A gravação foi na fazenda Terra Prometida, na zona rural da cidade, onde a família mora. A apuração do caso está sob responsabilidade da 7ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional

 

Com Assessoria

 

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional, instaurou nesta segunda-feira, 12, procedimento para apurar as circunstâncias da realização de um show sertanejo da dupla Henrique e Juliano, ocorrido no último sábado, 11, na zona rural de Porto Nacional. As imagens mostram centenas de pessoas aglomeradas em aparente violação às regras sanitárias.

 

O Município de Porto Nacional foi oficiado a informar se houve concessão de alvará ou de qualquer outra espécie de autorização para a realização do evento; em caso de resposta positiva, se houve estudo para verificar a viabilidade do evento sem risco à saúde pública, bem como as providências tomadas no local para minimizar eventuais riscos de contágio da Covid-19.

 

Além disso, a 7ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional requereu informações sobre a realização de fiscalização por parte do poder público, devendo ser comunicado se houve alguma violação sanitária no local e as eventuais providências adotadas contra os organizadores do evento.

 

O promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto salienta a evidente aglomeração de pessoas no local e considera que, independentemente de ter havido autorização da prefeitura, as condições do show caracterizam violação de regras sanitárias. “Há um esforço hercúleo dos poderes públicos e da sociedade civil para diminuir as consequências da Covid-19 e não é razoável supor que fiquem impunes pessoas que supostamente colocam em risco a saúde pública, mormente quando a motivação é o mero interesse econômico”.

 

O que diz a assessoria de Henrique e Juliano

Respeitando o decreto publicado em Porto Nacional, onde se permite apresentações artísticas e gravações de acordo com a capacidade do espaço físico, considerando que o local que a gravação ocorreu em espaço aberto.

 

Todos os convidados e profissionais foram testados. Alguns testes foram feitos na chegada, outros num convênio com laboratório local. A entrada só foi permitida perante a apresentação do resultado.

 

O local estava sinalizado indicando distanciamento e avisos de uso de máscara, além de quantidade suficiente de álcool em gel para atender a demanda dos presentes. Vale ressaltar que foi feita uma vistoria prévia pela vigilância sanitária.

 

Lembrando que Henrique e Juliano sempre respeitaram o momento em que o mundo vive. Estão isolados na fazenda desde o anúncio da pandemia e fizeram somente uma live.

 

 

Posted On Terça, 13 Julho 2021 07:04 Escrito por

Saúde alertar a população para as formas de prevenção à Hepatite neste mês de julho

 

Por Laiany Alves

 

O mês de julho é o mês de conscientização sobre as hepatites virais. O Julho Amarelo foi designado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2010, onde instituiu o dia 28 de julho como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. No Brasil a data foi formalizada pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar nos serviços de Saúde as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) incentiva todos os municípios a realizarem ações com a finalidade de conscientizar a população sobre os riscos da doença, formas de prevenção e incentivar as pessoas a se vacinarem contra as hepatites A e B disponível nas Unidades Básicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O técnico da Área de Hepatites Virais/Gerência de Doenças Transmissíveis, Charles Wilton de Haro chama a atenção da população para a busca do diagnóstico precoce e o tratamento disponível no SUS, além de incentivar a realização dos testes rápidos, que também são ofertados gratuitamente na rede pública. “Hoje todo o tratamento é ofertado no SUS para as hepatites B e C, além das vacinas contra HBV (Hepatite B) e HAV (Hepatite A)”.

 

 

“A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, nossa recomendação é que todos os municípios tenham disponíveis os testes rápidos em suas unidades básicas, incentivem a realização dos mesmos, o uso de preservativos e abstenção de drogas ilícitas”, reforçou o técnico.

 

Doença

 

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool, drogas compartilhadas, assim como cachimbos, narguilés e crack.

 

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

 

As hepatites virais são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

 

– Hepatite A: está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. Contágio Fecal/Oral. Existe vacina na rede pública.

 

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina disponível no SUS, associada ao uso do preservativo.

 

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

 

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

 

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

 

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil. O Tocantins tem registro, com maior prevalência, dos tipos de hepatite A, B e C.

