Com uma agenda poderosa nas mãos, o presidente do Congresso quer, de preferência, disputar o Palácio do Planalto como o candidato da chamada terceira via

 

Por Rafael Moraes Moura, Letícia Casado

 

Na segunda-feira 30, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-­MG), visitou a sede da Confederação Nacional do Comércio em Brasília. A pauta oficial previa um debate sobre os rumos da economia e a defesa da aprovação das reformas tributária e administrativa, que estão em tramitação no Congresso. Como já ocorreu em outras reuniões com representantes do empresariado, Pacheco foi questionado sobre um assunto que ele evita em público, mas trata com especial atenção nos bastidores: a possibilidade de concorrer à Presidência da República em 2022. Sua resposta foi a de costume. “Eu não posso falar sobre isso”, desconversou, frisando que qualquer comentário a respeito do tema poderia gerar ainda mais instabilidade entre os poderes. A novidade apareceu na emenda. “Mas vocês podem (falar sobre a candidatura)”, acrescentou o senador. Embora bem ao estilo mineiro, foi um sinal de que Pacheco, advogado de 44 anos que exerce seu primeiro mandato no Senado, quer ter papel de protagonista na sucessão presidencial — de preferência, disputando o Palácio do Planalto como o candidato da chamada terceira via.

 

Até aqui, a tentativa de construção de uma candidatura capaz de romper a polarização entre o ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro, que lideram as pesquisas, não tem sido bem-sucedida. Uma dezena de nomes já foi testada e os mais competitivos entre eles alcançam no máximo 10% de intenções de voto. Levantamento da Quaest Consultoria divulgado na quarta-feira 1º mostrou Lula com porcentuais entre 44% e 47%, a depender do cenário, enquanto Bolsonaro marcou entre 25% e 26%. Os concorrentes da terceira via com melhor desempenho ficaram muito atrás. O eterno presidenciável Ciro Gomes (PDT), o governador João Doria (PSDB) e o ex-ministro Henrique Mandetta (DEM) atingiram, respectivamente, 9%, 6% e 2%. Eles ainda colheram outro dado ruim. Hoje, os três têm um nível de rejeição superior ao de Lula. “Se quiser se viabilizar, a terceira via terá de apostar num nome desconhecido e com baixa rejeição”, defende o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. É essa lógica que alimenta os sonhos presidenciais de azarões como o governador Eduardo Leite (PSDB), a senadora Simone Tebet (MDB) e o próprio Pacheco, que são bem menos conhecidos e enfrentam rejeição inferior à de Lula.

 

SER OU NÃO SER - Moro: o ex-juiz faz suspense sobre sua candidatura

 

Embora o presidente do Senado tenha apenas 1% de intenção de voto, ele ainda é desconhecido por 60% da população e lida com uma rejeição de 31%, menor do que a do petista (40%) e metade da de Bolsonaro (62%). Essa combinação dá a Pacheco condições de garimpar votos, sobretudo entre os indecisos, que chegam a superar 50% nas pesquisas espontâneas, aquelas em que não é apresentada ao entrevistado uma lista de presidenciáveis. O maior trunfo do senador está no cargo que ocupa. Como chefe do Legislativo, ele tem se esforçado para reduzir as tensões institucionais e aprovar pautas capazes de impulsionar a economia. Recentemente, arquivou o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e foi decisivo para a aprovação do projeto de autonomia do Banco Central. Essa atuação como amortecedor político e catalisador econômico cacifou o parlamentar entre setores cansados da beligerância reinante no país e ainda levou o DEM, seu atual partido, e o PSD, que quer filiá-lo, a testar as suas possibilidades eleitorais.

