PF NA CIDADE ASSUSTA QUEM TEM CULPA NO CARTÓRIO
A notícia de que 37 policiais federais teriam desembarcado no aeroporto de Palmas às 14h15 de ontem, e que outros, via terrestre, teriam feito uma parada na conveniência do Posto do Trevo, em Porto Nacional, deixou muita gente do meio preocupada.
Muitos detentores de mandato trataram de sumir da Capital.
Apesar de hoje ser segunda-feira, não haverá sessão na Assembleia Legislativa e, dificilmente, haverá quórum na quarta-feira.
Na verdade, a nuvem negra que paira sobre a Assembleia Legislativa está ganhando forma de tempestade pesada e as suspeitas de que vários detentores de mandato no Legislativo Tocantinense estão envolvidos em atos de desvio de conduta e outros não republicanos, não deixa os parlamentares em paz.
Quem não deve, não teme!
PELO SIM OU PELO NÃO
O certo é que ainda não passou da hora de fazer a Justiça agir acerca das suspeitas de desvios de recursos de emendas impositivas para a compra de cestas básicas na época da pandemia de Covid-19.
Como já é de costume no Brasil, a Justiça tarda, mas não falha.
Aos inocentes, a paz da consciência limpe e aos culpados, os rigores da Lei...
JOSÉ ALBERTO: 70 ANOS EM FAMÍLIA I
Amigos e familiares de José Alberto, ex-superintendente da Celtins, comemoraram juntos os 70 anos de vida do aniversariante.
Sua cara-metade, Dona Nalva, foi a arquiteta do evento, que teve a presença preciosa da mãe de José Alberto, Dona Terezinha Cunha, saudável e lúcida aos 95 anos de idade.
Filhos, netos, noras e irmãos, residentes em Palmas, também estiveram presentes para entoar o “parabéns a você” mais que merecido...
JOSÉ ALBERTO: 70 ANOS EM FAMÍLIA II
José Alberto é um ser humano gentil e de boa índole, que chegou ao Tocantins a trabalho e construiu amizades sólidas como o seu caráter, na Capital e em todo o Estado, com pessoas que acabaram se tornando parte de sua grande família.
Depois de uma temporada em Belém, como gerente-geral da empresa de energia do Grupo Rede, José Alberto se aposentou e retornou para sua Palmas, para a felicidade dos seus amigos tocantinenses.
Parabéns ao amigo!!
CONCURSO PÚBLICO NA SAÚDE I
É hora de focar nos estudos para ser aprovado no novo concurso público da Secretaria da Saúde do Estado. Segundo as previsões, são mais de 4.800 vagas em cargos de nível médio e superior, com salários atualizados com o mercado.
Será precisa muita preparação para o certame que deve ter seu edital publicado em breve, e o estudo é o único caminho para garantir uma das vagas.
Os cursinhos preparatórios aguardam a publicação do edital para a adequação do conteúdo e a abertura de matrículas.
CONCURSO PÚBLICO NA SAÚDE II
O governador Wanderlei Barbosa está fazendo da estabilidade dos servidores públicos a maior obra das suas gestões. Os concursos públicos, como este da Saúde, são a melhor oportunidade ao povo tocantinense de garantir uma estabilidade financeira para poder sustentar suas famílias, com a garantia de um plano de aposentadoria.
É hora de jovens e adultos iniciarem a preparação para mais esta chance de ouro!
CONCURSO PÚBLICO NA SAÚDE III
O quadro da Saúde Estadual terá quase cinco mil servidores a mais após alteração feita no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) que aumentu o número de vagas e criou de três novos cargos. Com a mudança, o Governo informou poderá dar andamento na organização de um concurso para a área.
As mudanças foram publicadas na Lei nº 4.652, que altera a Lei nº 2.670, de 19 de dezembro de 2012 e que dispõe sobre o quadro de servidores da Saúde. O documento está no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (11).
