Governador do Rio diz que temporal em Petrópolis uniu 'tragédia histórica' e 'déficit que realmente existe'.

 

Com Agências

A tragédia que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na tarde de terça-feira (15), bateu a triste marca de 104 mortos na madrugada desta quinta-feira. Outras 24 foram resgatadas com vida. A forte chuva que caiu na cidade causou ao menos 171 pontos de deslizamento, sendo o mais crítico o Morro da Oficina – parte da encosta foi abaixo durante a tarde e pelo menos 80 casas foram atingidas. O Ministério Público já recebeu mais de 35 solicitações para localizar pessoas desaparecidas. O município decretou Estado de Calamidade Pública e os militares seguem trabalhando. Há previsão de mais chuva para esta quinta-feira.

 

Após as fortes chuvas que caíram no município, a região central ficou completamente destruída. O temporal concentrou 259 milímetros de chuva em apenas seis horas, pouco mais do que era esperado para todo o mês de fevereiro inteiro. A maior incidência de deslizamento ocorreu nos bairros do Centro, Quitandinha, Caxambu, Alto da Serra e Castelânea.

 

Por conta do alto número de vítimas, o Instituto Médico Legal (IML) está usando um caminhão frigorífico para transportar e armazenar os corpos. Diversos familiares se concentram próximos ao local para a identificação das vítimas.

 

A tragédia se repete

No dia 11 de janeiro de 2011, a região serrana do Rio foi palco da maior catástrofe climática do Brasil. De acordo com os dados do Ministério Público, 918 pessoas morreram, 30 mil ficaram desabrigadas e ao menos 99 vítimas seguem desaparecidas até hoje, após um temporal sem precedentes atingir cidades como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A chuva provocou avalanches de lama e muitas casas desabaram sob a força das águas carregadas de terra e entulho.

 

Na época do desastre, cerca de 850 mil toneladas de lama e entulho foram retiradas das ruas das cidades. Nos dez anos da tragédia, o governador Cláudio Castro decretou luto oficial e transferiu a sede do governo do estado para a Região Serrana. Em janeiro do ano passado, foi feita a promessa de investir mais de R$ 500 milhões em contenções de encostas, limpeza de rios e obras de infraestrutura em Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Areal.

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 07:39 Escrito por

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O chefe do Executivo acusou os magistrados de quererem torná-lo inelegível na "base da canetada" para beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário nas eleições deste ano.

 

Por Bruno Luiz e Giordanna Neves

 

"Difícil continuar três ministros do STF agindo dessa maneira. É uma perseguição clara à minha pessoa ... Essas três pessoas (Fachin, Barroso e Moraes) não contribuem com o Brasil em nada", criticou o presidente, que ainda reforçou que os ministros tentam desgastar o governo para "eleger seu candidato, que é o Lula". As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Jovem Pan, durante viagem à Rússia.

 

Ele disse, ainda, que "jamais faria o que ele (Fachin) fez, dando início à anulação do julgamento do sr. Lula". O comentário faz referência à decisão do ministro, em março do ano passado, de anular todas as condenações do ex-presidente pela Justiça Federal no Paraná relacionadas à Operação Lava Jato. "Querem entregar a faixa ao ex-presidiário Lula", reforçou.

 

Bolsonaro ainda voltou a criticar Lula, que lidera as pesquisas de intenções de voto à disputa ao Planalto, e afirmou que o petista "se comporta agora como se fosse um virgem na política", tentando se apresentar ao eleitor como se não fosse alguém com dois mandatos presidenciais.

 

Urnas

 

Em mais um momento de confronto com ministros do STF, Bolsonaro rebateu Fachin, que citou a Rússia como origem da maior parte dos ataques hackers contra a Justiça Eleitoral brasileira. O presidente classificou a fala como constrangedora, em um momento no qual está em viagem ao País.

 

"Não estou na Rússia para programar ataque hacker a computadores do TSE", disse o chefe do Executivo, ao pontuar também que o ministro produziu fake news ao criticar o país russo. Crítico do processo eleitoral, do qual questiona a segurança e lisura, o presidente tem eleito os três ministros como alvos preferenciais, já que eles também integram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fachin assumirá a presidência da Corte em 22 de fevereiro.