 

Posted On Terça, 13 Julho 2021 07:01 Escrito por

Ministro da Cidadania participou do A Voz do Brasil

 

Por Agência Brasil

 

O ministro da Cidadania, João Roma, disse hoje (12) durante uma entrevista no programa A Voz do Brasil, que um novo programa social deve ser lançado em novembro, após o fim do pagamento da última parcela da prorrogação do auxílio emergencial. “Nós pretendemos transformar os programas de transferência de renda em um programa social mais robusto, com várias ações integradas. Será uma política pública, portanto, que abrirá caminho para a autonomia e emancipação do cidadão”, disse.

 

Segundo o ministro, o novo programa vai além do atual Bolsa Família, porque integra outras ações sociais do governo federal e vai incluir programas como a aquisição de alimentos que, segundo Roma, virá para “fortalecer o quesito de segurança alimentar e nutricional”, de capacitação, de empreendedorismo e de microcrédito. “O que nós queremos oferecer ao cidadão é ir além de uma teia de proteção para sua situação de vulnerabilidade, mas também oferecer todas as ferramentas do estado brasileiro para que ele possa alcançar maior condição e uma melhor qualidade de vida para si e para sua família”, explicou.

 

Auxílio emergencial

O ministro também explicou sobre a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial e disse que o calendário com as datas da extensão de três meses do auxílio deve ser divulgado na próxima semana. “Todos os que já estão recebendo vão receber normalmente a extensão de 3 meses do auxílio. As parcelas serão pagas em agosto, setembro e outubro e todos os beneficiários que cumprem os requisitos na medida provisória serão contemplados. Hoje contemplamos quase 40 milhões de beneficiários [do auxílio emergencial] em todo o Brasil”.

 

Para pagar a prorrogação de três meses do auxílio emergencial, o Ministério da Cidadania recebeu um crédito extraordinário de mais de R$ 20 bilhões.

 

Roma destacou que, junto com a Polícia Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, é feito um esforço coletivo para se combater as fraudes. “Esse trabalho integrado é essencial para combater com eficiência os criminosos que tentam fraudar o pagamento do auxílio”. O ministro também disse que o cidadão pode denunciar irregularidades por meio da conta digital www.cidadania.gov.br/auxilio.

 

Incentivo ao esporte

O ministro, que participará da abertura das Olimpíadas de Tóquio, disse que o governo federal é o maior incentivador do esporte de alto rendimento. “Em maio deste ano divulgamos a maior lista da história do programa [Bolsa Atleta], com mais de 7.190 atletas contemplados, com um orçamento de R$ 145 milhões.”

 

Segundo Roma, dos 297 atletas brasileiros que estão com o nome confirmado para Tóquio, entre as 212 vagas olímpicas do Brasil em Tóquio, 236 recebem o Bolsa Atleta e em 18 das 33 modalidades com participação brasileira, 100% são bolsistas. Nos Jogos Paralímpicos, dos 232 atletas convocados, 222 são bolsistas. “O total dos investimentos do governo federal no programa neste ciclo olímpico entre Rio 2016 e Tóquio 2020, é de quase R$400 milhões.”

 

Posted On Terça, 13 Julho 2021 07:00 Escrito por

Por Congresso Em Foco

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski manteve a quebra de sigilo telefônico e telemático do assessor da Presidência da República, José Matheus Salles Gomes. As quebras haviam sido requisitadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. José Matheus é suspeito de atuar no chamado "gabinete do ódio".

 

No entendimento de Lewandowski entendeu que para suspender a quebra "seria preciso estar inequivocamente demonstrada a falta de pertinência temática entre a medida aqui questionada e os fatos investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito".

 

O requerimento de quebra de sigilo é de autoria do relator, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e havia sido aprovado pela comissão De acordo com Renan, o assessor de Bolsonaro atuava no “gabinete do ódio” divulgando a utilização de remédios sem eficácia contra a covid.

 

No pedido apresentado, o senador também requeria os dados de geolocalização para levantar onde o assessor esteve em dias específicos investigados. Neste ponto, entretanto, o ministro atendeu o pedido de liminar de José Matheus, suspendendo a determinação de rastreio.

 

O acesso a dados de geolocalização é objeto de uma ação sob relatoria da ministra Rosa Weber pendente de julgamento da corte. Esse processo diz respeito às investigações do caso Marielle Franco.

 

 

Posted On Terça, 13 Julho 2021 06:58 Escrito por

Documento não cita autores de 'insinuações'; Bolsonaro tem defendido voto impresso, julgado inconstitucional pelo STF. Ex-procuradores dizem que 'jamais' houve comprovação de fraude.