BOLSONARO SE RECUPERA DE CIRURGIA EM BRASÍLIA
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está clinicamente estável e sem dor, aponta o boletim médico do Hospital Star DF, em Brasília, após ter sido submetido, neste domingo (13), a uma cirurgia no intestino com duração de 12 horas.
Segundo o boletim, o procedimento liberou “aderências” do intestino do ex-presidente, causadas por uma obstrução intestinal “a resultante de uma dobra do intestino delgado”.
Bolsonaro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), “sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e prevenção de infecções“.
Uma coletiva de imprensa está prevista para ocorrer às 9h desta segunda-feira (14), a fim de detalhar o procedimento cirúrgico.
70% ACREDITAM EM NOVOS NOMES PARA A PRESIDÊNCIA I
Pesquisa AtlasIntel feita com exclusividade para o programa GPS CNN desta semana revelou que a maioria do eleitorado brasileiro diz acreditar em alternativas viáveis para o Palácio do Planalto em 2026 além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Quando questionados se acredita que exista uma candidatura viável para as eleições presidenciais em 2026 fora Lula ou Bolsonaro, 70,1% dos entrevistados acreditam que existe, sim, uma candidatura viável para 2026 sem ser um dos dois, enquanto 22,2% acham que não. Já 7,8% não souberam responder.
A AtlasIntel ouviu 1.600 pessoas, entre os dias 8 e 10 de abril. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
70% ACREDITAM EM NOVOS NOMES PARA A PRESIDÊNCIA II
A pesquisa também perguntou especificamente sobre características de potenciais candidatos á esquerda e á direita.
No campo político da direita, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi o melhor avaliado . O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece em segundo lugar, seguido pelo governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.
Em relação a nomes do entorno do presidente Lula que também são apontados como possíveis presidenciáveis, aparecem os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil).
STF JÁ SE MOVIMENTA CONTRA ANISTIA
O avanço da discussão na Câmara sobre o projeto de anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro já faz ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo blog avaliarem que, caso seja aprovado e o assunto chegue na Corte, será declarado inconstitucional.
O entendimento dos ministros é que o projeto de anistia fere dois incisos do artigo 5º da Constituição Federal: o 43 e o 44.
O primeiro determina que a tortura, o terrorismo, o tráfico de drogas e os crimes hediondos são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia. Na prática, isso quer dizer que não podem ser perdoados.
Já o inciso 44 estabelece que a ação de grupos armados, civis ou militares, contra o Estado é crime inafiançável e imprescritível.
Da Redação
Bacharel em direito, Murilo Macedo, filho de Porto Nacional, mas há décadas radicado em Goiás, foi recentemente agraciado com o título de Cidadão Goiano. A honraria, concedida pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, partiu de iniciativa do deputado estadual Ricardo Quirino, presidente da Comissão de Esportes da Casa. A cerimônia, carregada de simbolismo e emoção, foi, mais que um reconhecimento público, foi também uma reafirmação de laços construídos com trabalho, compromisso e gratidão.
“É motivo de orgulho receber uma honraria daquela casa de leis, que reconheceu o nosso trabalho e a nossa trajetória de lutas por uma sociedade mais justa e fraterna. Tenho um sentimento de gratidão por esta terra que me acolheu, me deu oportunidades, onde constituí minha família e onde meus filhos nasceram”, afirmou Murilo Macedo.
O título de Cidadão Goiano soma-se a outro importante reconhecimento recebido anos antes: o título de Cidadão Goianiense, concedido pela Câmara Municipal de Goiânia, por iniciativa do vereador Denício Trindade. “Fui também agraciado pela Câmara de Goiânia, há três ou quatro anos. São gestos que nos enchem de responsabilidade e nos fazem olhar para o passado com orgulho e para o futuro com esperança.”
Um legado que vem de casa
Murilo Macedo carrega em si o espírito público desde o berço. Ele é filho de José Pereira de Macedo Filho, ex-vereador por vários mandatos em uma época em que o cargo não era remunerado, e sobrinho de Jurimar Macedo, ex-prefeito da cidade. Ambos foram figuras marcantes na história política de Porto Nacional. Desde cedo, Murilo cresceu cercado por exemplos de liderança, dedicação e compromisso com a coletividade. “É uma responsabilidade muito grande carregar nos genes as características de pessoas que estavam e estão muito além do seu tempo”, afirma.
