Por Edson Rodrigues
Quem pensa que já viu de tudo na política se surpreende a cada dia. Está nas redes sociais e na boca do povo um vídeo postado pelo popularmente conhecido “Sabiá”, com edição e tudo, fazendo uma extorsão explícita ao prefeito de Porto Nacional, Ronivon Maciel, onde afirma, com todas as letras, que “se não for secretário municipal, vai trazer à tona uma série de denúncias envolvendo a gestão de Ronivon, tendo o próprio prefeito e o secretário Miúdo como envolvidos em um ‘laranjal’ de ilegalidades”.
Em toda a nossa história de 39 anos de jornalismo em O Paralelo 13, jamais vimos tamanha ousadia em fazer ameaças publicamente, e tamanha burrice, em assumir a autoria de denunciante e o conhecimento de supostas ilicitudes, afirmando que, “se for nomeado secretário” não contará nada.
Ora, se a pessoa sabe dos detalhes de um crime, é dever denunciar. E se a pessoa sabe de detalhes de um crime e chantageia o autor, afirmando que não os revelará em troca de benefícios a si próprio, é crime, e se torna dever da polícia prender essa pessoa e extrair dele as supostas irregularidades que afirma ter conhecimento.
O Paralelo 13, ao tomar conhecimento da denúncia, receber o vídeo e se inteirar do assunto, jamais poderia se omitir em trazer a público o que está acontecendo e esclarecer à população da forma correta como as coisas devem andar, a partir de agora.
ATITUDE E PROVAS
Primeiro, precisamos prestar atenção nas atitudes que serão tomadas por Ronivon Maciel, pois, como prefeito, é seu dever zelar pela imagem do povo que representa, da instituição Prefeitura de Porto Nacional, e da sua própria imagem como homem público.
Em momentos assim, um homem público achacado por aproveitadores, tem o dever de “calçar uma botina de chumbo” e acertar o traseiro do chantagista com atitude e provas.
Caso titubeie, é porque tem, realmente, culpa no cartório.
O mesmo vale para o secretário Miúdo, envolvido na mesma chantagem.
Ronivon Maciel é um jovem portuense que foi legalmente eleito prefeito pela maioria dos votos válidos nas eleições municipais de 2020, para quatro anos de mandato, durante os quais é seu dever zelar pelos interesses da sociedade e da municipalidade.
Neste momento, no gozo de sua autoridade, deve agir urgentemente em nome do seu caráter e de sua credibilidade.
MINISTÈRIO PÙBLICO
Sugerimos, inclusive, que o sr. Prefeito procure a delegacia de Polícia Civil, registre uma denúncia, e saia de lá direto para o Ministério Público, de posse do vídeo e das mensagens postadas por Sabiá e seus correligionários nas redes sociais, e peça uma intervenção imediata.
Caso a reação de Ronivon e de Miúde seja “um centímetro” diferente disso, ou o “Sabiá cantante” seja procurado para “conversar”, teremos a certeza de que as denúncias são verdadeiras e que Ronivon manchou sua imagem e sua credibilidade junto à população portuense.
Uma coisa é certa. Detentor de denúncias reais ou não, Sabiá já cometeu crime de extorsão e deve ser punido pelas autoridades.
O que ainda não é certo, é como reagirá Ronivon Maciel.
Em entrevista ao Valor, Covas disse que não é realista esperar uma rápida aceleração no número de pessoas vacinadas nos próximos meses
Com Valor Economico Globo
À frente do Instituto Butantan, maior fabricante de vacinas contra covid-19 do Brasil, o médico Dimas Covas avalia que o ritmo de mortes diárias provocadas pela doença continuará avançando (Foto: Reprodução)
À frente do Instituto Butantan, maior fabricante de vacinas contra covid-19 do Brasil, o médico Dimas Covas avalia que o ritmo de mortes diárias provocadas pela doença continuará avançando e vê com certo ceticismo as expectativas do Ministério da Saúde sobre aquisição de vacinas de diversos laboratórios até o fim do ano.
Em entrevista ao Valor, Covas disse que não é realista esperar uma rápida aceleração no número de pessoas vacinadas nos próximos meses. Pelos seus cálculos, até julho o que o país deverá conseguir é vacinar a faixa da população mais vulnerável à doença.
“Com o pé no chão, até o meio do ano você vai ter uma vacinação provavelmente de quem tem mais de 60 anos e provavelmente pode avançar um pouco mais na faixa dos 50 anos, incluindo também outros profissionais em risco”, disse ele. “É isso que nós teremos até o meio do ano. Estamos falando de 40 ou 50 milhões de pessoas. E 100 milhões de doses de vacinas.”
