Presidente fala da influência dos levantamentos na votação e diz que determinação favorece o ex-presidente no segundo turno

 

Por Jovem Pan

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que suspendeu a instalação de investigações de institutos de pesquisas pela Polícia Federal e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 

A decisão de Moraes aconteceu nesta quinta-feira, 14. Em despacho, o magistrado alegou ausência de justa causa e “incompetência absoluta” dos órgãos para o tipo de apuração – o que motivou as críticas de Bolsonaro. “Começou aí o Cade e a PF a investigar institutos de pesquisa. O que ele [Moraes] fez? Não pode investigar. Ou seja, institutos vão continuar mentindo, e nessas mentiras quantos votos não arrastam para o outro lado? Geralmente, vota em quem tá ganhando, 3, 4 milhões de votos”, disse Bolsonaro, ao questionar os resultados do primeiro turno das eleições de 2022.

 

Na sequência, o atual presidente também afirmou que a decisão do ministro favorece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu adversário, e que, se o petista vencer, Alexandre de Moraes vai governar o país. “Alguém tem dúvida disso?”, questionou em podcast.

 

Como a Jovem Pan mostrou, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro Macedo, enviou um ofício ao superintendente-geral do órgão, Alexandre Barreto, solicitando a abertura de uma investigação contra institutos de pesquisas por supostos “erros em série” nas projeções eleitorais.

 

Em documento de 10 páginas, ele fala em irregularidades intencionais “para além da margem de erro” e cita ações “orquestradas dos institutos de pesquisa na forma de cartel para manipular em conjunto o mercado e, em última instância, as eleições”. “Condutas essas que pode ser enquadradas nos tipos administrativos definidos como cartel, indução de conduta comercial uniforme e/ou troca de informação sensível”, menciona, ao falar também em ato ilícito administrativo contra a ordem econômica e crime contra a ordem econômica.

 

 

Posted On Sexta, 14 Outubro 2022 16:18 Escrito por

Ministro afirma que as apurações podem ter sido instauradas para satisfazer a vontade de Bolsonaro

 

Por: Paulo Sabbadin e Ricardo Brandt

 

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu nesta 5ª feira (13.out) os inquéritos da Polícia Federal e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre os institutos de pesquisa.

 

Em sua decisão, Moraes afirma que as possíveis investigações são de responsabilidade da Justiça Eleitoral: "as deliberações emanadas do MJ e do CADE a respeito de supostas infrações alusivas aos institutos de pesquisa constituem evidente usurpação da competência do Tribunal Superior Eleitoral de velar pela higidez do processo eleitoral".

 

O ministro continua dizendo que as apurações "são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos".

 

Moraes alega ainda que as apurações podem ter sido instauradas para satisfazer a vontade eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL.

 

O ministro determinou que Corregedoria-Geral Eleitoral e a Procuradoria-Geral Eleitoral apurem a possível prática de "abuso de poder político, consubstanciado no desvio de finalidade no uso de órgãos administrativos com intenção de favorecer determinada candidatura, além do crime de abuso de autoridade".

 

 

Posted On Sexta, 14 Outubro 2022 16:17 Escrito por

Por Edson Rodrigues e Luiz Pires

 

Em entrevista recente ao programa ESTÚDIO i, da Globo News, apresentado pela jornalista Andréia Sadi, o senador Eduardo Gomes, Líder do Governo no Congresso Nacional, mostrou seu conhecimento dos temas nacionais mais relevantes e reafirmou sua fidelidade ao presidente Jair Bolsonaro. Aliás, Gomes sempre fala que ter princípios e ser fiel aos companheiros é um dos fundamentos da boa política. Nesse quesito, ele demonstrou isso na prática, ao abrir mão de sua candidatura ao Governo do Estado, com grande possibilidade de sucesso, para apoiar o amigo Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína.

