Esquema teria movimentado R$ 700 milhões
Por Daniel Mello
A Polícia Federal (PF) fez ontem (3) uma operação contra um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas que, segundo as investigações, teria movimentado R$ 700 milhões.
De acordo com a polícia, foram sequestrados R$ 30 milhões e interditadas seis empresas. Podem ser bloqueados até R$ 225 milhões em contas bancárias, imóveis e veículos.
A operação cumpriu 5 mandados de prisão (4 prisões preventivas e 1 temporária). Também haviam sido determinados 22 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo (capital, Tietê, Guarujá), Rio de Janeiro e Brasília. As buscas estavam sendo feitas em residências, empresas e dois escritórios de advocacia.
Foram identificados ainda alvos antigos de operações da PF, como a Operação Navalha, Operação Prato Feito e Operação Zelotes.
A Operação Navalha teve início em 2006 e visava desmontar uma quadrilha que fraudava licitações de obras públicas.
A Operação Prato Feito teve início em 2018 e tinha o objetivo de desarticular grupos criminosos suspeitos de desviar recursos da União. O dinheiro era destinado à merenda em municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal. Havia indícios de envolvimento de 13 prefeitos e 4 ex-prefeitos.
A Operação Zelotes começou em 2015. Inicialmente, apurava o pagamento de propina a conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para que multas aplicadas a empresas – entre bancos, montadoras e empreiteiras – fossem reduzidas ou anuladas.
A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 220 milhões e a interdição de atividade de um contador.
Essa ação é a segunda fase da operação Rei do Crime, que descobriu que cerca de 50 postos de uma rede de combustíveis foram usados para legalizar o dinheiro vindo do tráfico de drogas e beneficiar o PCC.
Foram identificados alvos antigos de operações da PF, como a Operação Navalha, Operação Prato Feito e Operação Zelotes.
Investigações após delação premiada
As investigações começaram após a delação premiada de Felipe Ramos Moraes, o piloto de helicóptero que transportou os criminosos Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, para uma emboscada que terminou com a morte deles, em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, em 2018. Os dois eram integrantes da facção criminosa.
Segundo a PF, a investigação possibilitou a identificação, a localização e o bloqueio do valor aproximado de R$ 30 milhões de reais. Foram identificados imóveis e veículos. Seis empresas foram interditadas por envolvimento no esquema criminoso.
A investigação apontou ainda um esquema de abertura de empresas fictícias, que eram utilizadas como “cortina de fumaça” para a realização de depósitos de valores em uma instituição financeira de “fachada”. O papel da instituição financeira era providenciar os saques dos valores e permitir a posterior entrega, em espécie, a terceiros com indícios de envolvimento em atividades ilícitas.
A investigação tramita na 6ª. Vara Criminal Federal de São Paulo, segunda fase da Operação Rei do Crime.
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alinhando-se ao entendimento firmado pela Sexta Turma no RHC 598.886, decidiu que o reconhecimento fotográfico ou presencial feito pela vítima na fase do inquérito policial, sem a observância dos procedimentos descritos no artigo 226 do Código de Processo Penal (CPP), não é evidência segura da autoria do delito.
Com Assessoria
Para o colegiado, tendo em conta a ressalva contida no inciso II do artigo 226 – segundo o qual a colocação de pessoas semelhantes ao lado do suspeito deve ser feita sempre que possível –, eventual impossibilidade de seguir o procedimento precisa ser justificada, sob pena de invalidade do ato.
No entender do relator, ministro Reynaldo Soares da Fonseca, o reconhecimento fotográfico do suspeito é uma prova inicial, que deve ser ratificada pelo reconhecimento presencial e, mesmo havendo confirmação em juízo, não pode servir como prova única da autoria do crime.
"No caso de uma ou ambas as formas de reconhecimento terem sido efetuadas, em sede inquisitorial, sem a observância (parcial ou total) dos preceitos do artigo 226 do CPP e sem justificativa idônea para o descumprimento do rito processual, ainda que confirmado em juízo, o reconhecimento falho se revelará incapaz de permitir a condenação, como regra objetiva e de critério de prova, sem corroboração do restante do conjunto probatório produzido na fase judicial", afirmou o magistrado.