O tio, Jurimar Macedo, exerceu a prefeitura de Porto Nacional durante um dos períodos mais delicados da política brasileira, enfrentando um governo militar e resistências locais. Ainda assim, conseguiu realizar uma gestão considerada histórica. Foi durante seu mandato que importantes instituições chegaram à cidade, como o Banco do Brasil, o BEG, a Telegoiás e a televisão. Jurimar também foi responsável pela construção da ponte que interligou o centro à Vila Nova, um marco de mobilidade urbana. Criou bairros como o Novo Planalto Imperial e lutou pela emancipação de distritos, como Silvanópolis, que hoje seguem sua trajetória autônoma.
Já seu pai, José Macedo, é lembrado como um dos vereadores mais atuantes da história do município. “Com o devido respeito a todos que passaram pela Câmara, acredito que ele foi o que mais apresentou e aprovou projetos de lei”, afirma Murilo Macedo. Em tempos em que o debate ambiental ainda era incipiente, José Macedo propôs e aprovou a proteção dos mananciais da cidade, com atenção especial ao Ribeirão São João, que abastece Porto Nacional até os dias atuais. Foi também dele a iniciativa para a criação da Semana da Cultura, fortalecendo as raízes culturais da região. Além da atuação política, destacava-se por sua erudição: falava fluentemente francês, latim e dominava o código Morse, resultado de sua experiência como rádio telegrafista de companhias aéreas como a Real e a Varig por mais de três décadas.
Uma vida de serviço e liderança
Seguindo os passos do pai na dedicação ao bem público, Murilo construiu uma carreira sólida na Polícia Federal, onde atua há mais de 35 anos. Atualmente, está em seu segundo mandato como presidente da ANSEF Goiás — a Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal no estado — que reúne mais de 1.100 filiados, entre ativos, inativos, pensionistas e agregados. “É uma missão desafiadora. A ANSEF congrega todas as categorias da Polícia Federal em Goiás e atua na defesa dos direitos, no fortalecimento institucional e na promoção do bem-estar de nossos colegas”, explica.
Paralelamente à sua atuação na segurança pública, Murilo também ocupou cargos estratégicos nas áreas da saúde e da educação. Foi superintendente de Administração e Gestão de Pessoas na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e também coordenador estadual e liquidante da Fundação Educar em Goiás. “Essas experiências me deram uma visão ampla das necessidades do serviço público. Segurança, saúde, educação e esporte são os pilares de qualquer sociedade equilibrada e progressista. É por aí que construímos um país mais justo.”
O esporte como instrumento de transformação
Outro campo no qual Murilo Macedo se destaca é o do esporte. Presidente da Federação Goiana de Futsal (FGFS), tem revolucionado a gestão da modalidade no estado, levando Goiás a participar de todas as competições nacionais organizadas pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). “Atualmente realizamos mais de 1.200 jogos por ano em todo o estado, das categorias Sub-6 ao adulto masculino, e do Sub-14 ao adulto feminino.”
Ele também é membro eleito do Conselho Consultivo da CBFS, representando os interesses goianos em nível nacional.
Para Murilo, o esporte, sobretudo o amador, é um dos caminhos mais eficazes para formar cidadãos e transformar vidas. “O esporte educa, integra, afasta jovens do ócio e da marginalidade. Ele é um investimento, e não um custo. Mas infelizmente é esquecido no Brasil. As federações sofrem com a falta de apoio do setor privado e com uma legislação excessivamente burocrática que desestimula a captação de recursos. A maioria nem sequer tem sede própria”, destaca.
Ele defende uma reformulação na legislação que trata do financiamento do esporte amador: “É preciso desburocratizar a concessão e a prestação de contas dos recursos públicos. Assim, teríamos um ambiente mais propício à formação de talentos, não só para o esporte, mas para a vida.”