 

 

 

"O próprio Fachin acaba de comprovar no meu entender que ele não tem confiança no sistema eleitoral, eu não sei o que está passando na cabeça deles. Se o sistema eleitoral é inviolável, por que essa preocupação? Acabaram de comprovar que existe pode ser violável", afirmou Bolsonaro durante a entrevista.

 

Em resposta ao posicionamento de Barroso, que voltou a discutir a possível suspensão do Telegram no País em entrevista ao jornal O Globo, o presidente criticou o eventual banimento do aplicativo "em base de Fake News".

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 07:36 Escrito por

Com faixas e abordagem a pedestres, a ação vai ocorrer nesta quinta-feira, 17, a partir das 8 horas

 

Com Assessoria

Em mais uma ação educativa para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) da Capital realiza nesta quinta-feira, 17, uma blitz a partir das 8 horas, na Avenida Palmas Brasil Norte.

 

Com a presença da equipe da UVCZ e com apoio dos agentes municipais de Trânsito e Transporte e Guarda Metropolitana, a ação será marcada pela disposição de faixas com informações de alertas para a população, a exemplo da frase: 'você já limpou seu quintal hoje?' e abordagem aos pedestres para repassar orientações básicas sobre como evitar a proliferação do mosquito Aedes, responsável pela transmissão de doenças graves como a dengue, zika e chikungunya.

 

Antes de seguir para a Avenida Palmas Brasil Norte, os mobilizadores da blitz vão se reunir na porta da Unidade de Saúde da Família da quadra Arne 53 (406 Norte).

 

Denúncias

 

A Semus coloca à disposição da população uma linha telefônica para atender denúncias referentes a imóveis fechados, abandonados, para aluguel, venda e terrenos baldios que possam ter criadouros do mosquito da dengue. É importante que o cidadão quando fizer a denúncia tenha o endereço completo do local para facilitar a localização. O telefone é o (63) 3212-7917.

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 07:34 Escrito por

A uma semana de tomar posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin disse ao Estadão que a Justiça Eleitoral "já pode estar sob ataque de hackers" e citou a Rússia como a origem da maior parte dessa ofensiva.

 

Por Breno Pires e Weslley Galzo

 

"A preocupação com o ciberespaço se avolumou imensamente nos últimos meses, e eu posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de atividades de criminosos, mas também de países, tal como a Rússia, que não têm legislação adequada de controle", afirmou Fachin nesta terça-feira, 15, em entrevista exclusiva ao jornal.

 

Sem resposta do Telegram a reiterados contatos do TSE, o ministro avisou que é hora de endurecer para evitar que a plataforma seja usada na campanha eleitoral para difundir informações falsas. Mas destacou que ainda vai aguardar uma posição do Congresso para restringir a atuação de redes sociais que não têm representantes no País. "O mundo não virou planeta sem lei."

 

O ministro descartou a possibilidade de as Forças Armadas se atrelarem a "interesses conjunturais", caso o presidente Jair Bolsonaro seja derrotado nas urnas em outubro. "Nós teremos o maior teste das instituições democráticas", observou ele. Ao dizer que o slogan de sua gestão no TSE será "paz e segurança nas eleições", Fachin afirmou que o "populismo autoritário" não tem mais espaço no Brasil. "Ditadura nunca mais", declarou. A seguir, os principais trechos da entrevista:

 

O presidente Jair Bolsonaro já ameaçou não reconhecer o resultado das urnas neste ano eleitoral. O que o TSE pode fazer se isso acontecer? E o que pode fazer também caso surja um movimento semelhante ao da invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos?

 

Edson Fachin- Eu não creio que irá acontecer. Tenho esperança de que não aconteça e vou trabalhar para que não aconteça. Mas, numa circunstância como essa, nós teremos, certamente, o maior teste das instituições democráticas do Brasil. Um grande teste para o Parlamento, que, na democracia representativa, representa a sociedade. Um grande teste para as Forças Armadas, que são forças permanentes, institucionais, do Estado, e que estou seguro que permanecerão fiéis à sua missão constitucional e não se atrelarão a interesses conjunturais. Também será um teste para a Justiça Eleitoral, que é uma instituição permanente do Estado. A nós caberá organizar, realizar as eleições, declarar os eleitos, diplomar e, em seguida, haverá posse para que cada um governe. É para efetivamente isso que vamos trabalhar.

 

De onde vem a confiança nesse quadro?