Absolvição
Ao adotar esse entendimento, os ministros da Quinta Turma decidiram, por unanimidade, absolver um réu acusado de roubo. A autoria do crime foi imputada a ele com base exclusivamente em reconhecimento fotográfico e pessoal feito pela vítima na delegacia de polícia, sem a observância dos preceitos do artigo 226 do CPP.
O habeas corpus foi impetrado no STJ pela Defensoria Pública de Santa Catarina, após a condenação do réu em segunda instância.
Reynaldo Soares da Fonseca ressaltou que a identificação do acusado, embora tenha sido ratificada em juízo, não encontrou amparo em provas independentes e idôneas produzidas na fase judicial, com contraditório e ampla defesa.
Falsa memória
"Configura induzimento a uma falsa memória o fato de ter sido o marido da vítima, que é delegado, o responsável por chegar à primeira foto do suspeito, supostamente a partir de informações colhidas de pessoas que trabalhavam na rua em que se situava a loja assaltada, sem que tais pessoas jamais tenham sido identificadas ou mesmo chamadas a testemunhar", declarou o ministro.
"Tampouco o reconhecimento pessoal em sede policial pode ser reputado confiável se, além de ter sido efetuado um ano depois do evento, com a apresentação apenas do réu, a descrição do delito demonstra que ele durou poucos minutos, que a vítima não reteve características marcantes da fisionomia ou da compleição física do réu e teve suas lembranças influenciadas tanto pelo decurso do tempo quanto pelo trauma que afirma ter sofrido com o assalto", acrescentou.
Ao conceder a ordem de habeas corpus, o relator concluiu que, "tendo a autoria do delito sido estabelecida com base unicamente em questionável reconhecimento fotográfico e pessoal feito pela vítima, deve o réu ser absolvido".
A gestora estava acompanhada do senador Eduardo Gomes, do deputado federal Carlos Gaguim e do prefeito de Paraíso, Celso Morais
Por Erica Lima
O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que irá garantir agilidade no processo de federalização dos trechos das rodovias TO-020, entre Palmas e Aparecida do Rio Negro, e TO-050, entre Porto Nacional e Silvanópolis.
O ministro recebeu a secretária da Infraestrutura, Cidades e Habitação, Juliana Passarin, para uma audiência na manhã desta segunda-feira, 03. Juliana estava acompanhada do senador Eduardo Gomes, do deputado federal Carlos Gaguim e do prefeito de Paraíso, Celso Morais.
Secretária Juliana Passarin apresenta demandas ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas
Aos tocantinenses, o ministro falou sobre o processo de federalização e disse que o Governo Federal tem interesse na reintegração dos trechos a sua malha viária. “Nós estamos na reta final da federalização da TO-020 e da TO-050 e iremos ter a condição de assumir a manutenção dessas rodovias tão importantes para a chegada e a saída de Palmas”, destacou.
Segundo a secretária Juliana Passarin, que também é presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), as rodovias são vias importantes para o escoamento da produção local. “São duas estradas de grande fluxo, que recebem diariamente o tráfego intenso de caminhões de cargas e o Governo federal se comprometeu a agilizar o processo, porém enquanto os tramites caminham junto ao Dnit, o Governo do estado continuará realizando a manutenção dos dois trechos”, explicou.
Além do processo de reintegração à malha viária federal desses dois trechos de rodovias estaduais, a secretária também apresentou outras demandas que têm como objetivo fortalecer o sistema logístico do estado. A gestora pediu agilidade no processo para construção da rodovia Transbananal, ligando o Estado do Tocantins e o Estado do Mato Grosso. “A interligação dos dois trechos da TO-500 e BR-242, que corta a Ilha do Bananal e liga os municípios de Formoso do Araguaia a São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, irá beneficiar diretamente cidades do Vale do Araguaia, que é uma região de alta produção econômica”, explicou ela.
Outro assunto debatido foi o derrocamento do Pedral do Lourenço (Rio Tocantins), no trecho de 43 quilômetros de extensão entre a Ilha do Bogéa e Vila Tauri no Estado do Pará. Os serviços irão garantir a navegabilidade no local e favorecer o escoamento da produção mineral, agrícola e da pecuária de toda a região por meio da hidrovia.
