O atraso imposto pela pandemia de covid-19 ao diagnóstico e tratamento do câncer levará a 62,3 mil mortes evitáveis no País, segundo estimativa de estudo da Americas Health Foundation realizado com o apoio da Roche. A pesquisa mostra ainda que outros 284,1 mil brasileiros serão afetados por uma mudança no estágio da doença, o que pode reduzir as chances de cura.

 

Com Estadão 

 

As estimativas foram feitas com base na coleta de dados e em entrevistas com organizações de pacientes e especialistas em oncologia. A partir das respostas que mediram o índice de pacientes afetados na detecção e a duração desse atraso, os pesquisadores estimaram os efeitos nos desfechos do tratamento nos próximos anos. De acordo com o estudo, os serviços mais afetados foram os de diagnóstico e cirurgia - este último teve redução de 40% durante o período mais crítico da pandemia.

 

Segundo especialistas, o atraso foi motivado por dois principais fatores: a redução de oferta de procedimentos eletivos por causa da concentração de esforços dos hospitais para atender pacientes com covid e o adiamento, por parte dos pacientes, de seus exames, por medo de se contaminar com o coronavírus ao frequentar os centros médicos.

 

"Pelo menos metade dos pacientes nos relata ter atrasado seus exames de rastreamento, como mamografia, papanicolau, colonoscopia. Deixar de fazer esses exames por dois ou três anos pode fazer com que um câncer que seria diagnosticado em estágio inicial já esteja mais avançado", afirma Pedro Exman, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

 

Outros médicos relatam aumento no número de doentes que chegam com tumores mais avançados. "Em 2021, quando começamos a ver as pessoas retomando suas consultas, atendi dois casos de tumores que já estavam comprimindo a medula; e o paciente chega paraplégico. Isso ocorre quando o câncer já progrediu muito, o paciente já estava há muito tempo com dor, mas adiou buscar um médico. Eu não via um caso desses desde a minha residência, há 14 anos", conta Andrey Soares, oncologista do Hospital Albert Einstein e do Grupo Oncoclínicas.

 

No A.C. Camargo Cancer Center, também houve aumento de tumores avançados, em especial daqueles que podem ser detectados precocemente por exames de rastreamento. "Tivemos esse aumento em cânceres como tireoide e próstata. O tratamento de um tumor inicial é menos agressivo, preserva mais a qualidade de vida do paciente e tem maior chance de cura", afirma Maria Paula Curado, epidemiologista do A.C. Camargo.

 

Presidente do Instituto Oncoguia, organização que dá suporte a pacientes com câncer, Luciana Holtz afirma que a entidade tem recebido cada vez mais reclamações de pacientes com diagnóstico confirmado, mas que não conseguem iniciar o tratamento no prazo previsto em lei, de 60 dias. "Exames, cirurgias, consultas estão com enormes filas de espera. Soubemos de casos de mulheres com câncer de mama que estão há quatro meses na fila para passar por uma consulta com um cardiologista para avaliar o risco para a cirurgia. É uma angústia muito grande", diz.

 

Um dos entraves para a ampliação da oferta de cirurgias, exames e outros procedimentos oncológicos no SUS é a baixa remuneração oferecida a hospitais filantrópicos que atendem pacientes da rede pública.

 

"Alguns desses hospitais têm condições de atender mais pacientes, mas estão com prejuízo de milhões de pacientes atendidos pelo SUS, mas que não foram pagos porque estouraram o teto previsto em contrato com as Secretarias da Saúde. Isso precisa ser revisto", afirma Pascoal Marracini, presidente da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer.

 

Questionado sobre o cenário, o Ministério da Saúde afirmou que reconhece a necessidade de ações para mitigar os impactos da pandemia na oncologia e, para isso, "estuda um plano que vai fortalecer as ações e os serviços de tratamento, por meio de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce, no âmbito da Atenção Primária e Especializada, com plano terapêutico integral e o monitoramento dos principais tipos de cânceres, com a articulação de toda a rede disponível no País". Já o Estado de São Paulo afirma que tem como meta reduzir as filas de oncologia.

