Nova unidade educacional faz parte do projeto "Obra Toda Semana: transformando escolas, construindo futuros" do Governo do Tocantins

 

 

Por Jarbas Coutinho

 

 

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, assinou nesta sexta-feira, 11, a Ordem de Serviço para a construção de uma Escola de Tempo Integral Padrão Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no Aureny IV, em Palmas. Estimada em R$ 20 milhões, a nova unidade educacional conta com recursos provenientes do FNDE e do Tesouro Estadual e será construída no terreno onde funcionou o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic). O contrato com a empresa vencedora da licitação prevê a conclusão da obra em 18 meses, mas a expectativa do Governo do Tocantins é de que essa prazo seja reduzido.

 

 

“Em Palmas, o CAIC era uma escola referência que foi desativada. Agora, estamos demolindo toda a estrutura antiga para construir uma nova unidade, mais ampla e moderna. Essa iniciativa reafirma o compromisso do nosso governo com a melhoria da infraestrutura educacional em todo o estado. Além de lançarmos uma nova obra por semana, a partir de agosto também iniciaremos a entrega de escolas e outras unidades educacionais que estão sendo reformadas ou reconstruídas”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa.

 

A Ordem de Serviço está inserida no âmbito do projeto Obra Toda Semana: transformando escolas, construindo futuros, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio do Programa de Fortalecimento da Educação (Profe). O objetivo da iniciativa é promover uma série de inaugurações, ampliações e reformas de unidades escolares em todo o estado, semanalmente.

 

Governador Wanderlei Barbosa reforça o compromisso da gestão com a educação de qualidade e com a ampliação da infraestrutura escolar em todas as regiões do estado

 

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O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, ressaltou que a antiga unidade educacional deixou um legado importante na formação de gerações na capital, e que agora, o Governo do Tocantins reescreve essa história com uma nova escola. “Estamos falando de uma escola do futuro. Todas as unidades que o Governo do Tocantins está lançando seguem esse padrão: estruturas modernas, bem equipadas e pensadas para ampliar as possibilidades de aprendizado. A aprendizagem não acontece apenas dentro da sala de aula, também ocorre nos espaços compartilhados, e essa nova escola é um exemplo disso”, destacou o secretário, revelando ainda que já são sete obras lançadas desde o início do projeto Obra Toda Semana.

 

Ele explicou ainda que, nesta primeira etapa da construção, serão entregues 16 salas de aula, laboratórios, refeitório e espaços administrativos. A segunda etapa prevê a implantação de um complexo esportivo com piscina, salas de artes marciais e de dança, banheiros com vestiários, entre outros espaços, que irão fortalecer ainda mais a oferta de educação em tempo integral.

 

A engenheira responsável pela obra, Jordani Araújo, explicou que o primeiro passo é demolir a antiga estrutura para iniciar o canteiro de obras. “Depois da limpeza, vamos realizar a terraplanagem e nivelamento do espaço para darmos início à nova estrutura”, conferiu.

 

Estrutura da escola

 

Engenheira responsável pela obra Jordani Araújo acompanha o início da demolição da estrutura antiga para dar lugar à nova escola de tempo integral

 

Com investimento de cerca de R$ 20 milhões, sendo R$ 10.157.000 licitado para a primeira fase de obras e outros R$10 milhões estimados para a segunda. A nova escola contará com uma infraestrutura moderna e completa, pensada para oferecer ensino de qualidade e espaços multifuncionais.

 

A área administrativa incluirá sala dos professores, salas de informática, vídeo e leitura, sanitários, coordenação pedagógica, diretoria, secretaria, arquivo histórico, almoxarifado, setor administrativo/financeiro, sala de funcionários e DML. Serão 13 salas de aula, além de sala de música, sala multiuso, sala de dança, sala de artes marciais, sala de coral, banheiros com vestiários, espaço de primeiros socorros, depósito de educação física e consultório odontológico.

 

A unidade contará ainda com biblioteca, auditório equipado com dois camarins, banheiros, palco, hall de entrada; além de laboratórios de física/química, biologia/ciências, dois de informática e dois de idiomas. A estrutura externa incluirá guarita com sala, banheiro, área coberta de acesso e depósito; refeitório com pátio coberto, palco, banheiros, cozinha, salão multiuso, ateliê e depósitos específicos. Destaque também para a piscina semiolímpica com seis raias, arquibancada e para a quadra poliesportiva coberta, com área de 781 m².