 

Edson Fachin- O que contribui para isso? Em primeiro lugar, contribui para isso que nós tivemos 25 anos de uma ditadura civil-militar cujo resultado foi um resultado que trouxe consequências nefastas para o Brasil. Ditadura nunca mais. Os males da democracia devem ser resolvidos dentro da democracia. (A Constituição) desenhou um arcabouço que, no meu modo de ver, pode sofrer turbulências, mas será mais firme do que qualquer populismo autoritário que tente gerar a ruína, a diluição do regime democrático do Brasil. Eu espero que minha geração não veja isso de novo e que meus netos cresçam numa democracia.

 

O senhor citou que criminosos e agentes estatais hospedados em diversos países, como a Rússia, declararam guerra à Justiça Eleitoral. Pode dar exemplos disso e explicar como exatamente será reforçada a segurança cibernética nas eleições de 2022?

 

Edson Fachin- A preocupação com o ciberespaço se avolumou imensamente nos últimos meses e eu posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de atividades de criminosos, mas também de países, tal como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle. Porque, para garantir a liberdade, é preciso controlar quem atenta contra a liberdade. Para garantir a liberdade de expressão, é fundamental que se garanta a expressão da liberdade. Porque, senão, o discurso da liberdade é um discurso oco, é um discurso próprio do populismo autoritário. E esse é o nosso terceiro universo de preocupações, ou seja, universo que diz respeito a ter paz e segurança nas eleições.

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 07:30 Escrito por

Ordem de Serviços para construção do Quartel foi assinada nesta quarta-feira, 16

 

Por Jarbas Coutinho

 

O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, autorizou o início das obras de construção da sede da 5ª Companhia de Corpo de Bombeiros Militar de Porto Nacional. A Ordem de Serviços foi assinada nesta quarta-feira, 16, durante aula magna do Curso Tecnólogo em Gestão de Segurança Pública da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) para membros do Corpo de Bombeiros do Tocantins (CBMTO).

 

A sede da unidade operacional contará com 533,75 mª e vai demandar R$ 1.139.684,43 em investimentos. Os recursos são oriundos do Tesouro Estadual, alocados por meio de emendas parlamentares.

 

O Governador destacou a importância da construção do primeiro quartel com estrutura e aparelhamento exclusivamente para uma unidade operacional do Corpo de Bombeiros. “A partir da conclusão das obras da unidade operacional de Porto Nacional os nossos bombeiros vão contar com um local projetado para atender todas as necessidades e bem atender a população de Porto e região”, avaliou.

 

Wanderlei Barbosa também ressaltou a importância da formação superior em segurança pública para os quadros da corporação. “Esse curso marca a reposição do contingente com a formação de 100 homens e mulheres que passarão a integrar os quadros do Corpo de Bombeiros”, completou.

 

O comandante-geral do CBMTO, coronel Carlos Eduardo de Souza Farias, disse que as obras da estrutura do Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiro na Capital estão avançadas e agora será iniciada as obras do primeiro quartel da corporação no Tocantins, projetado para atender todas as demandas operacionais. “Essa obra é um grande avanço para a instituição e, aliada a esse convênio com a Unitins para melhorar o conhecimento dos nossos quadros, certamente configura um grande avanço, já que vão sair com um curso superior, que vai contar muito ao longo da carreira”, avaliou.

 

O Comandante explicou ainda, que a partir desse convênio os alunos não precisam buscar cursos em outras localidades.

 

O reitor da Unitins, Augusto Rezende, classificou como um dia histórico porque mais uma vez a instituição está cumprindo a missão de levar a educação de forma indiscriminada à população do Tocantins. “Aqui a gente escreve nos anais da história do nosso Estado, mais uma vez, o primeiro curso superior de Formação em Tecnologia em Segurança Pública, colocando o Tocantins no rol dos estados que praticam a integração academia e segurança na sua formação em todos os níveis”, frisou.

 

O secretário de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf), Jairo Mariano, destacou que o Corpo de Bombeiros é uma instituição estratégica e que essa sede em Porto Nacional vai agregar benefícios à cidade e região. “Além de beneficiar a cidade, essa sede que será construída vai proporcionar melhores condições de trabalho aos Bombeiros, já que foi projetada para esse fim”, comentou.

 

 

Posted On Quinta, 17 Fevereiro 2022 07:27 Escrito por