Iniciativa realizada nesta terça-feira (9) conta com mais de 1,6 mil de empresas participantes

 

Por Camila Stucaluc

 

 

 

A Serasa promove nesta terça-feira (9) um mutirão para renegociação de dívidas com descontos de até 99%. A iniciativa acontece de forma virtual, por meio do canal Limpa Nome, e presencialmente nas mais de 10 mil agências dos Correios espalhadas pelo Brasil.

 

Segundo a Serasa, são mais de 1,6 mil empresas participantes do mutirão, como agências bancárias, lojas, operadoras de telefonia e concessionárias de energia elétrica e água. Ao todo, mais de 2,3 milhões de brasileiros terão acesso ao desconto máximo de 99%, além de parcelamentos especiais.

 

Nesta edição, os consumidores poderão negociar vários débitos de uma vez. Basta escolher uma data de vencimento unificada e quitar todas as dívidas em um único boleto ou em uma mesma chave Pix. Para pagamento com Pix, o nome do consumidor é "limpo" na mesma hora. Nos demais casos, como boletos, a baixa é dada em até cinco dias úteis.

 

Como renegociar dívidas pela internet?

Para renegociar as dívidas pela internet, é preciso se cadastrar nos canais digitais da Serasa. No site ou aplicativo, será possível consultar e conferir as oportunidades de renegociação, bem como as empresas participantes do evento. Para fazer um acordo, clique no campo "Negociar" de cada uma das ofertas.

 

Definida a oferta, a página emitirá o boleto para efetuar o pagamento pelo meio que achar mais conveniente. Caso seja boleto, o usuário pode copiar o código, baixar ou solicitar o envio via WhatsApp [(11) 99575-2096]. Se optar pelo Pix, selecione o dia de vencimento e a quantidade de parcelas desejada.

 

Evite golpes

Com a maior procura para a renegociação de dívidas gerada pelo mutirão, aumenta também o número de fraudes e golpes utilizando o nome da Serasa. Os criminosos utilizam, principalmente, aplicativos de mensagens, redes sociais ou sites falsos que oferecem acordos fictícios e descontos apelativos para chamar atenção.

 

Confira três dicas básicas para evitar fraudes:

 

1- Desconfie de links de origem desconhecida

 

Aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, e e-mails são as origens mais comuns de links maliciosos, ofertas de acordos e boletos falsos. Muitas vezes, os consumidores podem receber mensagens com um boleto (semelhante a um original) pronto para o pagamento. Antes de pagar, revise todas as informações, inclusive, sobre o beneficiário indicado.

 

É importante ressaltar que o WhatsApp oficial da Serasa possui o selo de verificação.

 

2 - Na dúvida, não clique

 

Algumas mensagens despertam gatilhos emocionais nas vítimas, como a curiosidade, o sentimento de solidariedade, os benefícios, entre outros. Se receber mensagens atrativas, como por exemplo “Sua fatura do mês chegou” e “Temos uma oferta imperdível”, enviada por números ou perfis desconhecidos, desconfie antes de fazer qualquer operação.

 

3 - Verifique a segurança e autenticidade dos sites de navegação

 

O furto de dados pessoais pode começar com promoções tentadoras em telas falsas, que simulam sites reais. Neste caso, é preciso estar atento a três elementos no endereço eletrônico:

 

Possuir o https na URL;

Ter cadeado na barra de navegação;

Conter a inscrição de “site seguro”: se não encontrar, desconfie.

 

 

Posted On Terça, 09 Setembro 2025 05:26 Escrito por O Paralelo 13

Pesquisa Genial/Quaest mostra avanço da desconfiança nos Três Poderes

 

 

Por Marina Verenicz

 

 

A confiança da população brasileira nas instituições tem diminuído de forma significativa nos últimos anos e o Congresso Nacional lidera essa queda.

 

De acordo com levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta segunda-feira (8), o índice de confiança no trabalho dos parlamentares caiu de 54% no fim de 2022 para 45% em 2025. Já a desconfiança supera os 52%, mostrando um cenário de desgaste ainda mais acentuado em comparação ao Executivo e ao Judiciário.