 

“O Rodrigo Pacheco se encaixa nesse perfil de renovação. É a pessoa certa no lugar certo”, diz o presidente do PSD, Gilberto Kassab. “O crescimento do Rodrigo se dará no ano que vem. Ele não vai abandonar sua responsabilidade como presidente do Senado para entrar numa pré-campanha.” Trata-se de uma estratégia de médio prazo, uma maneira de estar no jogo sem receber pedradas enquanto se movimenta. Pacheco sabe que seu cargo pode lhe render cada vez mais aliados, principalmente se ele contribuir para a distensão política e a modernização do país. Além disso, enquanto cuida da agenda legislativa, já há uma estrutura trabalhando por ele nos bastidores. Kassab, por exemplo, está planejando candidaturas fortes do PSD a governador em grandes colégios eleitorais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Se depender dele, o partido será representado nesses estados pelo ex-governador Geraldo Alckmin (convidado a trocar o PSDB pelo PSD), pelo prefeito Eduardo Paes e pelo também prefeito Alexandre Kalil.

 

NA LISTA - Mandetta: boa projeção durante a pandemia do coronavírus -

 

Longe dos holofotes, o presidente do Senado tem se aconselhado em diversas searas. Entre seus interlocutores, destacam-se o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto e o publicitário Nizan Guanaes. Em junho, o senador jantou na casa do apresentador Luciano Huck, no Rio, depois de o global desistir de concorrer em 2022. O encontro foi organizado pelo ex-governador Paulo Hartung e serviu para que os comensais se conhecessem pessoalmente e conversassem sobre cenário político, perspectivas para a eleição e economia. De fala mansa e perfil conciliador, Pacheco não costuma comprar briga com ninguém e estende a mão ao diálogo para a direita e para a esquerda. Apoiado por Bolsonaro na eleição para o comando do Senado, ele segurou a instalação da CPI da Pandemia até que uma decisão judicial a tornasse inevitável. Com a comissão criada, nada fez para impedir o seu trabalho, exatamente como queriam os petistas, que também votaram nele para chefiar a Casa.

 

Apesar da carreira política construída em Minas, Pacheco nasceu em Rondônia. Caso se decida pela candidatura presidencial, ele se apresentará como mineiro. Não é à toa. Desde a redemocratização, todos os presidentes eleitos venceram no estado, o segundo maior colégio eleitoral do país, com 15,5 milhões de votos (10,6% do total), atrás apenas de São Paulo. De cada dez votos em jogo, um é de Minas. “Minas é fundamental para qualquer eleição presidencial. Junto do Rio, são dois estados que podem definir a eleição, porque é quase certo que o Centro-Oeste e o Sul vão apoiar o Bolsonaro, enquanto o Nordeste vai estar com o ex-presidente Lula. É o Sudeste que provavelmente vai virar esse jogo, na direção de um ou de outro ou alavancando uma candidatura de terceira via”, declara Felipe Nunes. Ele acrescenta que, apesar de Pacheco ter apenas 1% de intenção de voto, seu baixo conhecimento e sua baixa rejeição lhe garantem um alto potencial de crescimento. “Se ele será ou não candidato, é outra questão. Vai depender da capacidade de articulação política do próprio Kassab, de tirar outros players importantes do jogo, porque, como a gente sabe, não tem espaço para todo mundo”, arremata Nunes.

 

Os tais players por enquanto não dão sinais de que pretendem desistir. Doria e Eduardo Leite vão disputar as prévias tucanas. Famoso nacionalmente pela atuação durante a pandemia, o ex-ministro Mandetta quer manter sua candidatura pelo DEM. Já o Podemos abriu as portas para o ex-juiz Sergio Moro, que numa eventual campanha poderá se apresentar como o candidato que mandou Lula para a prisão e deixou a gestão Bolsonaro acusando o presidente de interferir politicamente na Polícia Federal. Moro ainda não respondeu se abraçará a nova missão. O desafio de Rodrigo Pacheco é se destacar nesse balaio centrista e, se possível, ser o único representante desse espectro político. VEJA perguntou ao senador se ele disputará a Presidência da República. “Não sou candidato. A hipótese agora é de unificação nacional e esse tipo de movimento acaba atrapalhando”, respondeu Pacheco. Não é candidato agora. Nada que o impeça de disputar a preferência do eleitorado em outubro de 2022, se a tão falada terceira via sair do papel. Os mineiros, mesmo os nascidos em Rondônia, trabalham em silêncio.

