O major da Polícia Militar, Flávio Silvestre Alencar, foi preso nesta terça-feira (23)
Por iG Último Segundo
O major da Polícia Militar , Flávio Silvestre de Alencar , foi preso nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal, na deflagração da 12ª fase da Operação Lesa Pátria . Alencar enviou uma mensagem em um grupo com militares sugerindo que "na primeira manifestação, é só deixar invadir o Congresso". A mensagem teria sido enviada no dia 20 de dezembro, semanas antes do ataque golpista ocorrido no dia 8 de janeiro , na Praça dos Três Poderes.
As mensagens foram encontradas no celular do tenente Rafael Pereira Martins, que havia sido preso em fevereiro durante a 5ª etapa da Lesa Pátria . O major também foi preso nesta etapa, mas logo foi solto pelos investigadores do caso.
Publicidade
Alencar e Martins participavam de um grupo chamado "Oficiais PMDF". Durante o diálogo, eles levantam a hipótese de uma possível manifestação no Distrito Federal, o que gera o comentário do major .
No dia dos atos golpistas, o major foi flagrado por uma câmera de segurança. No vídeo, o oficial está em um carro escoltado por outros veículos, e que são levados para longe da grade de proteção que impedia a entrada dos depredadores de avançar para o prédio do Supremo Tribunal Federal.
Alencar era o responsável pelo comando do Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, que tinham como objetivo manter a segurança da Praça dos Três Poderes e Esplanada dos Ministérios .
Nas imagens conseguidas pela Polícia Judicial, é possível ver o major descer do carro, se dirigir até as Tropas de Choque, e pedir para que os policiais deixassem o local, o que é prontamente obedecido pelos militares. Após dez minutos da saída dos agentes, os golpistas invadem o STF sem que haja resistência.
A Operação Lesa Pátria tem como objetivo identificar os responsáveis e os financiadores envolvidos nas invasões de 8 de janeiro . Os crimes investigados são dano qualificado, associação criminosa, golpe de estado, incitação ao crime, destruição e deterioração.
23ª edição da feira movimentou R$ 2,95 bilhões em cinco dias de funcionamento no Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha
Por Nayara Borges
Chegou ao fim mais uma edição da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2023) e, desta vez, batendo mais um recorde em volume de negócios. Foram R$ 2,95 bilhões em movimentação financeira, enquanto no ano passado, que já havia batido a maior marca de vendas, quando as negociações movimentaram R$ 2,5 bilhões. Durante a feira, que recebeu o tema Compliance no Agro, o governador Wanderlei Barbosa realizou assinaturas de títulos de escrituras de terras, lançou frente parlamentar em defesa do agronegócio e destinou R$ 10 milhões em verba para programas que vão fomentar a agricultura familiar.
Ao todo, 890 expositores de diversos segmentos apresentaram seus produtos ou serviços, ao passo que, em 2022, foram cerca de 800. A expectativa de visitantes também foi superada, 196 mil pessoas passaram nos cinco dias de feira. A organização esperava por um público de 150 mil visitantes.
“Esse volume de negócios nos deixa realizados e mostra a importância da Agrotins para o Tocantins. O que vimos foi o resultado de muito trabalho, um conjunto de ações que foi realizado em parceria com as nossas secretarias, institutos de ensino e pesquisa, e com os produtores e empresários do agronegócio. Não podemos deixar de mencionar que o Governo do Tocantins se dedicou também a oferecer um sistema tributário justo, contemplando todas as cadeias produtivas. Portanto, o resultado não seria diferente: a Feira bateu todos os recordes e se tornou a maior edição de todos os tempos”, expressou o governador Wanderlei Barbosa.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Jaime Café, ressaltou a satisfação com os resultados obtidos na edição e a participação relevante dos produtores que não hesitaram em realizar negócios. “A Agrotins 2023 superou todas as expectativas que nós tínhamos. Foram 890 expositores colocando seus serviços, equipamentos e produtos, um crescimento de mais de 15% em negociações, comparado à edição do ano passado. Foi um ano de mercado com preços desfavoráveis, mesmo assim, os expositores investiram, assim como o produtor que não deixou de comprar equipamentos para fazer o plantio, sementes e insumos. Foi uma edição extremamente produtiva com um compromisso muito grande para quem organiza o evento, assim como para quem participa”, destacou.
