O jantar realizado na residência da senadora Kátia Abre, na última quarta-feira, 11, que reuniu senadores de oposição ao governo de Jair Bolsonaro e Ministros do STF, teve como pauta a ideia de criar um grupo em defesa da democracia e do STF. Os ministros da corte têm sido alvo constante de ataques de Bolsonaro nos últimos anos.
Por Edson Rodrigues
Além da presença dos senadores que lideram a iniciativa, como Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcelo Castro (MDB-PI), Jaques Wagner (PT-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e a própria anfitriã, Kátia Abreu, do PP, partido cujo presidente nacional é o atual ministro-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, estiveram presentes, também, os ministros do STF Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, estava presente, convidado pelos idealizadores do encontro, que julgavam crucial a presença do presidente do Senado.
POLITICAMENTE FALANDO
Rodrigo Pacheco presidente do Senado
O Paralelo 13 publicou matéria sobre esse jantar, se utilizando de informações que correram na mídia nacional, em diversos veículos. Em nosso ponto de vista, diante da expressividade e importância das pessoas que se reuniram nesse jantar, mesmo que amplamente divulgado e documentado, nos causou espanto a pauta colocada em debate, claramente contrária ao governo federal, e a anfitriã ser uma senadora tocantinense, presidente estadual do PP, partido cujo presidente nacional é um dos principais aliados e membro do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro, o senador licenciado Ciro Nogueira.
Ministro Ricardo Lewandowski do STF e TSE
Esse fato transparece que, em território tocantinense, se Kátia Abreu fizer oposição ao governo Bolsonaro, estará incorrendo em um grande conflito de interesses, para não dizer outra coisa, pois, se o seu partido apoia o governo federal, um hipotético apoio a um candidato que não seja apoiado por Jair Bolsonaro no Tocantins, seria um ato de extrema infidelidade, beirando à traição.
Se bem conhecemos Kátia Abreu, ela já tomou seu posicionamento para a eleição de outubro próximo, e não estará nem em palanques nem em programas do Horário Obrigatório de Rádio e TV, pedindo votos para Jair Bolsonaro, ignorando solenemente o fato do presidente nacional do seu partido ser membro do governo federal e o próprio partido, o PP, compor a base de apoio a Bolsonaro no Senado e na Câmara Federal.
POLITIZAÇÃO PERIGOSA
Mas o grande espanto em relação ao jantar, foi a presença dos ministros do STF, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) é um dos principais coordenadores de campanha do ex-presidente Lula
Participar de um evento com políticos oposicionistas ao governo federal, com uma pauta contrária ao governo federal, e com o engajamento e a participação de políticos de oposição, mostra que o STF, pelo menos esses três ministros, estão envolvendo o Poder Judiciário com a política, politizando e deixando transparecer seus posicionamentos, tornando qualquer decisão que venham a tomar, daqui pra frente, no mínimo, suspeitas de estar impregnadas de uma politização perigosa do Poder Judiciário.
Finalmente, pode-se creditar o engajamento dos participantes do jantar ao grande poder de articulação da senadora Kátia Abreu, que tem trânsito livre e fácil nos principais gabinetes dos Três Poderes.
Mas, não se pode, jamais, esquecer que o partido ao qual a senadora Tocantinense é filiada e presidente estadual, está intrinsecamente ligado ao governo de Jair Bolsonaro.
Vamos dar tempo ao tempo...
AGROTINS BATE RECORDE
A Agrotins 2022, Feira Agrotecnológica do Tocantins, encerrada sábado, 14, confirmou que realmente é a maior do Norte e Nordeste do país. Nada mais nada menos do que R$ 2,5 bilhões negociados em apenas quatro dias. Foi o recorde em negociações em toda a história da feira. O acesso de público também foi surpreendente: em torno de 150 mil pessoas circularam pela Agrotins durante a realização da feira. O resultado demonstra que o setor do agronegócio estava sedento por um evento presencial e foi com muita vontade às compras, renovando seu maquinário e se adequando para proporcionar novas safras recordes no Estado e melhoria no elenco de animais, lembrando que o Tocantins tem um dos maiores rebanhos de bovinos do Brasil
ORGANIZAÇÃO DA AGROTINS E SEAGRO DE PARABÉNS
A organização da Agrotins 2022 e a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Tocantins, sob o comando de Jaime Café, estão de parabéns pela feira, impecável em todos os segmentos. Os resultados demonstram o potencial do agronegócio no Estado, mas também refletem a competência de quem comanda o setor na área estatal.
