Universidade informou que aguardava retorno do Inep para resolver situação, o que não foi feito. As 48 vagas previstas serão preenchidas por meio do vestibular geral
Por Alessandro Ferreira
A Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) não selecionará estudantes por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o semestre 2020/1. Em comunicado nesta terça-feira (21), a instituição informou que a decisão ocorreu devido a problemas técnicos.
“A equipe da Unitins aguardava retorno do INEP/MEC até esta segunda-feira, 20, para habilitar a seleção, mas não houve sucesso”, disse em nota.
No site do Sisu, o nome da Universidade nem aparece na lista das instituições que oferecem vagas no Tocantins.
A Unitins disse que as 48 vagas previstas no edital para seleção via Sisu serão preenchidas pelos candidatos classificados nas provas do vestibular geral, que foi aplicado em 1º de dezembro do ano passado.
Os selecionados serão convocados para efetuarem suas matrículas por edital específico na página do processo seletivo nesta terça-feira (21).
A Unitins concluiu que continuará os esforços para sanar o problema técnico junto ao MEC para que a seleção via Sisu seja retomada nos próximos vestibulares.
O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação, no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).
Cientistas do País de Gales publicaram estudo sobre novo tipo de 'Célula T'
Com agências
Um grupo de investigadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, encontrou de maneira acidental um novo tipo da "Célula T" - responsável pela defesa do organismo contra ameaças desconhecidas, como vírus e bactérias - que poderá atacar e destruir a grande maioria dos tipos de câncer.
A descoberta foi publicada na revista científica Nature Immunology e ainda não foi testada em doentes. No entanto, os investigadores acreditam que, embora o trabalho ainda esteja em estágio inicial, a descoberta tem “enorme potencial”, afirma a rede britânica BBC.
Os cientistas encontraram uma célula no sangue das pessoas que pode avaliar se existe uma ameaça a ser eliminada. Essa nova célula imune suporta um receptor que age como um gancho, que se agarra à maioria dos cânceres ao mesmo tempo que ignora as células saudáveis.
Descoberta acidental
Andrew Sewell, responsável pelo estudo, afirma que é “altamente incomum” encontrar uma célula com potencialidades terapêuticas assim tão vastas no combate ao câncer e que a descoberta aumenta a perspectiva de criar uma “terapia universal”.
“A nossa descoberta aumenta a perspectiva para os tratamentos contra o câncer. Esse tipo de célula pode ser capaz de destruir muitos tipos diferentes da doença. Antes, ninguém achava que isso fosse possível. Essa foi uma descoberta acidental, ninguém sabia que essa célula existia”, contou Sewell ao The Telegraph.
A equipe de investigadores descobriu que o novo tipo de célula T pode encontrar e matar grande diversidade de células cancerígenas, incluindo as presentes no câncer de pulmão, pele, sangue, mama, osso, próstata, ovário, rim e colo do útero.
Embora o processo como a célula ataca outras células ainda não seja compreendido, os cientistas acreditam que o receptor das células T interage com uma molécula, chamada MR1, que existe na superfície de todas as células do corpo humano.
“Somos os primeiros a descrever uma célula T que se encontra com a MR1 nas células cancerígenas. Isso nunca foi feito antes”, afirmou Gary Dolton, que participa da investigação, em entrevista à BBC. Com informações da Agência Brasil.
Medida foi tomada logo após reportagem informando que o serviço tinha sido suspendo
Do G1 Tocantins
Horas após confirmar a suspensão dos empréstimos consignados para servidores públicos do Tocantins, o Banco do Brasil decidiu reabrir a linha de crédito. O banco não informou as medidas que foram tomadas para que a liberação fosse realizada, disse apenas que a partir desta terça-feira (21) os servidores teriam acesso ao benefício.
Quando confirmou a suspensão, no começo da tarde, o banco havia informado que o governo desrespeitou uma 'cláusula contratual', sem especificar que cláusula seria.
O Palácio Araguaia disse que não foi comunicado oficialmente da suspensão, mas que ao tomar conhecimento do caso tomou providências para normalizar o serviço. O governo não comentou o que levou ao bloqueio.
Os problemas com empréstimos consignados para os servidores do estado já duram anos. Na época da primeira suspensão, o dinheiro era descontado dos contra-cheques dos servidores, mas não era repassado aos bancos. O caso levou o Ministério Público Estadual a denunciar dois ex-governadores por improbidade administrativa: Sandoval Cardoso e Marcelo Miranda.
A dívida dos consignados chegou a passar de R$ 120 milhões, em maio do ano passado ainda era de R$ 28 milhões, que foi o valor negociado para a reabertura dos empréstimos.
Ao todo, 26 presos fugiram do Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, na madrugada de segunda-feira (20). Um preso já tinha sido capturado ainda na segunda
Com Blog do Vicente Nunes e Agências
Enquanto os olhos se voltam para o casamento, agora oficializado, entre a atriz Regina Duarte e o presidente Jair Bolsonaro, responsáveis por presídios nos quais há detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) estão reforçando a segurança por temerem fugas semelhantes a que se viu em penitenciária do Paraguai.
Nos últimos dois dias, dirigentes, de presídios, sobretudo os federais, procuraram o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para definirem uma estratégia conjunta a fim de evitar surpresas desagradáveis. Teme-se que um projeto de fugas em massa esteja sendo articulado pela organização criminosa.
