A nova marca do governo federal, com um novo slogan, foi apresentada nesta sexta-feira (29) durante encontro com servidores de órgãos e entidades do Sistema de Comunicação de Governo (Sicom), no Palácio do Planalto. As peças publicitárias trarão a frase “Governo do Brasil – Do lado do povo brasileiro” no lugar de “União e Reconstrução”, adotada no início do governo

 

 

 

Da Assessoria PR

 

 

 

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira, explicou que o slogan anterior traduziu bem o espírito e os trabalhos dos primeiros anos do governo Lula.

 

“Agora vivemos uma nova fase, em que o nosso país, nossa economia e conquistas da população vivem ameaças externas. Nosso objetivo é mostrar que esse governo tem lado. Do lado do povo brasileiro”, disse Palmeira.

 

Outra mudança na marca é a substituição da expressão “Governo Federal” por “Governo do Brasil”. De acordo com o ministro, a mudança torna a linguagem mais simples e direta e permite à população se identificar melhor com o governo.

 

A nova marca passará a ser utilizada a partir dos próximos dias em todas as peças publicitárias e de comunicação institucional dos órgãos e entidades vinculados ao Executivo Federal.

 

A marca já havia sido apresentada aos ministros na reunião ministerial comandada pelo presidente Lula na última terça-feira (26).

 

 

 

Posted On Segunda, 01 Setembro 2025 05:32 Escrito por

Suspeitos invadiram sistema de empresa que presta serviços de tecnologia a instituições financeiras

 

 

Por Lara Curcino

 

 

Cerca de R$ 400 milhões foram desviados de contas bancárias, por meio de transferências via Pix, após um ataque hacker atingir o sistema da Sinqia, uma empresa que presta serviço de tecnologia para operações financeiras. A invasão ocorreu na tarde de sexta-feira (29) e o banco HSBC foi o mais afetado.

 

As investigações preliminares apontam que, após ter acesso ao sistema da Sinqia, os suspeitos fizeram diversas transferências para contas de “laranjas”. A Polícia Federal agora apura a origem do ataque e tenta localizar os responsáveis.

 

O Banco Central foi acionado assim que a invasão foi detectada e conseguiu interromper a conexão da Sinqia com a rede do sistema financeiro nacional. Agora, a autarquia trabalha para reaver o dinheiro desviado.

 

Em nota, a Sinqia disse que reagiu imediatamente ao ataque e agora conta com apoio de especialistas forenses para uma investigação interna, com o objetivo de entender o que permitiu a invasão e solucionar o problema. A companhia afirma que o crime atingiu um “número limitado” de bancos.

 

“Neste momento, verificamos que o incidente se limita apenas ao ambiente Pix. Não há evidências de atividade suspeita em nenhum outro sistema da Sinqia, além do Pix, e esse problema afeta apenas a Sinqia no Brasil. Além disso, neste momento, não temos indicação de que quaisquer dados pessoais tenham sido comprometidos”, explicou a Sinqia.

 

Já o banco HSBC, também em nota, afirmou que nenhuma conta de cliente foi afetada e que “medidas foram tomadas para bloquear as transações” que foram constatadas como suspeitas.

 

"Na última sexta-feira, 29 de agosto, o HSBC identificou transações financeiras via PIX em uma conta de um provedor do banco. Nenhuma conta dos clientes ou fundos foram impactados pela operação por elas terem ocorrido exclusivamente no sistema desse provedor. O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações", afirmou o banco. Em julho, um caso parecido foi observado, quando um ataque hacker invadiu sistemas da empresa C&M Software, que presta serviços de tecnologia para uma série de instituições financeiras que atuam no Brasil. A PF, que investiga também esse caso, estima que R$ 1 bilhão tenha sido desviado dos bancos.

 

 

 

Posted On Segunda, 01 Setembro 2025 05:31 Escrito por

Prazo legal para envio termina no domingo, mas Executivo deve encaminhar texto nesta sexta-feira

 

 

Por Ana Isabel Mansur

 

 

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enviou, nesta sexta-feira (29), ao Congresso Nacional o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2026, com a proposta de salário mínimo de R$ 1.631 para o próximo ano.

 

A quantia representa um aumento de 7,44% em relação ao piso atual, de R$ 1.518.

 

O valor pode ser alterado até o fim do ano, visto que o cálculo usado para a definição do salário mínimo depende da variação em 12 meses até novembro da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

 

Na projeção apresentada nesta sexta, o governo considerou uma evolução de 4,78% do INPC, além de uma taxa de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,5%.

Cronograma

Após o envio do PLOA, o texto seguirá para avaliação da CMO (Comissão Mista de Orçamento), que definirá o calendário de votação.

 

O presidente da CMO, senador Efraim Filho, afirmou que a votação da LDO está prevista para o início de setembro e a expectativa é de aprovar a LOA (Lei Orçamentária Anual) — versão final aprovada do PLOA — até dezembro.

A LOA precisa ser votada até o fim do ano legislativo, ou seja, até 22 de dezembro.

