Obras devem ser entregues à população ainda neste primeiro semestre de 2023
Por: Juliana Matos
Ainda neste primeiro semestre a Prefeitura de Palmas deve entregar três novas praças públicas para a população. As obras estão na fase final. As quadras beneficiadas são a Arne 61 (504 Norte), Arso 61 (603 Sul) e Arso 131 (1303 Sul). As três já estão com gramado e equipamentos esportivos quase prontos.
A praça da Arne 61 está recebendo nesta quinta-feira, 23, a fundação de concreto para os bancos que serão instalados ao longo do passeio. A base da plataforma onde serão instalados os aparelhos da academia ao ar livre já está pronta, assim como a caixa de areia do playground. Outros detalhes como instalações elétricas e de quadros, traves e pintura da quadra poliesportiva serão os próximos passos.
Todas as praças receberão academia ao ar livre, playground, paisagismo, lixeiras e bancos; no detalhe, foto da praça da Arso 61
Na Arso 61 (603 Sul), a nova praça está com aparelhos da academia e brinquedos do playground instalados. Bancos, lixeiras, rampas de acessibilidade e piso tátil do passeio também estão prontos. Nos próximos dias serão concluídos os acabamentos. A terceira praça fica na Arso 131 (1303 Sul). Com a conclusão das calçadas para passeio, foi iniciada a instalação do piso tátil. Os alambrados do campo de futebol já estão prontos, bem como o gramado. As traves serão instaladas nos próximos dias.
Todas as praças, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp), terão paisagismo, calçadas com acessibilidade, iluminação de LED, além de equipamentos de incentivo ao esporte e lazer distintos e para uso coletivo. Enquanto a praça da Arso 131 recebe campo de futebol e quadra de vôlei, na Arso 61 haverá quadra de areia para vôlei e futevôlei e na praça da Arse 61 será entregue quadra poliesportiva.
“Estou amando ver a praça. Foi uma espera muito grande. Está nos meus planos usar para caminhar”, disse a técnica de enfermagem aposentada Iolanda Barbosa, que mora há 23 anos na Arne 61.
Os investimentos nesses três equipamentos chegam a R$ 2,2 milhões, segundo a Superintendência de Obras Civis da Seisp. A Prefeitura de Palmas tem mais investimentos previstos em equipamentos dedicados ao lazer e prática de esportes. Um deles é o novo circuito de caminhada e ciclovia que vai abraçar todo o perímetro externo do Parque Cesamar e a praça da Arne 22 (205 Sul). Ambos equipamentos estão com a licitação em andamento
Senador rebateu acusações de "armação" em operação da PF contra o PCC e disse que presidente será responsável se "algo acontecer"
Lula ironiza ameaça de morte e Moro pergunta: “Você não tem decência?” | CNN 360ºLula ironiza ameaça de morte e Moro pergunta: “Você não tem decência?”
Da CNN
Em entrevista exclusiva à CNN nesta quinta-feira (23), o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) riu de sua família, ameaçada pelo crime organizado, ao falar que tudo foi uma “armação”.
Na quarta-feira (22), a Polícia Federal (PF) desarticulou um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) sobre ataques contra autoridades, incluindo o ex-juiz.
“Então quero perguntar ao senhor presidente da República: O senhor não tem decência? O senhor não tem vergonha com esse seu comportamento? O senhor não respeita a liturgia do cargo? O senhor não respeita o sofrimento de uma família inocente? O senhor não respeita o combate que os agentes da lei, e aqui eu me incluo, como ex-ministro da justiça e, antes, juiz, o combate que nós fizemos ao crime organizado”, indagou Moro.
“Não posso admitir que o presidente da República, o maior magistrado do país, trate um assunto dessa severidade e dessa gravidade dando risada e mentindo à população brasileira, sugerindo que poderia ser, de alguma forma, uma armação feita da minha parte”, complementou.
Lula disse mais cedo nesta quinta que “se for mais uma armação, Sergio Moro ficará mais desmascarado ainda”.
“Eu não vou falar porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso e vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e ficar sabendo da sentença”, ponderou.
Moro rechaçou a ideia de que teria sido uma armação, destacando que foi informado sobre o plano do PCC pelo Ministério Público. Além disso, ressaltou que não havia politizado uma fala do petista, um dia antes, de que, quando esteve preso, gostaria de se vingar do ex-juiz. O senador classificou a fala como uma “declaração infeliz”.
Em outro momento, o parlamentar observou que gostaria de “no mínimo” uma retratação e que “se acontecer alguma coisa com a minha família, a responsabilidade está nas costas deste presidente da República”.
