Levantamento foi feito com 1.100 entrevistados por telefone entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro; margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Da CNN
Pesquisa Ipespe/Abrapel para as eleições presidenciais de 2022, divulgada neste sábado (3), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 44% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%. O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro.
A nova pesquisa, segundo o Ipespe, se trata de um termômetro com base na repercussão das comunicações das campanhas dos candidatos ao cargo de presidente.
No levantamento anterior, publicado em 31 de agosto, Lula aparecia com 43%, e Bolsonaro, com 35%, variando dentro da margem de erro.
Depois aparecem Ciro Gomes (PDT), com 9%, e Simone Tebet (MDB), com 5%. Em seguida, estão Felipe D’Avila (Novo) com 1%, e Soraya Thronicke (União Brasil), com 1%.
Outros seis candidatos incluídos na pesquisa foram citados pelos entrevistados, mas não chegaram a 1%: Pablo Marçal (Pros), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU) e Leonardo Péricles (UP), José Maria Eymael (DC) e Roberto Jefferson (PTB).
Os que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 3%. Os que não souberam ou preferiram não responder são 2%.
Mil e cem pessoas foram entrevistadas por telefone entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. O levantamento tem 95,45% de confiança.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09344/2022.
Veja abaixo os resultados.
Primeiro turno
Intenção de voto estimulada para presidente
Lula (PT) — 44%
Bolsonaro (PL) — 35%
Ciro Gomes (PDT) — 9%
Simone Tebet (MDB) — 5%
Felipe D’Avila (Novo) — 1%
Soraya Thronicke (União Brasil) — 1%
Pablo Marçal (Pros) – 0%
Sofia Manzano (PCB) — 0%
Roberto Jefferson (PTB) – 0%
Vera Lúcia (PSTU) — 0%
Leonardo Péricles (UP) — 0%
José Maria Eymael (DC) — 0%
Branco/Nulo/Não vai votar – 3%
Não sabe/Não respondeu – 2%
Segundo turno
O Ipespe/Abrapel também simulou um cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Em relação à pesquisa anterior, de agosto, o petista manteve os 53%, assim como o atual presidente que manteve os 38%.
Intenção de voto estimulada para presidente
Lula (PT) — 53%
Bolsonaro (PL) — 38%
Branco/Nulo/Não vai votar/Não sabe/Não respondeu – 9%
A Justiça Eleitoral cumpriu, na manhã deste sábado (3), mandados de busca e apreensão de materiais de campanha irregulares na casa do ex-juiz e candidato ao Senado pelo Paraná Sergio Moro (União Brasil).
Por Mônica Bergamo
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná tomou a decisão acatando o argumento de advogados da Federação Brasil da Esperança no Paraná (organização política formada pelo PT, PC do B e Partido Verde) de que diversos materiais impressos da campanha de Moro violam a legislação eleitoral. O advogado Luiz Eduardo Peccinin afirmou também à Justiça que as redes sociais de Moro têm publicado propaganda irregular, "ante a desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes".
A Justiça determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Sérgio Moro do YouTube, inclusive aqueles com críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de dezenas de links nas páginas sociais de sua campanha.
Procurada, a assessoria de Moro disse que "a busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular". "Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão", diz em nota.
O apartamento de Sergio Moro foi o local da busca e apreensão porque o endereço foi indicado como o comitê central da sua campanha ao Senado.
Para o advogado da federação, Luiz Eduardo Peccinin, "a Justiça eleitoral paranaense garante a igualdade no cumprimento da lei para todos os candidatos. O critério é objetivo e praticamente toda a campanha dos candidatos está irregular. No caso de Sérgio Moro, sua propaganda visivelmente tenta esconder seus suplentes do eleitor, por isso deve ser inteiramente suspensa".
A Justiça eleitoral também cumpriu mandado de busca e apreensão de materiais de campanha no comitê de Paulo Roberto Martins (PL), candidato ao Senado pelo Paraná que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Economia, emitiu a Nota Técnica nº 37726/2022/ME em que traz a análise da situação fiscal do Tocantins. Com o resultado, o Tocantins sai da nota “C” e alcança a nota “B” dos indicadores da saúde fiscal.
Com Assessoria
O documento analisa a capacidade de pagamento do Estado e apura a situação fiscal para que o sejam autorizados a contratação de novos empréstimos com garantia da União. O intuito é apresentar de forma simples e transparente se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional.
A análise é composta por três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez. Com a relação entre receitas e despesa correntes e a situação de caixa, emite-se o diagnóstico da saúde fiscal de Estados ou Municípios.
De acordo com a Nota Técnica do Tocantins, a classificação “B” demonstra que as operações de crédito pleiteadas são elegíveis, ou seja, o Estado do Tocantins apresenta bons indicadores fiscais é está credenciado a buscar novos empréstimos porque, atualmente, há a capacidade de pagamento da dívida.
Segundo o que o Governo vem divulgando, essa é uma das melhores avaliações do Tocantins em todos estes anos. Isso demonstra a credibilidade do Estado em ser bom pagador. Isso só foi possível graças à política fiscal que tem sido adotada, de equilibrar as contas públicas, investir onde é preciso e com responsabilidade.
A análise fiscal que credencia o Tocantins com nota “B” deve ser divulgada oficialmente no relatório final da Secretaria do Tesouro Nacional, junto com a análise de todos os Estados brasileiros.
