Fala foi depois de o DEM desembarcar da candidatura de Baleia Rossi. Esquerda também ameaça abandonar Rodrigo Pacheco no Senado

 

Com UOL

 

Uma reunião tensa na casa de Rodrigo Maia ocorreu na noite deste domingo (31). Nela, líderes e presidentes de partidos reagiram à informação de que o DEM abandonaria Baleia Rossi (MDB) para apoiar Arthur Lira.

 

O recado foi dado pelo presidente do DEM, ACM Neto.

 

Segundo relatos de presentes, Neto informou a Maia e aos demais que 16 deputados do partido decidiram votar em Arthur Lira, candidato do presidente Bolsonaro à Presidência da Câmara. Com a debandada, Baleia ficaria com apenas 15 deputados, e sua candidatura sofreria uma espécie de tiro de misericórdia.

 

A reação foi enérgica

 

Maia disse que, com esse golpe provocado pelo grupo de Bolsonaro, não teria outra alternativa a não ser aceitar um dos pedidos de impeachment contra o presidente da República -- um pedido de impeachment só começa a tramitar se o presidente da Câmara assim decidir, cabendo solitariamente a ele este ato.

 

Maia deixa o comando da Casa nesta segunda-feira (1º).

 

Esquerda também reage

Representantes da esquerda presentes na reunião, entre eles o PT, também prometeram reagir.

 

Disseram eles: se o DEM desembarcasse, teriam que retirar apoio ao candidato do DEM, Rodrigo Pacheco, ao comando do Senado.

 

Sem os partidos de esquerda, a candidatura de Pacheco sairia da aparente zona de conforto e passaria a correr algum risco.

 

ACM Neto ouviu todas as reações e deixou a residência oficial do presidente da Câmara para reunir o comando do partido e decidir como vai agir. Acabou propondo a neutralidade, algo que o grupo de Maia não aceita.]

 

Posted On Segunda, 01 Fevereiro 2021 08:49 Escrito por

O Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) supostamente telefonou para o ministro Luiz Eduardo Ramos, Secretário de Governo, nesta terça-feira (26), para reclamar do que considera uma “interferência do Palácio do Planalto em seu partido”, segundo o Jornal Folha de São Paulo.

 

Por Bruna Lima

 

Apesar de estar apoiando o candidato do MDB, deputado Baleia Rossi, para a presidência da Câmara, Maia tem visto seu partido, DEM, negociar migração do apoio para o candidato Arthur Lira, do PP.

 

A possível mudança tem causado insatisfação para Rodrigo Maia, que tem trabalhado por uma frente para eleger Baleia Rossi e continuar tendo influência no próximo mandato da mesa diretora da Câmara dos Deputados.

 

Segundo matéria publicada pela Folha, “em uma conversa exaltada, Maia disse ao general Ramos que estava incomodado com o movimento do governo federal para gerar defecções no DEM.”

 

Conforme o Terça Livre já noticiou, Maia tem intensificado suas críticas ao presidente da República nas últimas semanas e há muito já assumiu o lugar de oposição no Congresso brasileiro.

 

“Maia ressaltou ainda que não aceitava interferência em uma disputa legislativa e salientou que as investidas do governo Bolsonaro sobre deputados federais precisavam ter um fim”, afirmou a Folha de São Paulo.

 

Segundo um assessor do governo, Ramos respondeu ao deputado dizendo que o Palácio do Planalto não interferiu no DEM e afirmou ainda que a presidência não tem coordenado uma posição, pois Arthur Lira tem conduzido de forma autônoma a sua campanha.

 

Ontem, diversos deputados federais do partido de Maia iniciaram uma movimentação para que o DEM passe a apoiar o bloco de Lira. Se a iniciativa der certo, eles registrarão na segunda-feira (1º), dia da eleição, uma lista com a assinatura da maioria dos integrantes da bancada em apoio ao candidato do PP.