Após falar que também busca apoio do governo para o projeto de lei que protocolou para criminalizar o planejamento de atentados contra autoridades, Moro também disse que a estratégia da administração federal contra o crime organizado está “equivocada”.
Plano do PCC
Um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e sequestro com extorsão, foi desarticulado pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (22). O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) era um dos alvos.
Pessoas foram presas e foram apreendidas joias, dinheiro em espécie, celulares, uma moto e um carro de luxo.
A investigação da PF aponta que o PCC tinha olheiros para monitorar a casa do ex-juiz, além de sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e filhos.
Ainda conforme as autoridades, ao menos dez criminosos se revezavam no monitoramento, que aconteceria também em viagens fora do estado. Para isso, foram alugadas chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador.
O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que desde o começo dos anos 2000 investiga a facção, e era outro alvo do grupo. Ele tomou ciência do plano e avisou à cúpula da Polícia Federal em Brasília, que designou um delegado para abrir uma investigação.
Segundo a PF, a organização criminosa agia em São Paulo, no Paraná, em Rondônia, no Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea nessas cinco regiões.
Também nesta quarta-feira, Sergio Moro protocolou um projeto de lei para criminalizar o planejamento de atentados e ataques contra autoridades.
A proposta prevê que sejam considerados crimes:
Obstrução de ações contra o crime organizado: Solicitar, mediante promessa ou concessão de vantagem de qualquer natureza, ou ordenar a alguém a prática de violência ou de grave ameaça contra agente público, advogado, defensor dativo, jurado, testemunha, colaborador ou perito, com o fim de impedir, embaraçar ou retaliar o regular andamento de processo ou investigação de crimes praticados por organização criminosa ou a aprovação de qualquer medida contra o crime organizado;
Conspiração para obstrução de ações contra o crime organizado: Ajustarem-se duas ou mais pessoas para a prática de violência ou de grave ameaça contra agente público, advogado, defensor dativo, jurado, testemunha, colaborador ou perito, com o fim de impedir, embaraçar ou de retaliar o andamento de processo ou investigação ou a aprovação de qualquer medida contra o crime organizado ou contra crimes praticados por organização criminosa.
O senador propõe que as penas para esses casos sejam de reclusão de 4 a 12 anos, mais multa, e que sejam iniciadas em presídio federal de segurança máxima.
Moro justificou que muitas vezes a polícia fica “tolhida de tomar qualquer ação antes que se inicie a prática do crime”. O projeto também estende as medidas de proteção previstas na Lei 12.694/2012 para policiais, juízes e promotores, em atividade ou aposentados, ameaçados pelo crime organizado.
Presidente declarou que vai “pesquisar” e que terá cautela, mas que disse ser visível a “armação” do senador
Operação deflagrada pela Polícia Federal nessa quarta-feira (22) mirou grupo criminoso que planejava sequestrar e matar autoridades, como o senador Sergio Moro
Por iG Último Segundo
Nesta quinta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o plano do grupo criminoso que planejava o homicídio do senador Sergio Moro (União Brasil) pode ser uma "armação" do ex-ministro da Justiça.
“Eu acho que é mais uma armação do Moro . Quero ser cauteloso, é visível que é uma armação do Moro. Vou pesquisar, vou saber", afirmou Lula. "Fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele. Eu vou pesquisar e saber o porquê da sentença."
Lula disse que a suposta armação era "visível", mas afirmou que não quer "ficar atacando ninguém sem ter provas".
"Não vou ficar atacando ninguém sem ter provas, e se for mais uma armação , ele vai ficar mais desmascarado ainda. Não sei o que vai fazer da vida se continuar mentindo do jeito que está mentindo", continuou.
Hoje, o mandatário esteve no Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde está instalado o programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil.
Operação da PF
A Polícia Federal deflagrou na manhã dessa quarta-feira (22) a Operação Sequaz, que investiga um grupo suspeito de planejar matar e sequestrar autoridades e servidores públicos , segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.
Após a divulgação da ação policial, o senador Sergio Moro afirmou, por meio de sua assessoria, que era um dos alvos dos criminosos .
Os agentes cumpriram 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão em São Paulo, Paraná, Rondônia, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.
Até a manhã de ontem, nove pessoas haviam sido presas. Oito tiveram o nome divulgado:
Janeferson Aparecido Mariano;
Patrick Uelinton Salomão;
Valter Lima Nascimento;
Reginaldo Oliveira de Sousa;
Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan;
Claudinei Gomes Carias;
Herick da Silva Soares;
Franklin da Silva Correa.