Festa política contou com o candidato a senador Carlos Amastha, prefeitos de Araguaína, Gurupi, vice-prefeito de Palmas e o senador Eduardo Gomes
Com Assessoria
Candidato a governador, Ronaldo Dimas (PL-MDB-Podemos) garantiu que com planejamento, visão e muito trabalho é possível transformar sonhos em realidade. Dimas comparou a situação de Araguaína, que avançou muito nos últimos dez anos, com a gestão estadual, repleta de problemas com a sucessão de governos tampões como o atual.
“Eu disse que com planejamento, com visão, temos sonhos para serem transformados em realidade. Tudo depende do planejamento. Não sou mágico, não tenho como mudar a realidade de uma hora para outra como uns estão prometendo, não sou jogador, não fico jogando e brincando com os problemas da gestão pública que prejudicam a vida das pessoas. Sou trabalhador, eu sei como mudar a vida das pessoas com muito trabalho, a gente pode fazer a diferença”, destacou o candidato ao encerrar o seu discurso de encerramento da festa de abertura do comitê central da sua coligação, A Transformação que o Tocantins Precisa, no centro de Palmas.
O evento contou com dezenas de lideranças políticas, entre elas os prefeitos das duas maiores cidades do interior do Tocantins - Wagner Rodrigues, de Araguaína e Josi Nunes, de Gurupi -, o vice-prefeito de Palmas, André Gomes, o candidato a senador Carlos Amastha (PSB), o candidato a vice-governador Freire Jr. (MDB) e o senador Eduardo Gomes.

Senador Eduardo Gomes fala aos presentes
No seu discurso, Dimas também agradeceu o apoio de todos os aliados, destacando ter certeza que esse grupo tem o melhor projeto para o Tocantins.
Ele concentrou a maior parte da sua fala para a juventude, maior parcela do público presente no evento. O candidato garantiu que a sua gestão vai retomar o financiamento estudantil estadual para ajudar os jovens cursar o ensino superior e detalhou uma proposta para profissionalizar parte do ensino médio de uma forma que quem esteja estudando possa restar se profissionalizando e tendo uma renda, o que evita a evasão escolar e motiva o aluno para a conclusão.

Ex-presidente da Fieto (Federação das Indústrias do Tocantins), Dimas assegurou que o Estado terá uma grande parceria com o Sistema S e com as instituições públicas de ensino superior para que os cursos profissionalizantes possam ser oferecidos no ensino médio e no contraturno do ensino regular.
No final do discurso, Dimas foi muito aplaudido e festejado pela juventude. Inclusive, desceu do palanque junto com a sua esposa Vânia para tocar bateria e dançar com os jovens apoiadores.
O TRE-RJ (Tribunal Superior Eleitoral do Rio de Janeiro) formou maioria de cinco votos para cassar a candidatura do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) ao Senado. O desembargador Tiago Santos pediu mais tempo para analisar o caso, e o julgamento só deve ser concluído na próxima semana, quando a magistrada Kátia Junqueira também deverá ler seu voto.
POR WEUDSON RIBEIRO
Os cinco integrantes do TRE que votaram para impugnar a candidatura do bolsonarista seguem entendimento da procuradora regional eleitoral Neide Cardoso de Oliveira, que afirmou que o indulto individual concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) não afasta a inelegibilidade do congressista.
"O decreto presidencial tem se sujeitado a muita controvérsia, no âmbito acadêmico e político, entretanto, o que não é controverso, muito pelo contrário, e sedimentado pela jurisprudência, não é de hoje, é que o indulto não alcança os efeitos secundários da pena", afirmou a PRE.
A manifestação do MPF (Ministério Público Federal) no Rio vai na contramão do que recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que defendeu a extinção das proibições impostas ao parlamentar, multado em cerca de R$ 2 milhões, pelo ministro Alexandre de Moraes.
"O decreto presidencial é existente, válido e eficaz, sendo que o gozo dos benefícios da graça concedida está na pendência da devida decisão judicial que declare extinta a pena, nos termos do Código Processual Penal, da Lei de Execução Penal e do Código Penal, com retroatividade dos correlatos efeitos jurídicos à data de publicação do decreto presidencial", escreveu Lindôra.
Por 10 votos a 1, Sillveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão, multa, perda do mandato e suspensão dos direitos políticos por estimular atos com pautas antidemocráticas no país. Em seguida, Bolsonaro anunciou que havia assinado um decreto concedendo graça ao deputado, extinguindo a pena de prisão.
"O aludido decreto do indulto tem se sujeitado a muita controvérsia, no âmbito acadêmico e político. Entretanto, o que não é controverso, muito pelo contrário, e sedimentado pela jurisprudência pátria, não é de hoje, é que o indulto não alcança os efeitos secundários da pena ou extrapenais, fruto de decisão condenatória, no caso, do STF, por incitar crime de tentar impedir o livre exercício de qualquer dos poderes da União e coação no curso do processo", afirma a procuradora ao TRE.
O congressista está impedido de usar recursos públicos em sua campanha e foi condenado a devolver o dinheiro que tenha recebido do fundo partidário e do fundo especial de financiamento de campanha. Este texto será atualizado em caso de manifestação da defesa do PTB, que representa Silveira na Justiça Eleitoral.