A prefeita Fátima Coelho, acompanhada de vereadores, secretários municipais, pais de alunos e comunidades escolares, deu início às inaugurações de obras da programação de aniversário dos 52 anos de Guaraí.

 

Com Assessoria

 

A caravana da prefeitura foi até o leste do município, na região da Beira do Rio, em seguida ao oeste, no Canto da Vazante, onde foram entregues benfeitorias nas infraestruturas escolares.

 

Na Escola Municipal Euclides da Cunha, da Beira do Rio, foi construído muro; manutenção do telhado; ampliação da cobertura e do refeitório; reforma da cozinha e escovódromo. Na histórica Escola São Miguel, Canto da Vazante, foram executados serviços de manutenção do telhado, reestruturação dos banheiros e pintura em geral.

 

 

Após vistoria dos serviços executados, a prefeita Fátima Coelho planejou mais investimentos para a rede municipal de educação. “Parte importante da Educação é a infraestrutura das escolas, tornando o ambiente atrativo e incentivando a aprendizagem”, disse e acrescentou. “Ainda, para uma alimentação escolar muito melhor, visando inserir novos sabores e receitas no cardápio, nossas escolas receberam recentemente novos freezers, batedeiras industriais, fornos elétricos, algumas com novos fogões e geladeiras, que são importantes equipamentos para auxílio nas cozinhas, de acordo com a necessidade de cada unidade educacional”, ressalta.

 

Mais investimentos

 

No Canto da Vazante, a prefeita Fátima Coelho conversou com os moradores, ouviu demandas e planejou a pavimentação da rua principal da comunidade com bloquetes. Além disso, a chefe do Poder Executivo Municipal vistoriou a necessidade de ar condicionado nas salas de aula, o que depende da readequação e melhorias na estrutura da rede de energia elétrica do local; também cobertura da quadra de esportes.

 

Em seu discurso, o secretário municipal de Educação, Sebastião Mendes, disse que toda a estrutura técnica pedagógica da rede municipal trabalha para recuperar os efeitos causados pela pandemia da Covid-19. “Temos trabalhado muito, apresentado propostas inovadoras e discutido com o Conselho, pais, professores e comunidade escolar. É uma grande missão, mas estamos certos da vitória”, destaca.

 

As inaugurações contaram com a participação do presidente da Câmara Municipal Gleidson Bueno; os vereadores Bonfim Rita Lopes, Fábio Santos e Léo Geladinha; os secretários municipais Donizeth Medeiros, Welinton Mendonça e Riavan Santana Barbosa; o ex-prefeito de Guaraí, Genésio Ferneda; e a chefe do Controle Interno Kátia Alves.

 

Posted On Domingo, 10 Abril 2022 06:48 Escrito por

Em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 8, a Polícia Federal (PF) afirma que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), recebeu propinas do grupo J&F. A conclusão é que o político cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

 

Com Estadão

 

Os volumes da investigação serão enviados agora ao procurador-geral da República Augusto Aras, a quem cabe decidir se apresenta denúncia contra o ministro ou arquiva o inquérito. A PF não pediu o indiciamento em razão do foro por prerrogativa de função.

 

O delegado Rodrigo Borges Correia aponta que o ministro teria recebido repasses do frigorífico em troca do apoio do Progressistas à campanha de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014. Ciro Nogueira dirige o partido há quase uma década.

 

O ponto de partida da investigação foi a delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da J&F, e do executivo Ricardo Saud, que foi diretor de relações institucionais do grupo.

 

"Não há como não dar veracidade para versão apresentada pelos colaboradores", diz um trecho do relatório.

 

A PF concluiu que, além de R$ 40 milhões em doações eleitorais para o PP regularmente declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ciro Nogueira recebeu outros R$ 5 milhões em dinheiro vivo. Os valores teriam sido repassados através do supermercado Comercial Camargo, que fica em Teresina, no Piauí, para o irmão do político.

 

Além das informações levantadas pela Receita Federal, o depoimento do dono e de um funcionário do supermercado, que admitiram a entrega do dinheiro, foram fundamentais para a investigação.

 

O relatório final afirma que a verba não foi desembolsada do caixa da empresa. Segundo a investigação, o dinheiro saiu de uma conta controlada pela J&F, mas alimentada com recursos desviados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

FNDE

 

O nome do ministro também está envolvido em uma série de escândalos que atingem o governo Bolsonaro. O Estadão revelou que é ele quem comanda o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que gere todos os recursos do setor. Foi o órgão que abriu uma licitação com preços inflados de ônibus, suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU) diante dos indícios de superfaturamento, e também liberou dinheiro para pastores lobistas acusados por prefeitos de cobrarem propinas em troca do acesso ao Ministério da Educação.

 

COM A PALAVRA, A DEFESA DO MINISTRO CIRO NOGUEIRA

 

A defesa técnica do Ministro Ciro Nogueira estranha o relatório da Polícia Federal, pois a conclusão é totalmente baseada somente em delações que não são corroboradas com nenhuma prova externa. Até porque a narrativa das delações não se sustenta.

 

A defesa tem absoluta confiança que o tempo das delações sem nenhuma fundamentação já está devidamente superado pelas decisões independentes do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal.