 

A Presidência da República, por sua vez, perdeu oito pontos no mesmo período, passando de 62% para 54% de aprovação. Já o Supremo Tribunal Federal (STF) viu sua confiabilidade cair de 56% para 50%.

Apesar do desgaste nos três Poderes, o maior abalo recai sobre o Legislativo, que enfrenta críticas crescentes sobre sua atuação e falta de transparência.

 

Em julho, outro levantamento da Quaest já havia mostrado que 51% dos eleitores reprovam o trabalho dos deputados e senadores. Entre os entrevistados, 72% disseram não saber como funcionam os repasses por emendas parlamentares, principal instrumento de articulação política no Congresso.

 

A proposta de anistia a envolvidos nos atos do 8 de Janeiro — tema que tem gerado embates recentes entre governistas e oposição — também enfrenta resistência popular: 55% da população é contra a medida, segundo pesquisa do Datafolha divulgada no mês passado.

Fé e força ganham confiança

 

Na contramão do enfraquecimento das instituições democráticas, cresceu a confiança em entidades associadas à segurança e à religiosidade. Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, são as instituições que transmitem “ordem, propósito e estrutura” as que mais geram sensação de estabilidade num ambiente de incerteza e baixa entrega estatal.

 

Entre as mais bem avaliadas estão:

 

Igreja Católica: 73% de confiança

Polícia Militar: 71%

Forças Armadas: 70%

Igrejas evangélicas: 65%

“As instituições de fé e força seguem mais bem avaliadas que as democráticas. Vivemos uma crise marcada por um gap de expectativas: espera-se que o Estado entregue serviços, representatividade e estabilidade, mas há um déficit de resultados”, afirma Nunes.

 

A pesquisa ouviu 12.150 pessoas com 16 anos ou mais entre 13 e 17 de agosto, com margem de erro de 1 a 2 pontos percentuais, e nível de confiança de 95%.

 

 

Posted On Segunda, 08 Setembro 2025 14:51 Escrito por O Paralelo 13

Pesquisa AtlasIntel mostra ministros de Lula à frente na disputa por duas vagas no Senado, com bolsonaristas correndo por fora

 

 

Por Marina Verenicz

 

 

A corrida pelo Senado em São Paulo em 2026 começa a se desenhar com vantagem para nomes ligados ao governo federal. Levantamento da AtlasIntel divulgado nesta segunda-feira (8) mostra a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), à frente na disputa pelas duas cadeiras em jogo.

 

Tebet aparece com 22,1% das intenções de voto e Haddad com 19,7%, em empate técnico dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais.

 

 

Em terceiro lugar surge o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que vive nos Estados Unidos desde março, com 14,8% das intenções. Logo atrás, o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), tem 14,4%.

 

A fragmentação da base bolsonarista ainda inclui Ricardo Salles (Novo), com 7,5%, e o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), com 5,5%. Mara Gabrilli (PSD) registra 5,4%.

 

Cenário alternativo

Em um segundo quadro testado, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece na liderança, com 23,1% dos votos. Marina Silva (Rede), ministra do Meio Ambiente, ocupa a segunda posição, com 17,7%, reforçando a leitura de que a disputa pelas duas vagas pode se polarizar entre figuras com projeção nacional.

 

A pesquisa AtlasIntel foi realizada entre 29 de agosto e 3 de setembro de 2025, com 2.059 eleitores em São Paulo, via recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%

 

 

Posted On Segunda, 08 Setembro 2025 14:46 Escrito por O Paralelo 13

Ausência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também foi percebida na área destinada a autoridades

 

 

Por Jésus Mosquéra

 

 

O desfile em celebração da Independência do Brasil, neste domingo (7), foi marcado pela ausência de personagens importantes do cenário político nacional. Os ministros do Supremo Tribunal Federal não estiveram presentes, assim como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

 

Outra ausência percebida no camarote destinado a autoridades foi a do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Ainda antes do início do desfile, o governador confirmou à reportagem do SBT News que não estaria presente. Porém não revelou o motivo.