 

TETO DE GASTOS DO GOVERNO FEDERAL

 

Uma das perguntas mais embaraçosas para o senador foi sobre a quebra do teto de gastos pelo presidente Jair Bolsonaro. O entrevistador cita que hoje o teto de gastos está furado, começando de forma justificável, por causa da pandemia, mas também para preservar as emendas de relator, entre outros argumentos. Hoje, o Lula fala em acabar o teto de gastos. “Então eu não vejo muita diferença, se for analisar por um lado ou outro, pro lado do PT e pro lado do Bolsonaro, em relação a essa questão fiscal, porque na verdade dos dois lados, na minha opinião pelo menos, não explicam como é que ele vai funcionar no ano que vem. O governo vai renovar a isenção da CIDE, Cofins e PIs pra gasolina e pro diesel? São mais de reais. Então, nesse campo fiscal nenhum dos dois lados vai poder falar do outro não”.

 

Senador Eduardo Gomes – Eu acho que na questão da origem até pode, Walter, porque o teto de gasto só foi criado pela esculhambação que o PT fez no seu governo, o maior desastre fiscal e econômico da República Brasileira. Ele fala como se sequer tivesse participado da ideia do teto. O teto surgiu para evitar que o Brasil fosse de vez pro buraco depois de administrações desastrosas do PT. Não devia nem falar do assunto. Prejuízo para a Petrobrás, as estatais todas dando prejuízo. Economicamente não há o que se discutir. Só o período eleitoral permite que PT discuta teto. Agora o presidente e o ministro Paulo Guedes tem alertado sobre o teto e a sua manutenção para o equilíbrio fiscal, mesmo com sacrifício. Eu acho que esse novo Congresso, um Congresso plural, com eleições de gente de centro, de esquerda e de direita, pode, sim, tratar do assunto, mas o PT, jamais.

 

AUXÍLIO BRASIL E TETO DE GASTOS

 

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira deu uma entrevista para o jornal Valor Econômico dizendo que a prioridade, a pauta prioritária para 2023, vai ser manter os essenciais do auxílio Brasil. Só que não é em uma canetada como ele diz, porque é preciso discutir de onde vai sair esses recursos. Pergunto ao senhor, e quero falar também do teto de gastos, que é preciso discutir o teto em algum momento, porque senão, como ele diz aqui no Valor, não vai poder fazer obra, não vai poder fazer nada. Traduzindo para o assinante, para ver se eu entendi de forma correta: o Governo Bolsonaro tem uma agenda liberal, mas a prioridade é o Auxílio Brasil e também acabou o teto de gastos. É isso?

 

Senador Eduardo Gomes – O que o ministro Ciro falou e que é importante, o próprio ministro Paulo Guedes em algum momento falou sobre o assunto, é uma rediscussão sobre o teto e hipótese de manutenção parcial ou temporal do teto de gastos ou da responsabilidade fiscal e vivendo isso da maneira mais conservadora. O que o nosso adversário propõe, e falou isso pessoalmente, é acabar (com o teto de gastos).

 

ESTRATÉGIA PARA O SEGUNDO TURNO

Temos muitos assuntos para conversar com o senhor, mas vou começar pelo segundo turno, esses apoios das duas campanhas. Eu queria ouvir do senhor qual é a estratégia que o senhor acha que o presidente Bolsonaro precisa para alcançar Lula e vencer as eleições?

 

Senador Eduardo Gomes – Eu queria deixar uma impressão pessoal. Eu acho que nós estamos vivendo no Brasil uma eleição de dois turnos com dois candidatos. É como se fosse dois segundos turnos, porque os candidatos são conhecidos. Parece que a gente continua na mesma briga, duas correntes políticas e dois candidatos. Eu vi hoje o presidente Bolsonaro recebendo muitos apoios, principalmente de lideranças locais, municipais, estaduais, aqueles que correram no primeiro turno para fazer majoritariamente a campanha de seus deputados estaduais, deputados federais...