 

Continuamos à disposição do Poder Judiciário com plena convicção que a verdade prevalecerá. O império das delações falsas e dirigidas não mais se sustenta.

 

Almeida Castro, Castro e Turbay Advogados

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

Roberta Cristina Ribeiro de Castro Queiroz

Marcelo Turbay Freiria

Liliane de Carvalho Gabriel

Álvaro Guilherme de Oliveira Chaves

Ananda França de Almeida

 

 

Posted On Sábado, 09 Abril 2022 08:03 Escrito por

Preço do GLP vendido às distribuidoras terá redução média de 5,58% a partir de sábado (9)

 

Com Agências 

 

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reduzir, a partir de sábado, o preço do gás de botijão vendido às distribuidoras.

 

Segundo a petroleira, o preço médio de venda de GLP passará de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg – equivalente a R$ 54,94 por 13kg. Com isso, o preço terá uma redução média de R$ 3,27 por 13 kg, ou de 5,58%.

 

"Acompanhando a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o GLP, e coerente com a sua Política de Preços, a Petrobras reduzirá seus preços de venda às distribuidoras", informou a empresa em nota.

 

O último reajuste no preço do gás tinha sido feito no dia 11 de março. Na ocasião, o preço médio de venda do GLP as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.

 

O botijão de 13 kg custa em média atualmente no país R$ 113,63, segundo segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feita entre 27 de março e 2 de abril.

 

Dados do IBGE mostram que, nos 12 meses até março, o preço do gás de cozinha para o consumidor final acumulou alta de 29,56%.

 

 

Posted On Sexta, 08 Abril 2022 16:49 Escrito por

Mato Grosso, com queda de 4,4%, teve o recuo mais intenso

 

Por Ana Cristina Campos

 

A produção industrial registrou alta em 11 dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) em fevereiro, quando o índice nacional apresentou avanço de 0,7%, após recuo de 2,2% em janeiro devido, principalmente, a férias coletivas, muito comuns para esse período do ano. O levantamento foi divulgado hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Os principais destaques em fevereiro foram Pará (23,9%) e Pernambuco (10,2%). Amazonas (7,8%), Minas Gerais (7,3%), Ceará (6,0%), Região Nordeste (5,1%), Bahia (3,4%), Goiás (1,4%), Paraná (1,3%), Santa Catarina (1,1%) e São Paulo (1,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos no mês. Já Mato Grosso, com queda de 4,4%, teve o recuo mais intenso.

 

Segundo o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, o Pará se destacou principalmente pelo desempenho positivo do setor extrativo. “Trata-se de um movimento compensatório em relação ao mês anterior, uma vez que em janeiro houve grande volume de chuvas impactando a produção e o escoamento do minério de ferro. Esse crescimento do Pará é o mais intenso desde abril de 2019, quando chegou a 54,8% de alta. O estado vem de dois meses de resultados negativos com uma perda acumulada de 17,6%, agora eliminada com o crescimento de fevereiro” explicou.

 

Alimentos e transporte

A alta em Pernambuco deve-se ao setor de alimentos, em especial o açúcar, e ao setor de outros equipamentos de transporte com aumento da produção de embarcações e peças para motocicletas. O estado também vem de dois meses negativos com perda de 7,6%. No Amazonas, o aumento é devido aos setores de bebidas e informática.

 

O crescimento de São Paulo se baseia no desempenho dos setores de veículos e o de outros equipamentos de transportes. “São Paulo responde por aproximados 34% do parque industrial nacional, mas está 2,3% aquém do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e 24,2% abaixo do patamar mais alto, atingido em março de 2011”, disse o pesquisador.

 

No campo negativo, na passagem de janeiro para fevereiro, Mato Grosso lidera como principal influência negativa sobre o resultado nacional, com queda de 4,4%, após quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 32,8%.

 

Para o IBGE, a queda vem do setor de alimentos, o mesmo que, nos meses anteriores, vinha trazendo crescimento com o fim do embargo da China à importação de carnes brasileiras. “Em fevereiro, vimos apenas uma redução na produção para adequação estratégica entre oferta e demanda”, afirmou Almeida.

 

No acumulado do ano, houve queda em nove dos 15 locais, com destaque para Ceará (-20,1%) e Pará (-14,5%). “Ainda é cedo para analisarmos o resto do ano, mas podemos observar uma desaceleração da produção. No início de 2021, ainda tínhamos um caráter compensatório e a base de comparação era mais baixa que o período atual”, afirmou o analista da PIM Regional.

 

 

Posted On Sexta, 08 Abril 2022 16:46 Escrito por

Puxado por combustíveis e alimentos, o índice oficial de inflação do país acelerou para 1,62% em março, informou nesta sexta-feira (8) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

POR LEONARDO VIECELI

 

É a maior alta para o mês desde 1994 (42,75%), ou seja, em 28 anos, antes da implantação do real, mostram os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O resultado veio bem acima das expectativas do mercado financeiro. Na mediana, analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam taxa de 1,35%. No mês anterior (fevereiro), o IPCA havia subido 1,01%.