Por Filipe Matoso, G1 — Brasília

 

Oito ex-procuradores-gerais eleitorais divulgaram uma nota nesta segunda-feira (12) na qual defenderam as urnas eletrônicas e afirmaram que "insinuações" contra o sistema devem ser "repelidas".

 

No documento, intitulado "Em defesa da verdade e do sistema eleitoral brasileiro", os ex-procuradores afirmam que "jamais" houve comprovação de fraude nas urnas.

 

O presidente Jair Bolsonaro tem defendido a adoção do voto impresso, já julgado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, Bolsonaro chegou a dizer que, se não houver voto impresso em 2022, o Brasil pode não ter eleições.

 

Em resposta a Bolsonaro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que atuar para impedir as eleições configura crime de responsabilidade. O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também disse que o Parlamento não aceitará "retrocesso" nem "frustração das eleições".

 

"A democracia brasileira, reerguida pela sociedade civil e pelas instituições públicas, tem se beneficiado intensamente da atuação do sistema de justiça eleitoral, com especial destaque para as urnas eletrônicas, que operam com absoluta correção, de modo seguro e plenamente auditável", afirma o documento dos ex-procuradores.

Em outro trecho, o documento acrescenta:

 

"Insinuações sem provas, que pretendem o descrédito das urnas eletrônicas, do voto e da própria democracia, devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania."

A nota é assinada por Raquel Dodge (2017-2019), Rodrigo Janot (2013-2017), Roberto Gurgel (2009-2013), Antonio Fernando Barros e Silva de Souza (2005-2009), Cláudio Fontelles (2003-2005), Aristides Junqueira (1989-1995), Sepúlveda Pertence (1985-1989) e Inocêncio Mártires Coelho (1981-1985).

 

Os ex-procuradores afirmam ainda que em todas as eleições brasileiras sob o sistema de urnas eletrônicas "jamais houve o mais mínimo indício comprovado de fraude".

 

"Tivesse havido, o Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral teriam atuado prontamente, coerentes com a sua história de enfrentamento de qualquer ameaça à lisura dos pleitos",

completaram.

 

Íntegra

Leia a íntegra da nota dos ex-procuradores:

 

EM DEFESA DA VERDADE E DO SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO

 

TESTEMUNHO DE PROCURADORES-GERAIS ELEITORAIS

 

A democracia brasileira, reerguida pela sociedade civil e pelas instituições públicas, tem se beneficiado intensamente da atuação do sistema de justiça eleitoral, com especial destaque para as urnas eletrônicas, que operam com absoluta correção, de modo seguro e plenamente auditável. São fiscalizadas pelo Ministério Público Eleitoral, por partidos políticos, pela OAB e pela sociedade civil, antes, durante e após as eleições.

 

O Ministério Público Eleitoral, integrado por Procuradores(as) da República e Promotores(as) de Justiça em todo o país, liderados pelo Procurador-Geral da República na função de Procurador-Geral Eleitoral, exerce com inegável zelo o dever constitucional de defender a democracia e, por isso mesmo, faz permanente e cuidadoso trabalho de fiscalizar a segurança e a inviolabilidade do sistema de votação eletrônico.

 

Dando cumprimento a esta relevantíssima missão constitucional, em 2011 e em 2018, os respectivos Procuradores-Gerais da República pediram ao Supremo Tribunal Federal que declarasse a inconstitucionalidade de leis que obrigavam a impressão do registro do voto e, assim, afrontavam os direitos constitucionais do eleitor ao voto secreto e à liberdade do voto.

 

Nestas duas ações diretas de inconstitucionalidade, a decisão do STF foi unânime, invalidando na ADI 4543 o artigo 5º da Lei 12.034/09 e na ADI 5889 o artigo 59-A e parágrafo único da Lei 9504/97, na redação da Lei 13.165/2015.

 

Em todas as eleições brasileiras sob o sistema de urnas eletrônicas jamais houve o mais mínimo indício comprovado de fraude. Tivesse havido, o Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral teriam atuado prontamente, coerentes com a sua história de enfrentamento de qualquer ameaça à lisura dos pleitos.

 

Insinuações sem provas, que pretendem o descrédito das urnas eletrônicas, do voto e da própria democracia, devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania.

 

Brasília, 12 de julho de 2021

 

 

Posted On Terça, 13 Julho 2021 06:56 Escrito por