O empresário e presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Tocantins (Faciet), Fabiano do Vale, mais conhecido como Fabiano Parafusos, disse estar surpreso com a proporção da feira deste ano e parabenizou o Governo do Tocantins, assim como os organizadores da Agrotins, pelo trabalho incrível realizado. “Foi uma das melhores Agrotins que eu participei em todos os tempos, bem prestigiada com muitos expositores, com muitas empresas. Uma Agrotins que o empresariado veio para fazer negócio, preparado para poder vender e atender. Acredito que a maioria deles, assim como eu, se surpreendeu, chegando a bons valores de vendas, devido à quantidade de pessoas que visitaram a feira este ano. Só tenho a parabenizar o Governo do Tocantins e os demais organizadores por fazer um trabalho magnífico que é a Agrotins”, conferiu.
Compliance no Agro
Secretário de Agricultura, Pecuária e Aquicultura, Jaime Café, também ressaltou a satisfação com os resultados obtidos na edição deste ano 850 (Foto: Esequias Araujo/Governo do Tocantins)
A feira teve início no dia 16 de maio e seguiu até o dia 20 com o tema Compliance no Agro. A Agrotins é o maior evento agrotecnológico do Norte do Brasil e tem como objetivo promover o desenvolvimento do campo, destacando suas potencialidades, assim como visa apoiar e divulgar as ações de pesquisa, adaptação, validação, divulgação e transferência de tecnologias ao setor produtivo. O espaço da feira foi pensado para abranger auditórios, restaurantes, área de exposições de máquinas, serviços, animais, dentre outros.
A 23ª edição foi uma realização do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) e da Tocantins Parcerias, em conjunto com empresas do agro, instituições e órgãos públicos, de pesquisas e educacionais.
Presidente da Câmara deu declaração após reunião com Rodrigo Pacheco e Fernando Haddad
Por: Guilherme Resck
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta 3ª feira (23.mai) que o projeto das novas regras fiscais -- o chamado arcabouço fiscal -- será votado no plenário da Casa hoje ou na 4ª feira (23.mai). Segundo o deputado, a data da votação dependerá de uma reunião que terá com os líderes da Câmara nesta tarde.
Lira deu as declarações, em entrevista a jornalistas, após o término de uma reunião -- feita na Residência Oficial da Presidência do Senado Federal --, em Brasília, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; os relatores do projeto do arcabouço, Cláudio Cajado, e da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB); o deputado federal Elmar Nascimento (União-A), representando líderes da Câmara; e vários representantes do setor produtivo, como construção, agronegócio e indústria.
Na reunião, segundo Pacheco, dialogaram sobre "os temas mais importantes do Brasil neste momento". O intuito do encontro, ressaltou, foi "marcar um momento de estabilidade, de comunhão de esforços, de uma relação do Legislativo com o Executivo muito sadia, e de ambos os Poderes ouvindo a sociedade civil organizada".
Em especial, de acordo com ele, "o setor produtivo neste momento". Outros reuniões, da mesma natureza, mas com outros segmentos da sociedade, falou Pacheco, serão feitas futuramente, para que Câmara e Senado possam receber "o apoio necessário para as modificações que são muito importantes que o Brasil as tenha e enfrente cada um desses projetos da melhor forma possível".
Conforme o senador, "há uma boa perspectiva para os próximos dias do marco fiscal no âmbito da Câmara, sob a condução do presidente Lira". "Tão logo chegue o projeto ao Senado, nós cuidaremos de dar a esse projeto a devida celeridade, porque é muito importante que ainda neste semestre nós conseguirmos entregar esse marco fiscal em substituição ao teto de gastos públicos".
Também na entrevista, ele classificou a reforma tributária como "talvez o maior desafio que o Brasil tenha" e reforçou haver vários outros projetos importantes "na mesa de negociação da Câmara e do Senado, que é um anseio daqueles que produzem no Brasil, daqueles que geram emprego".
"Tantos novos projetos que são conquistas que virão, mas também a manutenção de uma realidade recente no Brasil, com votações importantes que o Congressso fez e realidades que se tornaram efetivas no Brasil, como o marco legal do saneamento, a capitalização da Eletrobras, a autonomia do Banco Central".
