Nesta quinta-feira, a Caixa anunciou que vai reduzir os juros do financiamento para a casa própria, atrelado à poupança
Do CNN Brasil Business
Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (24), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que o juro do crédito habitacional para o programa Casa Verde e Amarela passa de 4,75% para 4,25%, além do aumento da renda máxima para R$ 2.400 por mês, contra R$ 2.000 atualmente e do aumento de 15% para o teto do valor do imóvel financiado.
Nesta quinta-feira, a Caixa anunciou que vai reduzir os juros do financiamento para a casa própria, atrelado à poupança. De acordo com o banco, as novas taxas partem de 2,8% ao ano mais a remuneração da poupança (hoje em 6% mais a TR, taxa referencial, que totaliza 6,17%). Nesta condição, a taxa anual máxima vai a 8,97% ao ano, segundo a instituição.
Programa de microcrédito
Guimarães comentou também sobre o programa de microcrédito que foi anunciado para brasileiros de menor renda, incluindo aqueles sendo beneficiários de programas sociais.
Segundo o presidente da Caixa, o governo está acelerando a operação de microcrédito e negou que possa ocorrer um “superendividamento com o microcrédito”.
A tentativa de ressuscitar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no Senado que garante um benefício extra na remuneração de juízes e procuradores ganhou força porque o Judiciário, Legislativo, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União têm juntos uma folga de R$ 3 bilhões no limite teto de gastos para gastar.
Adriana Fernandes
O espaço no teto aumentou depois que o Congresso aprovou, no ano passado, uma revisão na regra que limita o crescimento das despesas à inflação incluída na PEC dos Precatórios para aumentar o limite de gastos este ano e garantir um volume maior de emendas parlamentares no Orçamento. Com a revisão, o teto dos demais Poderes também subiu.
Congresso Nacional; recriar o quinquênio seria 'tremendo retrocesso', diz o pesquisador associado do Insper, Marcos Mendes. © Dida Sampaio/Estadão Congresso Nacional; recriar o quinquênio seria 'tremendo retrocesso', diz o pesquisador associado do Insper, Marcos Mendes.
Essa margem para gastos não pode ser utilizada pelo Executivo, que esta semana anunciou que fará um bloqueio de R$ 1,72 bilhão nas despesas para recompor recursos que faltam em áreas que tiveram despesas cortadas pelos parlamentares na votação do Orçamento deste ano.
Para o pesquisador associado do Insper, Marcos Mendes, a PEC é um “tremendo retrocesso” com custo elevado para o Executivo, Estados e municípios. Ele lembrou que o pagamento de quinquênios (5% do valor do salário a cada cinco anos) tinha acabado para os servidores do Executivo em 1999 - e para os do Judiciário e Ministério Público em 2005. “A medida está na contramão da reforma administrativa que tem que ser feita”, disse.
A reforma administrativa, que prevê uma reformulação nas regras para contratar, promover e demitir os servidores, está empacada no Congresso desde setembro de 2020.
O economista calcula um custo de cerca de R$ 4,5 bilhões por ano no Orçamento federal. O valor pode subir ainda mais porque outras categorias brigam para ser beneficiadas por essa medida.
Mendes considera que, se aprovada, a PEC vai reforçar o movimento de outras categorias que pedem aumento, principalmente aquelas de servidores que já são bem pagos em comparação ao padrão internacional.
Segundo o economista do Insper, o Congresso já vive uma nova rodada de aprovação de medidas de projetos que aumentam as despesas, que vai renovar a pressão para um novo “furo” do teto de gastos. “Em maio e junho, veremos uma pressão forte para furar o teto”, disse.
Apresentação de programas na área rural também está prevista
Por Vania Machado
Vistorias de obras que estão sendo executadas nas áreas de saúde e educação; inauguração de novos espaços em unidades escolares; entrega do programa Mais Genética para produtores; dentre outras ações, fazem parte da agenda do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, em Araguaína, nesta sexta-feira, 25, e no sábado, 26.
