COLOCANDO O PAPO EM DIA

Os profissionais da imprensa Cleber Toledo – acompanhado de sua esposa, Sandra –, M aju Cotrim, Wibergson Gomes e Edson Rodrigues, aproveitaram a descontração de um almoço entre amigos para fazer uma leitura do panorama político na Capital e no Tocantins.
Vários assuntos acompanharam o menu, como, por exemplo, as muitas movimentações políticas a acontecer entre agosto e setembro.
Uma das unanimidades à mesa é a de que todos os presentes vão aproveitar este fim de semana para dar uma descansada em uma das praias do Tocantins, para preparar a alma e o corpo e recarregar as energias para muito trabalho neste início de agosto.

 

WAGNER RODRIGUES NÃO SERÁ CANDIDATO AO GOVERNO EM 2026 I


O prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, está focado em sua segunda gestão e, segundo membros emplumados da sua equipe política, os balões de ensaio que aventam seu nome como candidato ao governo em 2026 não correspondem à verdade.
O Observatório Político de O Paralelo 13 pode assegurar, por meio de suas fontes, que uma pré-candidatura ao governo do Estado está descartada por Wagner Rodrigues.

 

WAGNER RODRIGUES NÃO SERÁ CANDIDATO AO GOVERNO EM 2026 II

Esses mesmos membros emplumados da gestão de Wagner Rodrigues, com quem O Observatório Político de O Paralelo13 conversou, garantiram que esse balão de ensaio provavelmente foi iniciado por pessoas que querem ter três anos de mandato, com um possível afastamento do prefeito da Capital do Boi Gordo para se candidatar ao governo do Estado.
A palavra unânime entre eles foi de que “para ser prefeito de Araguaína na próxima gestão, só ganhando no voto”.

PT TOCANTINENSE COM DOIS CAMINHOS I

Caso Mile William seja vitorioso no segundo turno das eleições para a presidência do PT tocantinense, que ocorrem no próximo dia 27, o partido tem tudo para ressuscitar nas urnas, com a candidatura própria do ex-deputado federal Paulo Mourão ao governo do Estado, com chances reais de voltar a ter representatividade política na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.

PT TOCANTINENSE COM DOIS CAMINHOS II

Caso Mile William seja derrotado pelo grupo do ex-deputado Zé Roberto, o caminho do PT tocantinense é o mesmo em que se encontra hoje, permanecendo na base política do governo de Wanderlei Barbosa e sem representatividade política no Tocantins.
Tudo está concentrado no resultado do segundo turno da Convenção, que elegerá o presidente da legenda.

 

MELLO FAZ DURAS CRÍTICAS AO STF E A ALEXANDRE DE MORAES I

 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello fez duras críticas ao atual momento da Suprema Corte em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada na última terça-feira (22). Segundo ele, o tribunal vive um período de “extravagância” institucional, com decisões que impõem um “enorme” desgaste à imagem do Judiciário e violam princípios do estado democrático de direito.
Em declarações contundentes, Marco Aurélio direcionou críticas especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, relator de diversos inquéritos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu teria que colocá-lo em um divã e fazer uma análise talvez mediante um ato maior, e uma análise do que ele pensa, o que está por trás de tudo isso”, afirmou o ex-ministro.

MELLO FAZ DURAS CRÍTICAS AO STF E A ALEXANDRE DE MORAES II

Segundo Mello, a atuação do Supremo tem sido excessivamente incisiva e concentrada em decisões individuais. Ele destacou que medidas recentes impostas a Bolsonaro, como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições à comunicação, configuram “mordaça” e “censura prévia”. “Ele (Moraes) proibiu, por exemplo, diálogos. Mordaça, censura prévia, em pleno século que estamos vivendo. É incompreensível”, declarou.