Segundo o presidente do Senado, os presentes na reunião objetivam "a permancência dessa realidade, sem prejuízo de modificações que possam ser feitas pelos instrumentos próprios". "Mas o reconhecimento de uma reliade reformista do Congresso, e nós não podemos abrir mão disso. Então há uma harmonia entre Senado e Câmara neste momento e do Legislativo com o Executivo nesse propósito comum que é simbolizado neste encontro de hoje".
Consenso
Fernando Haddad também participou da entrevista. Segundo ele, ficou bastante impressionado com a conversa na reunião, por dois motivos. "Primeiro, um consenso em torno das duas pautas. Temos que votar o marco fiscal, temos que votar a reforma tributária. Não houve uma única voz dissonante a respeito da urgênia dessas duas matérias, para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Brasil", ressaltou.
"A segunda, o quanto os dois relatores, Aguinaldo e Cajado, angariaram a confiança da sociedade brasileira, em entregar os seus relatórios para que as Casas possam apreciá-los, sabendo que ambos têm ouvido muito a sociedade antes de fechar o diagnóstico daquilo que é possível e desejável para o país. Então isso me dá muita tranquilidade de saber que nós vamos concluir este semestre, quem sabe, com a Câmara dos deputado tendo se manifestado a respeito das duas matérias, e o Senado, pelo menos, em termos da questão do marco fiscal".
Conforme Haddad, sua pasta não tem do que se queixar sobre o diálogoque vem mantendo com a Câmara, o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF) "em torno da agenda de equilírio das contas para promoção do desenvlvimento econômico do país".
Lira disse que o ministro "tem tido uma sensiilidade gigantesca em conversar com o Congresso, em fazer da sua pasta, que é impulsionadora da economia e do crecimento deste país, a interloculção muito firme do Executivo com o Congresso".
Para o deputado, "a revisitação de temas que o Congresso votou há pouvco tempo tem que acontecer, quand acontecer, no âmbito do Congresso Nacional". "É importante que a gente acalme esses ânimos dessas pautas. Que efetivamente não terão eco nos plenários das duas Casas".
Ainda segundo Lira, não tem dúvidas de que "hoje será simbólico para essa arrancada final da votação do arcabouço de hoje para amanhã na Câmara, sendo enviado para o Senado com a maior brevidade de espaço de tempo possível, e com a efetiva pauta da reforma [tributária] ainda neste semestre na Câmara".
Em suas palavrasm, "é lógico que o resultado consagrador da votação de aprovação de uma reforma tributária depende do esforço de todos". "E é para isso que nós fizemos esse encontro aqui, para sensibilizar, ouvir e, lógico, acomodar quais são na realidade na ponta que quem gera emprego".
Taxa de juros
De acordo com Pacheco, o atual patamar da taxa básica de juros, a Selic, foi discutido na reunião. Reduzi-lo gradatrivamente, afirmou, é um intuito de todos, do Congresso ao presidente da República.
"Eu espero que dessa reunião nós possamos criar um ambiente de muita responsabilidade com as reformas que nós precisamos fazer no Brasil. E um ambiente sobretudo de otimismo com o Brasil, num espírito colaborativo do Congresso com o governo Lula, com o presidente Lula, com a sua equipe, porque de fato estamos todos no mesmo barco e queremos que esse barco, chamado Brasil, navegue sempre com bastante compromisso com a sociedade e que a gente tenha bons resultados futuros em favor da sociedade brasileira".
Lira revelou que a taxa de juros esteve presente "em boa parte da reunião". "Todos os temas, tanto no arcabouço, foram tratados. E o apoio pedido para que todos se evolvam, tanto federativamente, quanto todos os setores produtivos no Brasil, na defesa de uma reforma tributária que é necessária e que está na premência de ser votada".
Emprestando a célebre frase do diplomata e escritor João Guimarães Rosa, é possível afirmar que os homens bons não morrem, ficam encantados por toda a eternidade. E é nesta condição de encantamento que acreditamos se eternizar o meu amado e querido “PadrimCalú”, que para a sociedade portuense se fez o admirado CAROLINO JOSÉ PREDREIRA, a mais expressiva reserva moral de sua geração, que faleceu nesse último dia 21 de maio, aos 92 anos.