 

Do ponto de vista institucional, a presença de ministros do STF, ou, ao menos, do presidente da corte, Luis Roberto Barroso, seria natural. Já sob a ótica da política, traria um peso diferenciado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo em um momento em que tanto o governo quanto o STF vem defendendo publicamente a soberania do Brasil. Os magistrados, entretanto, preferiram o recolhimento na manhã deste domingo.

 

Já a presença de Alcolumbre marcaria o prestígio por parte do Legislativo, uma vez que, como presidente do Senado, ele também é presidente do Congresso Nacional. Em relação a alinhamento de agendas, o senador discorda da versão apresentada pela oposição para o Projeto de Lei da Anistia. Em postura mais favorável ao governo, ele é mais simpático a um texto que exclua qualquer benefício ao ex-presidente Jair Bolsonaro, restringindo o PL a revisões de penas dos invasores do 8 de Janeiro. Alcolumbre não justificou a ausência.

 

Por outro lado, o desfile contou com a presença do presidente da Câmara, Hugo Motta, que tem dialogado com representantes da oposição e dado sinais de que vai pautar, a contragosto da base governista, o PL da Anistia. Motta não só compareceu ao evento como também levou a esposa e os filhos. O deputado integrou a primeira fila do camarote ao lado de Lula e da primeira-dama, Janja da Silva.

 

 

 

Posted On Segunda, 08 Setembro 2025 05:59 Escrito por O Paralelo 13

Imagem da noticia Desfile de 7 de Setembro dá recados a Trump e destaca símbolos nacionais

 

 

Por Murilo Fagundes

 

 

O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro foi realizado neste domingo (07) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da primeira-dama Janja da Silva, do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de ministros e autoridades do governo federal.

 

Segundo a Secretaria de Comunicação Social, cerca de 45 mil pessoas acompanharam a cerimônia. A edição deste ano teve como lema “Brasil Soberano”, adotado pelo governo em resposta ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

 

Durante a cerimônia, parte do público presente gritou “sem anistia”, em referência ao projeto em discussão no Congresso para beneficiar condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O esquema de segurança incluiu pontos de revista, restrição de objetos, drones e equipes posicionadas em áreas estratégicas. Não houve registro de ocorrências graves, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

 

A programação apresentou inovações, como um bandeirão de 140 metros quadrados, a participação do Curupira, mascote da COP30, e equipes do Ibama especializadas em prevenção e combate a incêndios florestais. Entre as atrações tradicionais, estiveram a pirâmide humana da Polícia do Exército e o show da Esquadrilha da Fumaça.

 

Na tribuna de honra, estavam ministros como Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte). Os dois são pressionados por seus respectivos partidos para deixarem o governo Lula.

 

Além das presenças, chamou atenção a ausência dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, viajou à França, e Alexandre de Moraes, que havia participado em anos anteriores, não compareceu.

 

Atos paralelos

A cerca de três quilômetros da Esplanada, a oposição realizou uma manifestação paralela. Os organizadores falaram em 30 mil participantes. O ato reuniu parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), deputados e ex-ministros.

 

Durante o evento, foi transmitida uma mensagem de áudio de Michelle Bolsonaro. Na gravação, a ex-primeira-dama afirmou que o marido está “humilhado e preso” e fez críticas ao Supremo Tribunal Federal. O ato teve ainda gritos contra o presidente Lula, pedidos de impeachment de ministros da Corte e apelos ao ex-presidente americano Donald Trump.

 

Em outro ponto de Brasília, movimentos sociais promoveram o tradicional Grito dos Excluídos. A mobilização trouxe reivindicações como a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6x1 e maior taxação sobre os super-ricos. Entre os presentes, esteve o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Os organizadores não apresentaram estimativa de público.

 

 

Posted On Segunda, 08 Setembro 2025 05:56 Escrito por O Paralelo 13
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