Alimentos são regionais e aproveitam ingredientes orgânicos do Tocantins
Por Eliane Tenório
Quem já provou torta de carne feita com jaca, vinagreira e ora pro nobis e iogurte de inhame com açaí? Os alimentos fazem parte das diversas receitas de sucesso, ensinadas na Minioficina de Aproveitamento Integral dos Alimentos Regionais e Plantas Alimentícias não Convencionais –PANCs, ofertada, gratuitamente, pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), na tarde de quinta-feira, 12, na Agrotins.
A dona de casa Agnes Neves já provou alimentos feitos com plantas não convencionais. É que desde pequena sua avó ensinou a comer taioba, entre outras plantas alimentícias. " Eu já conhecia a taioba, a vinagreira, que é muito tradicional na nossa região. Aqui aprendi sobre outras, que muitas vezes estão no quintal de casa e não utilizamos por não conhecer a planta, nem os benefícios". Achei muito interessante a questão de ajudar na saúde", afirmou.
" Achei muito interessante porque as plantas têm valores nutricionais e isso é importante para o nosso bem estar. Também, são fáceis de achar no quintal de casa e empregar na nossa alimentação, no dia a dia", destacou Roberto Martins, presente na palestra sobre “Segurança Alimentar e Nutricional e Inserção de Plantas Alimentícias Não Convencionais- PANCs na Alimentação”, realizada pelo Governo do Tocantins, por meio da Setas, na manhã desta sexta-feira, 13, com objetivo de informar sobre o assunto.
Segundo a engenheira de alimentos, nutricionista e palestrante, Ana Karla Rodrigues, durante a mini oficina, além da oportunidade de conhecer um pouco mais sobre alimentos nutritivos, abundantes no Tocantins, as pessoas aprenderam a reaproveitar os alimentos de forma integral, em receitas deliciosas que dá para fazer no dia a dia . “Orientamos a aproveitar o alimento com casca, semente, sem perder nada”, informou Ana Karla.
Degustação
Na terça,10, e quarta,11, o público que visitou o estande da Setas na Agrotins, pôde degustar o bolo de casca de banana com cacau e chá de hibisco com limão, entre outros alimentos. Nas receitas também foram utilizados alimentos orgânicos como açúcar de coco, óleo orgânico de coco, castanhas como jatobá e de caju.
“Estamos trabalhando pela implantação do Sisan e do nosso Plano Estadual de Segurança Alimentar, quem desejar saber mais sobre essa política, que trabalha o combate à fome, visite nosso estande virtual", convida a gerente Jéssica Santana.
As cartilhas e os folders digitais com as receitas e orientações na área de segurança alimentar e nutricional podem ser acessados na página: https://agrotins.to.gov.br/pavilhoes/setas--secretaria-do-trabalho-e-desenvolvimento-social.html
TOCANTINS: SEGUNDO TURNO É INEVITÁVEL
A se confirmarem as quatro pré-candidaturas ao governo – Ronaldo Dimas, Wanderlei Barbosa, Osires Damaso e Paulo Mourão – e se considerando o surgimento de uma quinta postulação, um segundo turno nas eleições de dois de outubro torna-se inevitável.
O grande diferencial é que todos os atuais postulantes têm, por enquanto, as mesmas chances de chegar ao segundo pleito, se as eleições fossem hoje.
Os dois mais votados irão para o segundo turno e quem errar menos na campanha pelo primeiro turno, será o que terá mais chances de ser eleito.
São mais de 130 dias para os candidatos conquistarem a confiança da população e do eleitorado.
ANIVERSÁRIO CONCORRIDO
O pré-candidato a deputado federal Gylwander Peres vai receber lideranças de todas as regiões do Tocantins, amigos e parentes, no próximo domingo, dia 15, em sua chácara, na sua terra natal, Pedro Afonso, para a comemoração do seu aniversário;
Além de toda a comemoração em torno do seu aniversário, o evento servirá, também, como um momento de confraternização e congraçamento entre os simpatizantes e aliados em sua postulação à Câmara Federal, como afirmou um de seus seguidores.
NEM LULA NEM BORSOLNARO
Há candidatos a governador, senador, deputado federal e estadual, piamente confiantes em suas vitórias em dois de outubro, contando com a transferência de votos dos dois candidatos líderes nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro.
