O mercado financeiro melhorou as projeções para o resultado primário das contas do governo federal em 2022 pelo sexto mês consecutivo, mostrou relatório Prisma Fiscal divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, indicando também uma redução na previsão para a dívida bruta no ano
Por Bernardo Caram
De acordo com o documento, que capta projeções de agentes de mercado para as contas públicas, a expectativa para o resultado primário do governo central neste ano ficou em déficit de 11,938 bilhões de reais, ante rombo de 21,346 bilhões de reais projetado em maio. O número do mês anterior diverge dos 22,053 bilhões de reais apresentados no relatório de maio, segundo a pasta, por conta de uma instabilidade no sistema que atrasou o acesso de algumas instituições.
As revisões das projeções para resultados mais positivos em 2022 começaram em janeiro, quando os agentes de mercado melhoraram a previsão de rombo fiscal neste ano de 95,5 bilhões de reais para 88,7 bilhões de reais. Todos os resultados seguintes trouxeram perspectivas melhores para as contas públicas.
As projeções do mercado para o resultado primário refletem uma melhora nas expectativas para a receita líquida do governo neste ano, com ampliação de 1,738 trilhão de reais no relatório anterior para 1,762 trilhão de reais na pesquisa deste mês. Houve elevação menos intensa na estimativa da despesa total do governo, de 1,757 trilhão de reais para 1,770 trilhão de reais.
Com a melhora nos dados, os analistas consultados pela pasta reduziram a expectativa para a dívida bruta do governo geral em 2022 para 78,90% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 80,05% na pesquisa de maio.
O governo vem registrando recordes de arrecadação em meio à retomada da atividade econômica, alta da inflação e disparada dos preços de combustíveis. A equipe econômica tem afirmado que a estratégia do momento é converter esse ganho de receitas em cortes de tributos.
As estimativas fiscais do mercado vieram melhores mesmo após o corte de PIS/Cofins de combustíveis, a redução de 35% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para uma série de produtos e cortes de tarifas de importação.
Para 2023, as projeções de mercado indicam déficit primário de 24,764 bilhões de reais no governo central, ante 28,206 bilhões de reais na estimativa trazida pelo relatório anterior.
A dívida bruta no ano que vem, segundo os prognósticos, deve ficar em 81,75% do PIB, ante 83,23% previstos no mês passado.
Mais uma vez o senador Eduardo Gomes mostra porque é uma pessoa respeitada, admirada e é considerado um político leal, confiável e “de palavra” por todos os que convivem com ele, dentro e fora do ambiente político
Por Edson Rodrigues
Em entrevista exclusiva ao jornalista Cléber Toledo, Eduardo Gomes pôs fim à todas as especulações de que poderia assumir a candidatura ao governo do Estado pelo PL, partido que preside, no Tocantins: “não serei candidato porque nosso partido já tem um candidato ao governo, e o nome dele é Ronaldo Dimas”, completando que não é homem de mudar de lado de acordo com as circunstâncias, ao afirmar que não dará “cavalo de pau” neste processo eleitoral.
Eduardo Gomes, considerado um dos melhores articuladores políticos em atividade no Tocantins, garantiu que o nome de Ronaldo Dimas é a melhor opção para assumir o comando do Estado a partir de 2023, pois já provou ser um grande administrador, ao governar a cidade de Araguaína, a segunda maior do Tocantins por dois mandatos consecutivo, eleger seu sucessor e a imensa maioria na Câmara Municipal. Gomes foi mais além, e disse que Dimas, mesmo sem grandes movimentações, já lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo, apesar de sofrer “bullying político” de lideranças que, sem condições de enfrenta-lo em projetos e desempenho, tentam desqualifica-lo, politicamente. Gomes também citou a dependência do Palácio Araguaia por parte dos prefeitos, que não podem declarar apoio a Dimas por necessitarem estar bem como o governo do Estado para receber investimentos em seus municípios, afirmando que “após o dia dois de julho, as condições se igualam para os candidatos ao governo. Não haverá mais a possibilidade de o Palácio Araguaia ter esse tipo de influência sobre os prefeitos, pois a Justiça Eleitoral não permite mais nomeações ou repasse de recursos. Então, todos os pré-candidatos ao governo estarão em pé de igualdade”.
DEDICAÇÃO PELO TOCANTINS
Eduardo Gomes ressaltou, também, que, no momento, ainda está envolvido com as questões que envolvem os preços dos combustíveis, em que precisa auxiliar o governo de Jair Bolsonaro, de quem é líder no Congresso Nacional, a encontrar uma maneira de fazer com que os cidadãos paguem um valor justo, coerente e “menos salgado”, articulando a implantação de medidas que coloquem a política de preços da Petrobras em consonância com a situação do povo brasileiro.
