermediação de mão de obra, orientação e capacitação profissional. Além disso, promove a maior iniciativa de inclusão de jovens no mercado de trabalho da região Norte do país, com o Programa Jovem Trabalhador.
A jovem palmense Sara Teixeira ingressou no mercado de trabalho logo após concluir o curso de Classificação de Grãos, ofertado pelo Governo do Tocantins em parceria com o
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Senar. Para ela, o Estado tem investido na qualificação de forma efetiva, garantindo oportunidades mais amplas para todos os tocantinenses.
“Um Estado que pensa o futuro na qualificação está preparando a gente para novas conquistas. Tive a oportunidade de participar do curso e já saí com entrevistas de emprego marcadas. Isso mostra que é algo que dá resultado e transforma a vida da gente”, conta a jovem.

Secretária da Setas, Ana Carina Souto, destaca que o avanço das oportunidades no Tocantins reflete um compromisso da gestão do governador Laurez Moreira (Crédito foto: Marcio Vieira/Governo do Tocantins)
Ampliando ainda mais esse compromisso, no dia 11 de novembro de 2025, a Setas lançou a iniciativa Tocantins: 1000 Oportunidades, que reúne mais de mil vagas de emprego imediatas em cidades como Palmas, Taquaralto, Porto Nacional, Gurupi, Dianópolis e Paraíso do Tocantins. Além do número expressivo de vagas, o programa prevê cursos gratuitos de capacitação profissional, como Dicção e Oratória, Classificação de Grãos, Operação de Drones, Logística, Marketing, Organização Profissional e qualificação para Microempreendedores Individuais (MEIs) e autônomos.
Para a secretária da Setas, Ana Carina Souto, o avanço das oportunidades no Tocantins reflete um compromisso da gestão do governador Laurez Moreira. Segundo ela, a qualificação profissional é parte essencial desse processo. “Temos um governador que compreende que gerar empregos é fundamental, mas preparar as pessoas para ocuparem essas vagas é ainda mais importante. Nosso trabalho na Setas tem sido justamente esse: abrir portas, fortalecer trajetórias e garantir que cada tocantinense tenha condições reais de construir um futuro melhor”, completa.
Pesquisa publicada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) destaca os bons resultados obtidos através de ações de inteligência e repressão contra o crime organizado
Por João Guilherme Lobasz
O Tocantins figura como o estado da Amazônia Legal que apresenta o menor índice de presença de facções criminosas, segundo a 4ª edição do relatório Cartografias da Violência na Amazônia. Além disso, é um dos estados da região que mais reduziu a violência letal intencional. O documento foi publicado na quarta-feira, 19 e evidencia os avanços conquistados através do trabalho da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Civil.
O estudo é elaborado anualmente pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em parceria com o Instituto Clima e Sociedade, o Instituto Itausa, o Instituto Mãe Crioula e o Laboratório Interpretativo Laiv.
De acordo com a pesquisa, apenas 17 dos 139 municípios tocantinenses registram algum tipo de atuação de organizações criminosas — o equivalente a 12,2% do território estadual. Trata-se da menor proporção entre os nove estados da região, muito abaixo de cenários críticos como Acre (100%), Roraima (86,7%), Mato Grosso (65,2%) e Pará (63,2%), por exemplo.
Além disso, o relatório aponta que, dos municípios tocantinenses onde há presença criminosa, 82% (14 de 17) possuem apenas uma facção atuando, enquanto apenas 3 municípios apresentam disputa entre grupos rivais — um dos menores números absolutos e proporcionais da Amazônia Legal. O estudo destaca ainda que o Tocantins não tem nenhuma cidade no ranking das mais violentas da região.
O panorama regional também mostra que 17 facções atuam na Amazônia Legal, mas no Tocantins a atuação é muito mais restrita: apenas quatro grupos foram identificados, com presença distribuída de forma limitada e sem expansão acelerada.
Queda expressiva na violência letal
Os dados de criminalidade reforçam o cenário positivo. O Estado registrou, entre 2023 e 2024, a segunda maior redução de mortes violentas intencionais da Amazônia Legal, com queda de –27,9%. O Tocantins também figura entre as menores taxas absolutas da região, com 19,8 mortes por 100 mil habitantes — uma das mais baixas entre todos os estados amazônicos.
Vale lembrar que o índice chegou a ultrapassar 30 mortes por 100 mil habitantes em 2022 e vem reduzindo gradativamente ao longo dos anos em razão do ciclo operacional recorde da Polícia Civil.
Para o Secretário de Segurança Pública, Bruno Azevedo, os dados do relatório confirmam que as ações integradas de inteligência, repressão, controle territorial e fortalecimento das forças policiais têm produzido resultados consistentes. “Os dados mostram que o Tocantins é hoje o território menos permeável à atuação de facções criminosas na Amazônia Legal. Isso não é obra do acaso. É resultado direto do fortalecimento da inteligência policial, da repressão qualificada e de estratégias que impedem que essas organizações encontrem espaço para se instalar e expandir. Nosso compromisso é avançar ainda mais nesse modelo”, destacou.
Parlamentares do Psol pediram ao STF a prisão do deputado após suspeita de tentativa de fuga
Por Gabriela Vieira
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) teve a prisão preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O deputado foi visto em Miami, nos Estados Unidos, nos últimos dias. Deputados do Psol haviam solicitado nessa quinta que a Corte decretasse a prisão após suspeita de fuga.
Ramagem tinha medidas cautelares impostas pelo STF, incluindo a proibição de sair do Brasil e a determinação de entregar todos os passaportes nacionais e estrangeiros. Ex-diretor da Abin no governo Bolsonaro, o deputado foi condenado a 16 anos de prisão no processo sobre a tentativa de golpe, mas o cumprimento de pena ainda não foi decretado uma vez que o processo ainda não tramitou em julgado.
O caso de Ramagem, assim como o de Bolsonaro, segue na etapa final dos recursos. A Primeira Turma do STF já rejeitou os primeiros embargos de declaração e agora está aberto o prazo para a apresentação de um novo conjunto de embargos. A defesa pode protocolar esse segundo recurso até segunda-feira (24).
A Câmara dos Deputados informou ontem (20) que não foi comunicada sobre o afastamento do parlamentar do território nacional nem autorizou nenhuma missão internacional.
Ramagem ainda não comentou publicamente o episódio. Procurada pelo SBT News, a defesa do deputado afirmou que só foi informada da decisão dele de deixar o país nesta semana. Em nota, declarou que “como a decisão do deputado de se ausentar do país só foi comunicada à defesa técnica recentemente, o advogado não se manifestará, por ora, sobre o fato e seus desdobramentos”.