A agenda iniciará na sexta-feira, 25, às 8 horas, com a inauguração do Espaço Maker e uma visita às obras do Colégio Estadual Ademar Vicente Ferreira Sobrinho. Às 9 horas, ocorrerá a cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço para construção do refeitório e reforma do Centro de Ensino Médio Benjamim José de Almeida. Além disso, o Governador assinará o Termo de Cooperação entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e o Corpo de Bombeiros para implementação da metodologia militar na Escola Estadual de Tempo Integral Jardenir Jorge Frederico, localizada no Setor Urbanístico.
No período vespertino, às 14 horas, no Hospital Dom Orione, ocorrerá a assinatura do Termo de Credenciamento da unidade hospitalar para prestação de serviços ao Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Servir). Às 15 horas, o Governador realizará visita às instalações do Hospital Regional de Araguaína (HRA). Às 16 horas, visitará as obras de reforma do antigo Hospital São José, onde será implantada uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, cujo investimento é de mais de R$ 3,6 milhões.
Às 18 horas, no Auditório da Associação Comercial de Araguaína (Aciara), o Governador reúne-se com empresários, oportunidade em que apresentará o projeto de recuperação da TO-422, que é a via de acesso ao distrito industrial da cidade.
No sábado, 26, às 9 horas, o governador Wanderlei Barbosa fará uma vistoria às obras do Hospital Geral de Araguaína (HGA), que se encontra com 24,8% já executada. O investimento total é de mais de R$ 160,8 milhões. Quando finalizado, o HGA contará com 400 leitos, uma unidade de pronto-socorro com capacidade de atendimento diário para mais de 150 pessoas, entre outras dependências.
A agenda em Araguaína será encerrada com uma reunião às 10 horas, no auditório do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde haverá entrega de kits do programa Mais Genética para Inseminação Artificial de Tempo Fixo (IATF), destinado a gado de corte e de leite, contemplando pequenos e médios pecuaristas. Além disso, será realizada uma apresentação do programa de crédito fundiário que o Governo do Tocantins está implementando no Estado. A reunião contará com a presença de produtores e técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) e do Instituto do Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins).
Medida apresentada por secretários de Fazenda prevê que estados definam "desconto" no valor máximo do tributo
Por Stéfano Sallesda
Os secretários estaduais de Fazenda aprovaram nesta quinta-feira (24) o “Convênio ICMS”, que disciplina a cobrança do imposto para o óleo diesel. A proposta cria uma alíquota com custo padrão fixo por litro e prorroga o congelamento do imposto estadual sobre gasolina, etanol e gás de cozinha por mais 90 dias. Assim, a medida segue em vigor até 30 de junho, e as novas normas passam a valer no dia seguinte: 1º de julho.
A decisão foi tomada em reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Pelo acordo, a alíquota estadual para o litro de óleo diesel S10, o mais difundido no país no momento, foi fixado em um teto de R$ 1,0060, calculado com valor de referência de novembro do ano passado.
A medida, contudo, permite que os estados e o Distrito Federal possam aplicar subsídios, para que não haja alterações intensas em relação aos parâmetros já adotados em âmbito regional.
A exemplo, o estado de Sergipe aplicará um subsídio de ajuste de R$ 0,0945 à alíquota uniforme, o que, na prática, resultará numa carga de R$ 0,9115 por litro de S10 para o estado, ou seja, mesmo contexto de fiscalidade hoje em vigor, segundo o Consefaz.
A adoção da alíquota disciplina a lei complementar 192/2022, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A norma entendia que as diferentes alíquotas estaduais, estabelecidas em percentual, eram responsáveis pela alta dos preços dos combustíveis.
No novo formato, com imposto financeiro fixado em moeda por litro, o custo será mantido, independentemente de flutuações comerciais no preço do combustível. Mesmo que o preço do diesel aumente, fruto de uma eventual valorização no mercado internacional ou de possível desvalorização do real, os estados não arrecadarão mais com o aumento de custo, como acontecia com o tributo definido de maneira percentual.