Eles não sabem, ou esqueceram, que no Tocantins nunca houve, historicamente, transferência de votos dos postulantes à presidência para candidatos a qualquer cargo eletivo, e é muito difícil que isso venha a acontecer nesta eleição.
Cada candidato tocantinense precisa fazer a sua parte, seu dever de casa e trabalhar muito, sob o risco de “segurar a lanterna” e passar vergonha pública.
“BOMBA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA” PODE VIR DE BRASÍLIA
No subterrâneo dos bastidores políticos em Brasília há expectativas de um “tratoraço de comboio” por parte de autoridades federais, com aval do STF e do STF, em território tocantinense.
A fase já é a de apuração e checagem de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
Se as informações se confirmarem, conforme apurou o Observatório Político de O Paralelo 13 com suas fontes em Brasília, haverá prisões, incluindo um cidadão com foro privilegiado.
Aguardem!!
OPORTUNIDADE PARA MUDANÇAS
Os eleitores tocantinenses já se mostraram insatisfeitos com os rumos da política estadual de diversas maneiras. As redes sociais fervem com comentários, críticas e reprovações ao que acontece no mundo da política no Estado.
Pois em dois de outubro será a hora dos eleitores realizarem as mudanças que tanto anseiam, por suas próprias mãos, por meio do voto!
Será o eleitor quem escolherá quem deve permanecer, quem deve sair e quem deve entrar nos cargos mais importantes da hierarquia política, de presidente da República a deputado estadual, passando por senador, governador e deputado federal.
É o momento oportuno de afastar os fichas-sujas da possibilidade de se sujarem ainda mais e aproximar os fichas-limpas e competentes da possibilidade de sanar as grandes demandas da população tocantinense.
Em dois de outubro, o eleitor será a autoridade máxima e o seu julgamento dará forma ao estilo e qualidade de vida de todos, nos quatro próximos anos.
FACHIN MANDA RECADO A MILITARES
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Edson Fachin, afirmou nesta quinta-feira, 12, que a corte não se dobrará a quem quer que seja e destacou que é a população desarmada quem trata das eleições, em fala durante solenidade de acompanhamento de uma das etapas dos testes públicos de segurança das urnas eletrônicas.
"A contribuição que se pode fazer é de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que de maneira livre e consciente escolhem seus representantes", disse ele, reiterando que o processo eleitoral brasileiro é limpo e seguro.
"Logo, diálogo sim, colaboração sim... mas na Justiça Eleitoral que dá a palavra final é Justiça Eleitoral e assim será durante a minha presidência e estou seguro de que isso também prosseguirá na gestão do ministro Alexandre de Moraes", emendou.
PRESIDENCIÁVEL DIZ QUE APRENDEU COM IRIS E MAGUITO
Em visita a Goiânia nesta quinta-feira (12), para divulgar a sua pré-candidatura à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que os ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela, já falecidos, foram dois dos políticos – integrantes do que chama de “MDB histórico” – que a ensinaram a fazer política.
“Eu aprendi a fazer política com homens como Maguito e Iris”, disse Tebet à imprensa, na sede do diretório do MDB em Goiás. “Aprendi a fazer política na época da redemocratização, em que a gente usava as boleias de caminhão para percorrer as cidades. Aprendi com homens históricos, a exemplo também do senador Mauro Miranda. Aprendemos a fazer a boa política, que precisa ressurgir”.
ELEITORADO “INTERNACIONAL” CRESCE
Os candidatos a presidente da República vão disputar neste ano um eleitorado significativo fora do País. Pela primeira vez, a chamada Zona Eleitoral Exterior ultrapassou a casa dos 600 mil eleitores cadastrados na Justiça Eleitoral, sendo, agora, maior do que a população apta a votar em Estados como Roraima, Acre e Amapá.
Até março, houve um aumento de quase 116 mil eleitores da comunidade brasileira no Exterior desde maio de 2018, quando o Tribunal Superior Eleitoral concluiu o cadastro para as eleições naquele ano. Apesar do crescimento, esses eleitores costumam receber pouca atenção dos candidatos, principalmente por causa da dispersão no mundo. A Zona Eleitoral Exterior representa apenas 0,4% do total de pessoas com título regular no País: 148,3 milhões.