 

Publicado em VEJA de 8 de setembro de 2021, edição nº 2754

 

Posted On Sexta, 03 Setembro 2021 16:28 Escrito por

Data antecede feriados da Independência do Brasil e da Padroeira do Estado

 

Por Vania Machado

 

O governador do estado do Tocantins, Mauro Carlesse, decretou ponto facultativo na segunda-feira, 6, dia que antecede os feriados da Independência do Brasil e da Padroeira do Estado, Nossa Senhora da Natividade, celebrados nas datas de 7 e 8 de setembro, respectivamente. A medida consta no Decreto nº 6.304 que será publicado no Diário Oficial do Estado, edição desta sexta-feira, 3.

 

Conforme o Decreto, o ponto facultativo não se aplica aos serviços essenciais como saúde e segurança que já atuam em caráter de plantão, cabendo aos dirigentes dos órgãos e das entidades a preservação e o funcionamento dos mesmos.

 

“Pedimos total prudência aos nossos servidores para que evitem aglomerações e que mantenham todos os cuidados para que a gente continue mantendo essa baixa nos casos de covid-19. Que todos aproveitem esse merecido descanso com os seus familiares e revigorem as energias para, na próxima quinta-feira, 9, voltar ao trabalho e bem servir o cidadão tocantinense”, orientou o governador Mauro Carlesse.

 

Posted On Sexta, 03 Setembro 2021 15:51 Escrito por

Contrato assinado com a empresa Bahia Mineração será de 35 anos

 

Por Andreia Verdélio

O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (3) da cerimônia de assinatura da concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no município de Tanhaçu, na Bahia. O contrato foi assinado com a empresa Bahia Mineração (Bamin) e terá duração de 35 anos.

 

Antes do evento, Bolsonaro visitou as obras da ferrovia, acompanhado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e de outras autoridades. O presidente parabenizou Freitas e seus demais ministros pelo trabalho na atração de investimentos para o país. “Essas pessoas, para poderem trabalhar, eu dei pra eles a total liberdade, porque acredito na responsabilidade de cada um deles. E formando dessa maneira [a equipe ministerial], a iniciativa privada, que é aquela que realmente leva o país pra frente, vem atrás de nós porque tem a confiança naquilo que nós fazemos”, disse.

 

O contrato assinado nesta sexta-feira é referente ao trecho entre Ilhéus e Caetité, na Bahia, chamado de Fiol 1, com 537 quilômetros de extensão. A expectativa é que a Fiol 1 comece a operar em 2025, transportando mais de 18 milhões de toneladas de carga.

 

Em um primeiro momento, 16 locomotivas e 1,4 mil vagões estarão em operação, dos quais, pelo menos, 1,1 mil serão destinados ao escoamento de minério de ferro. Em 10 anos, em 2035, a expectativa é que volume de carga supere os 50 milhões de toneladas transportadas em 34 locomotivas e 2,6 mil vagões.

 

Ainda nesta sexta-feira, Bolsonaro tem agendas no Recife, em Pernambuco. Na cidade, ele participa da inauguração da Escola de Formação de Luthier e Archetier da Orquestra Criança Cidadã e da solenidade de passagem do Comando Militar do Nordeste.

 

Leiloada em abril, a Fiol 1 receberá investimentos privados de R$ 3,3 bilhões, sendo que cerca de R$ 1,6 bilhão será usado para o término do segmento, hoje com 75% das obras concluídas.

 

O governo também avança com o projeto da Fiol 2, entre Caetité e Barreiras, também na Bahia. As obras do trecho de 485,4 quilômetros de extensão estão em andamento, inclusive com a participação do Exército na execução. Já a Fiol 3, de Barreiras a Figueirópolis, em Tocantins, aguarda licença de instalação.

 

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, quando estiver pronta, a Fiol será um corredor de escoamento com 1.527 quilômetros de trilhos, ligando o futuro porto de Ilhéus, no litoral baiano, ao município tocantinense de Figueirópolis, ponto em que se conectará com a Ferrovia Norte-Sul e o restante do país.