De acordo com o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda do Distrito Federal (Consefaz), o congelamento do ICMS já reduziu em R$ 1 bilhão por mês o volume de recursos provenientes do ICMS de combustíveis para os estados até fevereiro. Os municípios, que recebem uma parcela do tributo, perderam R$ 250 milhões.
Com os parâmetros atuais, a projeção é de que as perdas, a partir de março, representem R$ 1,15 bilhão para cada unidade da federação.
Oh, grande líder do mensalão e do petrolão, estes dois esquemas fantasiosos de corrupção que assaltaram o Brasil, humildemente eu lhe peço desculpas – no jargão jurídico, escusas. Oh, alma mais honesta deste País, por favor, me perdoe. Nos perdoe! Oh, ‘amigo de meu pai’, que não é dono de sítio e de tríplex, nos conceda a graça de sua santa clemência.
Da revista IstoÉ
Perdoe Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato. Perdoe os três desembargadores do Rio Grande do Sul e os cinco ministros do STJ. Ah! Perdoe, também, os quatro ou cinco ministros do STF que, injustamente, como os demais magistrados citados acima, cometeram tamanha crueldade ao condenar alguém tão limpo e probo assim.
Perdoe todas as oitenta fases daquela operação ilegal a que assistimos durante seis anos. Perdoe os mais de seis bilhões de reais recuperados e devolvidos aos cofres públicos do País. Perdoe as mais de duzentas condenações, que somaram mais de três mil anos de prisão. Tudo isso foi uma brutal perseguição orquestrada pelo FBI e a CIA.
Perdoe, grande e amado pai dos pobres brasileiros, os arbitrários e ilegais mil e quinhentos mandados de busca e apreensão; as duzentas e tantas conduções coercitivas – inclusive a sua – injustificadas; os trezentos mandados de prisão (temporárias e preventivas) sem o menor cabimento. É que vivemos tempos sombrios de exceção no País, entende?
Por caridade, perdoe também as dezenas de ações de improbidade administrativa, que resultaram em processos de mais de 40 bilhões de reais. E perdoe as dezenas de executivos da Odebrecht, OAS e outras empreiteiras inocentes e honestas, como o senhor, que o delataram e apresentaram documentos (falsos, é claro) provando as acusações.
Igualmente, não se esqueça de perdoar seus amigos de décadas, parceiros da maior intimidade e confiança, como Emílio e Marcelo Odebrecht, Léo pinheiro, Antônio Palocci, entre outros, que não apenas o acusaram de corrupção, como também apresentaram recibos e planilhas (sim, eu sei, tudo falso!!) comprovando o que disseram.
E perdoe todos os últimos tesoureiros do PT, presos por crimes diversos, como corrupção e lavagem de dinheiro – o senhor já ouviu falar nestes crimes, grande líder? E também José Dirceu, Aloizio Mercadante, Gleisi Hoffmann, Guido Mantega, João Cunha, José Genuíno, Paulo Bernardo, etc., pois alvos da Justiça, que mancharam seu honrado nome.
Sim, tanta gente em volta, gente do mais íntimo círculo de sua confiança que o traiu e se envolveu em negociatas. Mas graças à sua mãe que ‘nasceu analfabeta’, o senhor sempre resistiu às tentações do vil metal, não é mesmo? Malditos sejam aqueles que plantaram vinhos raros, pedalinhos e outras provas em seu desfavor, apenas para incriminá-lo.
Perdoe William Bonner e a Globo. Perdoe o saudoso Ricardo Boechat e a Band. Perdoe a FSP, o Estadão, a Veja, a IstoÉ, o Estado de Minas, enfim, perdoe este desconhecido e insignificante colunista por tantas mentiras e ofensas que os fatos e a história insistiram em nos atirar aos olhos. Perdoe aquele delírio coletivo, sumo Lula da Silva! Nós, pobres mortais pecadores, carecemos de seu divino perdão. Ou melhor: pai, perdoe-nos. Não sabíamos o que fazíamos. Assim está bem, Santo Lula?