 

'A 1ª consulta demorou seis meses'

 

Desde agosto de 2022, quando fez uma tomografia que detectou manchas no seu pulmão e foi encaminhada para um especialista com suspeita de câncer, a dona de casa Ana Maria da Silva Santos, de 67 anos, aguarda o início do tratamento pelo SUS.

 

"Em agosto, o médico da UBS deu o encaminhamento para o pneumologista e a guia para a biopsia. Mas a primeira consulta com o especialista conseguimos fazer só anteontem, depois que eu reclamei para todos os órgãos. Para a biopsia, não fomos chamados até hoje. Tivemos de pagar", conta o consultor de e-commerce Guilherme Antonio da Silva Souza, de 29 anos, filho da Ana Maria.

 

O exame, que confirmou o diagnóstico de câncer, custou R$ 4,1 mil. Parte do valor foi assumida pelo filho e o restante foi pago com um empréstimo feito pela dona de casa.

 

Ela conta que a chamada para a consulta, quase seis meses após o primeiro encaminhamento, só ocorreu depois de ela ter alertado a unidade de saúde de origem que entraria com um processo judicial. "O médico, quando viu meu exame de agosto, perguntou por que a gente tinha demorado tanto para ir. Expliquei que ficamos sem ter o que fazer, em uma angústia sabendo que a doença podia avançar e sem saber mais para quem recorrer", afirma Ana Maria.

 

Agora, ela espera o resultado de um exame complementar para que seja definido qual será o protocolo de tratamento. "A gente se sente desprezada, humilhada. Talvez se eu tivesse começado o tratamento há seis meses, minhas chances seriam melhores. Eu tenho fé ainda no tratamento, mas também tenho medo de esse atraso tirar anos que eu poderia estar aqui ainda curtindo meu filho, meu neto", diz ela.

 

O estudo da Americas Health Foundation mostra que o atraso no diagnóstico e tratamento causado pela pandemia terá ainda impacto econômico, além de aumentar o risco de mortalidade e de detecção mais tardia da doença.

 

De acordo com a estimativa, 46,6 mil famílias brasileiras podem cair em "catástrofe financeira" por situações como a de Ana Maria, em que parte do tratamento tem de ser custeada pelos pacientes, por causa da demora na oferta de terapias no sistema público.

 

Há ainda o impacto sobre o sistema de saúde, que, com pacientes em estágio mais avançado da doença, terão de despender mais recursos em internações e tratamentos.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

 

Posted On Terça, 07 Fevereiro 2023 03:57 Escrito por O Paralelo 13

Prefeito de Araguaína e senador tocantinense apresentaram o projeto, que tem dentre as prioridades a construção de uma nova travessia no lugar da antiga ponte do Setor Tiúba

 

Com Assessoria

 

A Prefeitura de Araguaína deu início às obras de canalização e urbanização dos córregos Baixa Funda e Tiúba, fundamentais para acabar com as erosões dos cursos d’água e com o desassoreamento do Lago Azul. A ordem de serviço foi assinada nesta segunda-feira, 6, pelo prefeito Wagner Rodrigues e o senador Eduardo Gomes. A primeira etapa da obra já está licitada no valor de R$ 32 milhões, sendo que R$ 25 milhões são de emenda do senador e mais R$ 7 milhões de contrapartida da Prefeitura.

Wagner destacou que esse será um dos maiores projetos já feitos pelo Município nos últimos anos. “É uma grande obra de mobilidade, urbanização, de lazer e com forte responsabilidade ambiental. Vamos garantir a integridade de centenas de casas e a segurança das famílias que vivem no entorno dos córregos, além de dar mais qualidade de vida para as comunidades”.

