Executivo busca aumentar arrecadação para tentar cumprir meta fiscal há quase três anos com ações que vão desde taxação das “blusinhas” até aumento do IOF
Por Fabrício Julião
Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir de janeiro de 2023, o Executivo busca equilibrar as contas públicas e tenta cumprir a meta fiscal majoritariamente por meio uma ponta: o aumento da receita.
De lá para cá, os esforços foram concentrados em reverter decisões de incentivos fiscais, aumentar a incidência de impostos já existentes e criar novas taxações – que vão desde a “taxa das blusinhas” até a cobrança das bets.
Segundo levantamento feito pela CNN, o governo Lula adotou ao menos 25 medidas para aumentar a arrecadação nesse período de quase três anos, que chega a um momento de tensão entre os Três Poderes devido à recente investida com a alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Veja a lista abaixo:
Além das medidas acima, o governo adotou recentemente duas ações para aliviar as contas públicas e aumentar a arrecadação para chegar à meta de déficit zero: o decreto que aumenta o IOF e a MP com outras compensações, em meio ao imbróglio criado diante da primeira alternativa.
Ex-presidente, alvo de busca e apreensão nesta sexta, teria condicionado em entrevista o fim da taxação imposta por Donald Trump ao Brasil à sua própria anistia
Com SBT
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou na decisão em que determinou medidas cautelares e busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ele confessou uma tentativa de extorsão contra a Justiça brasileira ao condicionar o fim da taxação imposta pelo presidente norte-americano Donald Trump ao Brasil à sua própria anistia.
Para o magistrado, o ex-mandatário está atuando em conjunto com seu filho, Eduardo Bolsonaro, em atentados à soberania nacional, com objetivo de desestabilizar a economia do país e de interferir em processos judiciais, pressionando o STF por meio das sanções de autoridades públicas brasileiras.
As condutas de Jair e Eduardo Bolsonaro configuram, segundo Moraes, "claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões" da prática de crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação e atentado à soberania.
"As ações de JAIR MESSIAS BOLSONARO demonstram que o réu está atuando dolosa e conscientemente de forma ilícita, conjuntamente com o seu filho, EDUARDO NANTES BOLSONARO, com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa CORTE no julgamento da AP 2.668/DF", disse Moraes na decisão.
O ministro destacou ainda a "ousadia criminosa" de pai e filho, com postagens em redes sociais e declarações que atentam contra a soberania nacional e a independência do Poder Judiciário. Além das publicações e entrevistas, a decisão se baseia no repasse de R$ 2 milhões que o ex-presidente fez a Eduardo, "quando ele já se encontrava no exterior, em plena ação das atividades ilícitas".
Na decisão, o magistrado afirma que as ações de Jair e Eduardo se intensificaram após a Procuradoria-Geral da República (PGR) entregar, na segunda-feira (14), as alegações finais e pedir a condenação do ex-presidente e de integrantes do "núcleo crucial" por envolvimento em uma trama golpista após as eleições de 2022.
Para o ministro, não há "qualquer dúvida sobre a materialidade e autoria dos delitos praticados" pelo ex-presidente. "[Bolsonaro] pretende, tanto por declarações e publicações, quanto por meio de induzimento, instigação e auxílio - inclusive financeiro - a EDUARDO NANTES BOLSONARO, o espúrio término da análise de sua responsabilidade penal, seja por meio de uma inexistente possibilidade de arquivamento sumário, seja pela aprovação de uma inconstitucional anistia", afirmou Moraes.
O magistrado ainda fez uma defesa da soberania nacional, reforçando que ela é um dos fundamentos da república brasileira e "não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida".
"O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL sempre será absolutamente inflexível na defesa da Soberania Nacional e em seu compromisso com a Democracia, os Direitos Fundamentais, o Estado de Direito, a independência do Poder Judiciário Nacional e os princípios constitucionais brasileiros", escreveu ele.