 

PRESIDÊNCIA DO SENADO

 

A senadora Damares quer ser presidente do Senado. O senhor, que conhece mais a Casa, cabe uma presidente como a Damares e o que o senhor achou das declarações dela? Hoje ela confessou que mentiu em público dizendo que crianças têm dentes arrancados para praticarem sexo oral e que só Bolsonaro pode salvar as crianças. Essa declaração, no entendimento do senhor, tira a oportunidade dela presidir uma Casa tão importante como o Senado?

 

Senador Eduardo Gomes – É curioso como todo mundo que participou do Governo conseguiu sucesso nas urnas, a exemplo do senador por São Paulo, Marcos Pontes e tantos outros senadores. Eu entendo que nesse momento falar sobre eleição de presidente da Casa sem a posse ainda dos 27 novos integrantes e aqueles reeleitos pro Senado é uma discussão que só vai chegar a cabo no começo do mês de fevereiro. É impossível discutir isso antes. E acho que a senadora vem falando com a imprensa sobre suas declarações.

 

O senhor apoiou Rodrigo Pacheco, se não me engano, para presidente do Senado. O senhor apoiaria ele de novo para reeleição no ano que vem? Ele faz uma boa gestão, ele tem condições de continuar?

 

Senador Eduardo Gomes – Tomando como base uma conversa que eu tive com o próprio senador Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, ele me disse que esse ambiente todo será discutido após as eleições do segundo turno. Ele fala da legitimidade da bancada do PL, por ser a maior bancada, reivindicar a presidência, ele fala da legitimidade da sua possibilidade de eleição. Portanto, eu acho que esse vai ser um debate maduro, consciente, que ocorrerá após a eleição do segundo turno.

 

TEMAS INTERNACIONAIS PODEM DIMINUIR A DIFERENÇA ENTRE LULA E BOLSONARO?

 

O próprio Governo no primeiro turno, na campanha, utilizou gravação de clip feito do Donald Trump, de Vitor Orban da Hungria também. Uma eleição que também é, em boa parte, um plebiscito sobre um governo que está terminando para ver se quer continuar nessa linha ou mudar, o senhor acha que de fato essa ênfase em questões internacionais, nessa ideia da ameaça do comunismo pairando sobre o Brasil, que tem escravizado a campanha do presidente Bolsonaro, isso é suficiente para diminuir essa diferença que o presidente Lula conquistou no primeiro turno? E mais do que isso, vai eventualmente mudar votos de quem votou nele? O senhor acha que é esse o tom da campanha ou acha que se deve falar mais de outras questões e aí o senhor me diria do que seria prioridade na sua visão?

 

Senador Eduardo Gomes – Eu vejo a campanha muito par ou ímpar. Eu vejo a campanha muito acirrada, uma campanha com vários temas importantes e vejo que a matéria internacional de verdade que a gente tem nesse momento, nesse ambiente internacional, é a economia e a economia do país (está) mostrando um posicionamento diferenciado em relação a países semelhantes. Acho que isso conta (a favor do presidente Bolsonaro).

 

SOBRE INFLUENCIAR OS VOTOS DOS SEGMENTOS RELIGIOSOS

 

Senador Eduardo Gomes - Os fiéis da igreja têm capacidade de discernimento e a gente entende que não há uma ligação direta com o presidente Bolsonaro ou uma ação de campanha. Eu acompanhei o debate sobre a questão religiosa da política e me veio à memória casos recentes com a pastoral da terra e com outras formações em governos passados que tinha essa vinculação, que nem sempre eram verdadeiras. Portanto, a aceitação do presidente Jair Bolsonaro no meio evangélico, religioso, católico, depende muito da ação de seus membros. Alguns fazem política ativa. Portanto eu dou um desconto, porque eu entendo que declaração pessoal deve ser explicada pessoalmente, ainda mais por quem já tem mandato e acredito que qualquer manifestação um pouco exagerada pode dar um campo para esses debates que nós estamos (vendo) agora a 17 dias da eleição.