 

 

Posted On Sábado, 12 Julho 2025 04:25 Escrito por O Paralelo 13

Ações de prevenção contra queimadas se intensificam no Tocantins e envolvem 13 instituições em mais de 1.800 atividades em campo.

 

 

Por Eunice Fleury

 

 

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), com o apoio do Comitê Estadual de Combate aos Incêndios Florestais e Controle de Queimadas (Comitê do Fogo), segue intensificando as ações do Projeto Foco no Fogo em 2025, com foco na prevenção, educação ambiental e mobilização comunitária em áreas estratégicas do Estado.

 

Somente no primeiro semestre, foram realizadas 1.809 ações em 37 municípios tocantinenses, com a participação ativa de 13 instituições parceiras, entre elas o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Defesa Civil Estadual, Exército Brasileiro, Energisa Tocantins e o Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO).

 

As atividades incluem 1.777 visitas a propriedades rurais e 32 palestras educativas, impactando diretamente 11.811 pessoas em regiões com maior risco ambiental e social, como os municípios de Caseara, Angico, Lagoa da Confusão, Tocantínia e Santa Fé do Araguaia.

 

 

De acordo com dados levantados pelas equipes de campo, 56,47% das propriedades visitadas ainda não possuem aceiros e 53,2% apresentam vegetação com risco potencial de combustão. Outro dado relevante é que apenas 28,89% das pessoas abordadas afirmaram já ter recebido algum tipo de treinamento sobre prevenção de incêndios florestais.

 

As causas mais apontadas para os focos de incêndio incluem: ações criminosas (228 casos), atitudes de vizinhos (93) e motivos diversos (490).

 

O projeto concentra esforços em comunidades vulneráveis e historicamente mais atingidas por focos de calor, buscando fortalecer a conscientização ambiental e reduzir os riscos por meio do diálogo direto com moradores, distribuição de materiais informativos e ações educativas.

 

“Chegamos às comunidades, ouvimos as pessoas e sensibilizamos sobre os riscos do uso do fogo. É um trabalho que transforma realidades. O projeto cresce ano após ano e reforça a importância da educação ambiental como ferramenta para mudar comportamentos e proteger nosso Cerrado”, destaca a diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade da Semarh, Erliette Gadotti.

 

A atuação integrada com os municípios, somada ao apoio do governador Wanderlei Barbosa e da primeira-dama Karynne Sotero, tem sido fundamental para fortalecer as políticas públicas voltadas à prevenção e à segurança das comunidades rurais.

 

Posted On Sábado, 12 Julho 2025 04:22 Escrito por O Paralelo 13

Especialistas veem falhas na condução externa do governo e alertam para riscos à economia após tarifas americanas

 

 

Com portal Do R7

 

 

A decisão dos Estados Unidos de elevar para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros, anunciada pelo presidente Donald Trump, acendeu um alerta entre especialistas em comércio internacional e diplomacia.

 

A medida é interpretada como resposta direta à orientação ideológica da política externa brasileira — vista, por muitos, como descolada da realidade geopolítica e econômica global.

Segundo o advogado Marcelo Godke, especialista em direito internacional empresarial, a diplomacia brasileira perdeu rumo e hoje opera sem direção clara.

 

“Nosso posicionamento internacional virou uma colcha de retalhos. O país se alinha por afinidade ideológica, sem avaliar os impactos. No fim, estamos do lado errado da história, isolados de parceiros que valorizam liberdade e crescimento sustentável”, afirma.

Godke acredita que a retaliação tarifária é consequência de anos de tensionamento com os Estados Unidos. “Agora, o Brasil colhe o resultado de uma postura que desprezou as relações com as grandes economias ocidentais”, aponta.

Postura hostil

A crítica é compartilhada por Luís Garcia, tributarista e sócio do Tax Group. Para ele, o governo contribuiu para o desgaste com Washington ao adotar uma postura hostil desde o início da atual administração.