 

A ação representaria uma derrota para o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

 

Posted On Quinta, 28 Janeiro 2021 07:51 Escrito por

“Se não sabes o que é prolixo, suas palavras podem ir pro lixo”

 

ELANDRUDA

 

Por Edson Rodrigues

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Mais (DEM), começou a sentir que está ficando isolado na própria cúpula nacional da sua legenda, após agir de forma autônoma em seu mandato na Casa de Leis, sem prestigiar os membros da Executiva Nacional em nenhum momento, mostrando estar preocupado apenas consigo mesmo e seus interesses pessoais e políticos.
Após decidir eleger um sucessor no comando da Câmara que faça a mesma oposição velada que fez ao governo de Jair Bolsonaro, Maia, agora vê o próprio presidente nacional do DEM, ACM Neto afirmar que o partido “não iria fuzilar quem não votar em Baleia Rossi” e vários deputados federais do DEM baiano declararem apoio ao candidato do Palácio do Planalto, Arthur Lira.
A mensagem de ACM Neto, presidente nacional do DEM é clara: os deputados federais da legenda estão livres para votar em quem quiser.

 

ACM Neto, presidente nacional do DEM

Maia reagiu à declaração de ACM, afirmando em uma reunião fechada, ocorrida nesta terça-feira (26), se não houver união em torno de Baleia Rossi (MDB-SP), o DEM corre o risco de ganhar um apelido dado ao PT no passado, o "partido da boquinha".

A declaração de maia desagradou até aos seus aliados mais próximos, e pode resultar em mais perda de votos para Baleia Rossi.

A DISPUTA

A disputa pela presidência da Câmara tem movimentado intensamente o mundo político, pois o resultado do próximo dia 1º terá o poder de moldar de forma expressiva o cenário político futuro.
Além de definir qual é a pauta de votações, o presidente da Câmara é o segundo na linha sucessória da Presidência da República e, entre seus poderes, tem nas mãos a responsabilidade de definir monocraticamente se dá ou não sequência a um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo —há, hoje, 56 deles aguardando análise.

Maia irá encerrar um período de quatro anos e meio como presidente da Câmara, tendo derrotado o centrão em duas das três eleições de que participou. Na última ele teve o apoio do grupo.
Atualmente, o deputado tem adotado uma linha de forte oposição a Bolsonaro. Caso Lira vença, o presidente da República terá, pelo menos nesse início, um aliado no comando da Câmara.

AOS DESAVISADOS

Enquanto em Brasília Maia e o Palácio do Planalto ficam cuidando dos acordos e articulações, no interior do País os sentimentos da militância, de ambas as partes fica cada vez mais aflorado, com casos que chegam às vias de fato

Esses apoiadores, seguidores e correligionários de Maia e de Bolsonaro precisam acordar, pois eleição na Câmara e no Senado só é “acirrada” nos bastidores. Depois do resultado das votações, uma grande “borracha” apaga tudo o que houve de desavença, de briga e de discussão, como se nada tivesse acontecido. Algo bem parecido com o que acontece na nossa Capital da Cultura, Porto Nacional, onde, dia desses, Otoniel Andrade foi visto conversando, amistosa e tranquilamente com seus oposicionistas nas últimas eleições municipais.

O nome disso é Democracia!

 

 

Posted On Quarta, 27 Janeiro 2021 13:51 Escrito por

Resultado do ano, entretanto, é de resgate líquido R$ 2,09 bilhões

 

Por Andreia Verdélio

 

O Ministério da Economia informou hoje (26) que o estoque de recursos no Tesouro Direto cresceu R$ 3,06 bilhões em 2020, encerrando o ano em R$ 62,70 bilhões. O montante é 5,13% maior que o registrado no fim de 2019.

 

Em 2020, entretanto, o total de operações foi de 4,57 milhões, uma média de 381.329 mil operações por mês, uma queda de 17,02% em comparação a 2019. As emissões somaram R$ 24,61 bilhões e demonstraram recuo de 20,30% em relação ao exercício anterior.

 

Por sua vez, as operações de resgates em 2020 somaram R$ 26,70 bilhões, sendo R$ 24,25 bilhões em recompras e R$ 2,44 bilhões em vencimentos. Em comparação com 2019, que registrou resgates de R$ 30,91 bilhões, houve queda de resgates de 13,62%. Dessa forma, houve resgate líquido no exercício de 2020 no total de R$ 2,09 bilhões.