 

ENQUADRAMENTO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

 

Senador, outra polêmica foi provocada pela declaração do Hamilton Mourão de que o Senado vai querer interferir em outro poder, o Supremo Tribunal Federal. Isso reforçou a tese de quem apoia Lula dizer que a democracia está em risco com o segundo mandato do Bolsonaro. Há clima no Senado para, como disse o Ricardo Barros, colega do senhor como líder do Governo, de enquadrar o Judiciário. O senhor defende o enquadramento do Judiciário?

 

Senador Eduardo Gomes – Eu defendo a discussão plural, com respeito, com interdependência, com harmonia. Eu acho que isso é plenamente possível, acho até que essa não é a discussão jurídica central. Eu vejo um momento, em meados do ano que vem, em que podem ser discutidas as nulidades ou pelo menos a transferência de fórum da condição eleitoral do ex-presidente, que está disputando a presidência. Vejo um número muito grande de parlamentares com capacidade jurídica, como é o caso do atual presidente (do Senado), que é especialista em direito constitucional, de abrir uma discussão só com a participação dos três poderes. Não foi assim que nós conseguimos a redução do ICMS, foi preciso um debate com os secretários de Fazenda dos Estados, por exemplo.

 

 

Posted On Sexta, 14 Outubro 2022 13:21 Escrito por

SUCESSÃO MUNICIPAL 2024

Os oito maiores colégios eleitorais do Tocantins terão, cada um, no mínimo três candidatos competitivos O Executivo Municipal, e o Palácio Araguaia, em hipótese alguma, poderá apoiar mais que uma dessas candidaturas.

Enquanto isso, todos os partidos e grupos políticos estão de olho na eleição de 2026, e quem tiver o maior número de prefeitos nesses colégios eleitorais, já senta na mesa de negociação com cacife suficiente, com moedas de troca para participar da formação das chapas majoritária e proporcional, de olho na vaga para governador e nas duas vagas para o Senado.

 

SEGUNDO TURNO EM PALMAS

As oposições já receberam vários recados das urnas em Palmas.  Se vierem com mais de três candidaturas a perfeito, podem ser, novamente, derrotadas.

O Palácio Araguaia, certamente, terá o seu candidato na Capital, alguém que seja 100% leal ao seu grupo político, já preparando o terreno para a sucessão estadual.

Resta saber se a prefeita Cinthia Ribeiro terá um candidato próprio, se irá compor com o Palácio Araguaia ou com outro grupo político.

Lembrando que a eleição de 2024 deve ser a primeira da história de Palmas com possibilidade de segundo turno.

 

PORTO NACIONAL

Com três deputados federais e quatro deputados estaduais eleitos ou reeleitos no último dia dois de outubro, e com um governador filho de Porto Nacional, o candidato ao governo que tiver esse apoio, caso haja um consenso, pode ser imbatível.  Mas, em caso de divisão de opiniões na base governista e apoio a dois ou mais candidatos, a coisa muda de figura.

Por outro lado, caso os partidos de oposição ao grupo palaciano se unam em torno de um só nome, a disputa será acirrada, e o jogo político terá que ser jogado.

Para apontar nomes, ainda é muito cedo....

 

RONIVON PODE SER O NOME

As ações do atual prefeito portuense, Ronivon Maciel até o dia primeiro de março de 2023, dirão se ele realmente tem a intenção de disputar a reeleição para prefeito de Porto Nacional.

Se não fizer uma reforma profunda em sua equipe de secretários e assessores do segundo escalão e der um “rosto” e uma “voz” à sua gestão, seu nome pode ficar de fora das articulações por “falta de interesse”.

Em março de 2023, teremos a resposta.