O ministério tem dois contratos com o Butantan: um para aquisição de 46 milhões de doses da Coronavac (previsto para ser finalizado este mês) e outro, de 54 milhões, previsto para agosto. A vacina, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, é produzida na fábrica do instituto em São Paulo, mas depende de insumo fabricado pela Sinovac na China.
E essa é uma das preocupações de Covas. Ainda que a Sinovac se prepare para inaugurar uma nova planta na China em maio e com isso aumentar sua capacidade de exportação de insumos, a demanda pela substância na própria China está muito aquecida. O risco é que a empresa tenha de dar preferência à demanda chinesa e não à brasileira.
Na entrevista, Covas classificou como otimista demais a perspectiva do ministério sobre a quantidade de vacinas que conseguirá adquirir de diversos laboratórios até o fim do ano. Em meados de março, poucos dias antes de deixar o posto de ministro da Saúde, Eduardo Pazuello falou em mais 500 milhões de doses – sendo que pouco mais de 400 milhões já estariam garantidas.
“Não adianta hoje ministério falar que precisa, precisa, precisa de vacina. O ministério está tendo dificuldade de arrumar vacinas e não é só a do Butantan, está com dificuldades em relação a todas as vacinas exatamente por isso, todo mundo já se comprometeu, todos têm seus compromissos e estão cuidando de manter esses compromissos. Avançar nisso é muito difícil porque a demanda mundial é muito grande”, disse Dimas.
Outra das preocupações do médico é que essa dificuldade de fazer acelerar a disponibilidade de vacinas contra covid-19 se dá num momento trágico para o Brasil de rápida disseminação da nova variante e do avanço das mortes, que ultrapassaram a marca de 330 mil.
“Estamos num momento em que a velocidade de transmissão ainda é muito alta. Abril vai ser o mês dramático para o Brasil. Os próximos 15 dias serão muito dramáticos”, disse.
“Cruzamos a casa dos 2 mil [mortos por dia], já passamos da casa dos 3 mil, estamos indo para os 4 mil e vamos chegar a 5 mil mortes por dia.”
Além de vacinas, é urgente, disse ele, uma política ampla e coordenada nacionalmente para que as pessoas realmente fiquem em casa.
“Eu não posso, por princípio, dizer que é impossível, ‘eu não vou fazer porque é impossível, porque não vai ter adesão’. Eu, então, estou admitindo que vamos continuar tendo esse número de casos, de internações e de óbitos.”
Ações de monitoramento e fiscalização começaram em julho de 2020, quando foi criada uma força-tarefa para atuar durante a pandemia de Covid-19
Por Bruna de Alencar, G1
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta segunda-feira (5) que multou em R$ 15,2 milhões empresas do setor farmacêutico pela comercialização de sedativos e bloqueadores musculares destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 acima do preço autorizado no Brasil.
Até março desde ano já foram instaurados 139 processos e aplicadas 64 multas aos agentes do setor farmacêutico que comercializaram medicamentos com preços superiores ao autorizados pela Anvisa.
O monitoramento é feito desde 2020, quando foi criada uma força-tarefa para coibir abusos nos preços de medicamentos durante a pandemia.
As multas são aplicadas por meio da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED) , cuja Secretaria-Executiva é exercida pela Anvisa.
As informações sobre os preços dos medicamentos acima do normal foram solicitadas junto a empresas farmacêuticas, às Secretarias de Estado de Saúde (SES), às Secretarias Municipais de Saúde (SMS) das capitais e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Falta de medicamentos
Em março, a Anvisa se reuniu com entidades que representam o setor de hospitais privados e com a Associação Médica Brasileira (AMB) para "buscar soluções imediatas para evitar o desabastecimento de anestésicos e de outros medicamentos utilizados para intubação de pacientes com Covid-19". A reunião ocorreu em meio ao avanço das internações.
"As entidades demonstraram um déficit importante no estoque destes medicamentos. A Anvisa, representada pela Terceira Diretoria, relatou a adoção de medidas de flexibilização para que esses insumos sejam disponibilizados aos serviços, sem prejuízo de sua eficácia, qualidade e segurança." - Anvisa
A Anvisa não detalhou quais medidas devem ser tomadas, mas afirmou que "se prontificou a receber das entidades as solicitações individuais de serviços de saúde encaminhadas à Anvisa, de forma que possam ser avaliadas com a maior celeridade possível".