 

De acordo com o ministério, o número de investidores ativos, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no programa, chegou ao fim de 2020 em 1.443.685 pessoas, um aumento de 20,19% em relação ao total do fim de 2019. Apenas em dezembro, o total de investidores ativos no Tesouro Direto cresceu 4,93% frente a novembro, ou 67.839 pessoas, o maior aumento mensal da série histórica.

 

Pequenos investidores

O balanço do Ministério da Economia informa, ainda, que 67,23% de todas as operações de investimento no programa envolveram valores até R$ 1 mil no ano passado. Segundo a pasta, esse resultado seguiu a tendência de aumento da participação de pequenos investidores, em especial quando comparados com os percentuais dessa faixa de investimento em 2017 (51,27%), 2018 (60,24%) e 2019 (65,01%).

 

Os títulos mais demandados pelos investidores em 2020 foram os indexados à taxa Selic, que somaram R$ 11,47 bilhões ou 46,62% das vendas. Os títulos indexados à inflação totalizaram R$ 8,10 bilhões e corresponderam a 32,92% do total, enquanto os títulos prefixados atingiram R$ 5,03 bilhões em vendas, ou 20,46% do total.

 

A maior parcela de vendas se concentrou nos títulos com vencimento de um a cinco anos, com 46,01% do total. Em seguida, os títulos com vencimento entre cinco e dez anos corresponderam a 29,13%, enquanto os títulos com vencimento acima de dez anos representaram 24,86% do total no ano.

 

Balanço de dezembro

O resultado de dezembro de 2020 do programa mostra que, no mês, os resgates no Tesouro Direto superaram as vendas em R$ 70,3 milhões. Foram realizadas 478.709 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, no valor de R$ 1,89 bilhão, enquanto os resgates foram de R$ 1,95 bilhão.

 

As aplicações de até R$ 1 mil representaram 73,81% das operações de investimento no mês. O valor médio por operação foi de R$ 3.931,11.

 

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional.

 

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

 

O aplicador só precisa pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

 

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Taxa Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.

 

Posted On Quarta, 27 Janeiro 2021 06:39 Escrito por

Segundo informações da Folha de S.Paulo, ex-deputado apontou os três como principais articuladores da queda da ex-presidenta em livro que será lançado neste ano

 

Com Agências 

 

Em livro ainda a ser publicado, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) culpa o ex-presidente Michel Temer (MDB) pelo impeachment de Dilma Roussef. O autor também aponta responsabilidade do atual presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do candidato a seu sucessor, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), na articulação do processo.

A coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo teve acesso à introdução de “Tchau, Querida“, em que Cunha reúne suas principais memórias do período.

 

O autor diz que Temer foi o “militante mais importante e atuante” em todo o processo de afastamento de Dilma por causa das chamadas pedaladas fiscais. Sem sua atuação “não teria havido impeachment“, escreve.

Segundo o livro, Rodrigo Maia foi o principal “articulador” do processo. As reuniões mais importantes sobre o afastamento de Dilma teriam acontecido na casa de Maia, que, inclusive, queria ser relator do processo, segundo Cunha.

 

“Não tinha limites para sua ambição e vaidade”, afirma o emedebista.

“Todos esses detalhes, reuniões, jantares, articulações, conversas, a obtenção dos votos necessários para a abertura do processo de impeachment serão contados nesse livro, de forma minuciosa“, diz a introdução.

 

Baleia Rossi também teria participado ativamente na articulação do impeachment.

 

“O que se pretende com esse livro não é contar a história do final já conhecido, mas sim levar ao leitor todos os fatos que ocorreram para que se chegasse a esse resultado, com informações inéditas, relatados em ordem cronológica e análise das condições históricas que levaram a esse processo de impeachment“, escreve Cunha.

 

O ex-presidente da Câmara foi preso em 2016, meses depois do impeachment de Dilma. Foi condenado na operação Lava Jato por lavagem de dinheiro recebido por intermediar contrato da Petrobras para a compra de navios-sonda na África. Atualmente, cumpre prisão domiciliar.

 

 

Posted On Terça, 26 Janeiro 2021 07:44 Escrito por
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