Contribuição decisiva

A primeira etapa da obra já está licitada no valor de R$ 32 milhões, sendo R$ 25 milhões de emenda do senador e mais R$ 7 milhões de contrapartida da Prefeitura

 

Toda a canalização terá aproximadamente 2,8 km de extensão, iniciando na Avenida Filadélfia e finalizando no Lago Azul, e está orçada em cerca de R$ 96 milhões. A primeira etapa, com o custo de R$ 32 milhões, terá duas frentes de obra: uma entre a Avenida Filadélfia e o Setor Palmas, que inclui canalização e urbanização, e outra na construção de uma nova travessia no local da antiga ponte do Setor Tiúba.

O senador Eduardo Gomes afirmou que uma das qualidades de Araguaína é propor e executar obras desafiantes na infraestrutura pública. “A minha contribuição faz parte deste esforço da Prefeitura. A gestão do prefeito Wagner está beneficiando muito a população com um estilo único de governança e fico feliz em poder fazer parte disso”.

A segunda etapa da obra será a canalização dos córregos do Setor Palmas até o Lago Azul, está em processo de licitação e foi orçada em R$ 22 milhões. Desse total, R$ 15 milhões são emendas dos então deputados federais Tiago Dimas e Dorinha Rezende, e os outros R$ 7 milhões são da Prefeitura.

“Já estamos trabalhando para captar o restante do recurso para a urbanização desse outro trecho canalizado. A nossa bancada federal em Brasília foi decisiva até agora e queremos que continue sendo para solucionarmos de uma vez o problema daquela região”, ressaltou o prefeito.

Solução para o Setor Tiúba

 

No último dia 3, Wagner, ao lado do secretário de Infraestrutura, Frederico Prado, e de vereadores, se reuniu com a comunidade do Setor Tiúba para falar sobre os projetos da Prefeitura para a construção da nova travessia no local da antiga ponte, interditada pela Defesa Civil para segurança dos moradores após os danos causados pela chuva.

“A obra foi iniciada nesta segunda, dia 6, e é prioridade no nosso projeto. Estamos com a expectativa de finalizar a travessia em até 90 dias e pedimos que a comunidade contribua com o andamento, evitando passar pelo local. Isso é fundamental para a segurança de todos e para avançarmos com tudo dentro do prazo”, detalhou o secretário de Infraestrutura.

A promotora de vendas e moradora do Setor Tiúba, Maria Eduarda Pereira de Araújo, disse que gostou da iniciativa do prefeito em ir até o setor para conversar com os moradores. “Só dele ter vindo escutar a comunidade é muito importante para gente, e ele também trouxe uma boa notícia para todos nós, que é garantir nosso direito de ir e vir”.

Agenda de atividades

 

Durante todo o dia, o prefeito Wagner e o senador Eduardo Gomes participaram de diversas atividades, como a abertura do Ano Legislativo da Câmara de Vereadores, no Fórum de Araguaína; vistorias em obras de pavimentação, e a entrega de um trator do senador para a UFNT (Universidade Federal do Norte do Tocantins).

 

 

 

Posted On Segunda, 06 Fevereiro 2023 16:48 Escrito por O Paralelo 13

Governo Lula tem planos para retomada do programa com brasileiros e estrangeiros formados fora do país; profissionais selecionados teriam registro médico temporário emitido pelo Ministério da Saúde, mas CRM defende realização do Revalida e registro no conselho para atuação no Brasil.

 

Por Marina Pagno

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, defende que médicos formados no exterior validem o diploma no Brasil para poderem atuar no Mais Médicos, programa que deve ser retomado pela nova gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a abertura de vagas para médicos estrangeiros.

 

No Brasil, a validação dos diplomas é feita através do Revalida, exame que permite que médicos formados fora do Brasil exerçam a profissão no país. As provas são aplicada pelo Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação, duas vezes ao ano.