CADA QUAL POR SI E DEUS POR TODOS"
Lealdade, fidelidade, amizade e palavra garantida não fazem parte das eleições gerais deste ano, que ocorrerão no dia 02 de outubro. Cada candidato está buscando sua própria máscara de oxigênio, para não perder as eleições. Os partidos políticos no Estado, por sua vez, nada podem fazer quando o assunto é fidelidade. É um "salve-se quem puder".
WANDERLEY CONFIRMA APOIO A KATIA ABREU
Muito verdadeiro, como sempre, o governador Wanderley Barbosa reafirmou à jornalista Maju Cotrim, do site Gazeta do Cerrado, que continua firme com a senadora Kátia Abreu. Mas faz uma ressalva: não tem como ficar com a senadora, e seu filho, o também senador Irajá Abreu, em outra embarcação. Wanderley está aguardando uma definição dos Abreus, para só então decidir a composição de sua chapa majoritária. O governador foi taxativo: até hoje não se pronunciou sobre as especulações que correm nos bastidores da política tocantinense, porque não foi ele quem as criou.
Em outras palavras: quem informou ao portal Cleber Toledo que não tinha decidido qual candidato a governador apoiar, foi o senador Irajá Abreu, presidente do PSD no Tocantins, filho da senadora Kátia Abreu, a qual declarou há muito tempo apoio à candidatura à reeleição do governador Wanderlei Barbosa.
SENADORA KÁTIA ABREU MOSTRA PRESTÍGIO NA DEFESA DO SISTEMA ELEITORAL
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) demonstrou prestígio político ao reunir na semana passada lideranças do Senado Federal, entre eles o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (União Brasil-MG), com os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em jantar em sua residência em Brasília. No cardápio a defesa do sistema eleitoral brasileiro, considerado um dos mais avançados do mundo, e que vem sendo motivo de questionamento por alguns setores. Presentes senadores que lideram a iniciativa, como Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Marcelo Castro (MDF-PI), Jacques Wagner (PT-BA), Tasso Jereissati (PSDB-CE).
SEMANA DE MUITAS DECISÕES
Esta semana é decisiva para os pré-candidatos a governador e ao Senado. Qualquer escorregão na composição da chapa majoritária pode ser fatal, inclusive com mudanças de última hora no time de cada pretendente. Todo cuidado é pouco...
DEPUTADA FEDERAL PROFESSORA DORINHA PRESTA CONTA NO BICO DO PAPAGAIO
A deputada federal Professora Dorinha (União Brasil-TO) circulou na última semana pelo Bico do Papagaio, participando de inaugurações e eventos dos municípios. Em cada um deles prestou contas de sua atuação parlamentar, que resulta no carreamento de milhões de reais de emendas parlamentar para a região, especialmente nas áreas de Educação, Saúde e pavimentação asfáltica, entre outras. Professora Dorinha já tem recursos empenhados para os municípios do Estado já para o próximo ano.
DORINHA DEPENDENDO DAS REGRAS DA FEDERAÇÃO PARTIDARIA
A presidente do União Brasil no Estado, deputada federal Professora Dorinha, aguarda o final do prazo para formação de federação partidária (30 de maio), para decidir qual caminho a seguir no que diz respeito a candidatura a governador. Enquanto isso, a deputada aproveita os dias entre Brasília e os municípios tocantinenses, prestando contas de suas ações parlamentares e conversando com lideranças sobre a sucessão estadual. Na próxima semana a pré-candidata a senadora retorna a Palmas, onde participará de reuniões com apoiadores e candidatos a deputados estadual e federal.
MDB TOCANTINENSE DECIDIRÁ O CAMINHO A SEGUIR NA PRIMEIRA QUINZENA DE JUNHO
O presidente do diretório regional do MDB, ex-governador Marcelo Miranda, assegurou ao OBSERVATÓRIO POLÍTICO DE O PARALELO 13, que o partido tomará até junho uma decisão colegiada sobre qual caminho seguirá nas eleições deste ano. Marcelo Miranda adiantou que as conversações internas estão avançadas e que o partido está dialogando com todos os postulantes ao Governo do Estado, com a decisão podendo ser definida e anunciada já na primeira quinzena de junho. O ex-governador permanece em Brasília, devendo retornar esta semana ao Tocantins, intensificando reuniões e visitas aos correligionários.