 

EMANCIPAÇÃO DE LUZIMANGUES JÁ

O Paralelo 13 sempre foi a favor da emancipação do Distrito de Luzimangues.  Acreditamos que um pacto entre a bancada federal entre eleitos e reeleitos, entre ele Carlos Gaguim, que já se pronunciou favorável, pode se transformar em uma das bandeiras dos parlamentares tocantinenses no Congresso Nacional.

A emancipação do Distrito de Luzimangues será um ato de justiça e resgate de dignidade dos moradores de Luzimangues e Porto Nacional, que estão totalmente desconectados, dada a localização do Distrito.

 

JUSTIÇA “ENQUADRA” INSTITUTOS DE PESQUISA

A Polícia Federal (PF) abriu nesta quinta-feira, 13, uma investigação formal sobre os institutos de pesquisa eleitoral. A Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários no Distrito Federal vai tocar o caso. O inquérito foi requisitado pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, a partir de uma representação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Ministério da Justiça afirmou que "a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa".

Após o resultado do primeiro turno das eleições, Bolsonaro disse que "venceu a mentira" e que o resultado "desmoralizou" os institutos que fazem pesquisa de intenção de voto. Ele recebeu 43,2% dos votos válidos e vai disputar o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os últimos resultados divulgados antes da votação previam que Bolsonaro receberia com 36% ou 37% dos votos válidos.

Em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, as pesquisas apontavam a liderança de Fernando Haddad (PT), que terminou em segundo lugar, atrás do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

ATESTADA FAKE NEWS PETISTA

O presidente Jair Bolsonaro (PL) não escreveu, em seu perfil no Twitter, que "nenhum padre ou bispo deve dizer onde posso ou não fazer campanha" nem disse que o tumulto em Aparecida (SP) durante a sua visita mostra o "fracasso da igreja de Roma", como dizem postagens.

 Em monitoramento feito pelo Aos Fatos das publicações feitas pelo candidato na rede social, inclusive as apagadas, não foi encontrado registro da postagem. Suas publicações sobre a visita ao Santuário de Aparecida, ocorrida na quarta-feira (12), incluem agradecimentos aos católicos e um vídeo da sua chegada ao local.

 

CANDIDATO DE LULA EM AL É AFASTADO POR CORRUPÇÃO

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve nesta quinta-feira (13) o afastamento do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), que disputa a reeleição em segundo turno com o apoio do ex-presidente Lula.

Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que apoia a reeleição de Dantas, o caso “cheira a sua condenação” e visa tirar Dantas do pleito eleitoral. O pedido de afastamento partiu da PF e teve o aval do MPF (Ministério Público Federal). A investigação, que corre sob sigilo, apura crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

Paulo Dantas é investigado por participar de um suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa de Alagoas quando era deputado estadual. Na terça-feira (11), Dantas foi alvo da operação Edema, autorizada pela Justiça.

As investigações apontam que foram feitos saques em dinheiro em nome de funcionários fantasmas. Ainda de acordo com as investigações, aproximadamente R$ 54 milhões foram desviados desde 2019.

 

PRORROGADO CADASTRAMENTO NO CADÚNICO

O Ministério da Cidadania prorrogou novamente o prazo de revisão de dados das famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O beneficiário terá mais 30 dias para atualizar as informações junto aos municípios.

Os processos estão em andamento desde fevereiro e englobam 8 milhões de famílias. Os beneficiários do Programa Auxílio Brasil que estão em Revisão Cadastral teriam até esta sexta-feira (14) para fazer a atualização.

A Revisão Cadastral consiste em solicitar à família a atualização dos registros do Cadastro Único, caso esteja há mais de 2 anos sem nenhuma alteração.

As famílias inscritas no Cadastro Único devem atualizar os dados a cada 2 anos ou sempre que houver alguma alteração. Quem for convocado para averiguação e revisão de dados deve comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou a um posto de atendimento do Cadastro Único do município.

 

LIBERADA VACINA DE COVID PARA BEBÊS DE 6 MESES

O Ministério da Saúde liberou a aplicação de vacinas contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 6 meses a 4 anos de idade que tenham comorbidades. Ainda não há informações sobre quando a pasta receberá e qual o total de vacinas específicas para esse público.