Após essa tarefa estar cumprida, Gomes acredita que até o próximo dia 20 deve “fixar acampamento” no Tocantins para se dedicar à composição final do grupo político que irá apoiar a candidatura de Ronaldo Dimas ao governo do Estado, garantindo aos eleitores a possibilidade de escolher seu candidato pela competência, pela capacidade e pela vontade de fazer um Tocantins diferente e melhor.
SEGUNDO TURNO
Com todos esses componentes, já está claro que as eleições de dois de outubro serão decididas a posteriori, em um segundo turno, pois, antes mesmo de iniciado, oficialmente, o processo eleitoral, as surpresas em relação às candidaturas e à manutenção delas vêm mudando o panorama a cada semana, levando a escolha dos eleitores a ser formulada visando o candidato que deseja, não o partido ou a ideologia, fazendo com que a questão partidária seja apenas uma formalidade para garantir o registro da candidatura, tempo no horário obrigatório de Rádio e TV e acesso ao Fundo de Campanha, coisas que, sozinhas, não garantem vitória, mas influenciam no desempenho do candidato, não do partido.
Vale lembrar que os, até agora, quatro candidatos ao Palácio Araguaia – Ronaldo Dimas, Wanderlei Barbosa, Paulo Mourão e Osires Damaso – precisam manter um clima de muito respeito entre si, pois o segundo turno é inevitável e, quem chegar à essa etapa da eleição, precisará do apoio de quem não conseguiu, ou seja, não dá para fechar portas, pois, mais à frente, elas precisarão estar abertas ao diálogo e à articulação.
XINGAMENTOS E DENUNCISMO
Os eleitores já demonstraram que estarão analisando os projetos de governo, planos de ação e a capacidade de cada candidato antes de definir seu voto, sem levar em consideração a ideologia do partido ao qual o candidato esteja filiado, uma vez que já se começa a ver “elefantes voando” no ambiente político das negociações e ajustamentos, por parte de quem ainda acha que o eleitor é bobo.
Os eleitores já deixaram claro que o tempo da campanha política feita à base de xingamento e denuncismo fazem parte do passado. O que o eleitor deseja são propostas e planos de governo que demonstrem preocupação e vontade de sanar as mazelas história e as demandas pontuais. Os debates serão cruciais para que o eleitor saiba quem é quem nesta eleição para o governo, que marcará o fim dos valentões e dos levianos.
E o eleitor, caros candidatos, pode até parecer, mas, de bobo não tem nada. Muitas surpresas vão sair das urnas em dois de outubro.
Quem avisa amigo é.
Por hoje é só!
Encontro ocorreu durante 9º Cúpula das Américas
Por Pedro Rafael Vilela
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tiveram um encontro bilateral na noite desta quinta-feira (9), em Los Angeles, durante a 9º Cúpula das Américas, que reúne líderes da maioria dos países do Hemisfério Ocidental. Esta é a primeira reunião de ambos desde que Biden chegou ao poder, em janeiro de 2021. A declaração à imprensa, acompanhada por auxiliares das partes, começou por volta das 20 horas no horário de Brasília (16h no horário local) e durou cerca de 10 minutos.
Em sua fala, Bolsonaro disse que o Brasil será um dos maiores exportadores de energia limpa do planeta, exaltou o agronegócio e reafirmou que o país é exemplo em preservação do meio ambiente, apesar das "dificuldades".
???? O presidente Jair Bolsonaro se encontrou nesta quinta-feira (9) com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. A reunião ocorreu durante a IX #CúpulaDasAméricas, em Los Angeles. Acompanhado de Biden, Bolsonaro falou sobre o encontro. Veja: pic.twitter.com/dtC4YmOnk3
— Agência Brasil (@agenciabrasil) June 10, 2022
"A questão ambiental, temos as nossas dificuldades, mas fazemos o possível para atender aos nossos interesses e também, porque não dizer, a vontade do mundo. Somos exemplo para o mundo na questão ambiental. Além da segurança alimentar, energia limpa, bem como na questão ambiental, o Brasil é um gigante, e se apresenta para o mundo como a solução para muitos problemas", afirmou.
Bolsonaro disse ter interesse em cada vez mais se aproximar dos Estados Unidos, citou valores comuns entre as duas nações e comentou sobre as eleições brasileiras de outubro. "Este ano, temos eleições no Brasil, e nós queremos, sim, eleições livres, confiáveis e auditáveis. E tenho certeza que quando eu deixar o governo, também será de forma democrática", ressaltou.
Sobre a guerra da Rússia na Ucrânia, Bolsonaro disse querer a paz e fazer o possível para que ela seja alcançada, mas sem tomar medidas que poderiam trazer consequências econômicas para o Brasil. Estados Unidos e Europa têm liderado boicotes comerciais contra os russo para pressionar pelo fim da guerra.