 

Posted On Sexta, 03 Setembro 2021 15:49 Escrito por

Embate agora é pela escolha do candidato do partido à Casa no ano que vem, quanto termina mandato do tucano

 

Por Pedro Venceslau

 

Em compasso de espera pela anunciada decisão do ex-governador Geraldo Alckmin de deixar o PSDB, os tucanos abriram uma nova frente de disputa interna na legenda em São Paulo, desta vez pela escolha do candidato ao Senado em 2022. O mandato de José Serra termina no ano que vem, mas ele se afastou do cargo após ser diagnosticado com Parkinson.

 

Tucano da ala histórica do PSDB, o ex-deputado José Aníbal é o suplente de Serra e assumiu o cargo por pelo menos quatro meses, mas se cacifou na sigla para ser o candidato no ano que vem. Os prefeitos tucanos Orlando Morando (São Bernardo do Campo) e Duarte Nogueira (Ribeirão Preto) chegaram a articular um apelo público para que Alckmin fosse indicado para disputar o Senado e, assim, ficasse no partido, mas o ex-governador resiste à ideia e já anunciou publicamente que planeja sair do PSDB.

 

Embora ainda não tenha feito nenhum gesto formal de que pretende disputar o Senado, Aníbal já tem um adversário interno que está em campanha aberta no partido: o presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo, que encabeça a ala "covista" da sigla. "Se ele (Aníbal) quiser ser candidato, terá que se inscrever nas prévias. Hoje eu sou o único inscrito", disse Alfredo ao Estadão.

 

O presidente do PSDB paulistano já reuniu o apoio de 22 dos 52 diretórios zonais do partido e espera selar a adesão dos demais até o fim de setembro. "Eu só não vou disputar o Senado se o Geraldo (Alckmin) ficar e for candidato. Essas conversas não serão tratadas em uma sala com charuto e vinho caro. É a militância que vai decidir", afirmou o dirigente tucano.

Procurado pela reportagem, o senador José Aníbal não quis comentar o assunto.

 

A escolha do candidato do PSDB ao Senado na disputa do ano que vem é tratada com cautela e causa desconforto nos bastidores do partido. Dirigentes da legenda disseram, por exemplo, que houve constrangimento no ato de filiação de Tomás Covas, filho de Bruno Covas. Na ocasião, com Aníbal no palanque, aliados de Alfredo colocaram faixas defendendo o seu nome para o Senado, o que provocou mal-estar.

 

Divergências. A cúpula do PSDB paulista descarta realizar as prévias para o Senado no mesmo dia das prévias nacionais e para governador, marcadas para 21 de novembro, e afirmou que Serra será ouvido na hora de definir o nome do candidato.

 

Já aliados do governador João Doria consideram a possibilidade de o partido abrir mão de lançar um nome próprio na disputa para contemplar um dos partidos da coligação.

 

 

Posted On Sexta, 03 Setembro 2021 15:47 Escrito por

 

Em coletiva realizada nesta quinta-feira (2), no Palácio Araguaia, o governo do Tocantins esclareceu que concessão dos parques naturais do Estado não será feita “a toque de caixa” e sem que sejam ouvidas todas as partes interessadas, tudo com a participação do Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual e Federal.

 

Por Edson Rodrigues

 

As audiências públicas devem ocorrer nos próximos 27 dias e todo o processo deve estar encerrado até o dia 30 deste mês, segundo o secretário de Parcerias e Investimentos do Estado do Tocantins, Claudinei Quaresemin.

 

Todo o processo será capitaneado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, cujo superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional do banco, Pedro Bruno Barros de Souza, garantiu que "um representante da instituição deve visitar o Jalapão, nas próximas semanas, para fazer escuta junto à comunidade. Esse processo vai acontecer dentro dessa fase que precede as audiências públicas."

 

PARQUES NÃO SERÃO  PRIVATIZADOS

 

Os parques estaduais do Jalapão, do Cantão, da Serra do Lajeado e o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins não serão privatizados, como vem sendo ventilado erroneamente.  Será uma concessão, entre 15 e 30 anos para a sua exploração comercial por uma empresa do ramo turístico.  A empresa vencedora ter, obrigatoriamente, que investir um montante preestabelecido, assegurando a preservação ambiental, disponibilizando infraestrutura básica para o turismo, dando prioridade às comunidades e municípios abrangidos, com treinamento e aproveitamento de mão de obra.