LIBERADA “VAQUINHA VIRTUAL” PARA CANDIDATOS
A partir do próximo domingo (15), os pré-candidatos que vão disputar as eleições de outubro estão autorizados a realizar campanha prévia de financiamento coletivo, modalidade conhecida como vaquinha virtual ou crowdfunding.
Pelas regras eleitorais, a arrecadação será feita por empresas especializadas que foram cadastradas previamente na Justiça Eleitoral.
A liberação dos recursos está condicionada ao pedido de registro de candidatura, à obtenção de CNPJ e a abertura de conta bancária.
Durante a campanha de arrecadação, os pré-candidatos não poderão fazer pedidos de votos e propaganda eleitoral antecipada.
CONSUMO TEM AUMENTO NO PAÍS
O consumo nos lares brasileiros aumentou 2,59% no primeiro trimestre do ano, de acordo com o Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado hoje (12) pela entidade. A maior variação do consumo do trimestre foi registrada em março, com alta de 6,58% na comparação com fevereiro. Em relação a março de 2021, a alta é de 2,41%.
“O primeiro trimestre foi marcado pela busca de lojas que operam com preços menores e pela compra de abastecimento concentrada nas semanas próximas do recebimento do salário. Por ora, troca de marca, substituição de produtos, busca por embalagens de melhor custo-benefício e por marcas próprias se mantêm acentuadas para compor a cesta de abastecimento”, explicou o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.
Presidente disse que “mudanças de pessoas” em sua equipe, como a troca de ministro, busca a redução do preço
Com Agências
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 12, que vai recorrer à Justiça para tentar obrigar a Petrobras a reduzir o preço dos combustíveis. Ele admitiu, no entanto, que são remotas as possibilidades de conseguir decisão favorável e reclamou de interferências do Judiciário em medidas do governo para enfrentar os efeitos da alta na inflação.
"A gente espera redução do preço. Vamos ter que recorrer à Justiça. Sabemos que, quando eu recorro, é quase impossível eu ganhar", disse Bolsonaro durante live transmitida nas redes sociais nesta quinta-feira, 12. O presidente abriu guerra contra a petroleira estatal pelos constantes reajustes no preço dos combustíveis, que influenciam no aumento da inflação. A disparada dos preços é um dos principais pontos de preocupação de Bolsonaro, que tenta a reeleição. Sem conseguir interferir na estatal, o chefe do Executivo exonerou ontem o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
"Estamos fazendo o possível na Petrobras, sem interferência, para ela entender seu papel. Entender como? Fazendo aqui mudanças, como fizemos no Ministério de Minas e Energia. Ministro Bento foi quem pediu para sair. Tínhamos um pequeno problema na Petrobras, ele decidiu assinar sua saída do Ministério de Minas e Energia", afirmou.
O presidente voltou a dizer que a Petrobras tem "lucro absurdo" e cobrou novamente que governadores reduzam a alíquota do ICMS para diminuir o preço do diesel e do gás de cozinha.
"Abri mão do imposto federal do diesel e gás de cozinha, mas lamentavelmente com o ICMS, que é o imposto estadual, eu sancionei uma nova lei, onde, no final das contas, tendo em vista a fórmula de cálculo do ICMS, o diesel tinha que reduzir 0,30 centavos. Poucas semanas depois, em uma reunião do Confaz, eles aumentaram em 0,30 centavos. A arrecadação do ICMS dos combustíveis tem batido recorde ano após ano", reclamou. Bolsonaro também culpou a interferência nos preços da Petrobras em governos petistas pelos aumentos atuais.
IPI da Zona Franca de Manaus
O chefe do Executivo criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de suspender a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para a Zona Franca de Manaus.
"Lamentavelmente, nosso querido ministro acolheu uma ação, uma liminar, para que os produtos produzidos na Zona Franca de Manaus voltassem a ter um preço mais alto. Essa proposta nossa não ataca os empregos da ZFM. Os políticos carreiristas, como Omar Aziz, fazem demagogia, como se fossem os protetores da ZFM."
Autores defendem que se os promotores querem disputar as eleições, eles devem pedir exoneração do cargo, "sendo a única exceção aqueles que ingressaram na carreira antes da promulgação da Constituição de 1988"
Com Estadão
A decisão do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz de Sarrubbo, de autorizar os membros do Ministério do Público a entrarem de licença para disputar as eleições, sem perder os cargos e salários, está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) entrou nesta quinta-feira, 12, com uma reclamação em que pede a suspensão liminar da medida.
