“A sabedoria é saber o que fazer a seguir, a habilidade é saber como fazê-lo e a virtude é fazê-lo” 

 

DAVID STARR JORDAN

 

Por Edson Rodrigues

 

A eleição para a mesa-diretora do Senado, a casa da nobreza política do Brasil, segue com as articulações de bastidores englobando os principais líderes políticos, com muito equilíbrio entre os concorrentes, que têm seus nomes mais destacados pela mídia. Mas, na verdade, tudo é decidido nas últimas 72 horas antes da eleição, no dia 1º de fevereiro.

 

As diversas vertentes e ideologias políticas lutam para fazer prevalecer suas vontades e seus candidatos, mas o atual clima de enfrentamento entre as partes envolvidas pode beneficiar um nome que corre “por fora”, mas que tem a simpatia de todos, que é o do senador tocantinense Eduardo Gomes. 
E isso são fatos, não são fake News.

Senador tocantinense Eduardo Gomes

 

O descontentamento da maioria dos senadores que irão eleger o próximo presidente do Senado com muitos fatos ocorridos durante a campanha, perpetrados pelo comando da Casa, como a união do PT em torno do nome apoiado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro e pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, inflamou o ambiente político principalmente dentro do próprio PT, onde um grande grupo de membros influentes faz questão de demonstrar desconforto com a situação, reverberando a voz das bases, que não aceitam a união de partes tão antagônicas.

 

Já a candidata do MDB, Simone Tebet, nunca foi consenso na legenda, na base do Congresso, muito menos na cúpula do partido, que não se manifestou nem moveu uma palha para ajudar em sua caminhada pela vitória em primeiro de fevereiro.

Candidata do MDB, Simone Tebet

 

Diante do clima de desconfiança dentro do seu próprio partido e do Palácio do Planalto, Tebet tem perdido espaço para uma nova chapa, que teria o senador Eduardo Gomes como o único candidato capaz de unir as vertentes do partido e do próprio Senado, devolvendo a harmonia à Casa de Leis com uma agenda de reformas, compromissos cumpridos e convivência harmônica com os demais poderes.

 

SEM CAMPANHA

 

Vale ressaltar que Eduardo Gomes jamais colocou, ele próprio, seu nome na disputa e vem se mantendo alheio ao embate de forças dentro do Senado, mantendo suas atenções em trabalhar em benefício do governo de Jair Bolsonaro, do qual é líder no Congresso Nacional, pelos municípios e pelo Estado do Tocantins.

 

Eduardo Gomes vem atuando com verdadeiro “bombeiro”, apaziguando ânimos e construindo diálogos entre o governo, os poderes e os partidos, com os quais mantém excelente relacionamento, sejam da base governista, do Centrão ou da oposição. O desprendimento de Gomes ante a inclusão do seu nome na disputa é tanto que ele mantém sua agenda de trabalho, recebendo a todos que o procuram, e sem fazer qualquer movimento que lembra uma campanha pelo cargo máximo do Senado.

 

O senador, até hoje, jamais concedeu qualquer entrevista ou proferiu uma palavra sobre as citações ao seu nome para a presidência do Senado, concentrando suas atenções na construção de uma tese de pacto suprapartidário por uma agenda positiva no Senado, que passa pela reforma tributária e uma grande mobilização pela recuperação do desenvolvimento do País após a pandemia.

 

GRANDE RESPONSABILIDADE

 

O certo é que o próximo presidente do Senado, junto com o presidente da Câmara Federal, são os únicos que poderão limpar a imagem do Brasil junto às demais nações mundiais, evitando um isolamento em relação a países como Estados Unidos, Japão, Índia e Indonésia, alvos de declarações infelizes do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro e de seus filhos “zero um” e “zero dois”, assim como do ministro das relações exteriores.

Senador David Alcolumbre 

 

Vale lembrar que o Brasil tem apenas o Instituto Butantan produzindo vacinas contra a Covid-19 e que a ajuda de todos os países mais adiantados na produção do imunizante é fundamental para que o povo brasileiro não fique para trás em relação às campanhas de vacinação e o governo se torne responsável pela morte dos milhares que não forem vacinados a tempo.

