“Estimamos que entre cinco e oito meses a Policlínica estará pronta para a população usufruir dos seus serviços em saúde”, disse o secretário
Com Assessoria
As obras de reforma da Policlínica da Arno 31 foram retomadas há aproximadamente 15 dias e estão em ritmo acelerado para a sua conclusão. Na tarde desta quarta-feira, 05, o secretário de Saúde de Palmas, Daniel Borini, e o superintendente de Obras Civis da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Caleb Dias Nazareno, fizeram uma visita técnica ao local e verificaram o andamento da obra.
O secretário Daniel Borini afirmou que a visita foi importante para tirar algumas dúvidas em relação à parte técnica da obra e definir, junto à equipe de engenharia, a previsão de entrega. “Estimamos que entre cinco e oito meses a Policlínica estará pronta para a população usufruir dos seus serviços em saúde”, disse o secretário.
Após a inauguração, a Policlínica se tornará um centro de atenção especializado, no qual a população terá acesso a consultas e acompanhamentos com médicos especialistas. Haverá também uma estrutura completa, incluindo piscina, para tratamentos de fisioterapia. Além disso, será transferido para o local o Núcleo de Assistência Henfil, unidade especializada em tratamentos de doenças virais e sexualmente transmissíveis, que atualmente funciona em um prédio alugado.
Investimento
O prédio possui aproximadamente 1,3 mil metros quadrados de área construída. Nesta fase final de reforma, estão sendo investidos pela Prefeitura de Palmas R$ 1 milhão e 389 mil.
Apenas uma semana depois de escrever uma carta a Lula, preso político, o papa Francisco criticou de forma contundente nesta terça-feira 5 perseguições políticas como a que foi feita contra o ex-presidente; "O lawfare, além de colocar a democracia dos países em sério risco, é utilizado para minar os processos políticos emergentes e incentivar a violação sistemática dos direitos sociais", disse o pontífice; confira a íntegra do discurso, em português
Com Portal 247
O Papa Francisco fez nesta terça-feira 5 um pronunciamento enfático contra a prática do 'lawfare' ao falar a juristas de toda a América. "O lawfare, além de colocar a democracia dos países em sério risco, é utilizado para minar os processos políticos emergentes e incentivar a violação sistemática dos direitos sociais". Para Francisco, é preciso "neutralizar" operações que são uma "nova forma de intervenção externa nos cenários políticos dos países" em "em combinação com operações midiáticas paralelas".
O discurso é feito apenas uma semana depois de o pontífice escrever uma carta em resposta ao ex-presidente Lula, se solidarizando com sua situação. Lula foi alvo da perseguição política descrita no pronunciamento do papa feito nesta terça e a Lava Jato está dentro das características exatas descritas por Francisco. Confira a íntegra de sua fala, em português:
DISCURSO DO SANTO PADRE FRANCISCO NA CÚPULA DOS JUIZES PANAMERICANOS SOBRE DIREITOS SOCIAIS E DOUTRINA FRANCISCANA
Senhoras e senhores, é motivo de alegria e também de esperança encontrá-los nesta Cúpula onde os presentes não se limitam apenas a vocês, mas que evoca o labor que realizam conjuntamente com advogados, assessores, procuradores, defensores, funcionários, e evoca também a vossos povos com o desejo e a busca sincera de garantir que a justiça, e especialmente a justiça social, possa chegar a todos. Vossa missão, nobre e pesada, pede consagrar-se ao serviço da justiça e do bem comum com o chamado constante a que os direitos das pessoas e especialmente dos mais vulneráveis sejam respeitados e garantidos. Desta maneira, vocês ajudam a que os Estados não renunciem a sua mais sublime e primária função: cuidar do bem comum de seu povo. "A experiência ensina que – afirmava João XXIII – quando falta uma ação apropriada dos poderes públicos nos âmbitos económico, político e cultural, se produz entre os cidadãos, sobre tudo em nossa época, um maior número de desigualdades em setores cada vez mais amplos, resultando assim que os direitos e deveres da pessoa humana carecem de toda eficácia prática" (Carta enc. Pacem in terris, 63).