"O veto à participação de procuradores e promotores em atuação político-partidária é uma forma de assegurar que ao longo de sua carreira não estará sob influência direta deste ou daquele partido ou suas lideranças", diz um trecho da ação enviada ao STF.
Até o momento, Sarrubbo autorizou o afastamento dos promotores Gabriela Manssur (MDB), pré-candidata a deputada federal, e Antonio Farto (PSC), que deve tentar uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Na prática, a decisão permite que, caso não sejam eleitos, eles retornem aos cargos.
Em entrevista ao Estadão, o chefe do MP paulista disse que os promotores não podem ser impedidos de "exercer uma parcela importante da sua cidadania" e que, em sua avaliação, o tema não está pacificado. Como mostrou o blog, a decisão administrativa rachou o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo.
Por lei, magistrados e membros do Ministério Público precisam pedir exoneração do cargo se quiserem disputar eleições. Em consultas públicas sobre o tema, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a exigência. As decisões de Sarrubbo, no entanto, foram fundamentadas em uma resolução do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que proibiu o exercício de atividades político-partidárias e de cargos públicos por quem iniciou a carreira após a reforma do Judiciário de 2004. O entendimento é o de que o caminho estaria livre para promotores e procuradores que entraram no MP antes disso.
A ABJD diz que a decisão contraria a jurisprudência do STF. "Se pretendem disputar uma eleição, procuradores e promotores precisam pedir exoneração do cargo", defende a entidade. "Não se pode coadunar com uma insegurança jurídica a ponto de se colocar em dúvida a posição óbvia da Suprema Corte", diz outro trecho do processo.
Por Marlla Sabino
Em meio a aprovação de reajustes elevados na conta de luz em pleno ano de eleições, representantes do governo e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) defenderam nesta quinta-feira, 11, o corte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para baratear as tarifas de energia. Ao defender uma redução temporária do imposto estadual, o superintendente de Gestão Tarifária da agência, Davi Antunes Lima, afirmou que a medida temporária em relação à alíquota pode reduzir a fatura do consumidor em até 5%.
Na Comissão de Minas e Energia da Câmara, Lima apontou que, em média, 30,5% do valor total da tarifa corresponde a tributos, sendo que, sozinho, o ICMS representa 21,3%. Os dados foram apresentados durante audiência pública no colegiado para discutir reajustes nas tarifas de energia aprovados pela Aneel. A discussão acontece após deputados aprovarem urgência para votação do projeto de decreto legislativo que susta o reajuste tarifário no Ceará.
Ele explicou que, como a alíquota do imposto estadual incide sobre o valor total da conta de luz, a arrecadação dos Estados aumenta quando a tarifa fica mais cara para os consumidores. “Considerando que esse aumento de receita é muito grande, se os Estados flexibilizassem a alíquota poderia reduzir o custo ao consumidor em até 5%”, disse. Lima destacou que a medida não depende da agência reguladora, mas, sim, dos governos estaduais.
Outra alternativa defendida pelo superintendente para baratear a conta de luz é o uso integral de créditos tributários referentes a cobranças indevidas de Pis/Cofins nos últimos anos. Parte desses recursos já foram habilitados e usados para mitigar os efeitos de reajustes tarifários nos últimos anos. Segundo ele, a parcela já considerada nos reajustes soma cerca de R$ 12 bilhões para esse fim, mas há cerca de R$ 48 bilhões que ainda podem ser aproveitados.
Suspensão de reajustes
A proposta legislativa que trata da suspensão de reajuste na tarifa é vista com preocupação pelo Ministério de Minas e Energia, segundo o secretário-adjunto de Energia Elétrica da pasta, Domingos Romeu Andreatta. Segundo ele, a medida pode criar um clima de insegurança jurídica e “impactar significativamente os custos futuros da energia elétrica”.
Durante a audiência, Andreatta afirmou que os reajustes são aprovados para manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras. Em linha com a Aneel, ele defendeu a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), em tramitação no Congresso, que, segundo ele, reduz a 10% a alíquota de ICMS sobre a tarifa de energia elétrica. “No caso do Ceará, o ICMS representa 28,8% do preço final da energia elétrica. Esse também é um projeto que nos traz bastante interesse.”