 

Some-se a isso a paralização dos caminhoneiros, programada para o próximo dia 1º de fevereiro e o Brasil pode mergulhar num caos político, econômico e institucional jamais visto na história.
Daqui da terra Santa do nosso Padre Luso e de Nossa Senhora das Mercês, pedimos aos dois que abençoem o nosso senador Eduardo Gomes, o povo tocantinense e interfiram na consciência dos que vão eleger os próximos presidentes do Senado e da Câmara Federal, para que dias melhores se concretizem para o Brasil e para o nosso Tocantins.
Oremos!!

 

 

Posted On Quarta, 20 Janeiro 2021 15:35 Escrito por

O Paralelo13 já havia detectado, em outras ocasiões, os efeitos colaterais dos resultados das eleições municipais de 15 de novembro e eles ainda não pararam.

 

Por: Edson Rodrigues

 

Em análises anteriores sobre o sepultamento coletivo de diversos políticos e dirigentes partidários derrotados nas eleições municipais passadas, O Paralelo13 tem destacado diversos acontecimentos dos bastidores político tocantinense.

 

O último, a saber, vem do troca-troca de partidos que já começa com ex-senador Ataídes de Oliveira, que passa a comandar o Prós no Tocantins. Político muito bem avaliado no Congresso Nacional, onde fez parte como senador da república e membro de várias comissões no parlamento, Ataídes Oliveira firmou ótimos relacionamentos durante sua passagem pelo Senado Federal, inclusive com o ministro da fazenda Paulo Guedes.

 

Após terminar seu mandato de senador e passar as temporadas das eleições municipais de 15 de novembro de 2020, o ex-senador assume o Prós, que até o momento era comandado pelo deputado estadual Júnior Géo, que não conseguiu êxito com os resultados das urnas em Palmas, tampouco no interior do estado, o que culminou em perda de força política em Brasília com a cúpula nacional do partido.

Deputado estadual Júnior Géo

 

Além de político, o ex-senador Ataídes é empresário e empreendedor bem sucedido. De origem humilde, ganhou o mundo focando sempre no ramo empresarial, área da construção civil, de onde decolou para grandes conquistas econômicas nos estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal.

 

Ao deputado, ex-candidato a prefeito de Palmas, caso queira sair da legenda, precisa usar sua humildade para sair pela porta da frente, sem correr o risco de perder seu mandato, uma vez que o mandato parlamentar, seja na esfera municipal, estadual ou federal, pertence ao partido e para mudar de legenda precisa ter o consentimento ou uma justificativa que convença a justiça eleitoral de estar sendo prejudicado.

Outras legendas terão o mesmo tratamento pelas cúpulas nacionais

Outras legendas com patrimônios na distribuição de recursos de fundo partidários e recursos de campanha e horário eleitoral gratuito, também sofrerão mudanças a partir do próximo dia primeiro de fevereiro.

 

Muitos dos partidos que não obtiveram êxito no estado, perderão suas comissões provisórias para receberem nova oxigenação para disputas nas próximas eleições estaduais de 2022, ocasião em que estarão sendo disputadas oito vagas para o legislativo federal, 24 para o legislativo estadual e uma para o senado e suas suplências. Sem contar, claro, com vaga de governador e vice-governador.

 

O troca-troca de partido deverá ter um grande fluxo a partir das eleições da câmara e do senado, marcadas para o próximo mês. As mudanças de comando partidário no Tocantins foi alertado pelo O Paralelo13 em artigos anteriores em que fala também sobre o sepultamento coletivo de muitas lideranças mal sucedidas, no comando de partidos importantes no cenário estadual.

 

O senador Ataídes de Oliveira é só o início de novas forças políticas nos comandos de direções partidárias. Outras surpresas estão por vir em breve. Isso nada mais é do que renovações e oxigenação comum no processo democrático.

 

Faz parte do jogo político.

 

Posted On Quarta, 20 Janeiro 2021 02:14 Escrito por

Arthur Lira (PP-AL), candidato defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, soma 186 votos declarados na enquete feita com os 513 parlamentares

 

Por Adriana Ferraz

 

Três dias após a publicação do placar do Estadão sobre a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) passou de 145 para 186 votos declarados na enquete. Candidato defendido pelo governo Jair Bolsonaro, o parlamentar "ganhou" 41 apoios públicos desde sexta-feira, 15, em função de uma mobilização da coordenação da campanha para transformar a opção "não respondeu" em voto no líder do Centrão e evitar casos de infidelidade partidária.