Celebro esta iniciativa de se reunir, assim como a realizada no ano passado na cidade de Buenos Aires, na qual mais de 300 magistrados e servidores judiciais deliberaram sobre os Direitos sociais à luz de Evangelii gaudium, Laudato si' e o discurso aos Movimentos Populares em Santa Cruz de la Sierra. Dali saiu um conjunto interessante de vetores para o desenvolvimento da missão que têm em mãos. Isto nos lembra a importância e, porque não, a necessidade de nos encontrar para afrontar os problemas de fundo que vossas sociedades estão atravessando e, como sabemos, não podem ser resolvidos simplesmente por ações isoladas ou atos voluntários de uma pessoa ou de um país, mas que demanda a geração de uma nova atmosfera; ou seja, uma cultura marcada por lideranças compartilhadas e valentes que saibam engajar outras pessoas e outros grupos até que frutifiquem em importantes acontecimentos históricos (cf. Exhort. apost. Evangelii gaudium, 223) capazes de abrir caminho às gerações atuais, e também futuras, semeando condições para superar as dinâmicas de exclusão e segregação de modo que a iniquidade não tenha a última palavra (cf. Carta enc. Laudato si', 53.164). Nossos povos reclamam este tipo de iniciativas que ajudem a deixar todo tipo de atitude passivo ou expectadora como se a história presente e futura tivesse que ser determinada e contada por outros.
Nos é dado viver uma etapa histórica de mudanças em que se coloca em jogo a alma de nossos povos. Um tempo de crise – crise: o caractere chinês, riscos, perigos e oportunidades; é ambivalente, muito sábio isto – tempo de crise em que se verifica o paradoxo: por um lado, um fenomenal desenvolvimento normativo, por outro, uma deterioração do gozo efetivo dos direitos consagrados globalmente. É como início dos nominalismos, sempre começam assim. E mais, cada vez, e com maior frequência, as sociedades adotam formas anômicas de fato, sobretudo em relação às leis que regulam os Direitos sociais, e o fazem com diversos argumentos. Esta anomia está fundamentada, por exemplo, em insuficiências orçamentárias, impossibilidade de generalizar benefícios ou o caráter mais programático do que operativo destes. Preocupa-me constatar que se levantam vozes, especialmente de alguns "doutrinários", que tratam de "explicar" que os Direitos sociais já são "velhos", estão fora de moda e não têm nada a aportar a nossas sociedades. Deste modo, confirmam políticas econômicas e sociais que levam nossos povos à aceitação e justificação da desigualdade e da indignidade. A injustiça e a falta de oportunidades tangíveis e concretas por trás dessa análise incapaz de colocar-se na situação, nos pés do outro – e digo pés, não sapatos, porque em muitos casos essas pessoas não os têm –, é também uma forma de gerar violência: silenciosa, mas, no fim das contas, violência. A normatividade excessiva, nominalista, independentista, desemboca sempre em violência.
"Hoje vivemos em imensas cidades que se mostram modernas, orgulhosas e até vaidosas. Cidades – orgulhosas de sua revolução tecnológica e digital – que oferecem inúmeros prazeres e bem-estar para uma minoria feliz... mas se nega moradia a milhares de vizinhos e irmãos nossos, inclusive crianças, chamados, elegantemente, de "pessoas em situação de rua". É curioso como no mundo das injustiças abundam eufemismos" (Encontro Mundial de Movimentos Populares, 28 de outubro de 2014). Parece que as Garantias Constitucionais e os Tratados internacionais ratificados, na prática, não têm valor universal.
A "injustiça social naturalizada" – ou seja, tida como algo natural – e, portanto, invisibilizada, que só lembramos ou reconhecemos quando "alguns fazem barulho nas ruas" e são rapidamente catalogados como perigosos e ofensivos, termina por silenciar uma história de postergações e esquecimentos. Permitam-me dizer, isto é um dos grandes obstáculos que encontra o pacto social e que debilita o sistema democrático. Um sistema político-econômico, para seu desenvolvimento são, precisa garantir que a democracia não seja só nominal, mas que possa se ver plasmada em ações concretas que cuidem da dignidade de todos seus habitantes sob a lógica do bem comum, em um chamado à solidariedade e uma opção preferencial pelos pobres (cf. Carta enc. Laudato si', 158). Isto exige os esforços das máximas autoridades, e por certo do poder judicial, para reduzir a distância entre o reconhecimento jurídico e a prática do mesmo. Não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade.