CÚPULA DO PSDB E JOÃO DORIA EM PÉ DE GUERRA
A cúpula nacional do PSDB está irritada com o fato de o ex-governador João Doria colocar em cheque a decisão do partido de abrir conversações na tentativa de uma aliança com o MDB na sucessão presidencial. A aliados, o presidente da legenda, Bruno Araújo, disse que a carta de Doria em que acusa a sigla de "golpe" e "tapetão" é um sinal de "quase rompimento" com o PSDB. Que ao fazer isso Doria "politicamente assume que não tem um partido" e que está entrando "em guerra".
Ex-presidente da República por duas vezes pelo PSDB, Fernando Henrique Cardoso defendeu João Doria na queda de braço com o comando nacional do partido. Em mensagem postada em rede social, FHC defendeu que as prévias realizadas no partido devem ser respeitadas. "Agiu bem o candidato João Doria. Ressaltando que o resultado das prévias deve ser respeitado", publicou.
RENAN CALHEIROS IMPÕE DERROTA A FERNANDO LIRA EM ALAGOAS
O grupo político do senador Renan Calheiros impôs uma derrota acachapante ao grupo do presidente da Câmara Federal, deputado Fernando Lira, em Alagoas. Os dois caciques disputam o poder político no Estado há muito tempo. Com a renúncia do filho do senador Renan Calheiros (o Renanzinho) ao Governo de Alagoas, para disputar vaga no Senado, a Assembleia Legislativa elegeu o deputado estadual e produtor rural Paulo Dantas para o mandato tampão até 31 de dezembro. Paulo é do grupo de Renan Calheiros e ganhou a eleição indireta com quase unanimidade dos votos de seu colegas de Parlamento.
Por Edson Rodrigues
Esta será uma semana importante para o processo sucessório estadual, em que muitas articulações e decisões estarão sendo tomadas nos bastidores políticos, concentradas nas duas e mais fortes candidatas ao Senado, Kátia Abreu e Dorinha Seabra.
"QUANDO O ESPÍRITO NÃO ACOMPANHA A MATÉRIA"
Apesar da deputada federal Dorinha Seabra contar com o apoio dos deputados da base de sustentação política do governador Wanderlei Barbosa, que busca a sua reeleição, e dela também ter o apoio público da maioria dos filiados ao Republicanos, em um cenário em que todos esses atores rejeitam veementemente apoiar Kátia Abreu, de acordo com informações obtidas pelo nosso Observatório Político, Dorinha pode ser vítima de uma grande reviravolta, no linguajar das raposas políticas, do “vai e vem” ou do “estica e encolhe”.
PALÁCIO ARAGUAIA FICARÁ COM KATIA ABREU
Segundo um grão mestre político, ouvido reservadamente pelo Observatório Político de O Paralelo 13, o governador Wanderlei Barbosa, em nenhum momento, fez qualquer declaração negativa sobre seu apoio à reeleição de Kátia Abreu. Muito pelo contrário: ele reconhece a importância que foi – e está sendo – o apoio de Kátia à sua gestão. O grão mestre completa avaliando que as conversações para a definição do Palácio Araguaia por Kátia Abreu estão avançadas, faltando apenas um ajuste entre Kátia, seu filho, o senador Irajá Abreu e com os candidatos proporcionais do PSD, para que a escolha de Wanderlei Barbosa seja publicamente anunciada.
O grão mestre finalizou afirmando que a questão dos deputados estaduais que apoiam Wanderlei Barbosa, mas se negam a apoiar Kátia Abreu, será discutida em uma outra etapa.
Conforme afirmou nosso amigo, irmão e colega de profissão, Cléber Toledo, em seu portal de notícias na manhã desta segunda-feira, a única forma de a professora Dorinha não apoiar Wanderlei será o senador Eduardo Gomes vir a ser candidato ao governo – em outra reviravolta.
Como em política nada é exato, ainda há a opção de Kátia Abreu ignorar o apoio do Palácio Araguaia e resolver tomar outros rumos.
Como disse o governador Wanderlei Barbosa ao portal Gazeta do Cerrado, da nossa amiga, Maju Cotrim, “estamos aguardando uma posição dos Abreu sobre o apoio do senador Irajá à nossa candidatura à reeleição. Não tem como a senadora ficar em nossa base e o Irajá em outra ‘embarcação’”.
Logo, para Wanderlei Barbosa bater o martelo e fecha publicamente com a senadora Kátia Abreu, partindo ambos para a reeleição, compondo uma mesma chapa majoritária, só falta o posicionamento dos Abreu, declarando seu apoio conjunto – Kátia e Irajá – à reeleição de Wanderlei.