MELLO FAZ DURAS CRÍTICAS AO STF E À ALEXANDRE DE MORAES III

O ex-presidente do STF também questionou a legitimidade do Supremo para julgar Bolsonaro em processos que, segundo ele, deveriam tramitar na primeira instância, a exemplo do que ocorreu com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O que começa errado não pode acabar bem. […] Por que o ex-presidente Bolsonaro está a responder no Supremo? Isso é inexplicável, e a história em si é impiedosa, vai cobrar essa postura do Supremo”, disse.
Mello defendeu o voto divergente do ministro Luiz Fux sobre o uso da tornozeleira eletrônica e criticou o que classificou como “espírito de corpo” na Corte. “Não há campo para solidariedade no órgão julgador. Cada integrante deve atuar com absoluta independência”, disse.

MELLO FAZ DURAS CRÍTICAS AO STF E A ALEXANDRE DE MORAES IV

Sobre o futuro do Supremo, o ex-ministro apelou por uma “correção de rumos” e pelo retorno do colegiado como instância decisória principal. “Que haja uma evolução, e que o Supremo atue, não como órgão individual como vem atuando na voz do ministro Alexandre de Moraes, mas como órgão coletivo, e percebendo a repercussão dos atos que pratica. Aí nós avançaremos culturalmente”, concluiu.

 

MINISTROS DO STF PEDEM “PRUDÊNCIA” A MORAES I

Diante do clima tenso dos últimos dias e antes de uma nova decisão de Alexandre de Moraes, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defenderam prudência no caso Bolsonaro.
Eles lembram que as medidas necessárias já foram adotadas para evitar que ele continuasse atuando contra a soberania nacional.
Segundo esses magistrados, as medidas cautelares adotadas foram corretas porque havia uma operação em curso contra o Brasil e contra o STF, mas que impedir transcrições de entrevistas em redes sociais hoje não é viável e será apontado como uma censura.

 

MINISTROS DO STF PEDEM “PRUDÊNCIA” A MORAES II

A decisão de Alexandre de Moraes, aprovada pela Primeira Turma, não proíbe o ex-presidente de conceder entrevistas, mas de utilizar suas redes sociais. Gerou dúvidas, porém, uma determinação do ministro de que Bolsonaro poderia ser punido se redes sociais de terceiros fossem usadas para transmitir entrevistas ou fazer recortes de declarações proferidas por ele.
Os ministros ouvidos pelo blog lembraram que Alexandre de Moraes agiu corretamente diante de uma operação criminosa em curso, que configurava um atentado contra a soberania nacional.
Por outro lado, esses ministros destacaram ainda que as especulações de que o ex-presidente Bolsonaro poderia ser preso eram desprovidas de fundamento. Até agora, disseram, não há nada que possa configurar um motivo para a prisão de Bolsonaro.

 

VICE-GOVERNADOR LAUREZ MOREIRA NA REGIÃO NORTE

O vice-governador Laurez Moreira, pré-candidato ao governo em 2026, está em pleno tour pela região Norte do Tocantins, mais precisamente no Bico do Papagaio, onde busca consolidar suas pretensões políticas.
Laurez, presidente estadual do PDTR, é um político íntegro, com grande bagagem na vida pública, onde já exerceu cargos como deputado estadual, deputado federal, onde consolidou sua liderança depois de ser considerado o melhor prefeito que Gurupi, a Capital da Amizade, já teve.

 

AEROPORTO DO JALAPÃO I

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, anunciou no último domingo (20) que as obras do novo aeroporto de São Félix do Tocantins, na região do Jalapão, serão concluídas e entregues à população em dezembro de 2025.
A declaração foi feita durante uma vistoria técnica ao canteiro de obras, realizada ao lado do prefeito do município, Gercimar Xavier, e de representantes da Secretaria de Estado do Turismo (Setur), responsável pela execução do projeto.
A construção do aeroporto é considerada uma das mais importantes para o desenvolvimento da infraestrutura turística do Tocantins e representa um marco estratégico para o crescimento sustentável do Jalapão, um dos destinos mais procurados do Brasil para turismo de natureza, aventura e experiências culturais.