 

Para se eleger presidente da Casa são necessários 257 votos em primeiro ou segundo turnos, quantia ainda distante tanto de Lira como de seu principal oponente, Baleia Rossi (MDB-SP), escolhido pelo atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para fazer frente aos interesses do Palácio do Planalto na pauta legislativa. O emedebista iniciou o placar com 107 votos declarados e tem agora 114.

 

Integrantes do bloco formal de apoio a Lira, os deputados do PL, Republicanos e do próprio PP foram os que mais procuraram a reportagem para assinalar voto no parlamentar alagoano. Até mesmo aliados que já tinham se manifestado no levantamento fizeram questão de reafirmar sua posição na disputa. Foi o caso, por exemplo, do deputado Júnior Mano (PL-CE): "Meu voto já consta como do Artur Lira no placar do Estadão. Mas tô passando pra reforçar o voto em AL."

 

Além de reforçar o voto por meio de declarações à reportagem ou mesmo postagens nas redes sociais, houve parlamentares que também fizeram questão de publicar foto ao lado do candidato para provar a aproximação e apoio, como Cezinha da Madureira (PSD-SP) e Abílio Santana (PL-BA).

 

No sábado, 16, o candidato do Progressistas disse ao Estadão que estava "focado" em ouvir todos os parlamentares até a data da disputa. "Continuarei trabalhando, ouvindo meus colegas e minhas colegas. O placar que importa é o do dia da eleição." Baleia também fez questão de mostrar que nada está decidido. "Vamos construir maioria, deputado por deputado, deputada por deputada", afirmou. A cerca de 15 dias da eleição, ambos têm a estratégia de buscar votos no "varejo".

 

Levando-se em conta a somatória dos votos por partido, Baleia teria assegurados os votos necessários para vencer a eleição, já que seu bloco formal reúne 275 votos, mas, numa eleição secreta, como será a da Mesa Diretora da Câmara, o risco de infidelidade partidária aumenta diante de interesses mais locais que partidários. Na lista atual de 186 votos públicos, Lira conta com apoios de parlamenatares do DEM, PSDB, Cidadania e PSL, todos do grupo de Baleia.

 

Apesar de a adesão do partido não garantir necessariamente todos os votos da sigla, há um esforço de ambas as candidaturas para atrair as únicas duas legendas que ainda não se posicionaram na disputa: PTB e Podemos. Juntas, elas somam 21 votos. Nesta segunda, 18, é esperada uma definição de como e quando se dará a eleição. A expectativa é que pleito seja marcado oficialmente para o dia 2 de fevereiro, mas há dúvidas sobre a forma, se remota ou presencial.

 

A campanha de Lira questiona a tentativa já declarada de Maia de propor uma eleição híbrida, ou seja, com a possibilidade de voto presencial e também a distância, preferencialmente para deputados idosos e considerados grupo de risco para a covid-19.

 

No total, a eleição para a presidência da Câmara reúne oito candidaturas. Também disputam votos os deputados Fábio Ramalho (MDB-MG), Alexandre Frota (PSDB-SP), Capitão Augusto (PL-SP), Luiza Erundina (PSOL-SP), André Janones (Avante-MG) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).

 

 

Posted On Terça, 19 Janeiro 2021 01:45 Escrito por

Com 14 deputados, bancada embarcou na candidatura de emedebista sob o argumento de que Arthur Lira é o "candidato" do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela presidência da Câmara

 

Por Lauriberto Pompeu

 

A Executiva Nacional do Solidariedade, que tem 14 deputados federais, se reuniu nesta segunda-feira (18) para definir a posição na disputa pela presidência da Câmara. O Congresso em Foco havia confirmado nesta manhã com um importante integrante do partido que a decisão é de compor o bloco do deputado Baleia Rossi (MDB-SP). A posição foi decidida pelo partido nesta tarde (veja nota no final do texto).

 

As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive.

 

A ação representa um revés para a candidatura de Arthur Lira (PP-AL), que contava com o apoio do Solidariedade, cujo líder Zé Silva (Solidariedade-MG), tem defendido o voto no colega do PP. O site apurou nesta manhã que a posição do líder é minoritária e que a legenda decidiu pelo apoio ao presidente do MDB.

 

O Brasil, neste momento difícil em que vive, exige que haja grande equilíbrio na conjuntura da política nacional. É fundamental buscar convergências favoráveis à formação não só de um vasto e indispensável campo em defesa da democracia, mas a garantia sempre necessária e completa da autonomia nas decisões do Congresso Nacional.