A secretária também solicitou a construção de uma ponte sobre o Rio Araguaia, ligando os municípios de Caseara e Santana do Araguaia, no Pará, e outra, no Rio Tocantins, ligando os municípios de Filadélfia e Carolina, no Maranhão. As estruturas contribuirão com o desenvolvimento econômico e turístico das duas regiões. “O Tocantins está trabalhando para fortalecer o seu sistema logístico, por isso, além das pontes, pedimos ao ministro apoio para retomada e conclusão das obras das rodovias BR-010, da BR-242/TO e BR-235/TO, o qual os seus traçados estão localizados em regiões que tem grande produtividade de soja e outros grãos, pois isso vai facilitar o escoamento da safra e vai atrair investimentos para o Estado”, explicou a gestora.
O senador Eduardo Gomes comemorou o resultado da visita e disse que o trabalho do ministério está em sintonia com os anseios do estado. “Esse é um Ministério dos resultados, da boa técnica, mas também da ação precisa”, disse.
O deputado federal Carlos Gaguim ressaltou que a reunião foi promissora. “No geral, podemos destacar que foi uma reunião em que o Tocantins foi ouvido em que o governo federal mais uma vez mostrou que está interessado em solucionar as questões”, frisou.
Ministério Público também requer informações sobre superlotação do HGP
Com Assessoria
O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Araguaína, ingressou na última sexta-feira, 30, com Ação Civil Pública (ACP) em desfavor do Estado do Tocantins para que o ente adote providências para garantir a presença de médicos intensivistas nos plantões das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do Hospital Regional de Araguaína (HRA), 24h por dia. Nos últimos dois meses, segundo o apurado, por diversas vezes pacientes ficaram desassistidos em razão da inexistência de médicos nos plantões.
A falta de médicos intensivistas nos plantões foi identificada em investigação do MPTO que, após denúncia anônima, realizou diligências para apurar os fatos. Nas anotações do livro de registros de enfermagem, cuja cópia a Promotoria de Justiça teve acesso, verificou-se que em vários dias dos meses de março e abril, faltaram médico em plantões diurnos e noturnos e, em outros, apenas um médico era responsável pelas duas unidades intensivas do HRA.
Em uma das situações, um paciente deixou inclusive de realizar exame de endoscopia digestiva porque não havia médicos plantonistas na unidade.
“Tais situações acabam por prejudicar o tratamento e a assistência médica ofertada aos pacientes internados naquelas UTIs. Resta patente que os pacientes internados na UTIs sem assistência médica ficam sem prescrições, sendo administrados medicamentos sem a necessária avaliação da (in)evolução do quadro clínico de cada paciente, prejudicando, inclusive, a realização de exames agendados”, declara a Promotora de Justiça Bartira Quinteiro na ação.
Com base nesses apontamentos, o MPTO requer que seja concedia tutela provisória de urgência, determinando ao Estado do Tocantins, em caráter imediato, a adoção de providências para garantir a presença de médicos intensivistas nos plantões, bem como a organização e fiscalização efetiva da execução de escalas médicas de plantão.
Superlotação no HGP
Diante de reclamação recebida, que relata superlotação dos corredores do Hospital Geral de Palmas (HGP) por pacientes, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) encaminhou, nesta segunda-feira, 3, pedido de esclarecimentos ao secretário estadual da Saúde.
O encaminhamento foi realizado pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela, que atua na área de defesa da saúde em Palmas. Ele questiona o motivo da lotação do HGP e as providências que serão adotadas para sanar o problema.
O representante do Ministério Público requer que seja informado quais procedimentos são aguardados pelos pacientes que se encontram nos corredores, os motivos que impedem a oferta imediata dos atendimentos, quais providências estão sendo adotadas e a previsão para a oferta do serviço.
(Denise Soares)
“O poder não corrompe o homem; é o homem que corrompe o poder. O homem é o grande poluidor, da natureza, do próprio homem, do poder. Se o poder fosse corruptor, seria maldito e proscrito, o que acarretaria a anarquia”
Ulysses Guimarães
CARLOS AMASTHA E RONALDO DIMAS
O eleitor terá muita dificuldade em entender o “balaio de gato” nas eleições de 2022.