 

Mas, no caso do Mais Médicos, o processo é outro: o novo secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes, confirmou ao g1 em janeiro que médicos formados no exterior, brasileiros ou estrangeiros, selecionados pelo programa terão um registro médico temporário emitido pelo Ministério da Saúde para atuação exclusiva na atenção básica durante o período de trabalho.

Retomar o Mais Médicos com estrangeiros é prioridade, diz secretário

Segundo o presidente do conselho, a entidade, que representa a classe médica no Brasil, defende que seja cumprido o que está na legislação. O CFM tem como atribuição apenas fiscalizar e normatizar a prática médica, cabendo ao governo federal definir as regras.

 

O médico tem que passar pelo Revalida, tem que ter CRM (registro nos conselhos regionais), para termos uma medicina de qualidade para a nossa população.

 

O modelo que exclui o Revalida do Mais Médicos apareceu também na versão anterior do programa, criado em 2013 na gestão de Dilma Rousseff (PT) e que se tornou um símbolo dos governos petistas.

"Não podemos chegar e ofertar para a nossa sociedade médicos sem qualificação, que você nem sabe a origem. O Conselho Federal de Medicina não abre mão dessa prerrogativa", afirmou o presidente do CFM.
A declaração foi dada em uma entrevista à imprensa durante o lançamento de uma plataforma com dados atualizados da presença de médicos no Brasil. Os números confirmaram um problema histórico de desigualdade na distribuição e fixação de profissionais, com menos médicos no interior e mais profissionais nas grandes cidades.

 

Brasil tem 545,4 mil médicos; mais da metade está concentrada somente nas capitais

O CFM cobrou a criação de políticas públicas por parte do Ministério da Saúde para deslocar médicos dos grandes centros urbanos para cidades pequenas. E mais: promover atrativos para que o profissional permaneça por lá. Para a entidade, a má distribuição de médicos pelo país passa também pela falta de condições mínimas de trabalho.

 

"Muitos médicos, depois que passam no Revalida, não vão para os municípios mais longínquos, o que acaba não resolvendo. Assim como colocar faculdade de medicina nos estados não vai realocar médicos para lá", disse o presidente da entidade.

 

José Hiran Gallo acredita que a retomada dos Mais Médicos pode ajudar a suprir a ausência de profissionais, e promete dialogar com o governo federal sobre o assunto. O presidente disse que irá se reunir com o ministro da Educação, Camilo Santana, na próxima quinta-feira (9).

"Estamos à disposição para ajudar o estado brasileiro. Vamos fazer nossa contribuição e essa interlocução vai existir", afirma. "Nós queremos ajudar e não atrapalhar", concluiu Gallo.

 

Mais Médicos, com estrangeiros

O governo federal ainda não detalhou a proposta de retomada do Mais Médicos com vagas para estrangeiros. Mas, de acordo com o secretário do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes:

 

As vagas serão oferecidas, em um primeiro momento, para médicos brasileiros com registro nos conselhos regionais e para médicos brasileiros formados no exterior.

As vagas que sobrarem serão abertas para médicos estrangeiros.

Segundo o secretário, cerca de 300 municípios não possuem médicos em unidades de saúde da família há mais de um ano e quase 800 não conseguem manter os médicos trabalhando.

 

 

 

Posted On Segunda, 06 Fevereiro 2023 16:46 Escrito por O Paralelo 13

EDUARDO GOMES VISTORIA OBRAS EM GUARAÍ

 

O senador Eduardo Gomes esteve na cidade de Guaraí, onde vistoriou obras de asfaltamento, juntamente com o deputado Jair Farias.

As obras estão sendo realizadas com recursos levantados pelo senador, por meio de emendas impositivas e, mesmo estando no período chuvoso, vêm sendo realizadas pela prefeitura de forma coordenada, para garantir que, no verão, a cidade esteja pronta para receber turistas e visitantes.

A prefeita Maria de Fátima Coelho Nunes e diversos vereadores, acompanham Eduardo Gomes e são só agradecimentos pelo esforço em garantir recursos federais para o município.