De olho no futuro, sem esquecer as raízes
Apesar de já ter sido sondado para disputar cargos públicos em Goiás, Murilo nunca aceitou. Mas isso pode mudar após a sua aposentadoria, prevista para o início de 2026. O destino? Retornar à terra natal, o Tocantins.
“Tenho orgulho de minha origem e mantenho laços profundos com o Tocantins e com Porto Nacional. Apesar da distância, estou sempre presente, acompanhando os acontecimentos. Meu projeto é voltar após a aposentadoria e, mesmo sem planos de disputar cargos, sei que não poderei me furtar de contribuir com minha terra.”
Murilo reforça que a experiência acumulada o habilita a contribuir de maneira mais efetiva com políticas públicas voltadas ao bem comum. Mas pondera: “Mais do que experiência, é preciso construir um grupo político que abrace a ideia de uma sociedade mais justa e fraterna, que saiba dialogar com a população e transmitir confiança. Só assim conseguiremos avançar de verdade.”
Após 12 horas, foi concluída na noite deste domingo, 13, a operação no intestino do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília. Trata-se da sétima operação do ex-presidente desde a facada na campanha eleitoral de 2018. A cirurgia durou cerca de 11 horas e, contando o pré-operatório, o procedimento totalizou 12 horas
Por Gabriel de Sousa
Bolsonaro deixou o centro cirúrgico do Hospital DF Star por volta das 21h20. Segundo boletim médico do Hospital DF Star, divulgado às 21h42, o ex-presidente foi submetido a uma cirurgia de “estenda lise de aderências e reconstrução da parede abdominal”. “O procedimento de grande porte teve duração de 12 horas, ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue”, diz a nota.
Ainda segundo os médicos, a obstrução que fez Bolsonaro passar mal no Rio Grande do Norte se deu a uma “a dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências”.
Após a cirurgia, Bolsonaro foi encaminhado para a UTI. Segundo a nota, ele está sem dor, recebendo suporte clínico, nutricional e de prevenção de infecções.
Bolsonaro entrou no centro cirúrgico por volta das 9h da manhã deste domingo, para os procedimentos pré-operatórios, e a cirurgia de laparotomia exploradora começou às 10h, com o objetivo de liberar aderências intestinais e reconstruir sua parede abdominal, em consequência de complicações da facada que sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.
O ex-presidente sentia fortes dores na região do abdomên desde a última sexta-feira, 11, quando interrompeu um evento do PL no Rio Grande do Norte e precisou ser levado de helicóptero para Natal. Na noite de sábado, 12, foi transferido para Brasília em um avião com UTI aérea.
Ao longo da tarde e da noite, apoiadores do ex-presidente se reuniram na portaria do hospital e fizeram orações a cada três horas. A última foi feita às 21 horas, minutos antes de Michelle anunciar o término da cirurgia. Apoiadores puxaram gritos de ordem, como “esse dia não será de luto, será de alegria” e que Bolsonaro precisava ser curado para “salvar o País”.
Ainda na noite de sábado, Leandro Echenique, cardiologista que faz parte do staff médico de Bolsonaro, previu que a cirurgia seria demorada. “Vai tirar a tela que ele tem lá e vai recolocar. É uma cirurgia bem extensa, é um abdômen que já foi muito manipulado desde 2018, da facada”, explicou.
Nas redes sociais, na tarde de sábado, o ex-presidente já havia afirmado que seu médico pessoal, Cláudio Birolini, considerou o atual quadro clínico como o mais grave desde o atentado.
Segundo o cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Oswaldo Cruz Rodrigo Perez, a obstrução intestinal é uma complicação comum em pacientes que já passaram por diversas cirurgias abertas, como é o caso do ex-presidente. Hérnias, tumores e intoxicações também podem levar a esse quadro, conforme informações do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).