Quantas vezes a igualdade nominal de muitas de nossas declarações e ações não faz mais que esconder e reproduzir uma desigualdade real e subjacente e revela que se está diante de uma possível ordem ficcional. A economia das ações, a democracia adjetiva, e a mídia concentrada geram uma bolha que condiciona todos os olhares e opções desde o amanhecer até o pôr do sol[1]. Ordem ficcional que iguala em sua virtualidade mas que, no concreto, amplia e aumenta a lógica e as estruturas da exclusão-expulsão porque impede um contato e compromisso real com o outro. Impede o concreto, ou a assumir responsabilidade pelo concreto.
Nem todos partem do mesmo lugar na hora de pensar a ordem social. Isto nos questiona e nos exige pensar novos caminhos para que a igualdade frente à lei não degenere na propensão da injustiça. Em um mundo de virtualidades, mudanças e fragmentação – estamos na época do virtual –, os Direitos sociais não podem ser somente exortativos ou apelativos nominais, devem ser olfato e bússola para o caminho pelo qual "a saúde das instituições de uma sociedade tenha consequências no ambiente e na qualidade da vida humana" (Carta enc. Laudato si', 142).
Pedem-nos lucidez de diagnóstico e capacidade de decisão frente ao conflito, pedem-nos não nos deixarmos dominar pela inércia ou por uma atitude estéril como quem olha, nega ou anula e segue em frente como se nada tivesse acontecido, lava as mãos para poder continuar com suas vidas. Outros entram de tal maneira no conflito que ficam prisioneiros, perdem horizontes e projetam nas instituições as próprias confusões e insatisfações. O convite é olhar de frente o conflito, sofrê-lo e resolvê-lo transformando-o em elo de um novo processo (cf. Exhort. apost. Evangelii gaudium, 227).
Assumindo o conflito fica claro que nosso compromisso é com nossos irmãos para dar operacionalidade aos Direitos sociais com o compromisso de buscar desarticular todos os argumentos que atentem contra sua concretização, e isto por meio da aplicação ou criação de uma legislação capaz de alçar as pessoas no reconhecimento de sua dignidade. Os vazios legais, tanto de uma legislação adequada como da acessibilidade e do cumprimento da mesma, põem em marcha círculos viciosos que privam as pessoas e as famílias das necessárias garantias para seu desenvolvimento e bem-estar. Estes vazios são geradores de corrupção que encontram no pobre e no meio-ambiente os primeiros e principais afetados.
Sabemos que o direito não é somente a lei ou as normas, mas também uma práxis que configura os vínculos, que os transforma, em certo modo, em "fazedores" do direito cada vez que se confrontam com as pessoas e com a realidade. E isto convida a mobilizar toda imaginação jurídica a fim de repensar as instituições e fazer frente às novas realidades sociais que estão sendo vividas [2]. É muito importante, neste sentido, que as pessoas que cheguem aos escritórios de vocês e a suas mesas de trabalho sintam que vocês chegaram antes delas, que vocês chegaram primeiro, que vocês os conhecem e os compreendem em sua situação particular, mas especialmente reconhecendo-os em sua plena cidadania e em seu potencial de ser agentes de mudança e transformação. Não percamos nunca de vista que os setores populares não são em primeiro lugar um problema, mas parte ativa do rosto de nossas comunidades e nações, eles têm todo o direito à participação e busca e construção de soluções inclusivas. "O marco político e institucional não existe só para evitar práticas ruins, mas também para estimular melhores práticas, para estimular a criatividade que busca novos caminhos, para facilitar as iniciativas pessoas e coletivas" (Carta enc. Laudato si', 177).
É importante estimular que desde o começo da formação profissional, os operadores do direito possam fazê-lo em contato real com as realidades as quais um dia servirão, conhecendo-as de primeira mão e compreendendo as injustiças nas quais um dia terão que atuar. Também é necessário buscar todos os meios e mecanismos para que os jovens provenientes de situação de exclusão ou marginalização possam chegar eles mesmos a capacitarem-se de modo que possam exercer o protagonismo necessário. Muito se falou por eles, precisamos também escutá-los e dar-lhes voz nestes encontros. Me vem à memória o leit motiv implícito de todo paternalismo jurídico-social: tudo para o povo mas nada com o povo. Tais medidas nos permitirão instaurar uma cultura do encontro "porque nem os conceitos nem as ideias se amam [...]. A entrega, a verdadeira entrega, surge do amor aos homens e mulheres, crianças e idosos, povos e comunidades... rostos, rostos e nomes que enchem o coração" (II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, Santa Cruz de la Sierra, 9 julho de 2015).