 

AGENDA EM ARAGUAÍNA

Eduardo Gomes estará, também em Araguaína, nesta segunda-feira, onde, juntamente com o prefeito, Wagner Rodrigues, onde assinou ordem de serviço para a canalização e urbanização dos córregos Tiúba e Baixa Funda, fundamentais para o desassoreamento do Lago Azul.

As obras são fruto de emendas impositivas do senador e vão beneficiar diversos setores da cidade.

Na oportunidade, será ativado, também, o serviço de internet 5G, que estará disponível em 15 “luminárias inteligentes” e, num primeiro momento, atenderá os órgãos da prefeitura localizados na região de abrangência do sinal.

 

VICENTINHO JR. QUER BNDES INVESTINDO COM BOM SENSO

 

O deputado federal Vicentinho Júnior (Progressistas) apresentou Projeto de Lei com objetivo de evitar que recursos do BNDES sejam aplicados em outros países, uma prática comum nos governos do PT.

Em seu PL, Vicentinho argumenta que, antes de usar o dinheiro dos contribuintes brasileiros em outro país, o governo deve apresentar uma relação de obras essenciais para o País, que estejam em andamento dentro do cronograma estipulado, que órgãos fiscalizadores sejam consultados antes do “empréstimo” e que países que já devem para o Brasil não recebam mais recursos enquanto não quitarem suas dívidas.

Vicentinho adiantou que deve pedir ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que seu PL seja colocado em votação o mais rápido possível.

 

LULA INICIA TROCA DE CARGOS POR APOIO

 

Finalizada a missão de reeleger o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para os comandos da Câmara e do Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avança nesta semana as negociações de cargos do segundo escalão do governo.

O mapa inclui até aliados que estão fora da base de apoio oficial, como políticos do Republicanos e do PP.

Segundo assessores de Lula, as nomeações devem começar a ser publicadas no "Diário Oficial da União" desta semana para garantir a aprovação das primeiras medidas do governo no Congresso.

As principais votações só devem acontecer após o Carnaval, já na segunda quinzena de fevereiro.

 

EMBAIXADOR DA UNIÃO EUROPEIA CRITICA LULA

 

Lula recebe apresentação de credências do embaixador da Turquia no Brasil, Halil Ibrahim Akça

 

O embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybañez, compartilhou neste domingo (5), em seu perfil oficial nas redes sociais, um artigo jornalístico que critica a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação aos regimes autoritários de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

 No artigo publicado na Folha de S.Paulo, o colunista Demétrio Magnoli cita as declarações de Lula na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), na Argentina, em janeiro, e argumenta que o presidente "celebrou a democracia com uma face enquanto celebrava seus ditadores de estimação com a outra". Para Magnoli, que disse que Lula está "fossilizado", o presidente não aproveitou seu discurso para defender eleições livres na Venezuela, Cuba e Nicarágua e ainda "executou suas acrobacias habituais destinadas a legitimar as tiranias". O petista também apontou o diálogo como solução para o "problema" na Venezuela, afirmou o colunista.

 

MINISTRA, TEBET DIZ TER DIVERGÊNCIAS COM LULA E HADDAD

 

A ministra Simone Tebet, do Planejamento, voltou a exaltar "divergências econômicas" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que será "austera" na condução da pasta e admitiu que pode receber "cartão amarelo" de membros do governo por tentar garantir responsabilidade fiscal. Discursando virtualmente no evento Lide Brazil Conference, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais, a ex-senadora destacou em dois momentos as suas "diferenças" com o presidente e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas disse que considera positivo o fato de ter sido convidada pelo petista para chefiar a pasta.

 

MORAES INICIA CAÇA A DO VAL

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou abertura de uma apuração sobre as declarações do senador Marcos do Val (Podemos-ES) a respeito de um plano golpista.

Moraes considerou que há a necessidade de diligências para saber se o político cometeu os crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo.