Em Brasília, recentemente, a Polícia Civil fez uma operação para desbaratar uma quadrilha, cujos integrantes, segundo relatórios de inteligência, estavam monitorando autoridades locais, entre elas, juízes, , delegados e o próprio secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.
Apoio de Moro
Esse processo de reforço dos presídios têm o respaldo do ministro da Justiça, Sergio Moro. E conta com o apoio das Forças Armadas e da Força de Segurança Nacional. Com origem em São Paulo, o PCC está ramificado por todo o país e já estendeu seus tentáculos pela América Latina.
O poder de articulação do grupo aumentou muito, reconhecem autoridades. O PCC já não depende mais de Marcola, que está preso em Brasília, apesar de ele ainda ser a grande referência para os integrantes da organização. “Não dá para brincar com esse pessoal. O PCC é uma organização poderosa e muito perigosa”, diz um técnico do Depen.
Ninguém descarta, inclusive, que outros grupos rivais do PCC também estejam se articulando para um movimento semelhante e estimulando rebeliões. Os serviços de inteligência detectaram alguns sinais que podem indicar problemas mais à frente, se não houver uma ação coordenada efetiva e preventiva.
No último fim de semana, 76 presos fugiram do presídio de Pedro Juan Caballero, que faz divisa com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Deles, 40 são brasileiros e 36, paraguaios. A maioria é ligada ao PCC. Até agora, cinco fugitivos foram recapturados.
Confira os nomes dos que seguem foragidos:
Francisco Santos Braga
Rogério Furtado dos Santos
Ariclene Firmiano da Silva
Dheyci de Angelo Lima e Lima
Aloísio Lucas Mesquita
Diego Oliveira da Silva
Mirleson Nascimento da Silva
Saymon Wallace Fonseca do Nascimento
Valber de Aguiar Morais
Anderson de Souza Alves
Raimundo Nonato dos Santos Fonseca
Jaciel Batista do Nascimento
Wellington de Souza Lima
Lucas Souza da Silva
Joel Menezes de Queiroz
Francisane Rocha Ribeiro
Ronicley Ribeiro da Silva
José Valdenes Viana da Silva
Gerilto Caetano da Silva
Sebastião Weverton Lima de França
Galeno Torquato participou de esquema de favorecimento a empresa de eventos quando era prefeito de São Miguel em 2010
Com Assessoria do Ministério Público Federal
O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação do deputado estadual Galeno Torquato por improbidade administrativa. Ele participou de um esquema que utilizou recursos públicos para favorecer uma empresa particular na contratação de bandas para a festa junina do Município de São Miguel em 2010, quando era prefeito do município.
Além de Galeno Torquato, foram condenados o ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) de São Miguel, Walkei Paulo Pessoas Freitas; o empresário Antônio André Sobrinho; e empresa deste último, a Éden Representações Artísticas (nome de fantasia da empresa Antônio André Sobrinho ME).
O deputado e Walkei Paulo foram sentenciados à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos e multa (R$ 10 mil para o primeiro e R$ 5 mil para o segundo). O empresário, por sua vez, recebeu como sentença multa de R$ 5 mil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de cinco anos, mesma pena aplicada à sua empresa.
Irregularidades - Em 2010, o Município de São Miguel – então administrado por Galeno Torquato – firmou um convênio com o Ministério do Turismo no valor de R$ 172 mil para a contratação de bandas que animariam o chamado “São João da Serra/17º Arraiá do Tio Kálica”. Os grupos musicais se apresentaram, porém o contrato foi firmado através de um procedimento de inexigibilidade de licitação fraudulento.
Em 19 de março de 2010, a CPL presidida por Walkei Paulo solicitou a abertura de “procedimento de inexigibilidade de licitação para a contratação de empresa especializada em realizações de eventos artísticos”, sem especificar as justificativas ou sequer apresentar pesquisa prévia de preços que demonstrasse a inviabilidade de promover uma licitação.
Exclusividade - Uma das possibilidades de contratação sem licitação, de acordo com a lei, inclui artistas “consagrados pela crítica especializada ou pela opinião pública”, diretamente ou através de seus empresários exclusivos. Independente de as bandas se encaixarem ou não no conceito de consagração, a realidade era que Antônio Sobrinho não era empresário exclusivo. Ele obtinha, apenas, uma “carta de exclusividade” válida para os dias do evento.
“(...) verifica-se que a exclusividade da empresa (...) resumia-se unicamente ao dia do evento e no município, ficando nítido que o documento era confeccionado tão somente com a finalidade de justificar a inexigibilidade, não se tratando de empresário exclusivo”, destacou o juiz federal Rodrigo Arruda Carriço, autor da sentença.
Dessa forma, ressaltou o MPF, ele atuava como suposto empresário exclusivo dos artistas, “embora fosse, de fato, apenas um intermediário”. Soma-se a isso irregularidades como o procedimento fraudulento não ter sido publicado na imprensa oficial e não incluir sequer a minuta do contrato, com as especificações exigidas por lei.
Vários documentos utilizados na contratação foram elaborados depois do termo de escolha e da data da proposta apresentada por Antônio Sobrinho, que incluía até mesmo bandas não representadas pela empresa na época. Com tudo isso, a prestação de contas do convênio foi parcialmente reprovada pelo Controle Interno do Ministério do Turismo.