Aproveito esta oportunidade de me reunir com vocês para manifestar-lhes minha preocupação por uma nova forma de intervenção exógena nos cenários políticos dos países por meio do uso indevido de procedimentos legais e tipificações jurídicas. O lawfare, além de pôr em sério risco a democracia dos países, geralmente é utilizado para minar os processos políticos emergentes e tende à violação sistemática dos Direitos sociais. Para garantir a qualidade institucional dos Estados é fundamental detectar e neutralizar este tipo de práticas que resultam da imprópria atividade judicial em combinação com operações midiáticas paralelas. Sobre isso não me detenho, mas o julgamento midiático prévio nós todos conhecemos.
Isto nos lembra que, em não poucos casos, a defesa ou priorização dos Direitos sociais sobre outros tipos de interesses, levará vocês a se enfrentarem não só com um sistema injusto mas também com um poderoso sistema comunicacional do poder, que distorcerá frequentemente o alcance de suas decisões, colocará em dúvida sua honestidade e também sua probidade, inclusive podendo julgá-la. É uma batalha assimétrica e erosiva em que para vencer é preciso manter não só a fortaleza mas também a criatividade e uma adequada elasticidade. Quantas vezes os juízes e juízas enfrentam em solidão as muralhas da difamação e do opróbio, quando não da calúnia! Certamente, é preciso um grande caráter para poder superá-las. "Felizes os que são perseguidos por praticar a justiça, porque a eles pertence o Reino dos Céus" (Mt 5,10), dizia Jesus. Neste sentido, me alegra que um dos objetivos deste encontro seja a conformação de uma Comitê Permanente Pan-americano de Juízes e Juízas pelos Direitos Sociais, que tenha entre seus objetivos superar a solidão na magistratura, brindando apoio e assistência recíproca para revitalizar o exercício de sua missão. A verdadeira sabedoria não se consegue com uma mera acumulação de dados – isso é enciclopedismo – uma acumulação que acaba saturando e turvando em uma espécie de contaminação ambiental, mas sim como reflexão, o diálogo, o encontro generoso entre as pessoas, essa confrontação adulta, sã, que nos faz crescer a todos (cf. Carta enc. Laudato si', 47).
Em 2015 eu dizia aos integrantes dos Movimentos Populares: Vocês "têm um papel essencial, não só exigindo ou demandando, mas principalmente criando. Vocês são poetas sociais: criados do trabalho, construtores de moradias, produtores de alimentos, sobretudo para os descartados pelo mercado mundial" (II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, Santa Cruz de la Sierra, 9 de julho de 2015). Estimados magistrados: Vocês têm um papel essencial; permitam-me que lhes diga que vocês também são poetas, são poetas sociais quando não têm medo "de ser protagonistas na transformação do sistema judicial baseado no valor, na justiça e na primazia da dignidade da pessoa humana"[3] sobre qualquer outro tipo de interesse ou justificativa. Gostaria de terminar dizendo-lhes: "Felizes os que têm fome e sede de justiça; felizes os que trabalham pela paz" (Mt 5,6.9). Muito obrigado.
Por Edson Rodrigues
Mais uma vez O Paralelo 13 antecipa ao povo tocantinense uma notícia com poder para mudar todo o cenário político estadual. Toda democracia precisa de uma imprensa antenada e sem subterfúgios na hora de municiar a população das informações de que precisa para se ambientar no cenário político. Logo, assumimos com muito orgulho o papel do exercício do bom jornalismo e da antecipação dos fatos reais e contundentes.
Vamos aos fatos:
Na última segunda-feira, dia 3, noticiamos o encontro da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, com o prefeito de São Paulo, João Dória e com o recém-eleito presidente nacional do PSDB Bruno Araújo, em um almoço, há cerca de 15 dias atrás, no qual devem ter sido acertados os ponteiros para que a Cinthia assumisse o comando da legenda em Palmas e, com todo o apoio necessário, fosse a candidata do partido à reeleição. Era, apenas, uma questão de tempo.