O pré-candidato ao governo, Ronaldo Dimas, presidente estadual do Podemos e o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, presidente estadual do PSB, partido que entrou com um pedido de impeachment contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, e faz oposição ao governo federal, estão sendo vistos juntos em vários momentos.
Amastha foi um dos convidados para a comemoração do aniversário de Dimas, em Araguaína.
A questão é que Dimas é aliado e amigo “de primeira hora” do senador Eduardo Gomes, líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, e já afirmaram, mutuamente, que estarão “juntos em 2022”.
Será que esse “balaio de gato” que está sendo montado por Dimas tem alguma ideologia própria ou será que é tudo pelo poder?
FIDELIDADE DE GOMES
Vale lembrar que o senador Eduardo Gomes sempre foi uma pessoa e um político extremamente leal aos seus aliados. Jamais “acendeu vela para dois santos” e, como aliado do presidente Jair Bolsonaro, jamais aceitará formar palanque com Carlos Amastha, mesmo que seja para manter a amizade com Ronaldo Dimas.
Além de oposição ao governo federal, a ponto de entrar com pedido de impeachment, o PSB de Carlos Amastha – ele próprio derrotado em três eleições consecutivas – teve um desempenho pífio nas eleições municipais no Tocantins, principalmente na Capital, Palmas, o que se define como patrimônio eleitoral próximo de zero.
Até hoje o povo de Palmas não esquece o “BRT do Amastha”, uma obra que nunca saiu do papel, mas que trouxe grandes prejuízos à Capital, com desapropriações de casas e terrenos, muitas delas não pagas até hoje, e que além do prejuízo financeiro, tirou mjitas famílias dos seus lares.
Isso é fato, não é fake!
EDUARDO GOMES
Dificilmente o senador Eduardo Gomes, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, ficará de fora como candidato a governador. Gomes e o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, pré-candidato desde sempre ao governo do Estado, têm tudo para caminharem juntos.
A questão é que Eduardo Gomes é o “sonho de consumo” de dezenas de prefeitos, lideranças empresariais, religiosas, classistas, estudantis e diversos segmentos partidários para concorrer ao governo do Estado.
Por enquanto, bastante diplomático, Eduardo Gomes, evita falar sobre sucessão e concentra seus esforços em defesa dos interesses dos 139 municípios tocantinenses e do Estado do Tocantins, principalmente no que tange o combate à pandemia da Covid-19.
Só depois que todos os recursos, equipamentos e matérias hospitalares possíveis forem carreados ao Tocantins e o povo estiver vacinado, é que Eduardo Gomes aceitará falar em sucessão estadual.
JULGAMENTO DE CARLESSE
O TSE decide, no próximo dia seis, o futuro político do governador Mauro Carlesse e de seu vice, Wanderlei Barbosa, ao julgar o recurso do Ministério Público Eleitoral, que pede a inelegibilidade dos dois por cinco anos.
A mesma denúncia foi rejeitada pelo TRE-TO e o parecer do relator do processo no Tribunal Superior Eleitoral é pela aceitação parcial da denúncia, o que pode resultar em uma multa de até cinco salários mínimos, sem a perda dos direitos políticos.
Ou seja, pelo andar da carruagem, para derrotar Mauro Carlesse na sua candidatura ao Senado, só no voto!
ABRÃO LIMA PERTO DE DEIXAR PC DO B
O economista Abraão Lima, funcionário do Banco Central e filiado ao PC do B, está descontente e desconfortável com a direção estadual do partido e deve deixar a legenda a qualquer momento
Abraão tem dois convites das cúpulas de dois partidos para se filiar e está analisando a melhor opção para dar continuidade à sua vida política. Ele busca um partido em que a democracia seja real e que busque melhorias para o povo palmense.
Tá certo, o Abraão!
MAURO CARLESSE EM BRASÍLIA
O governador Mauro Carlesse está em Brasília, com agenda cheia, pontuada de encontros com ministros e autoridades federais.