 

Com a entrada dos novos dados, a inflação chegou a 11,30% no acumulado de 12 meses até março. É o maior nível desde outubro de 2003 (13,98%). Nessa base de comparação, a alta havia sido de 10,54% até fevereiro.

 

"O resultado [de março] é assustador ao passo que se trata de mais uma surpresa altista do índice inflacionário", disse Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

 

Outro dado que chamou atenção na divulgação do IBGE foi o chamado índice de difusão, que ficou acima de 70% pelo quarto mês consecutivo.

 

O indicador mede o percentual de produtos e serviços com alta de preços, em uma amostra com 377 componentes. Na prática, a difusão maior sinaliza que a inflação está mais disseminada pela economia.

 

Em março, o índice de difusão subiu para 76,13%. É o nível mais intenso desde fevereiro de 2016 (77,21%).

 

COMBUSTÍVEIS E ALIMENTOS PUXAM ALTA

 

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta de preços em março. A maior variação (3,02%) e o maior impacto (0,65 ponto percentual) foram dos transportes.

 

Na sequência, veio o grupo alimentação e bebidas. O segmento teve alta de 2,42% e respondeu por 0,51 ponto percentual de impacto. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 72% do IPCA.

 

O resultado de transportes (3,02%) foi influenciado, principalmente, pela alta dos preços dos combustíveis (6,70%), especialmente da gasolina (6,95%). Esse foi o subitem com maior peso individual (0,44 ponto percentual) no índice do mês.

 

Março registrou o início dos reflexos econômicos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Um dos primeiros impactos do conflito foi a disparada das cotações do petróleo no mercado internacional.

 

O avanço da commodity levou a Petrobras a promover um mega-aumento de combustíveis, incluindo a gasolina, nas refinarias, no dia 11 de março.

 

Isso ocorreu porque o petróleo é uma das variáveis que determinam a política de preços dos combustíveis da estatal. A taxa de câmbio também pesa na estratégia da companhia.

 

Em 11 de março, a gasolina subiu 18,8% nas refinarias. O gás de cozinha, por sua vez, avançou 16,1%. O óleo diesel teve reajuste ainda maior, de 24,9%, nas instalações da Petrobras.

 

As altas chegaram de maneira rápida a postos de combustíveis e pontos de revenda de gás espalhados pelo país. Segundo o IPCA, o diesel subiu 13,65% para os consumidores em março, e o gás de botijão, 6,57%.

 

Pedro Kislanov, gerente do IPCA, destacou que os impactos dos combustíveis não ficam restritos ao grupo de transportes. Os avanços de itens como o diesel elevam custos de fretes de mercadorias, incluindo alimentos, citou o pesquisador do IBGE.

 

No caso de alimentação e bebidas, a inflação de 2,42% decorreu, principalmente, da subida dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (3,09%). A maior contribuição (0,08 ponto percentual) foi a do tomate, cujos valores subiram 27,22% em março.

 

A cenoura avançou 31,47% e acumula disparada de 166,17% em 12 meses. O leite longa vida (9,34%), o óleo de soja (8,99%), as frutas (6,39%) e o pão francês (2,97%) também ficaram mais caros.

 

"Foi uma alta disseminada nos preços. Vários alimentos sofreram uma pressão inflacionária", analisou Kislanov.

 

"Isso aconteceu por questões específicas de cada alimento, principalmente fatores climáticos, mas também está relacionado ao custo do frete. O aumento nos preços dos combustíveis acaba refletindo em outros produtos da economia, entre eles, os alimentos", completou.

 

A guerra no Leste Europeu é outra ameaça para os preços de alimentos. Commodities agrícolas, como trigo, milho e soja, subiram após o começo do conflito.

 

O que pode amenizar os repasses, segundo analistas, é a recente trégua do dólar. Em parte de abril, outro possível alívio no IPCA pode vir do fim da taxa extra nas contas de luz

 

O fim da bandeira de escassez hídrica, que encareceu a energia elétrica a partir de setembro, foi antecipado pelo governo para o próximo dia 16.

 

POSSÍVEL ESTOURO DA META

 

O IPCA está em dois dígitos no acumulado de 12 meses desde setembro do ano passado. Assim, encontra-se distante da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central).

 

Neste ano, o centro da medida de referência é de 3,50%. O teto é de 5%.

 

De acordo com analistas, o IPCA deve estourar novamente a meta. Há instituições financeiras que projetam alta superior a 7% no acumulado até dezembro.

 

Se as estimativas forem confirmadas, 2022 será o segundo ano consecutivo de descumprimento da meta. Em 2021, o IPCA teve alta de 10,06%.

 

Em uma tentativa de frear a inflação, o BC vem subindo a taxa básica de juros. Em março, a Selic alcançou 11,75% ao ano. O mercado vê espaço para uma taxa ainda mais alta.

 

A inflação persistente pressiona o presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve tentar a reeleição neste ano e teme os impactos da perda do poder de compra do eleitorado.

 

Bolsonaro, incomodado com a alta dos combustíveis, decidiu trocar o comando da Petrobras.

 

Posted On Sexta, 08 Abril 2022 16:41 Escrito por O Paralelo 13