Pontífice argentino foi submetido a uma intervenção cirúrgica "programada" por causa de uma inflamação do cólon

 

Com Agência Fance-Presse

 

O papa Francisco, de 84 anos, foi submetido, neste domingo (4), a uma intervenção cirúrgica "programada" por causa de uma inflamação do cólon, informou o Vaticano.

 

O pontífice argentino foi internado na Policlínica A. Gemelli, na capital italiana, onde será submetido a uma "cirurgia programada para estenose diverticular sintomática de cólon", segundo um comunicado.

 

"O Santo Pai reagiu bem à intervenção, que foi realizada sob anestesia geral", informou um comunicado do Vaticano publicado pouco antes da meia-noite do horário local (19h00 de Brasília).

 

Trata-se de uma inflamação potencialmente dolorosa dos divertículos, hérnias ou bolsas que se formam nas paredes do sistema digestivo e cuja frequência aumenta com a idade.

 

Uma das possíveis complicações dessa condição é a estenose, que é um estreitamento do intestino.

 

O presidente italiano, Sergio Mattarella, que se encontra na França em visita oficial, enviou uma mensagem de apoio ao papa, na qual transmitiu "as lembranças afetuosas de todos os italianos".

 

Muitos meios de comunicação estavam esta tarde perto do hospital, cujos acessos eram vigiados pela polícia, de acordo com um jornalista da AFPTV no local.

 

"Não tenho medo da morte"
Nascido em 17 de dezembro de 1936 na Argentina, Jorge Bergoglio teve o lobo superior do pulmão direito removido aos 21 anos devido a uma pleurisia. Ele sofre de problemas nos quadris e ciática.

 

Neste domingo ao meio-dia, ele celebrou a tradicional oração dominical de Regina Coeli na janela da residência Santa Marta para os fiéis reunidos sob um sol forte na Praça de São Pedro.

 

Ele parecia em boa forma e animado para anunciar uma visita oficial à Eslováquia de 12 a 15 de setembro, sua segunda viagem ao exterior em 2021, depois do Iraque, em março.

 

"Não tenho medo da morte", confidenciou ele em um livro de entrevistas realizado em 2019 com um jornalista argentino.

 

Após a operação no pulmão, "nunca me senti limitado nas minhas atividades (...). Nunca senti cansaço ou falta de ar", assegurou.

 

Nos últimos anos, porém, ele teve que cancelar alguns compromissões e às vezes caminha com dificuldade.

 

Desde o início da pandemia de coronavírus, que atingiu fortemente a Itália em fevereiro de 2020, ele pareceu pouco preocupado com sua própria saúde, muitas vezes viajando sem máscara, embora tenha tido que renunciar aos habituais encontros com fiéis durante as audiências de quarta-feira.

 

Além de um resfriado que o obrigou a cancelar compromissos logo no início da pandemia, sua saúde não suscitou nenhuma preocupação especial.

 

Francisco foi eleito em 2013 para suceder Bento XVI, que havia renunciado em fevereiro do mesmo ano, após oito anos de pontificado.

 

Primeiro papa a renunciar em quase 600 anos, o alemão citou motivos de saúde.

 

Agora com 93 anos, ele vive recluso em um mosteiro da Cidade do Vaticano. Ele tem parecido cada vez mais frágil nos últimos meses, movendo-se em uma cadeira de rodas e falando com dificuldade.

 

Posted On Segunda, 05 Julho 2021 06:16 Escrito por

Presidente do Senado diz que projeto de voto impresso em análise no Congresso não deve ser aprovado

 

Por Vinicius Valfré

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a manutenção do atual sistema eletrônico de votações, em entrevista à CNN Brasil exibida na noite deste domingo, 4. O senador declarou que não identifica indícios de fraudes em eleições e que confia na Justiça eleitoral.

 

"A minha posição é de plena confiança na Justiça eleitoral brasileira. Não identifico indício algum de fraude nos resultados eleitorais do Brasil. Portanto, essa é uma opinião que tenho, que o sistema eleitoral deveria continuar pelo sistema eletrônico. No entanto, como presidente do Senado, devo permitir que as divergências possam coabitar e discutir um resultado que seja eventualmente diferente daquilo que eu prego ou penso", disse.