Dentre esses encontros consta audiência no ministério da Infraestrutura parar tratar da transferência para o Denit da rodovia que liga o Sudeste do Tocantins à Brasília, passando por Porto Nacional e Silvanópolis, trecho que está em condições ruins de tráfego.
Carlesse estará, também em outros ministério e repartições públicas federais, em busca de soluções para problemas de interesse de todo o povo tocantinense.
BORSOLNARO E PT BUSCAM ALIANÇA COM SARNEY E MDB
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula buscam uma aproximação com o ex-presidente José Sarney e com a cúpula do MDB, visando as eleições de 2022 e com um olho na CPI da Covid-19, cuja relatoria está com o senador emedebista Renan Calheiros.
Lula chega esta semana à Brasília para cumprir agenda e nela está incluso um encontro com Sarney.
ELEIÇÕES PROPOCIONAIS E COCIENTE ELEITORAL
Sem as coligações proporcionais nas eleições de 2022, os partidos estão em busca de filiados com potencial político-eleitoral para ser candidatos a deputados estaduais ou federais.
Os partidos têm até maio de 2022 para fazer as filiações. Dificilmente qualquer um deles terá condições de eleger mais de três deputados estaduais e dois federais, pois todas as legendas terão muitos candidatos disputando os votos por cada uma das oito vagas na Câmara Federal e das 24 da Assembleia Legislativa, sem contar os candidatos à reeleição.
CANDIDATURAS “PAPA MANDATOS” NA PROPORCIONAL
Ao ex-prefeitos Raul Filho, Aílton Araújo, Laurez Moreira, Nilmar Ruiz, Carlos Amastha, Paulo Mourão, Moisés Avelino, Otoniel Andrade e tantos outros, sem desgaste ou rejeição, devem estar presentes nas eleições proporcionais de 2022.
Lázaro Botelho, já se sabe, será candidato a deputado federal.
Ele se junta aos nomes anteriores, conhecidos como “papa mandatos”, pelos seus históricos políticos.
Lázaro (foto) assim como os demais, é um político com bons serviços prestados ao Tocantins, principalmente, no seu caso, na região de Araguaína e do Bico do Papagaio, e foi líder no envio de recursos para Araguaína em suas duas passagens pela Câmara Federal.
Todos os citados têm respaldo em suas bases eleitorais e são reconhecidos pelas cúpulas nacionais de seus partidos e pelas lideranças do interior.
BOLSOLNARO E GAGUIM JUNTOS NO PRTB
Os bastidores da política em Brasília ouvem especulações que dão como certa a filiação do presidente da República, Jair Bolsonaro no PRTB, levando junto consigo o deputado federal Carlos Gaguim, que deve disputar a reeleição ou, caso Mauro Carlesse, de quem é fiel aliado, decida não renunciar ao mandato de governador, sua opção será o Senado.
Caso a opção seja mesmo o Senado, Gaguim contará com o apoio total dos Palácios do Planalto e Araguaia e deve montar uma chapa com vários candidatos a deputado federal e estadual, pelo PRTB, para a disputa.
NÃO BASTA TER APOIO DO PREFEITO
Esse filme todos já assistiram, com o mesmo roteiro e vários personagens.
Todos os candidatos a governador que contaram com apoio de prefeitos para suas reeleições, perderam.
Siqueira Campos tinha apoio de 88% dos prefeitos e Moisés Avelino apenas 9%. Moisés Avelino foi eleito. Gaguim tinha apoio de 90% dos prefeitos e perdeu para Siqueira. Marcelo Miranda tinha apenas 14% e ganhou de Siqueira que tinha apoio de 80% dos prefeitos. Sandoval tinha 90% dos prefeitos “no bolso” e perdeu para Marcelo Miranda.
Ou seja, a todos os candidatos, não basta apenas o apoio dos prefeitos.
Fica a dica!
O POVO E OS LÍDERES
Não adianta apenas ter o apoio dos prefeitos sem que o povo e as lideranças políticas estejam 100% com eles. E esse quadro é quase impossível!
Dificilmente um prefeito tem condições de garantir a transferência de votos para qualquer candidato que seja, para qualquer cargo.