Juntando todos esses “pontos”, o desenho que se forma, ao final, é a confirmação de que a opção de Wanderlei Barbosa para o Senado será por Kátia Abreu.
A conferir!
Resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais
Por Anna Russida
As contas do setor público consolidado tiveram superávit primário de R$ 4,312 bilhões em março. No mesmo mês do ano passado, as contas públicas haviam registrado saldo positivo de R$ 4,981 bilhões.
Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (16), com duas semanas de atraso. A divulgação de publicações e indicadores do BC está temporariamente suspensa em decorrência da greve geral de servidores da instituição, que demandam reajuste salarial.
A exceção, no entanto, foi aberta para a Nota de Estatísticas Fiscais, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige que o Executivo encaminhe documento sobre o cumprimento das metas fiscais do quadrimestre janeiro-abril ao Congresso.
O resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais. O superávit primário não inclui as despesas com juros e mostra que o valor arrecadado foi insuficiente para cobrir as despesas públicas.
Enquanto o Governo Central (governo federal, BC e Previdência) ficou negativo em R$ 7,811 bilhões em março, os governos estaduais e municipais foram superavitários em R$ 11,882 bilhões. As empresas estatais também ficaram positivas em R$ 242 milhões.
Quando incluídos os gastos com juros, o resultado nominal muda para déficit de R$ 26,472 bilhões em março. Sozinha, a conta de juros somou R$ 30,784 bilhões no terceiro mês do ano.
No primeiro trimestre, as contas do setor público acumulam superávit primário de R$ 109,616 bilhões. O número equivale a 4,72% do Produto Interno Bruto (PIB). Incluídos os R$ 74,571 bilhões com juros, o resultado nominal cai para R$ 35,045 bilhões, embora ainda positivo.
Dívida Bruta em 78%
Depois de bater recorde (90%) em fevereiro de 2021, a Dívida Bruta do Governo Geral segue recuando. Em março de 2022, a dívida bruta voltou para o patamar de 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em valores nominais, o montante é de R$ 7,009 trilhões.
O indicador serve como referência para as agências de classificação de risco, que define a atratividade de investimentos dos países. Em 2021, a dívida bruta encerrou em R$ 6,966 trilhões, equivalente a 80,3% do PIB.
Presidente disse ter "certeza" de que eleições serão limpas, mas que existem "dúvidas ainda que devem ser esclarecidas"
Por Leandro Magalhães
O presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu às declarações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de que as eleições de outubro serão limpas e transparentes. Moraes fez as declarações em um evento nesta semana em Salvador.
“Se ele tem certeza disso, por que criar tanto óbice para aquelas instituições que ele convidou participem mais nesse processo? Tenho certeza de que as eleições serão limpas. Mas têm dúvidas ainda que devem ser esclarecidas. Nós, homens públicos, não somos donos da verdade”, disse.
“Eu classifico como psicopata ou imbecil aqueles que duvidam de manifestações espontâneas como 7 de Setembro e 1° de Maio, como se fossem atos antidemocráticos. Parafraseando Alexandre de Moraes, quem não quer ser criticado, fica em casa”, declarou o presidente.
No último mês, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a segurança das urnas eletrônicas para o pleito eleitoral e disse, durante live nas redes sociais, que as urnas “são penetráveis, sim”. Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu testes de segurança envolvendo as urnas, corrigindo possíveis vulnerabilidades advindas de um dos processos de segurança da Corte sobre o processo de votação.
Procurado pela CNN, o STF afirmou que não vai se manifestar contra as críticas feitas por Jair Bolsonaro ao ministro Alexandre de Moraes.
AI-5
Ao ser questionado sobre as faixas com pedidos de fechamento do Supremo Tribunal Federal e a volta do AI-5, Bolsonaro disse que se deve ter “pena” de quem pede o AI-5. Este foi o Ato Institucional emitido pelo presidente Artur da Costa e Silva, em 1968, que resultou na perda de mandatos de parlamentares.
“Você acha que isso tem repercussão? O maluco levanta uma faixa lá ‘AI-5’. Existe AI-5? Você tem que ter pena do cara que levanta a faixa do AI-5. Você tem que chegar para ele, da imprensa, ‘oh, amigo, o AI-5 foi lá na época dos anos 60, que tinha ato institucional’. Não existe isso. Você tem que ter pena dessa pessoa e não querer prender. Usar o seu poder para humilhar, tirar liberdade, multar essa pessoa”, disse Bolsonaro.