“A sinalização contrária aos Estados Unidos começou bem antes da eleição de Trump. A insistência em discursos confrontativos, especialmente nas cúpulas dos Brics, tornou inevitável a reação do governo norte-americano. O resultado é esse: prejuízo comercial e diplomático”, resume.

 

Trump vinculou publicamente as tarifas ao processo judicial contra Jair Bolsonaro, atitude considerada “inaceitável” por Brasília. No entanto, o gesto expôs também uma fragilidade diplomática crescente, segundo o advogado Marcelo Censoni.

Para ele, a postura atual reduziu a confiabilidade do Brasil como parceiro. “Perdemos espaço e influência. Precisamos reconstruir pontes institucionais com maturidade e pragmatismo. Reagir com agressividade só agravará os danos”, diz.

 

“O agro e a indústria de base exportadora estão no centro da tempestade. Sem alternativa jurídica para contestar a decisão, o governo precisa agir com inteligência estratégica. O risco é entrar num ciclo de retração e perda de competitividade global”.

 

Apesar do tom crítico, os analistas são unânimes em apontar o caminho para contenção dos danos: diplomacia ativa, reposicionamento internacional e busca por consensos.

 

“Enfrentar a maior economia do planeta com retórica ideológica não serve ao interesse nacional. É hora de recuperar o canal de diálogo e proteger o que realmente importa: o desenvolvimento do país”, conclui Godke.

 

 

Posted On Sábado, 12 Julho 2025 04:19 Escrito por O Paralelo 13

Agentes estão envolvidos em ocorrências com suspeitos mortos, um deles em Paraisópolis, no ano passado

 

 

Por Robinson Cerantula

 

 

Os dois policiais militares presos após a operação que terminou com dois mortos e três civis detidos na noite de quarta-feira (10), em Paraisópolis, zona sul de São Paulo, já haviam participado de outras ocorrências com suspeitos mortos. Ambos devem passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (11). A Corregedoria da Polícia Militar acompanha o caso.

 

Um dos detidos, o soldado Robson Noguchi de Lima, responde a um processo ainda em andamento sobre uma ocorrência registrada em julho do ano passado, na região de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Na ocasião, um homem que estava em uma moto roubada foi perseguido por policiais do 36° batalhão, onde ele atuava.

 

De acordo com o boletim de ocorrência do caso, o suspeito chegou a descer do veículo e, ao entrar em uma viela, foi alvejado e morto. Noguchi também responde por homicídio em outros processos na Justiça comum e já esteve envolvido em ao menos duas outras ações com desfechos semelhantes. Parte desses casos foi arquivada, com decisões que apontaram legítima defesa ou ausência de provas para denúncia.

 

O segundo policial, Renato Torquato da Cruz, atuou em uma ocorrência em Paraisópolis, em junho do ano passado, que terminou com a morte de Guilherme Henrique da Silva e outro homem baleado. O episódio gerou protestos na comunidade. A Justiça arquivou o caso no início de 2025, ao considerar que o policial reagiu a uma tentativa de homicídio.

 

Operação policial e confusão na comunidade

Na operação desta quarta-feira (10), policiais do 16º Batalhão afirmam ter se deparado com um grupo armado durante patrulhamento na comunidade. Houve troca de tiros. O caso foi registrado no 89º Distrito Policial (Portal do Morumbi) e segue sob apuração. Imagens de câmeras corporais devem ser analisadas para esclarecer as circunstâncias da ação.

 

Após as mortes na comunidade, moradores reagiram com pedras e pedaços de madeira, e atearam fogo em carros estacionados ou em trânsito na região. Ninguém foi preso pelos atos de vandalismo.

 

Além dos mortos, a operação terminou com quatro suspeitos detidos: Marcus Vinicius Mendes dos Santos, Iuri Nascimento Souza de Jesus e Vitor Davi da Silva Santos. Marcus e Iuri eram procurados pela Justiça, e Marcus tinha contra ele um mandado de prisão preventiva e um mandado de recaptura por fuga do próprio 89º DP.

 

Já no caso de Vitor, constava nos sistemas policiais um mandado expedido pelo Tribunal de Justiça da Bahia, mas o documento não aparecia no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Após audiência de custódia, os três tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.

 

Um outro suspeito - que teria ateado fogo em um veículo durante a confusão - também foi detido.