 

Não bastasse isso, o enfrentamento da maior crise sanitária e de um dos mais graves índices de desemprego na história do país devem ser enfrentados com soluções bem negociadas pelos poderes Executivo e Legislativo, sem subordinação de qualquer espécie.

 

Por essas razões, incluindo o necessário enfrentamento pelo poder Legislativo na tão dramática pandemia, na crise econômica e no gravíssimo desemprego de milhões de trabalhadores brasileiros, que o SOLIDARIEDADE decide apoiar a candidatura do deputado Baleia Rossi à presidência da Câmara Federal para o biênio 2021/2022.

 

O conjunto político-partidário formado em torno da candidatura e os compromissos assumidos por ele para esse equilíbrio e independência indispensáveis entre os poderes da República são as razões que fazem o SOLIDARIEDADE se empenhar também pela adesão de outras forças sociais e políticas no apoio à candidatura de Baleia Rossi à presidência da Câmara Federal. São Paulo, 18 de janeiro de 2021

 

Paulo Pereira da Silva, deputado federal e presidente nacional do Solidariedade

 

Posted On Terça, 19 Janeiro 2021 01:40 Escrito por

Pedidos de uso emergencial serão analisados de forma separada

 

Por Pedro Rafael Vilela

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza, neste domingo (16), em Brasília, reunião extraordinária de sua diretoria colegiada, formada por cinco integrantes, para analisar os pedidos de autorização temporária de uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19.

 

A reunião começa às 10h, tem previsão de cinco horas de duração e será transmitida ao vivo pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e pelos canais digitais da agência.

 

Estão na pauta da Anvisa os processos do imunizante Coronavac, fabricado e desenvolvido pelo Instituto Butantan, em conjunto com a farmacêutica chinesa Sinovac; e o da vacina da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com o laboratório AstraZeneca.

 

Somados, os pedidos se referem a seis milhões de doses da Coronavac e outros dois milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford.

 

Segundo comunicado da Anvisa, os pedidos serão analisados de forma separada e a decisão de aprovar o uso emergencial ou não será tomada por maioria simples, ou seja, de cinco diretores, três votos a favor ou contra definirão o resultado.

 

Apresentação

Após a abertura da reunião, três áreas técnicas da Anvisa farão uma apresentação: área de medicamentos, que avalia os estudos clínicos e de eficácia e segurança; a área de certificação de boas práticas de fabricação, que verifica se os locais de fabricação da vacina têm condições adequadas; e a área de monitoramento de eventos adversos, que monitora e investiga depois da vacinação se as pessoas tiveram alguma reação à vacina.

 

De acordo com o painel da Anvisa que atualiza o andamento dos pedidos, atualizado por volta das 16h deste sábado (16), a Coronavac tinha 62,12% da documentação analisada, restando 37,86%. Já a vacina da AastraZeneca/Oxford, em parceria com a Friocruz, aparecia com 85,12% de análise concluída, restando ainda 14,88% de documentação a ser examinada.

 

Terminada a apresentação das áreas técnicas, a diretora-relatora dos dois processos, Meiruze Freitas, passará a ler o voto. Em seguida, cada um dos demais diretores vota concordando ou discordando do voto da relatora. São eles: Antonio Barra (diretor-presidente), Cristiane Jourdan, Romison Mota e Alex Campos.

 

Resultado da votação

Na sequência, o resultado da votação é anunciado pelo diretor-presidente da Anvisa. A decisão passa a valer a partir do momento em que houver comunicação oficial aos laboratórios que fizeram o pedido. O resultado também é publicado no portal da Anvisa e não precisa de publicação no Diário Oficial da União para entrar em vigor.

 

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informaram que a vacinação deve ter início ainda em janeiro, para um público prioritário formado por profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia, idosos e indígenas. A data, no entanto, ainda não foi definida, e dependerá da logística prévia de distribuição dos imunizantes para centros de vacinação em todo o país, o que levará alguns dias, além do detalhamento sobre o público-alvo nesta primeira fase.

 

O governo dispõe, neste momento, de seis milhões de doses da Coronavac, armazenadas no Instituto Butantan, em São Paulo. Outros dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, que podem ser importadas da Índia nos próximos dias, terão a entrega atrasada, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores.

 

Edição: Kleber Sampaio

 

 

Posted On Domingo, 17 Janeiro 2021 06:01 Escrito por
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