 A ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19 foi aprovada pela Anvisa em setembro. Desde a liberação, há um impasse no Ministério da Saúde sobre a incorporação da vacina no plano de imunização.

Em nota, nesta quinta-feira (13), a pasta informou que solicitará à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina pediátrica nessa faixa etária. Até que seja analisado pela comissão, a vacinação estará restrita ao público com comorbidades.

 

Posted On Sexta, 14 Outubro 2022 07:02 Escrito por

Esta nossa análise política traz uma radiografia política da forma vergonhosa com que o MDB tocantinense declara apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República.

 

Por Edson Rodrigues

 

Esta é daquelas análises que dispensa arrodeio. Tanto MDB quanto PT não conseguiram eleger nenhum deputado estadual, muito menos deputado federal e foram desmoralizados pelo julgamento dos eleitores.  E, agora, vem com esse ato de adesão, por meio do respeitado ex-senador e ex-vice-prefeito de Palmas, Derval de Paiva e do também ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, o mesmo que disputou uma eleição para prefeito e não pôde votar em si próprio, por estar na lista dos ficha-suja.

 

O mais estranho deste ato de adesão, foi a não presença do casal Marcelo e Dulce Miranda, ambos igualmente derrotados nas eleições de dois de outubro último, sendo que Marcelo Miranda é o presidente estadual do MDB no Tocantins.

 

“DIVÓRCIO” COM DATA MARCADA

 

O Observatório Político de O Paralelo 13, atento às movimentações nos bastidores da política tocantinense, conseguiu fazer a leitura correta e anteviu que o “casamento político” entre Marcelo e Dulce Miranda com a senadora Kátia Abreu, terminaria às 18h do dia dois de outubro, assim que se iniciasse a apuração dos votos.

 

E isso foi provado com esse “ato de adesão” do MDB à candidatura da Lula tendo sido realizado no escritório político de Paulo Mourão, não do MDB. Logo, o MDB que está com o PT não é o MDB dos Miranda, mas o MDB de Derval de Paiva.

 

O MDB de Marcelo e Dulce Miranda já “virou a chave” e voltou a ser o MDB que quer distância da – ainda – senadora Kátia Abreu, que tem diversos prefeitos, vereadores, lideranças políticas e um filho, ainda com mais quatro anos de mandato de senador, mas que terá que se posicionar em um mar de senadores eleitos pela base de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a partir de janeiro de 2023.

 

Trocando em miúdos, essa adesão do MDB de Derval de Paiva ao PT de Lula, servirá, apenas, para enfraquecer ainda mais os emedebistas, criando um racha profundo na legenda, seja qual for o presidente eleito.

 

DIA 30 DE OUTUBRO ESTÁ CHEGANDO

Após o resultado das urnas no segundo turno, no próximo dia 30 de outubro, um novo tabuleiro político estará instalado no Tocantins, sendo colocado de forma clara aos olhos da população do Estado.

 

Sem medo de errar, podemos afirmar que, em caso de vitória de Lula, Kátia Abreu, sabendo da impossibilidade de ter um cargo eletivo até a próxima eleição, ficará responsável por dar as cartas do PT, ao seu estilo, no Estado do Tocantins.

 

Caso o vencedor da eleição presidencial seja Jair Messias Bolsonaro, os senadores Eduardo Gomes e Dorinha Seabra serão os interlocutores do governo do Estado com o Palácio do Planalto, com a grande possibilidade de Eduardo Gomes vir a ser o presidente do Senado e de Dorinha Seabra ser a Ministra da Educação.

 

Agora, cabe ao eleitor analisar, qual dos dois cenários será o mais benéfico ao Tocantins.

 

Até breve!

 

Posted On Sexta, 14 Outubro 2022 06:53 Escrito por