 

AEROPORTO DO JALAPÃO II

Com investimento estimado em R$ 20 milhões, a obra é financiada por meio de convênio entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal, e está sendo executada pela Construtora Belmonte LTDA. A Ordem de Serviço foi assinada em dezembro de 2024, e os trabalhos tiveram início em fevereiro deste ano. Desde então, a construção tem avançado em ritmo acelerado, com a base e a sub-base da pista já concluídas, além de obras em andamento nas áreas destinadas ao hangar e demais estruturas de apoio.

REDACÃO DE O PARALELO13 EM RECESSO

A partir desta quinta-feira, dia 24, a redação e om corpo técnico de O Paralelo 13 entrarão em recesso, retornando aos trabalhos na próxima segunda-feira, 28.
Agradecemos à compreensão e à fidelidade dos nossos leitores e amigos.

 

 

Posted On Quinta, 24 Julho 2025 10:11 Escrito por

Governo tem adotado uma postura combativa diante do que considera uma medida protecionista injustificada

 

 

Por Giovana Cardoso e Luiza Marinho

 

 

A oito dias do início da taxação de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, o governo busca soluções para impedir o avanço da medida. Além do Brasil, outros países como Indonésia, integrantes da União Europeia, Canadá e Japão também sofreram com a imposição de tarifas.

 

Entretanto, muitos deles, conseguiram acordos que podem diminuir o impacto nas respectivas economias, apesar de criar uma maior dependência com os EUA.

 

Em meio à crise entre os EUA e o Brasil, o governo brasileiro tem adotado uma postura combativa diante do que considera uma medida protecionista injustificada e prejudicial para a economia.

 

Apesar de representantes tentarem diálogo com os norte-americanos, o Brasil não descarta a possibilidade de aplicar a Lei da Reciprocidade— regulamentada na semana passada —, o que desagrada o setor empresarial.

Nesta quarta-feira (23), o presidente Donald Trump afirmou que só concordará em abaixar as tarifas caso o país que esteja em negociação abra o mercado para os Estados Unidos.

 

“Se não, tarifas muito mais altas! Os mercados japoneses já estão abertos (pela primeira vez!). Os negócios nos EUA vão crescer!”, escreveu Trump em sua rede social, Truth Social.

Segundo o chefe do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo, Rodrigo Medina, esses acordos feitos com demais nações servem como uma garantia de vantagens concorrenciais em relações bilaterais.

O problema em não negociar

Segundo o coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, Gustavo Menon, existem riscos para o Brasil, em termos econômicos e diplomáticos, caso opte por não negociar diretamente com os Estados Unidos diante da ameaça tarifária.

“O Brasil se expõe a uma série de riscos significativos. Em relação aos impactos econômicos e comerciais, a perda nas exportações será sintomática. Tarifas de 50% sobre produtos brasileiros podem afetar setores estratégicos, como agronegócio, indústria de transformação e aviões, tornando os produtos brasileiros menos competitivos no mercado americano”, acredita.

 

Para o especialista, isso torna a situação ainda mais crítica considerando o déficit comercial brasileiro com os EUA, reforçando o diálogo como a melhor iniciativa para um acordo.

 

 

“A recusa em negociar pode ser vista como hostilidade, fragilizando décadas de uma parceria de mais de 200 anos. O desafio é seguir, diante da nossa melhor tradição diplomática, com os diálogos universalistas. Dessa forma, não negociar de maneira construtiva tende a aprofundar impactos negativos sobre a economia e a reputação internacional do Brasil, como revelam os inúmeros precedentes de outros países que já enfrentaram a mesma encruzilhada diplomática.”

 

Faltam ‘avanços significativos’

 

Para o especialista em negócios internacionais Augusto Fernandes, faltam avanços significativos por parte do governo brasileiro.