 

Se não for cumprido esse prazo, o Congresso entra em recesso parlamentar apenas no papel, até que a votação seja concluída pelos parlamentares.

 

 

Posted On Sábado, 30 Agosto 2025 06:44 Escrito por

Ministério das Relações Exteriores já acionou a Câmara de Comércio Exterior (Camex) para analisar a aplicação pelo Brasil da Lei da Reciprocidade Econômica

 

 

Com SBT e Agência Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou, nesta quinta-feira (28), o início do processo que pode levar à adoção de medidas de retaliação aos Estados Unidos, depois que o governo de Donald Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o mercado norte-americano.

 

Com a autorização de Lula, o Ministério das Relações Exteriores acionou a Câmara de Comércio Exterior (Camex) no início da noite desta quinta-feira para analisar a aplicação pelo Brasil da Lei da Reciprocidade Econômica sobre os Estados Unidos.

 

De acordo com fontes da Reuters, a partir de agora a Camex tem 30 dias para apresentar um relatório sobre se as tarifas aplicadas pelos EUA quebram as regras do comércio internacional e podem justificar a adoção de medidas de reciprocidade, de acordo com a lei aprovada pelo Congresso em abril deste ano.

 

 

O governo norte-americano, no entanto, será notificado da decisão na sexta-feira (29), "por cortesia", e terá tempo para enviar uma resposta ao Brasil.

 

Depois dos 30 dias, se aprovada a adoção de medidas contra os EUA, será formado um grupo de trabalho com vários setores do governo para decidir em que áreas o governo brasileiro deve agir. A lei aprovada pelo Congresso permite a retaliação em bens, serviços e propriedade intelectual.

 

De acordo com outras duas fontes do governo brasileiro, a tendência é que o Brasil se concentre nas duas últimas, suspendendo pagamento de royalties de propriedade intelectual e serviços como streamings e produtos culturais, já que medidas contra bens importados poderiam encarecer importações de empresas brasileiras. Quais os setores e medidas específicas devem ser uma decisão desse grupo de trabalho.

 

A decisão de iniciar o processo de reciprocidade leva a uma escalada das reações brasileiras na disputa econômica com os EUA e vem em resposta à dificuldade de encontrar qualquer abertura para negociação. Dentro do governo, a aposta na retaliação era sempre vista como última alternativa, caso as negociações falhassem.

 

O próprio presidente Lula vem reiterando que o governo brasileiro está aberto à negociação, mas repete que ninguém do lado norte-americano parece estar disposto a negociar. De fato, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters, desde o início da adoção das tarifas, no começo deste mês, o governo brasileiro não conseguiu nenhuma brecha para conversas com os norte-americanos.

 

A última reunião marcada, entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, há cerca de duas semanas, foi cancelada de última hora, por influência do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem trabalhado para evitar qualquer negociação entre o governo Trump e o governo brasileiro.

 

Um dos motivos dados para a aplicação do tarifaço de 50% foi o que Trump chamou de "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

 

Uma das fontes ouvidas pela Reuters lembra que o Brasil abriu um processo na Organização Mundial do Comércio, órgão internacional que deveria fazer a mediação desse tipo de disputa, e preferia levar as discussões para essa instância. No entanto, com a OMC funcionando precariamente, não há prazo ou expectativa de solução por lá.

 

 

Posted On Sexta, 29 Agosto 2025 07:11 Escrito por

Revista britânica elogiou atuação do STF no julgamento da trama golpista

 

 

Com A tarde Bahia 

 

 

 

Uma das publicações mais respeitadas do mundo, a revista britânica The Economist enalteceu a democracia brasileira na sua edição semanal publicada nesta quinta-feira, 28.

 

Com uma foto do ex-presidente Jair Bolsonaro na capa, o periódico diz que o Brasil dá uma "lição de maturidade democrática" para o continente americano, em contraponto aos Estados Unidos.

 

O ex-presidente, que está em prisão domiciliar, foi retratado com o rosto pintado com as cores do Brasil e com um chapéu igual ao que usava o 'viking do Capitólio', um dos apoiadores extremistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a invasão ao Congresso americano em 2021.

A revista citou o início do julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe, marcado para a próxima terça-feira, dia 2 de setembro, e disse que o fato torna o país um teste de como outras nações podem se recuperar de uma "febre populista".

 

Elogios ao STF

O The Economist elogiou o papel do STF e classificou a Suprema Corte brasileira como uma "barreira contra o autoritarismo". O artigo afirma que a reação da Corte à tentativa de golpe de 8 de Janeiro é reflexo de uma memória ainda viva do golpe militar de 1964 e que o país restaurou a democracia em 1988, "moldado pela Constituição Cidadã".

 

A publicação cita que a Corte julga milhares de casos por ano, incluindo temas que vão de impostos a cultura. "Muitas vezes age como vítima, acusadora e juíza ao mesmo tempo, o que gera debate sobre excessos de poder", diz o artigo.

 

 

Posted On Quinta, 28 Agosto 2025 16:16 Escrito por
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