À revista "Veja", do Val acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) de organizarem uma reunião, em dezembro, para propor gravar sem autorização alguma conversa que comprometesse Moraes, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Já em entrevista à GloboNews e em depoimento à Polícia Federal, o senador não atribuiu a responsabilidade do plano golpista ao ex-presidente.

Segundo o magistrado, como do Val apresentou versões divergentes, é preciso esclarecer o que de fato ocorreu.

 

LULA JÁ INAUGURA OBRAS!

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz nesta segunda-feira (6) sua primeira viagem para entregar obras.

Lula participará da inauguração das unidades de oftalmologia e diagnóstico do Super Centro Carioca de Saúde, em Benfica, na cidade do Rio de Janeiro.

A viagem inaugura uma série de visitas que o presidente quer fazer pelos estados para lançar ou relançar obras e programas.

Ainda no evento no Rio de Janeiro, onde estará acompanhado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), Lula participa do lançamento da Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, também participará.

 

FUNASA VAI, FUNASA VEM

 

Pressionado pelo Centrão, o Palácio do Planalto vai discutir na próxima semana a recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A instituição foi extinta há um mês por medida provisória editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas partidos do Centrão querem sua volta para acomodar indicados que lidam com um orçamento robusto nos Estados.

 A Funasa tem 26 superintendências e, nos últimos anos, se tornou um feudo político do PSD, partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), reeleito na quarta-feira. A manutenção da Funasa começou a ser negociada para contornar uma crise no PSD, uma vez que, na última hora, alguns senadores da sigla ameaçaram votar em Rogério Marinho (PL-RN), o candidato apoiado por bolsonaristas.

 

PREÇO DOS REMÉDIOS VAI SUBIR

 

Mudanças no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) podem deixar os remédios mais caros a partir de fevereiro. Além de alteração na base de cálculo do imposto em São Paulo, 12 estados aumentaram as alíquotas sobre medicamentos de 19% a 22% (veja tabela abaixo).

 As associações da indústria e dos laboratórios já se mobilizaram e mandaram ofícios aos estados para tentar reverter ou suspender essas medidas.

 Além do impacto do ICMS, em abril está previsto o reajuste do preço de 10 mil medicamentos que são regulamentados uma vez por ano. Quem define os valores é o CMED (Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), que é o órgão interministerial responsável pela regulação do mercado de medicamentos, e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exerce o papel de secretária-executiva.

 

 

Posted On Segunda, 06 Fevereiro 2023 09:00 Escrito por O Paralelo 13

Ter uma oposição saudável, assim como foram Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e Leonel Brizola, sem esquecer de Júnior Geo, Baylon Pedreira e Amélia Santana, que foram oposição com responsabilidade, argumentos, embasamento legal e fundamentações sempre voltadas para o bem do povo, servindo como uma bússola para os governos de seus mandatos.

 

Por Edson Rodrigues

 

Agora, com a instalação efetiva do segundo mandato de Wanderlei Barbosa, pelo menos dois políticos - e seus grupos - já demonstraram que serão oposição, na essência da palavra. O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha e o senador Irajá Abreu já demarcaram seus territórios oposicionistas ao governo do Estado e, sim, Wanderlei Barbosa, sua equipe e seus aliados precisam ter uma oposição inteligente, fiscalizadora e sintonizada com as demandas da população, para que exerçam de forma correta seu papel, que é o de ser uma “bússola”, um “termômetro” de como está o desempenho do governo do Estado, mas, para isso, terão que agir com responsabilidade, lisura e comprometimento com o povo do Tocantins.

 

SANGRAMENTO

 

O Tocantins tem um passado que em nada glorifica o trabalho da oposição.  ações que tornaram a imagem do nosso Estado e da sua gente uma “terra arrasada”, com várias matérias caluniosas, com denuncismo, com ataques infundados às famílias dos seus dirigentes por parte da oposição, que provocaram um verdadeiro “esquartejamento moral”, com vítimas do calibre dos ex-governadores Marcelo Miranda e José Wilson Siqueira Campos, lideranças que, até hoje, recebem rapapés e declarações de amor eterno dos mesmos que os detrataram.