A decisão de Moraes será julgada a partir de 12h desta sexta-feira, no plenário virtual da Primeira Turma do STF. Os ministros Cristiano Zanin (presidente), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino têm até as 23h59 de segunda-feira (21) para se manifestarem e decidir pela manutenção ou não das medidas.
Alvo da PF
O ex-presidente foi alvo de mandado de busca e apreensão durante operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (18). Bolsonaro foi escoltado por agentes para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) do Distrito Federal, onde uma tornozeleira eletrônica foi colocada nele.
Além do uso da tornozeleira eletrônica, Moraes determinou outras medidas cautelares que devem ser cumpridas pelo ex-mandatário. São elas:
recolhimento domiciliar de 19h às 6h durante a semana e integral em fins de semana e feriados;
proibição de se comunicar com embaixadores e autoridades estrangeiras;
respeitar a distância de 200 metros de embaixadas e consulados;
proibição de falar com outros réus e investigados nas ações penais sobre tentativa de golpe de Estado;
proibição de se comunicar com o filho Eduardo Bolsonaro;
proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial;
o acesso a redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, também está proibido.
As buscas foram realizadas tanto na casa do ex-presidente quanto na sede do Partido Liberal (PL) em Brasília. Na residência de Bolsonaro, a PF apreendeu US$ 14 mil e R$ 8 mil. O celular do ex-mandatário também foi apreendido pelos agentes, segundo fontes da corporação ouvidas pelo SBT.
Risco de fuga
A decisão do ministro Alexandre de Moraes se deu após representação da PF, que teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. Ao Supremo, a PGR ressaltou a necessidade de imposição de medidas cautelares ao ex-presidente para "assegurar a aplicação da lei penal e evitar a fuga do réu".
"Os fatos recentemente identificados, indicativos da concreta possibilidade de fuga do réu e a manutenção de ações para obstruir o curso da ação penal, recomendam a imediata imposição das medidas cautelares de monitoração eletrônica (art. 319, IX, do Código de Processo Penal), proibição de acesso a sedes das embaixadas de países estrangeiros (art. 319, II, do Código de Processo Penal) e proibição de manter contatos com embaixadores (art. 319, III, do Código de Processo Penal)", diz trecho da manifestação da PGR.
Ex-presidente terá de usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais; mandados foram cumpridos na casa dele e na sede do PL
Por Hariane Bittencourt e Kenzô Machida
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (18), em Brasília, durante operação da Polícia Federal (PF). Duas ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e cumpridas tanto na casa do ex-mandatário quanto na sede do Partido Liberal (PL). A Corte também determinou medidas cautelares diversas da prisão, como tornozeleira eletrônica, conforme fontes da PF ouvidas pelo SBT News.
Ainda segundo apuração da reportagem, Bolsonaro foi escoltado para a PF por policiais para colocação do dispositivo na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF). Medidas do Supremo envolvem, além de tornozeleira, recolhimento domiciliar de 19h às 7h e integral em fins de semana. Informações também foram confirmadas ao SBT News pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da sigla na Câmara.
Ordens da Corte ainda determinam proibição de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros, sem poder se aproximar de embaixadas, e com outros réus e investigados. Acesso a redes sociais está vetado. Agentes apreenderam US$ 14 mil (cerca de R$ 77,8 mil) e R$ 8 mil em espécie durante buscas realizadas na casa do ex-presidente.
A ação da PF teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de coação, obstrução de justiça e ataque à soberania no processo em que Bolsonaro é investigado.
Leia nota da defesa de Bolsonaro sobre operação da PF:
"A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário.
A defesa irá se manifestar oportunamente, após conhecer a decisão judicial."
Leia nota do PL, partido do ex-presidente:
"O Partido Liberal manifesta estranheza e repúdio diante da ação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (18), que incluiu mandados de busca na residência do presidente Jair Bolsonaro e na sala que ocupa na sede nacional do partido.
Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição das autoridades, o que justifica uma atitude dessa?
O PL considera a medida determinada pelo Supremo Tribunal Federal desproporcional, sobretudo pela ausência de qualquer resistência ou negativa por parte do presidente Bolsonaro em colaborar com todos os órgãos de investigação.