 

“Se concretizando, isso é uma bomba atômica na economia brasileira. Você viu aí nas últimas 24 horas, a Indonésia negociou isenção total, pagando 19% dos produtos que exportam para lá, o Japão negociou investimento de 500 milhões lá e isenção de tarifa, você viu a Europa toda negociando. Mas, até agora, nós estamos imobilizados, não vemos avanço nenhuma parte”, comentou.

 

Apesar disso, Rodrigo Medina sinaliza que também falta diálogo por parte do governo americano. “O diálogo envolve ao menos dois interlocutores. Não é o que se trata, não tem um canal de diálogo aberto”, comentou.

 

Na reunião com o Itamaraty, o chanceler Mauro Vieira afirmou que há esforço do governo para avançar negociações com o setor privado dos Estados Unidos e com autoridades políticas.

 

Um embaixador presente relatou que contatos foram reiterados em abril, antes do anúncio das novas tarifas por parte do presidente Donald Trump, mas que não houve retorno.

 

Acordos com outros países

 

Nesta terça-feira (22), a Casa Branca confirmou a conclusão do acordo com a Indonésia, que concordou em eliminar aproximadamente 99% das barreiras tarifárias aos EUA para produtos industriais, alimentícios e agrícolas.

 

Enquanto isso, os norte-americanos concordaram em reduzir para 19% as tarifas recíprocas.

 

Em outro exemplo, o acordo com o Japão prevê que o país deve investir US$ 500 bilhões nos EUA, além de estarem sujeitos a uma tarifa de 15%, o que representa uma diminuição frente aos 25% iniciais.

 

 

Posted On Quinta, 24 Julho 2025 05:01 Escrito por

A ação judicial proposta pelo Gaesp relata que cinco delegacias estão fechadas (Abreulândia, Marianópolis, Divinópolis, Monte Santo e Pugmil)

 

 

Da Assessoria

 

 

O Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) do Ministério Público do Tocantins (MPTO) ingressou com ação judicial contra o Estado do Tocantins, na terça-feira, 22, na qual requer providências em relação a deficiências estruturais na Polícia Civil. A causa principal seria o lapso de 11 anos sem concurso público, que levou a um déficit de 1.272 profissionais.

 

Dados de junho de 2025, reunidos pelo Gaesp, apontam que a Polícia Civil possui somente cerca de 50% do efetivo previsto em lei, no que se refere aos cargos de oficial investigador, delegado, perito e agente de necrotomia. O efetivo atual é de 1.281, enquanto 1.272 cargos estão vagos.

 

Projeção negativa

 

As apurações do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública apontam que houve um agravamento crítico entre 2023 e 2025 em relação ao quadro de pessoal da Polícia Civil e que a situação tende a se acentuar até 2026. Considerando a projeção de aposentadorias de servidores, o déficit deve se ampliar para 1.400 cargos vagos.

 

Apesar disso, o Gaesp verificou que não há estudos preliminares ou cronograma para a realização de concurso público, conforme resposta obtida da administração estadual em abril de 2025.

 

Precarização no funcionamento de delegacias

A ação judicial proposta pelo Gaesp relata que cinco delegacias estão fechadas (Abreulândia, Marianópolis, Divinópolis, Monte Santo e Pugmil), deixando regiões extensas sem cobertura da Polícia Civil. Além disso, diversas outras delegacias funcionam sem delegado titular.

 

Outro ponto destacado é que as delegacias das cidades menores funcionam somente entre 8 e 14 horas.

 

Investigações comprometidas

 

O Gaesp também aponta a deficiência das atividades periciais, constatando que perícias em locais de crimes sequer chegam a ser requisitadas por causa da insuficiência de pessoal, e que outras perícias requisitadas não são realizadas ou têm seus laudos entregues fora do prazo legal.

 

O déficit atual é de 132 peritos (42,7% do quadro). Quatro núcleos de Medicina Legal estão desativados no Estado: Tocantinópolis, Araguatins, Colinas e Guaraí.