 

Os grandes fiscais da atuação dessas empresas serão o Tribunal de Contas do Estado, os Ministérios Públicos Estadual e Federal e o próprio povo tocantinense.

 

As comunidades e municipalidades impactadas participarão de todas as discussões e tomadas de decisão junto com os técnicos do governo do Estado e do BNDES. As sugestões e ideias da população serão incluídas em um documento que será submetido a um rito obrigatório para que, só então, seja elaborado um edital público para o recebimento de propostas.

 

Realizada a concorrência, a empresa vencedora terá que demonstrar capacidade total de arcar com as obrigações constantes do edital.

 

MELHORAS E DESENVOLVIMENTO

 

O secretário Claudinei Quaresmin fez uma explanação onde garantiu que o governo do Estado, juntamente com o BNDES, está buscando a melhor forma de promover melhorias e trazer desenvolvimento para as regiões abrangidas pelos parques envolvidos no projeto, salientando que o governo está se esforçando para levar pavimentação asfáltica às rodovias que interligam as localidades dos parques ao restante do Estado e construindo aeroportos com pistas pavimentadas.

 

Os atuais proprietários de pousadas, hotéis e restaurantes terão, em breve, milhares de turistas desembarcando em seus empreendimentos.  Está no planejamento da concessão dos parques a abertura de linhas de crédito, por parte do próprio BNDES, para esses empresários, assim como incentivos às atividades culturais das comunidades.

 

Segundo Claudinei Quaresmin, o governo Don Estado determinou que todas as exigências do edital sejam cumpridas à risca, sem exceções e que a palavra das comunidades abrangidas terá sempre vez na tomada de decisões.

 

“Hoje, estamos aqui, nesta coletiva de imprensa, trazendo uma amostra do quão seriamente está sendo levada essa questão da concessão dos parques estaduais, para que reste dúvida quanto à lisura e às boas intenções do governo do Estado”, afirmou Quaresmin.

 

Já o superintendente da Área de Governo e Relacionamento Institucional do BNDES, Pedro Bruno Barros de Souza afirmou que, apesar de ser uma novidade para o povo do Tocantins, a parceria irá gerar centenas de empregos diretos e milhares de indiretos, garantindo um fluxo de turistas em todas as estações do ano, aquecendo a economia com reflexos em todas as camadas sociais.

 

OPOSIÇÃO CRITICA

Como em toda democracia, a oposição vem colocando contrapontos a respeito da concessão dos parques estaduais, com críticas – algumas mais acaloradas – no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa e nas redes sociais.

 

Como disse o saudoso Golbery do Couto e Silva, “triste é o governo e o povo que não têm uma oposição forte, responsável e atuante” e as críticas fazem parte de todo o processo democrático.  Logo, o embate de ideias é saudável e se faz importante quando vem baseado em sugestões que busquem formas de que o povo seja sempre beneficiado, sem interferis na busca pelo progresso, pelo desenvolvimento e pela geração de renda.

 

Nestes 33 anos como dirigentes de O Paralelo 13 já testemunhamos, por duas vezes, representantes do Tocantins no Congresso Nacional assumirem o papel de empecilho para a liberação de recursos importantíssimos para o Estado e para a população, como foi o caso dos reservatórios de abastecimento de água para Gurupi e Porto Nacional, além da nova ponte sobre o Rio Tocantins em Porto Nacional, em governo anteriores.

 

Mas, os atuais representantes do Tocantins no Congresso precisa, sim, fiscalizar e denunciar qualquer irregularidade – ou suspeita de – em ações do governo do Estado.

 

Esperamos que eles continuem a ser os olhos e ouvidos da população tocantinense, sem que coloquem os interesses pessoais e as picuinhas a serviço dessa obrigação.

 

Estar alerta é uma coisa.  Prejudicar, propositalmente, é outra!

 

 

Posted On Sexta, 03 Setembro 2021 05:45 Escrito por