 

Oposição se faz com ideias, propostas e fiscalização.  Não com denuncismo, falácias, bravatas ou difamações.

 

O povo tocantinense não admite, mais, tais atitudes.

 

CARLOS AMASTHA

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, tem demonstrado ser uma oposição inteligente, responsável e consciente.  Isso vem sendo demonstrado em seu papel de opositor à prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro que, mesmo realizando uma administração de conceito, com ótimos índices de popularidade e reconhecimento pelo trabalho realizado, não consegue ser perfeita em todas as áreas. Amastha tem atuado de forma discreta, mas mantendo-se como sentinela da oposição, fazendo uma oposição sadia e equilibrada, sempre buscando divulgar seus atos na mídia, demarcando seu território de forma concreta, sem falácias ou denuncismo, assim como faz em relação ao governo do Estado.

 

IRAJÁ ABREU

O senador Irajá Abreu é outro que deixou clara e cristalina sua oposição ao governo de Wanderlei Barbosa.  Um direito democrático e legal, contanto que não se extrapolem as linhas do bom-senso.

 

Uma vez na oposição, Irajá tem a chance de se reinventar como político, mesmo que não possa tapar o sol com a peneira quando se fala sobre seu passado, em que o Observatório Político de O Paralelo 13 registra acontecimentos que ofuscam sua imagem, como o seu comportamento com vários companheiros, como o deputado federal Osires Damaso que, candidato a governador nas últimas eleições, recebeu total apoio de |Irajá Abreu para, no fim das contas, ser abandonado, juntamente com seus candidatos a deputado federal e estadual, sem direito a horário obrigatório de Rádio e TV e sem fundo partidário, conforme promessas de Irajá, para ver o próprio senador tomar seu lugar como candidato ao Palácio Araguaia, “nocauteado” no apagar das luzes das convenções partidárias.

 

Irajá também demonstrou tudo o que é capaz de fazer por sua manutenção política, ao se posicionar de forma oposicionista à candidatura de sua própria mãe, ex-senadora Kátia Abreu, que, então, buscava se manter no Senado Federal, e acabou derrotada de forma humilhante pela sua oponente, Dorinha Seabra.

 

Não será uma missão fácil para Irajá convencer a classe política e os eleitores de que tenha mudado seu caráter e sua filosofia política, tendo em vista o que fez com a sua própria mãe.  mas, tudo isso só será necessário caso Irajá resolva permanecer na vida pública via voto popular, mesmo que não se candidate à uma reeleição, mas tentando uma vaga de deputado federal.

 

Se a primeira impressão do povo vai ficar, só tempo dirá.

 

SEGUNDA CHANCE

Nós todos, seres humanos, filhos de Deus, temos a chance de nos regenerar e nos reinventar.  Na prática, temos a chance de ser outra pessoa, deixando os erros do passado pra trás, e tomando novas atitudes, diferentes, a partir do momento em que nos achamos dispostos para tal. Mas, para isso, precisamos mostrar não só a nós mesmos, mas para a sociedade, que assumimos novas posturas, novas filosofias e novos hábitos, pois não basta ser bom.  Tem que parecer ser bom, humano e companheiro.

 

Irajá Abreu tem essa oportunidade de se renovar, de se repaginar, para tentar reconquistar a confiança do povo tocantinense, tanto como político quanto como membro de uma família.  A decisão só depende do próprio Irajá Abreu, e da sua vontade.

 

Acreditamos que os próximos quatro anos sejam suficientes para tal.

 

Que deus abençoe suas mentes!

 

Posted On Segunda, 06 Fevereiro 2023 04:21 Escrito por O Paralelo 13