Para a recuperação, há alguns cenários possíveis - no melhor deles, em que o problema é resolvido durante a cirurgia, a recuperação costuma ser “muito favorável”, aponta o médico. Mas, se há um número grande de alças intestinadas aderidas, é preciso fazer manipulação maior do intestino, o que pode retardar a recuperação.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino manteve o veto à mudança de nome da Guarda Civil Metropolitana (GCM) da cidade de São Paulo para “Polícia Municipal”.
Por Isabela Moya
O pedido de tutela de urgência foi negado pelo ministro, que considerou que a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que já havia negado a mudança, está correta.
À favor da mudança, a Federação Nacional de Sindicatos de Guardas Municipais (Fenaguardas) fez o pedido após receber a negativo do tribunal estadual. A entidade argumenta que a Lei Orgânica do Município de São Paulo “não exclui a Guarda Municipal, nem a expressão Guarda Municipal, nem lhe retira a identidade institucional, apenas agrega à instituição Guarda Municipal a utilização de outra nomenclatura”.
O ministro do STF, no entanto, afirma que toda a legislação utiliza a nomenclatura “guardas municipais” e que, em nenhum momento, a Constituição confere às guardas municipais a designação de “polícia”, reservando essa terminologia a órgãos específicos, como as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civis, Militares e Penais.
“A Lei que instituiu o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) reforça essa distinção ao listar as guardas municipais como integrantes operacionais do sistema, sem, contudo, lhes atribuir a denominação de ‘polícia’”, diz Dino na decisão.
“A denominação ‘Guarda Municipal’ é um elemento essencial da identidade institucional desses órgãos. Permitir que um município altere a nomenclatura de sua Guarda Municipal por meio de lei local representaria um precedente perigoso, pois equivaleria a autorizar Estados ou Municípios a modificar livremente a denominação de outras instituições”, completa.
Na decisão, o ministro ainda faz a ressalva do precedente que essa decisão teria para outros órgãos governamentais: “a absurda possibilidade de um município renomear sua Câmara Municipal para ‘Senado Municipal’ ou sua Prefeitura para ‘Presidência Municipal’ exemplifica os riscos dessa flexibilização”, compara.
Ele reforça que esse tipo de alteração pode causar “confusão institucional, prejudicaria a uniformidade do sistema e poderia levar a conflitos interpretativos, tanto no âmbito jurídico quanto administrativo”.
Vereadores são a favor da mudança
Em março, os vereadores de São Paulo aprovaram o Projeto de Emenda à Lei Orgânica que prevê a mudança do nome da GCM para Polícia Municipal.
A votação aconteceu duas semanas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que os municípios brasileiros têm competência para instituir que as guardas civis municipais atuem em ações de segurança urbana. Após este entendimento, algumas cidades, como São Bernardo do Campo, aprovaram a mudança do nome de guarda para polícia.
Contudo, menos de 24 horas depois de a aprovação, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou que entraria na Justiça para anular a alteração. Para o MP, mudar o nome da Guarda é inconstitucional, porque “a expressão ‘polícia’ é usada para órgãos específicos, com atribuições bem delineadas no texto constitucional, que não se confundem com as das guardas”, segundo a instituição.
A mudança foi debatida no TJ-SP, que anulou a alteração do nome, e, agora, na instância superior, o STF, que retificou a decisão do TJ-SP.
A autorização para a saída do parlamentar foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes
Com Estadão
O deputado federal Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro, foi liberado do Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, neste sábado (12). Ele ficará em prisão domiciliar sendo monitorado por meio de tornozeleira eletrônica.
A autorização para a saída do parlamentar foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Brazão, que estava preso desde março do ano passado, é acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol), em 2018. Ela foi alvo de uma emboscada e morreu no local. O crime também provocou a morte do motorista da vereadora, Anderson Gomes.
Além dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, também é acusado pelo crime. Ele segue preso.
A dupla responde por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
Chiquinho Brazão terá de usar permanentemente a tornozeleira eletrônica, não poderá usar redes sociais e também está proibido de comunicar-se com outros envolvidos no crime. O parlamentar ainda está vetado de conceder entrevistas e de receber visitas.