Como praticamos o bom jornalismo, ouvimos Artur Ribeiro, vice-presidente estadual do PSDB, como o “outro lado da moeda”, em conversa em que ele afirmou com todas as letras que a comissão provisória do partido, em Palmas, teria uma “parceria” com o ex-prefeito Carlos Amastha e que a candidatura de Cinthia à reeleição, teria que enfrentar o escrutínio dos membros da comissão e a preferência escancarada deles pela pré-candidatura do ex-senador e presidente estadual do partido, Ataídes Oliveira, assim como o comando da legenda permaneceria com quem está, ou seja, com a deputada estadual Luana Ribeiro.
SUNAMI
Pois não é que vem do estado de São Paulo um “tsunami” que arrebenta suas forças destruidoras justamente em Palmas?
O competente jornalista e companheiro Cléber Toledo traz em seu portal de notícias uma declaração do presidente nacional do PSDB, nesta quarta-feira (5) em que enfatiza que a reeleição de Cinthia Ribeiro à prefeitura de Palmas passa a ser a “prioridade do partido” para 2020. Ou seja, tudo o que Ataídes, Luana e Amastha planejam para a eleição de 2020 pode até acontecer, só que por outra legenda, não no PSDB.
A declaração do presidente nacional é praticamente uma “intervenção branca”, vez que desdiz tudo o que a atual comissão provisória metropolitana vinha afirmando até agora. Ou seja, Ataídes Oliveira deixa de “ser” o presidente estadual do PSDB e passa, apenas, a “estar” presidente.
Ao que parece, o tsunami vai desalojar Luana Ribeiro e Ataídes Oliveira, que terão que, abraçados com Carlos Amastha, procurar outro caminho, outra legenda, para que suas pretensões políticas sejam postas em prática e tenham alguma chance de virar realidade.
O “ABRAÇO DOS AFOGADOS”
Então, conforme O Paralelo 13 adiantou aos seus leitores, Cinthia Ribeiro passa a ser a principal representante do PSDB no Tocantins, uma vez que seu presidente estadual, Ataídes Oliveira e a presidente estadual, Luana Ribeiro, foram, literalmente, desautorizados pelo presidente nacional do PSDB a seguirem com seus planos, levando junto os sonhos do ex-prefeito Carlos Amastha em ter um porto seguro em sua tentativa de ressuscitação política.
As palavras de Bruno Araújo vieram acalentar os ânimos de vários prefeitos tocantinenses que já estavam de malas prontas para deixar o PSDB e que, em conversas privadas vinham contando as horas para que o ex-senador Ataídes Oliveira deixasse o comando do partido espontaneamente ou apostando em uma dissolvição do diretório estadual, tendo em vista a forma com que ele vinha conduzindo os destinos do partido.
Entre os principais membros, já é uma unanimidade que o ex-senador vá “rodar” e que, consequentemente, a deputada estadual Luana Ribeiro irá sentir “as voltas que o mundo dá”, principalmente na área política, em que o poder nunca é permanente.
Pelo que denota das informações apuradas, muita gente do PSDB tocantinense vai sentir na pele o ditado que diz que “aqui se faz, aqui se paga” e mergulhar, abraçados, com seu aliado, Carlos Amastha.
As peças se movem, e o tabuleiro político requer novas estratégias....
É esperar pra ver!
Por Edson Rodrigues
Mais uma vez O Paralelo 13 antecipa ao povo tocantinense uma notícia com poder para mudar todo o cenário político estadual. Toda democracia precisa de uma imprensa antenada e sem subterfúgios na hora de municiar a população das informações de que precisa para se ambientar no cenário político. Logo, assumimos com muito orgulho o papel do exercício do bom jornalismo e da antecipação dos fatos reais e contundentes.
Vamos aos fatos:
Na última segunda-feira, dia 3, noticiamos o encontro da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, com o prefeito de São Paulo, João Dória e com o recém-eleito presidente nacional do PSDB Bruno Araújo, em um almoço, há cerca de 15 dias atrás, no qual devem ter sido acertados os ponteiros para que a Cinthia assumisse o comando da legenda em Palmas e, com todo o apoio necessário, fosse a candidata do partido à reeleição. Era, apenas, uma questão de tempo.