A manifestação contraria o presidente Jair Bolsonaro, que vem lançando, sem qualquer evidência, suspeitas sobre o processo eleitoral e defendendo a adoção de um sistema de voto impresso.

Na entrevista, Pacheco voltou a dizer que o impeachment "não pode ser banalizado''. "É um instituto que existe no ordenamento jurídico e que gera muita desestabilização. Acaba sendo uma ruptura, de modo que tem que ser tratado com muita responsabilidade, sobretudo no momento em que o Brasil precisa de união, pacificação e consenso", disse.

 

O senador defendeu a aprovação de uma reforma tributária que não aumente a carga tributária. "É fundamental que o Poder Executivo se faça presente, porque é o ente que arrecada, mas também é um papel do Congresso Nacional, de apresentar uma fórmula, uma proposta, que signifique desburocratização, simplificação, que combate algo muito grave hoje, que é a desigualdade".

 

Rodrigo Pacheco também manifestou preocupação com o avanço de uma reforma administrativa. Há resistência na base do governo. "Isso pode pesar muito porque o Congresso é formado pelo critério da maioria", disse.

 

 

Posted On Segunda, 05 Julho 2021 06:13 Escrito por

Atos contra o governo são registrados em capitais como Rio de Janeiro, Recife e Goiânia na manhã deste sábado

 

Por Agência O Globo

 

Milhares de manifestantes voltaram às ruas na manhã deste sábado (3) para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e cobrar celeridade na vacinação contra Covid-19. Os atos transcorrem em meio a um desgaste sofrido pelo governo diante de denúncias de corrupção e propina em negociações para compra de vacinas.

 

No Rio de Janeiro, o ato acontece na Avenida Presidente Vargas, no Centro da cidade. Entre cartazes contra o presidente, destacaram-se também bandeiras do Brasil e do movimento LGBTQIAP+ . O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), líder da minoria na Câmara, foi à manifestação vestindo uma camisa com as cores do Brasil. É o primeiro protesto do qual o parlamentar participa.

 

"As cores do Brasil não pertencem a nenhum ditador. Pertencem ao povo brasileiro. Bolsonaro fez as cores da bandeira serem a da divisão e do ódio. Qualquer um que defenda a democracia tem o direito de usar a bandeira", afirmou Freixo.

 

A bandeira brasileira e as cores verde e amarelo eram marcas das manifestações a favor de Bolsonaro mesmo antes de sua eleição, em 2018. Agora, nos protestos contrários ao presidente, o uso dos símbolos seria uma forma de fazer acenos a movimentos do centro e da direita que hoje se posicionam contra o bolsonarismo e a favor do impeachment.

 

Devido à pandemia, alguns manifestantes distribuíram álcool em gel e máscara para os demais presentes no ato.

 

Até a noite desta sexta, estavam previstos 361 atos em 315 municípios de todos os estados brasileiros e em 15 países na América e na Europa, segundo os organizadores . Também está programado um tuitaço contra o presidente da República.

 

Posted On Domingo, 04 Julho 2021 06:34 Escrito por

Segundo as investigações, Renan teria ocultado e dissimulado a origem de R$ 1 milhão, em 2012, recebido do Grupo Odebrecht

 

COM FOLHAPRESS

 

A Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), na última quinta-feira (1°), sob a suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O relatório foi enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) na sexta-feira (2).

Segundo as investigações, Renan teria ocultado e dissimulado a origem de R$ 1 milhão, em 2012, recebido do Grupo Odebrecht.

Ainda segundo a PF, o senador teria recebido a quantia em troca de apoio político para a aprovação de um um projeto de lei que beneficiou a empresa.

 

O relatório será encaminhado à PGR (Procuradoria-Geral da República), que decidirá se apresentará denúncia contra o parlamentar.

 

Em nota, Renan disse que a PF não tem competência para indiciá-lo, apenas o STF. Afirmou ainda que a investigação está aberta desde março de 2017 e, "como não encontraram prova alguma, pediram prorrogação".