Reafirmamos nossa confiança no presidente Jair Bolsonaro, seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com a verdade.
Valdemar Costa Neto
Presidente Nacional do Partido Liberal"
Réu por tentativa de golpe
Bolsonaro, ex-ministros e ex-comandantes das Forças Armadas são réus no Supremo por tentativa de golpe de Estado. Na segunda (14), a PGR pediu condenação do ex-presidente e de integrantes do "núcleo crucial" por envolvimento na trama golpista.
O ex-mandatário é apontado pela PGR como "principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos" na tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Por Edivaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
A ampulheta do tempo que metaforicamente reside na alma legalista de cada cidadão palmense, compromissados que são com a decisão soberana das urnas, que no pleito municipal de outubro de 2024, apontou EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS, como prefeito da capital de todos os tocantinenses, mediu os segundos, os minutos, as horas e os dias, no ansioso aguardo da sua volta ao executivo municipal Palmas.
Aguardaram sobretudo a volta da normalidade administrativa da capital de todos os tocantinenses, que vivenciou a mais grave crise política de sua história. E esse retorno a habitualidade normativa da gestão somente será possível com a imposição de atos executivos corajosos, que possam desalojar do paço municipal o famigerado grupelho político, composto por traidores, que durante alguns dias, por interesses e convicções nebulosas, subverteu a vontade suprema da coletividade local.
No decorrer desses dias de caos administrativo, ao tomar conhecimento das métricas externadas pela régua da moral, que mede os homens públicos, generalizou-se uma imediata preocupação na descoberta de que o almofadinha igrejista é um despreparado e foi totalmente manipulado e servil. Não comandou nada. Como um vassalo favoreceu tão somente um esquema que envolveu interesses sombrios, com elos que ligam a fé e a movimentação espantosa de capitais.
Misteriosamente como eminência parda e no comando dessa desastrosa empreitada adminitrativa, estava alguém que, num passado recente, colocou o Estado do Tocantins nas manchetes policiais dos principais veículos de comunicação do país.
Este "cidadão", naquele instante em que o Tocantins se consolidava como um Estado em franco desenvolvimento, integrou a máfia dos sanguessugas, um grupo quadrilheiro que priorizou a corrupção como parte da atuação parlamentar. Daí a sua condenação (2/9/2014), por improbidade administrativa ao desviar verbas federais destinadas à compra de ambulâncias, o que impactou desmedidamente a vida dos brasileiros mais desprovidos de assistência na saúde pública.
O povo palmense, incrédulo, também tomou ciência de que, o dito "cidadão" voltou a atuar próximo aos cofres públicos, desta feita na municipalidade de Palmas, o que certamente o instigou a ficar de olhos e mãos saltitantes, devido à distância minima de sua atua na execução de um orçamento que corresponde a R$ 2,7 bilhões. Esse "lobo em pele de cordeiro" acreditava, de novo, que os ratos poderiam conduzir o navio.
Essa usurpação da cadeira número um do executivo de Palmas, também alimentou os interesses cavernosos de um grupo religioso/empresarial com atuação no Tocantins, e que por conveniência politiqueira, age nas sombras, misturando fé com muito dinheiro, na busca equivocada de uma visibilidade pública/administrativa, o que escancara as entranhas desse projeto carente de legitimidade.
Vem das pregações pentecostais que: "os covardes, dissimulados, traidores e os mentirosos desalmados são malfeitores sociais que devem queimar suas almas no fogo ardente da sepultura abrasada dos pecadores". Eduardo Siqueira Campos, de volta ao posto que o povo palmense lhe confiou, e que por circunstâncias já sabidas e debatidas na Justiça, e que é sabedor dos fios tortuoso do novelo da traição, que se praticou descaradamente em Palmas por quem deveria proteger os intesses da sociedade, poderia muito bem seguir a risca esses ensinamentos acima pontusdos, pois essas punhaladas nele desferidas, saltaram das mãos de quem prega amor ao próximo, bem próximo, em orações e louvores, no aconchego religioso dos templos palmenses.