"Lamentamos os conflitos, mas eu tenho um país para administrar. E, pela sua dependência, temos sempre que sermos cautelosos, porque as consequências da pandemia, com a equivocada política do fique em casa, a economia a gente vê depois, agravada por uma guerra a 10 mil km de distância do Brasil, as consequências econômicas são danosas para todos nós", argumentou. "Estamos à disposição para colaborar na construção de uma saída deste episódio, que não queremos, entre Ucrânia e Rússia", acrescentou.
Já Biden, que falou antes de Bolsonaro, fez uma declaração mais curta, deu boas-vindas ao líder brasileiro e falou que os demais países deveriam ajudar a financiar a preservação da Amazônia.
"Nós temos que ajudar a recuperação econômica e também a preocupação climática. Vocês tentam proteger a Amazônia, acho que o resto do mundo deveria ajudar a financiar essa preservação. Isso é uma responsabilidade muito grande. Nós temos que conectar nossos povos e estou ansioso para saber o que você pensa sobre isso. Gostaria de ouvir sua opinião e também levantar algumas questões de interesse mútuo", disse Biden.
Ele também falou de valores compartilhados entre os dois países e elogiou o Brasil, chamando de "país maravilhoso", com um "povo magnífico" e "instituições fortes".
Do lado brasileiro, o encontro foi acompanhado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que está com Bolsonaro nos EUA, além de ministros.
Bolsonaro participa nesta sexta-feira (10) de sessão deliberativa da Cúpula das Américas. Ainda na sexta, após o término do encontro de chefes de Estado, o presidente brasileiro e sua comitiva viajam para Orlando, também nos Estados Unidos, onde cumprirá agenda de inauguração de uma sede consular brasileira e outras atividades.
A captação ocorreu no Hospital Geral de Palmas após autorização da família
Por Luciana Barros e Andressa Santos
"Meu filho representava amor, por onde passava espalhava alegria e com este gesto podemos levar alegria a famílias que sofrem com alguém à espera de doação. Agora ele vai salvar vidas! Hoje tenho um filho que virou seis! Ele vai poder ajudar cinco famílias, pois doar órgãos é ajudar outras pessoas e ter a sensação de dever cumprido”. Este foi o depoimento do senhor Márcio Alves Ribeiro, pai do jovem Alcides Alves de Sousa Neto, que doou seus órgãos para a fila nacional e vai atender cinco pacientes que aguardam por um transplante.
O procedimento de captação de múltiplos órgãos aconteceu na quinta-feira, 09, no Hospital Geral de Palmas (HGP). Alcides Alves tinha 17 anos, era aluno do Colégio Militar de Palmas e foi diagnosticado com morte encefálica, após sofrer um acidente de trânsito em Palmas. Foram captados fígado (destinado ao Rio de Janeiro), rim direito (São Paulo), rim esquerdo (Pernambuco) e as córneas (Tocantins). A logística ocorreu em um trabalho conjunto das equipes da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), com a Polícia Militar, Guarda Metropolitana e Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade (ATTM) de Palmas.
Polícia presta homenagem ao doador, que era aluno do Colégio Militar
A alegria do doador, enfatizada pelo pai, foi destacada pelas colegas de escola. “Alcides era uma pessoa muito alegre e que contagiava a todos por onde passava. Na escola todos gostávamos dele, por ser prestativo e sempre ter uma palavra de ânimo. Ficamos surpresos com o ato da doação, mas felizes em saber que ele seguirá fazendo o que sempre fez: ajudar as pessoas”, disse a aluna Vitória Santos.
Por sua personalidade ímpar, o doador recebeu uma homenagem da Polícia Militar do Tocantins, por meio do Comandante-Geral, Coronel QOPM Júlio Manoel da Silva Neto, o qual afirmou que “a Polícia Militar não poderia deixar de prestar homenagens a este menino de ouro, que é nosso aluno querido Alcides, que com a autorização dos pais, irá doar os órgãos. É um menino de ouro que durante essa fase tão difícil irá fazer outras pessoas sorrirem, por isso ele merece todas as homenagens da Polícia Militar do Tocantins que se solidariza com todos os seus familiares e amigos”.
Durante a homenagem os policiais militares ficaram posicionados em formação no corredor do hospital e fizeram continência ao aluno. Alcides cursava a 3ª Série do Ensino Médio, no Colégio Militar do Tocantins, unidade II, Senador Antônio Luiz Maya, no qual estudava desde o ano de 2020.