 

O senador também disse que lhe causou surpresa o indiciamento após ele ter citado a PF, em sessão da CPI da Covid do Senado, da qual é relator. Ele tem sido um crítico do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) no combate da pandemia.

 

Na sessão realizada na quinta, Renan disse que houve uma "eloquente utilização da instituição da Polícia Federal" quando abriu uma investigação contra o empresário Francisco Maximiano, um dos sócios da Precisa Medicamentos, alvo da CPI.

A medida, segundo ele, permitiu que o sócio da empresa investigada pela CPI recebesse um habeas corpus liberando-o para ficar em silêncio.

"É uma surpresa que justamente agora, quando a PF, instituição de Estado, abre a investigação sobre a Precisa para facilitar habeas corpus do vendedor da vacina da propina e garantir seu silêncio na CPI, tentem essa retaliação. Mas não irei me intimidar. Os culpados pelas mortes, pelo atraso das vacinas, pela cloroquina e pela propina irão pagar", disse Renan, em nota divulgada à imprensa.

A PF informou que o relatório foi entregue no prazo estabelecido pelo ministro do STF Edson Fachin, relator do caso. Segundo a PF, a Odebrecht favoreceu-se do projeto apoiado por Renan, na medida em que limitou a capacidade dos estados para concessão de benefícios fiscais a produtos importados.

A medida tinha por objetivo eliminar a "guerra dos portos", disputa entre os terminais brasileiros pelo ingresso de produtos importados. O texto aprovado reduziu de 12% para 4% as alíquotas interestaduais do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre importados, reduzindo a receita dos estados que oferecem os incentivos.

O relatório também diz que há "robustez do material probatório" e que há elementos concretos e relevantes de autoria e materialidade dos crimes investigados. A propina teria sido enviada ao senador, segundo a polícia, por meio do codinome Justiça, no dia 31 de maio de 2012, através de um operador financeiro do parlamentar.

"Ademais, as investigações permitiram concluir que o montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) foi recebido em 31/05/2012, ano em que o parlamentar não disputou eleições, portanto fora do período eleitoral, o que exclui a possibilidade de entendimento da conduta como crime eleitoral", diz o documento.

 

Posted On Domingo, 04 Julho 2021 06:33 Escrito por

Nota de Esclarecimento

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece que todos os lotes que chegaram ao Tocantins, entregues pelo Ministério da Saúde (MS), foram conferidos e verificados todos os dados pertinentes para garantia da qualidade das vacinas.

 

A Gerência de Imunização da SES, responsável pelo recebimento, conferência e distribuição das vacinas para os 139 municípios, ressalta que que NÃO recebeu nenhum lote vencido de qualquer vacina do Ministério da Saúde, sendo feita a conferência no do ato do recebimento em consonância com a nota emitida pelo MS e a distribuição das mesmas para os municípios é realizada através de notas digitalizadas e emitidas via Sistema de Informação de Insumos Estratégicos Especiais – SIES, que não permite a liberação de nenhuma vacina com lote vencido.

 

A equipe técnica da Gerência de Imunização realizou o levantamento para a conferência dos registros e constatou que NÃO distribuiu nenhum lote vencido para os municípios, para isso temos todos os relatórios do sistema e notas comprobatórias desde o registro do recebimento das vacinas pelo Estado até a distribuição realizada para os municípios.

 

As notas emitidas pela SES e o relatório gerado pelo sistema estão à disposição dos órgãos de controle, veículos de imprensa e instituições que querem conferir a veracidade da informação.

 

A SES destaca que a Gerência de Imunização tem orientado os municípios a sempre desprezar qualquer dose de vacina que esteja para vencer e a realizar a busca ativa de pacientes em tempo oportuno, para que doses não sejam perdidas e muito menos aplicadas fora da validade.

 

A SES reforça que todas as vacinas são seguras. Os municípios podem continuar o processo de imunização.

 

Palmas, 03 de julho de 2021

Secretaria de Estado da Saúde

Governo do Tocantins

 

Posted On Sábado, 03 Julho 2021 18:17 Escrito por