O secretário continua à frente da Sics e responderá pela Ameto
Por Lucas Ferreira
“Uma nova missão”, assim o secretário Tom Lyra aceitou o desafio proposto pelo governador Mauro Carlesse. A nomeação como presidente da Agência de Mineração do Tocantins foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 05. “Estou consciente da minha responsabilidade e vou me dedicar para continuar garantindo resultados positivos para o nosso Estado”, declarou o gestor.
Resultados estes que foram decisivos para a escolha do nome que ocuparia o cargo. Segundo Carlesse, a definição de Tom Lyra como presidente da Ameto levou em conta o legado deixado por ele enquanto presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo Cultura e Economia Criativa (Adetuc) e o trabalho importante que vem desempenhando à frente da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Sics).
“Hoje, o Tocantins se apresenta economicamente pujante e fortemente promissor. Estamos conseguindo desburocratizar e dar celeridade aos processos e, dessa forma, atrair investimentos, colaborando, também, para a manutenção das empresas aqui instaladas”, pontuou o Governador, acrescentando que alavancar o desenvolvimento econômico e social do Estado sempre foi uma de suas prioridades. Ainda, segundo Mauro Carlesse, “para que isso fosse possível, contei com o apoio irrestrito do Tom Lyra”.
O novo presidente da Agência de Mineração considera que as duas pastas [Ameto e Sics] têm muito em comum e podem apresentar resultados ainda mais satisfatórios caminhando juntas. “Nosso Estado é riquíssimo em minérios. O objetivo, enquanto gestor, com a ajuda da equipe, é posicionar o Tocantins em lugar de destaque no cenário mineral brasileiro e mundial. Portanto, agradeço ao governador Mauro Carlesse, na certeza de que trabalharemos duro para que esta missão seja cumprida de forma honrosa, respeitando os valores e diretrizes desta Gestão”, concluiu Tom Lyra.
Tom Lyra
Aldison Wiseman Barros de Lyra, mais conhecido como Tom Lyra é natural de Araguacema (TO), graduado em Óptica e Optometria pelo Instituto Filadélfia. O empresário internacional atuou em grandes empresas multinacionais: GO/Kenerson, CMC, Master Glasses, Rodenstock, Zeiss; e foi responsável pela organização/reestruturação de regiões no mercado brasileiro e latino americano. Atuou na expansão e na implantação de franquias de óticas em todo o território nacional. Autor do livro Questão de óptica e também um dos palestrantes mais requisitados desse segmento no Brasil e na América Latina. Foi Vice-Governador do Estado no ano de 2014 e Secretário Municipal de Produção, Cooperativismo e Meio Ambiente de Gurupi. Tom Lyra também foi Presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc). Atualmente, é Secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics).
Da Assessoria
"O Judiciário tocantinense permanece com o trabalho remoto até o próximo dia 30 de abril, como forma de tirar proveito do seu aparato tecnológico, continuar produzindo e trabalhando sem promover aglomeração sem a presença das partes, testemunhas, advogados, defensores públicos e promotores e juízes", ressaltou o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), Océlio Nobre, representando o presidente do TJTO, desembargador João Rigo Guimarães, na videoconferência do Comitê de Crise e Combate à Covid-19, para avaliar o atual cenário da pandemia no Estado, na manhã desta segunda-feira (5/4).
Já o governador Mauro Carlesse pregou união das instituições para enfrentar e vencer a pandemia. “Temos que continuar com o trabalho de oferta de leitos, de disponibilização de vacinas e de garantir o alimento para aquelas famílias que mais precisam”, afirmou o chefe do Executivo estadual, revelando que o governo estuda para esta semana medidas em socorro a pequenas empresas.
Presenças
Além dos já citados, participaram da videoconferência os presidentes da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), respectivamente deputado Antonio Andrade e conselheiro Napoleão Sobrinho; os secretários da Fazenda, Sandro Armando; da Saúde, Edgar Tolini; da Educação, Adriana Aguiar; da Casa Civil, Rolf Vidal; da Segurança Pública, Cristiano Sampaio; e da Cidadania e Justiça, Heber Fidélis; a defensora pública-geral, Estellamaris Postal; o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti; o comandante geral da PM, coronel Silva Neto; e ainda representantes da Marinha, Exército, Infraero e Bombeiros.
Texto: Marcelo Santos Cardoso