Como praticamos o bom jornalismo, ouvimos Artur Ribeiro, vice-presidente estadual do PSDB, como o “outro lado da moeda”, em conversa em que ele afirmou com todas as letras que a comissão provisória do partido, em Palmas, teria uma “parceria” com o ex-prefeito Carlos Amastha e que a candidatura de Cinthia à reeleição, teria que enfrentar o escrutínio dos membros da comissão e a preferência escancarada deles pela pré-candidatura do ex-senador e presidente estadual do partido, Ataídes Oliveira, assim como o comando da legenda permaneceria com quem está, ou seja, com a deputada estadual Luana Ribeiro.]
SUNAMI
Pois não é que vem do estado de São Paulo um “tsunami” que arrebenta suas forças destruidoras justamente em Palmas?
O competente jornalista e companheiro Cléber Toledo traz em seu portal de notícias uma declaração do presidente nacional do PSDB, nesta quarta-feira (5) em que enfatiza que a reeleição de Cinthia Ribeiro à prefeitura de Palmas passa a ser a “prioridade do partido” para 2020. Ou seja, tudo o que Ataídes, Luana e Amastha planejam para a eleição de 2020 pode até acontecer, só que por outra legenda, não no PSDB.
A declaração do presidente nacional é praticamente uma “intervenção branca”, vez que desdiz tudo o que a atual comissão provisória metropolitana vinha afirmando até agora. Ou seja, Ataídes Oliveira deixa de “ser” o presidente estadual do PSDB e passa, apenas, a “estar” presidente.
Ao que parece, o tsunami vai desalojar Luana Ribeiro e Ataídes Oliveira, que terão que, abraçados com Carlos Amastha, procurar outro caminho, outra legenda, para que suas pretensões políticas sejam postas em prática e tenham alguma chance de virar realidade.
O “ABRAÇO DOS AFOGADOS”
Então, conforme O Paralelo 13 adiantou aos seus leitores, Cinthia Ribeiro passa a ser a principal representante do PSDB no Tocantins, uma vez que seu presidente estadual, Ataídes Oliveira e a presidente estadual, Luana Ribeiro, foram, literalmente, desautorizados pelo presidente nacional do PSDB a seguirem com seus planos, levando junto os sonhos do ex-prefeito Carlos Amastha em ter um porto seguro em sua tentativa de ressuscitação política.
As palavras de Bruno Araújo vieram acalentar os ânimos de vários prefeitos tocantinenses que já estavam de malas prontas para deixar o PSDB e que, em conversas privadas vinham contando as horas para que o ex-senador Ataídes Oliveira deixasse o comando do partido espontaneamente ou apostando em uma dissolvição do diretório estadual, tendo em vista a forma com que ele vinha conduzindo os destinos do partido.
Entre os principais membros, já é uma unanimidade que o ex-senador vá “rodar” e que, consequentemente, a deputada estadual Luana Ribeiro irá sentir “as voltas que o mundo dá”, principalmente na área política, em que o poder nunca é permanente.
Pelo que denota das informações apuradas, muita gente do PSDB tocantinense vai sentir na pele o ditado que diz que “aqui se faz, aqui se paga” e mergulhar, abraçados, com seu aliado, Carlos Amastha.
As peças se movem, e o tabuleiro político requer novas estratégias....
É esperar pra ver!
Da Redação
Uma equipe do jornal O Paralelo 13 esteve nesta quarta-feira, 5, no Hospital Regional de Porto Nacional, para averiguar uma denúncia de que haviam pacientes deitados nos corredores do hospital aguardando atendimento médico, além de falta de roupas de cama (lençóis) e macas em todo o hospital, especialmente para o centro cirúrgico. Os pacientes internados também estão sem lençóis e quem tem familiares próximos, pedem para trazer de casa e os que são de outros municípios ou da zona rural rezam e pedem para Deus cuidar para que não contraiam nenhuma infecção hospitalar, já que o risco é muito grande.