O ex-senador Vicentinho Alves tinha apoio de mais de 80 prefeitos para a sua candidatura ao Senado, era campeão em liberação de recursos federais para os municípios e acabou na terceira colocação para o Senado.
Ou seja, sem o povo, as lideranças e publicidade, de nada adianta se apoiar apenas em prefeitos.
Além de tudo, eles são os cabos eleitorais mais caros e com menos retorno.
Esse filme é velho e todo mundo sabe o fim!
O ROTEIRO
O prefeito fecha com o candidato “x”, “y” ou “z” (seja a governador, deputado estadual, federal ou senador), declara publicamente o apoio, tira foto e, depois, “PT, saudações”.
Na maioria das vezes os candidatos do prefeito não são os mesmos nem os da primeira-dama, do vice e dos vereadores da base política do prefeito. Ou seja, apostar só no prefeito é quase que um tiro no escuro.
E tem mais! Nem todos os prefeitos estarão com suas popularidades em alta junto aos eleitores do seu município e, ás vezes, foram eleitos por uma margem mínima de votos válidos, como aconteceu em muitos municípios do Tocantins no ano passado.
Todo cuidado é pouco para contar com os votos do prefeito. Se não for de “porteira fechada”, é fria e muito caro!
FARLEY RAMOS É ELEITO PARA GEAP
O gurupiense Farley Ramos, delegado aposentado da Polícia Federal, foi eleito suplente do Conselho Administrativo da GEAP para o triênio 2021-2024.
A GEAP é uma entidade de autogestão em saúde, criada pelos próprios servidores federais para atuar originariamente em apenas 4 órgãos públicos (Min. Previdência Social, Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (DATAPREV) e o INSS, no entanto hoje possui convênios formados com cerca de outros 80 (oitenta) órgãos dentre eles o MINISTERIO da JUSTIÇA (PF, PRF, etc.) e conta com mais de 340 mil beneficiários.
Desde 1945 cuida da saúde dos servidores públicos federais ativos, aposentados e familiares, a GEAP é uma das mais importantes operadoras de planos de saúde do Brasil e que movimenta em torno de R$ 6 bilhões por ano.
A GEAP lidera a lista de empresas do ramo da saúde com mais rentabilidade. Isso significa que tem maior retorno do investimento obtido no ano, com 58,5%, segundo ranking da Revista Exame. Por ser uma autogestão sem fins lucrativos, a Geap reverte todos os recursos para a assistência integral dos milhares de beneficiários, tendo inclusive uma carteira com mais da metade de idosos e destes mais saúde de 500 que já passaram dos 100 anos.
MAIS VACINAS
O Ministério da Saúde recebeu na tarde deste domingo (2) mais 2 milhões de doses da vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório Astrazeneca, contra a Covid-19.
A carga desembarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por volta de 16h30 e foi recepcionada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Gross.
Essas novas doses complementam o lote total de 3,9 milhões que começou a chegar no Brasil na tarde deste sábado (1) e desembarcaram em três voos diferentes em Guarulhos. O lote foi disponibilizado pelo Consórcio Covax Facility, iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que tem como objetivo garantir o acesso mais igualitário às vacinas no mundo.
COVAS SE AFASTA PARA TRATAR CÃNCER
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), vai se licenciar do cargo para se tratar de um câncer no sistema digestivo com metástase óssea. Uma postagem nas redes sociais do prefeito confirmou a licença, que deve durar 30 dias.
Covas ficou internado nas últimas duas semanas, teve alta no último dia 27 e está recebendo medicação em casa. Ele foi tratado com quimioterapia e imunoterapia, mas a doença avançou no começo do ano. Na última internação feita pelo prefeito, em 15 de abril, que foi descoberto o avanço do câncer.
O prefeito estava despachando do hospital e de casa, mas o quadro agora é considerado delicado pela equipe médica, por isso, Ricardo Nunes (MDB), seu vice, vai assumir o comando da maior cidade da América Latina.
Agora, a Câmara de São Paulo precisa autorizar Ricardo Nunes, o que deve acontecer nesta segunda-feira (3), assim que Covas formalizar sua licença aos vereadores da capital.