Por Edivaldo Rodrigues
“Seu Calú”, para os mais próximos, era o caçula de uma prole de 11 irmãos, que seguia o caminhar rabiscado na linha do tempo pelos icônicos e influentes genitores Manoel e Custódia Pedreira, casal afeito a fazer o bem, sem olhar a quem e que moldava a família sob as estruturas dos princípios da moralidade, do respeito, do caráter, do colhimento, da fraternidade, do trabalho e principalmente da fé cristã.
A trajetória de “Seu Calú” foi íntegra e, com determinação e mansidão liderou “Os Pedreira”, ao mesmo tempo em que edificou uma família singular e cativante, que ao trilhar os caminhos do empreendedorismo de sucesso, não apagaram de seus cotidianos de conquistas uma trajetória de simplicidade, condição esta oriunda de um berço ordeiro, tendo a sua amada Marineide, (minha querida madrinha), como o sustentáculo na construção de um futuro promissor para sua prole.
“Seu Calú” foi um dos mais respeitados e admirados moradores de Rua São José, hoje Rua das Flores, principal via do Centro Histórico de Porto Nacional, que sempre levou os fiéis católicos em direção a Catedral de Nossa Senhora das Mercês. Ali, naquele caminho de terra batida, apegados as brincadeiras de então, correram todos seus filhos em meio a procissões, a rezas, ladainhas e benditos de beatas, juntos com a meninada do lugar, nesse grupo de peraltas, eu e meus irmãos, seus vizinhos mais próximos.
Minha mãe, a saudosa Ana Rodrigues, que se casou aos 14 anos e, aos 21 viu-se sem marido, recebia o apoio e o aconchego da minha avó Anízia Coelho, e dele, “Seu Calú”, uma proteção quase que paternal. E então eu fortaleci ainda mais esse laço de amizade, sendo por ele batizado, o que resultou numa aproximação calorosa, combinada com aconselhamentos, incentivos escolares, exemplos de boas procedências e muitos presentes.
O seu pouco falar, a mansidão nos gestos, além das ações sustentadas pela temperança, o fazia um ser humano com uma áurea iluminada, uma alma espiritualizada e um coração escancarado, de portas abertas para o aconchego, pronto para receber os desamparados. Foi por isso que meus irmãos Edson e Edimar, também passaram a tê-lo como padrinho, e igualmente receberam dele o abraço fraterno e as orientações de como seguir adiante com perseverança e retidão na busca de um futuro mais digno e de cidadania. E deu certo!!!
“Seu Calú” se desprendeu desse plano ciente de que cumpriu sua missão, além de celebrar nesse seu encantamento o legado que deixou, os exemplos de dignidade e humanismo que espalhou entre os seus, e na maiúscula contribuição para a edificação dessa centenária coletividade, alicerçada através das bases dos direitos e deveres do cidadão. Que Deus, na sua infinita bondade, permita que o encantamento desse homem bom, seja de muita paz e luz, o que certamente humanizará a eternidade. Amém!!!
Magistrado terá 15 dias para apresentar defesa e deverá entregar computador, notebook e celular; ele assumiu o cargo em fevereiro
Com Agências
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) afastou nesta segunda-feira (22) o novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, responsável pelos processos da operação na 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná. O magistrado terá 15 dias para apresentar sua defesa e deverá entregar o computador, o notebook e o celular funcional.
A decisão ocorreu por maioria de votos da Corte Especial Administrativa. No documento consta que, "após a apresentação da defesa preliminar", a Corregedoria Regional deverá avaliar "a abertura de processo administrativo disciplinar" contra o juiz. O R7 não conseguiu contato com Eduardo Appio.
Substituto de Sergio Moro
Appio assumiu os processos da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba em fevereiro deste ano. Esse era o posto senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
No último dia 2, o magistrado anulou todas as decisões e condenações assinadas por Moro contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral por "falta de imparcialidade". Ele atendeu a um pedido da defesa de Cabral em uma ação que condenou o político por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto envolvimento em um esquema de corrupção na Petrobras.
Em 20 de março, Appio determinou a prisão do doleiro Alberto Youssef, localizado em Itapoá, no litoral de Santa Catarina. Na decisão, o juiz afirmou que havia uma representação aberta pela Receita Federal que demonstrava que o ex-doleiro não devolveu todos os valores que recebeu ilicitamente e leva uma vida "privilegiada", além de ter deixado de informar à Justiça Federal seu endereço atualizado.