Urgente como nunca o prefeito Eduardo Siqueira Campos, de volta às suas atribuições executivas, terá por obrigação revisar e revitalizar seu Plano de Governo, incluindo nas pautas a serem executadas uma assepsia geral na sua gestão, buscando com isso a prevenção contra uma possível contaminação em todo ambiente administrativo, garantindo assim a extinção de todos os resquícios das bactérias e micróbios que sempre vão alimentar o câncer da traição.
Todos que trafegam nesse mundo pantanoso da política sabe que, quem pratica a bem-quererencia sempre
perdoa a traição, mas jamais deve conviver com o traidor.
Fica a dica da Família Paralelo 13!!!
Melhorias envolvem recuperação do telhado, reforma de banheiros, implantação de posto de transformação, pintura geral da unidade e climatização das salas de aulas
Por Jarbas Coutinho
Em mais uma ação do projeto Obra toda semana: transformando escolas, construindo futuros, o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado do secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, assinou na tarde desta quinta-feira, 17, a Ordem de Serviço para a reforma da Escola Estadual Beira Rio, localizada no distrito de Luzimangues, município de Porto Nacional. O investimento será de R$ 828.278,86. Essa é a oitava ordem de serviço emitida relacionada às ações do projeto, que faz parte do Programa de Fortalecimento da Educação (Profe).
Na oportunidade, o governador Wanderlei Barbosa destacou que a autorização da reforma na Escola Beira Rio reforça o compromisso do Governo do Estado em lançar uma obra semanalmente para melhorar a estrutura física das unidades de ensino e, automaticamente, a qualidade do ensino ofertado na rede estadual. “A Escola Beira Rio é muito importante para o nosso estado, para Porto Nacional e para o nosso sistema de educação. É a mais antiga de Luzimangues e queremos uma reforma perfeita para o uso da comunidade, principalmente para os nossos alunos e professores”, frisou o governador, ao determinar a substituição dos climatizadores por aparelhos de ar-condicionado na escola.
Secretário da Educação, Fábio Vaz, destacou a importância da Escola Beira Rio para elevar ainda mais a qualidade do ensino
A Escola Estadual Beira Rio, com 1.349 alunos matriculados em diferentes etapas da educação básica, oferta os anos finais do Ensino Fundamental (do 6º ao 9º ano); as três séries do Ensino Médio; e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), no 3º segmento. A unidade de ensino desempenha um papel fundamental na garantia do acesso à educação de qualidade para adolescentes, jovens e adultos do distrito de Luzimangues e região.
O secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, ressaltou que o projeto visa revitalizar as estruturas das unidades escolares em todo o estado para impulsionar o desenvolvimento da educação. “Hoje [quinta, 17] estamos nesta escola que conta com um número de estudantes maior que a população de algumas cidades do país. Essas melhorias vão atender o que a escola precisa, porque temos uma boa equipe pedagógica, professores comprometidos e uma educação de qualidade, mas precisamos de espaço físico à altura”, pontuou.
Escola Estadual Beira Rio possui 1.349 alunos divididos entre Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA
O diretor da unidade, Emerson Nogueira, lembrou que a reforma representa uma antiga demanda da comunidade escolar, principalmente a climatização das salas de aula. Ele entende que essas melhorias refletem diretamente no processo de ensino aprendizagem. “Além de proporcionar melhores condições de trabalho para os professores, essas melhorias autorizadas certamente vão impactar diretamente no processo de ensino-aprendizagem”, assegurou o diretor.
A reforma da unidade envolve a implantação de um posto de transformação de energia com capacidade de 112,5 kVA, que vai proporcionar maior estabilidade no fornecimento de energia elétrica para a comunidade escolar. Outras melhorias envolvem a reforma completa dos banheiros; recuperação do telhado; e a pintura geral do prédio, promovendo melhorias estruturais que contribuem para um ambiente escolar mais seguro e funcional.