Segundo apurado pelo Paralelo 13, realmente o sistema de limpeza é deficitário e a falta de técnicos de enfermagem deixa a situação calamitosa, deficiente e desumana, o que evidencia que a saúde do Estado continua tendo gargalos a serem corrigidos. Vale ressaltar que a atual administração do hospital não tem nenhuma culpa pela suspensão de várias cirurgias, previamente agendadas para hoje (05/06), por falta de lençóis e material cirúrgico.
Sobre a limpeza fomos informados que não tem pessoal para fazer limpeza, pois todos são funcionários de empresa terceirizada e que esta suspendeu o atendimento alegando atraso no pagamento dos serviços prestados, por não receber do Estado. Segundo as informações repassadas à nossa equipe, ainda não conseguiu quitar os débitos com os funcionários e servidores.
Em conversa com profissionais daquela Unidade de saúde, nos foi informado, e mostrado, que o Estado abasteceu o hospital com algumas dezenas de medicamentos e insumos, mas que já está faltando outros remédios importantes para o bom funcionamento da unidade hospitalar. De acordo com a técnica responsável pelo abastecimento, isso é rotineiro. “Na mesma hora que tem, falta. Isso ocorre por que somos um hospital regional que atende toda a região do entorno de Porto Nacional e não somente a cidade. São mais de 14 municípios, sem contar com o distrito de Luzimangues e os muitos pacientes que vem de palmas para serem atendidos aqui. A nossa demanda é muito grande”, destacou.
Dentre outros medicamentos que precisam ser repostos para suprir demanda, destaca-se Levofloxacino 500mg (ev) e Furosemida (ev). Segundo informações de uma funcionária, em serviço, que não quis ser identificada, não procede que o refeitório esteja faltando refeições. “Não é um refeitório 5 estrelas, mas também não tenho do que reclamar”, pontuou.
Durante a visita de nossa equipe, ficou claro que o Estado precisa, urgentemente, corrigir a falta de técnicos de enfermagem, pois foram demitidos dezenas que estavam trabalhando e poucos foram recontratados. De acordo com o que foi apurado, a falta dos técnicos de enfermagem coloca em risco o tratamento de pacientes em estado grave, já que o número de técnicos trabalhando representa 28% do que o hospital inteiro precisaria, dessa forma, a Unidade hospitalar trabalha com um deficit de 72% de servidores na área técnica. Destes, os que estão trabalhando estão sobrecarregados com escalas que nunca fecham e tudo isso implica em atrasos de procedimentos simples como ministrar medicamentos e realizar exames rotineiros em pacientes internados.
“Sem remédios muitos de nossos pacientes sofrem dores, interrompem tratamentos e sofrem as consequências na falta de saúde. É um tanto desumano”, sentencia nossa fonte que pediu o anonimato por não ser concursada. Ela faz questão de esclarecer que “a diretoria regional melhorou muito, mas o problema de atraso no pagamento dos terceirizados é problema de palmas e não da direção local”, defendeu.
Por este motivo que nós do jornal O Paralelo 13, fazemos um apelo respeitoso aos nossos representantes do poder legislativo estadual: “Queremos aqui conclamar nossos representantes políticos, na Assembleia Legislativa e convidar o senhor secretário da saúde do estado a vir fazer uma visita ‘in loco’, para ouvir os servidores do Hospital Regional de Porto Nacional, bem como a direção do hospital para, juntos, encontrarem formas de resolver o gargalo. É bom lembrar aos nossos representantes políticos, de Porto Nacional e região, que os profissionais do têm tido total dedicação e amor por todos que ali vão buscar saúde”.
Uma ação desta envergadura será de grande valor para nossa população que precisa de uma saúde pública, no mínimo, em bom funcionamento e que nossos deputados estaduais, filhos de Porto Nacional e região, tenham mais respeito e solidariedade aos homens, mulheres e crianças que estão passando por essas dores e humilhações.
Que essa realidade dos portuenses passe a ser coisa do passado, porque nossos deputados são a melhor ponte para encontrar solução para a comunidade de Porto e região que precisam de serviço público de qualidade, de um sistema de saúde eficiente. Faz se necessário uma ação efetiva, realizada em conjunto por nossos representantes no legislativo. E, certamente, a equipe do Paralelo 13 estará presente para dar a publicidade positiva a este gesto republicano, a este gesto humano.
O povo aguarda providências.