 

O que diz a PM

 


A Polícia Militar de São Paulo admitiu que a morte de Igor Oliveira, durante operação na noite de quarta-feira (10) em Paraisópolis, ocorreu fora dos padrões aceitáveis de atuação policial. Segundo o porta-voz Emerson Massera, as imagens das câmeras corporais acionadas automaticamente mostraram que Igor já estava rendido no momento em que foi baleado por dois policiais.

 

"Nós visualizamos pelas câmeras que dois policiais que atiraram no Igor o fizeram já com o homem rendido. E por conta disso, a providência adotada imediatamente foi a prisão em flagrante dos policiais militares. Nós temos dois policiais militares presos em flagrante por conta dessa ocorrência", disse.
Sobre a segunda morte registrada na mesma noite, a corporação defendeu a legalidade da ação, alegando que os policiais foram encurralados e reagiram a uma intensa troca de tiros.

 

"Eles acabaram sendo encurralados pelos criminosos e houve a troca intensa de tiros, os policiais foram resgatados com apoio do choque. As imagens das câmeras mostram que a ocorrência foi ok", complementou.

 

 

Posted On Sábado, 12 Julho 2025 04:06 Escrito por O Paralelo 13

Estado recebeu 6 mil novos moradores vindos de outras unidades da federação entre 2017 e 2022

 

 

Da Assessorria

 

 

Na Região Norte do país, o Tocantins foi o único estado com saldo positivo de migrantes internos, com 6 mil novos moradores vindos de outras unidades da federação entre 2017 e 2022, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso ocorreu enquanto estados vizinhos como Pará e Maranhão perderam, respectivamente, 94 mil e 129 mil habitantes no mesmo período.

 

 

"O saldo positivo de migrantes reforça que o Tocantins tem feito a lição de casa ao garantir equilíbrio das contas públicas, segurança jurídica e planejamento estratégico. Esses pilares são fundamentais para atrair investimentos, gerar oportunidades e melhorar a qualidade de vida da população. Seguiremos firmes nesse caminho, promovendo o desenvolvimento com sustentabilidade e boas práticas de governança”, destaca o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa.

 

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima, enfatiza que esse resultado está diretamente ligado às políticas de desenvolvimento adotadas pelo Governo do Tocantins. "Os dados reforçam que o Tocantins tem se consolidado como uma terra de oportunidades. O saldo positivo de migrantes demonstra que estamos no caminho certo ao criar um ambiente favorável para novos negócios, atrair investimentos e fomentar a geração de emprego e renda. Os incentivos do Governo do Tocantins, por meio do Pics [Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços], também são fundamentais para esse crescimento e fazem do nosso estado um destino de prosperidade para quem quer empreender e viver melhor", pontua.

 

Censo sobre migração interna

 

Dados do Censo Demográfico 2022 – Resultados da Fecundidade e Migração Interna mostram que 19,2 milhões de pessoas residem em regiões distintas daquela em que nasceram. Em 2022, três milhões de pessoas viviam em regiões diferentes daquelas onde residiam em 2017.

 

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima, ressalta que as políticas de incentivo e ambiente favorável têm impulsionado o crescimento econômico e atraído novos moradores para o Tocantins 

 

Nesse período, entre 2017 e 2022, a Região Norte recebeu cerca de 231 mil imigrantes provenientes de outras regiões do Brasil e perdeu cerca de 432 mil emigrantes, resultando em um saldo migratório negativo de 201 mil pessoas. O Tocantins foi o único estado da Região Norte com saldo positivo, recebendo 6 mil novos moradores vindos de outros estados. Roraima perdeu 2.738 habitantes; Amapá, 17.585; Rondônia, 22.759; Acre, 23.744; Amazonas, 46.358; e Pará, 94.097.

 

Apenas nove estados em todo o país apresentaram saldo migratório positivo, são eles: Santa Catarina (354.350), Goiás (186.827), Minas Gerais (106.499), Mato Grosso (103.938), Paraná (85.045), Paraíba (30.952), Espírito Santo (27.868), Mato Grosso do Sul (17.674) e Tocantins (6.031).

 

 

 

 

Posted On Sexta, 11 Julho 2025 17:02 Escrito por O Paralelo 13
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