Serviços
A captação de múltiplos órgãos aconteceu no Hospital Geral de Palmas (HGP)
Segundo a enfermeira e coordenadora da Central Estadual de Transplante do Tocantins (CETTO), Marília Batista Ribeiro, "o Tocantins possui a Central de Transplante e as comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes que temos no HGP e no Hospital Regional de Araguaína. Há um serviço a OPO ( organização de procura de órgãos) que auxilia nesta busca por doadores em todos os hospitais notificantes do estado.No Tocantins é feito só transplante de córneas. Para os múltiplos órgãos vem uma equipe de fora onde é levado para outros estados. A doação é fundamental pois temos uma lista de espera por transplantes, tem hoje em torno de 55 mil pacientes no Brasil. A única forma dos pacientes saírem da fila é por meio do ‘Sim’ dos familiares”, destacou.
O enfermeiro da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), do HGP, Vinicius Gonçalves Boaventura, ressaltou que “atuamos na viabilização de todo o processo da realização do protocolo de morte encefálica e, se confirmado, oferecer o direito às famílias de optarem pela doação dos órgãos, dar suporte durante o processo de doação e captação dos órgãos.Esta captação teve um significado de amor ao próximo, um ‘sim’ que vai fazer a diferença na vida de cinco pessoas”, destacou.
Números
Esta é a sétima doação de órgãos no Tocantins, em 2022, um trabalho que iniciou em 2018, quando ocorreu a primeira captação. Até agora foram doados 09 corações, 32 rins, 16 fígados e 30 córneas, em todo o Estado.
O presidente esquerdista da Argentina, Alberto Fernández, confrontou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por ter excluído Cuba, Venezuela e Nicarágua da Reunião de Cúpula das Américas, e pediu a reestruturação dos órgãos de integração regional.
Por Com Yahoo Notícias
Como já havia adiantado antes de sua viagem a Los Angeles, onde está sendo realizada a cúpula, Fernández falou na condição de líder da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a qual pertencem as nações excluídas.
“O fato de ser país anfitrião da Cúpula não outorga a capacidade de impor o direito de admissão sobre os países membros do continente”, disse durante a primeira plenária de governantes, diante de Biden e da vice-presidente Kamala Harris.
Os EUA não convidaram os governos de esquerda de Cuba, Venezuela e Nicarágua por considerar que “não respeitam a democracia”.
“O diálogo na diversidade é o melhor instrumento para promover a democracia”, afirmou Fernández em seu discurso. O presidente argentino se queixou do “bloqueio” existente há mais de seis décadas contra Cuba, e apontou que uma situação similar ocorre contra a Venezuela de Nicolás Maduro.
Fernández também pediu que sejam reconstruídas instituições como a Organização dos Estados Americanos (OEA). “A OEA, se quer ser respeitada e voltar a ser a plataforma política regional para qual foi criada, deve ser reestruturada, removendo de imediato quem a conduz”, disse, somando-se às críticas contra o chefe da entidade, Luis Almagro.
O presidente argentino não foi o único a voltar a carga contra Washington. Antes o fez Belize. "Esta reunião de cúpula pertence a todas as Américas. Portanto, é imperdoável que todos os países das Américas não estejam aqui e que o poder desta cúpula diminua com sua ausência", criticou o primeiro-ministro John Briceño, diante do olhar de Biden e de sua vice-presidente, Kamala Harris.
Briceño destacou que Cuba tem prestado muita "cooperação em matéria de saúde" à região, e a Venezuela, "segurança energética".
Os Estados Unidos flexibilizaram no mês passado algumas das restrições impostas a Cuba, mas não convidaram o país para a reunião de cúpula porque não viram reciprocidade por parte das autoridades cubanas, que prosseguem com o julgamento de dissidentes.
- 'Reestruturar a OEA' -
Soma-se ao protesto pelas exclusões, segundo a Argentina, a necessidade de "reconstruir instituições que foram pensadas" para a integração. "A OEA, se quer ser respeitada e voltar a ser a plataforma política regional para a qual foi criada, deve ser reestruturada, removendo imediatamente aqueles que a dirigem", disse o presidente, somando-se às críticas do México ao secretário-geral da organização, Luís Almagro.
Apesar das críticas, Biden mantém seu otimismo característico. "Apesar de algumas divergências relacionadas à participação, nos assuntos substanciais o que ouvi foi quase unidade e uniformidade", disse durante a sessão plenária após o sermão de Fernandez.
A 9ª Cúpula das Américas é afetada pela ausência de vários presidentes, incluindo o mexicano Andrés Manuel López Obrador, demonstrando seu descontentamento pelas exclusões.
López Obrador enviou seu chanceler, Marcelo Ebrard, que, ao chegar, classificou a exclusão como “erro estratégico" e defendeu “refundar a ordem interamericana”.