 

Providências solicitadas

Entre outras providências, o Gaesp requer a concessão de liminar que determine ao Estado a publicação de edital de concurso público em 90 dias e a aplicação das provas em 120 dias, visando a recomposição do quadro da Polícia Civil.

 

Também é solicitada a reativação das delegacias fechadas, mediante remanejamento emergencial de servidores ou a designação de plantonistas.

 

No caso dos peritos médicos, o Gaesp requer que o Estado realize, em 60 dias, o credenciamento de médicos especialistas.

 

Quanto ao funcionamento das delegacias no interior, que seja garantido o funcionamento das 8h às 18h, horário este seguido por plantões regionais que não estejam a distância superior a 120 km.

 

A ação judicial é assinada pelo promotor de Justiça João Edson de Souza, coordenador do Gaesp, e tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública de Palmas.

 

 

 

Posted On Quinta, 24 Julho 2025 04:57 Escrito por

Todas as 24 unidades penais do estado aderiram ao exame, que além de garantir educação, contribui para a reintegração social e redução da pena

 

 

Por Thayllor Negre

 

 

Mais de 1.600 pessoas privadas de liberdade no Tocantins estão inscritas no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL) 2025, que será aplicado nos dias 23 e 24 de setembro em todo o país. O Tocantins registrou adesão total ao exame, com a participação das 24 unidades penais.

 

A participação é voluntária e parte da política de reintegração social que prioriza o acesso à educação. Para a realização da prova, as equipes pedagógicas das unidades criam turmas específicas e aplicam os exames em espaços escolares montados dentro das próprias unidades penais, com o apoio dos policiais penais. As provas são elaboradas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

 

Remição de Pena

 

Além da certificação, o exame também contribui diretamente para a redução da pena, conforme prevê a Resolução 391/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A aprovação em todas as áreas de conhecimento pode resultar na remição de até 100 dias da pena, mesmo para aqueles que já participam de atividades educacionais.

 

“O Encceja PPL garante o acesso à educação para pessoas privadas de liberdade, contribuindo para a reintegração social. No Tocantins, temos avançado nesse trabalho e o aumento de inscritos em 2025 mostra que estamos no caminho certo”, destacou o gerente de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso e Egresso da Seciju, Dilson Júnior.

 

 

 

 

Posted On Quinta, 24 Julho 2025 04:55 Escrito por

Entidades garantiram que falha de segurança não expôs dados protegidos por sigilo bancário; caso será investigado

 

 

Por Camila Stucaluc

 

 

O Banco Central (BC) informou, na noite de quarta-feira (23), que houve um vazamento de dados cadastrais de cerca de 11 milhões de usuários do Pix. A falha de segurança ocorreu devido a acessos não autorizados ao Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), operado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Segundo o banco, o incidente ocorreu entre os dias 20 e 21 de julho, e comprometeu apenas informações cadastrais, como chave Pix, nome do usuário, agência bancária e número de conta. Senhas, movimentações financeiras, saldos em conta ou outros dados protegidos por sigilo bancário, por sua vez, não foram expostos.

 

“As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras. O Banco Central informa que foram adotadas as ações necessárias para a apuração detalhada do caso”, disse o BC.

 

Em comunicado, o CNJ afirmou que, assim que o incidente foi detectado, as equipes técnicas reforçaram os protocolos de segurança e notificaram a Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Disse, também, que um canal para consulta de eventual dado exposto será criado no site do órgão judiciário.

 

"Graças à rápida atuação da equipe técnica, o sistema já está em plena operação e as medidas de contenção foram adotadas. O CNJ reafirma seu compromisso com a segurança da informação, a transparência e a proteção dos dados dos cidadãos, e continuará trabalhando com todos os órgãos competentes para manter a confiança e a segurança de seus sistemas", disse o conselho.

 

 

Posted On Quinta, 24 Julho 2025 04:54 Escrito por
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