Depois da repercussão, Moro protocolou um projeto de lei para ampliar a proteção de autoridades que investigam o crime organizado.
Além de Moro, o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya também foi apontado como alvo do grupo . Ambos atuaram nas transferências de chefes de facções, como Marcos Camacho, o Marcola, para presídios federais.
Segundo a PF , os criminosos planejavam um atentado contra servidores e agentes públicos em cinco estados: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Evento ocorreu em Palmas nesta quinta-feira, 23, e reuniu lideranças das forças policiais e da segurança pública no Estado
Da Assessoria
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, esteve presente na solenidade de posse do novo superintendente regional da Polícia Federal no Estado do Tocantins, delegado Reginaldo Donizetti Gallan Batista. O evento ocorreu no auditório da Justiça Federal, na capital Palmas, na manhã desta quinta-feira, 23, e reuniu lideranças das forças policiais e da segurança pública no Estado.
Para o líder do Poder Executivo estadual, a Polícia Federal (PF) é uma instituição de grande importância, uma vez que auxilia diretamente na manutenção da ordem e da segurança pública no Tocantins. “Coloco a estrutura do Estado à disposição da superintendência da PF regional para trabalhos conjuntos, pois acredito no trabalho cooperacional entre as forças policiais”, afirmou Wanderlei Barbosa, ao parabenizar o delegado Reginaldo Donizetti pela posse.
O evento ocorreu no auditório da Justiça Federal, na capital Palmas, na manhã desta quinta-feira, 23, e reuniu lideranças das forças policiais e da segurança pública no Estado.
Em seu discurso de posse, o novo superintendente regional da PF reconheceu o mérito do cargo que agora assume. “Quando iniciei minha carreira em 2006, sempre quis ajudar diretamente no combate à criminalidade, sobretudo o crime organizado. Receber esta missão é uma grande honra e realização pessoal”, destacou, ao mesmo tempo em que relembrou sua infância em delegacia policial, acompanhando o pai que também era delegado.
O delegado Reginaldo Donizetti chegou a agradecer ao Governo do Tocantins e às prefeituras municipais de Palmas e Araguaína pela doação dos terrenos para construção da sede própria da Polícia Federal nos dois municípios. “Nossa grande missão é garantir, agora, a sede própria da PF na capital e em Araguaína, focado em proporcionar melhor condição de trabalho no combate ao crime, para a manutenção e a melhoria na segurança pública e na qualidade de vida no Estado”, pontuou, ao convocar parlamentares e gestores públicos a destinarem verbas para as obras.
Delegado Reginaldo Donizetti
Reginaldo Donizetti Gallan Batista é graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá no Paraná e integra o quadro da Polícia Federal há 17 anos, tendo iniciado sua carreira policial no cargo de Delegado de Polícia Federal, possuindo larga experiência profissional. Entre os principais postos já ocupados por ele, podemos citar: chefe da Divisão de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio; chefe do Setor de Inteligência Policial no Estado de Santa Catarina; supervisor do Grupo Especial de Investigações Sensíveis na unidade de Cascavel (PR); chefe da Delegacia de Polícia Federal em Guaíra (PR); e chefe substituto do Núcleo de Operações da Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu (PR).
Agora superintendente Regional da Polícia Federal no Tocantins, o delegado Reginaldo Donizetti terá como missão o planejamento, a direção, a coordenação, o controle e a execução das atividades institucionais no Estado.
Valentina Petrillo disputa corridas com outras mulheres
Por Cristyan Costa
Na semana passada, Valentina Petrillo, atleta trans da Itália, que nasceu do sexo masculino, bateu o recorde dos 200 metros rasos na categoria feminina. Dessa forma, passou a acumular na carreira oito vitórias contra outras mulheres.
Petrillo, que se chama Fabrízio, passou por um processo hormonal e obteve uma licença para concorrer contra atletas de mais de 50 anos. Os resultados de Petrillo vêm surpreendendo os técnicos, as adversárias e até esquerdistas.
O estatístico Marco Alciator, ao analisar o desempenho de Petrillo, disse ser “dificilmente digno de elogios”, já que, se o atleta trans estivesse nas disputas masculinas, a marca não estaria nem no top 10 dos recordes.
A competição que deu a vitória a Petrillo viralizou nas redes sociais, visto que nenhuma mulher havia corrido tão rápido (26 segundos) nessa distância antes.
Depois do fim da corrida, os torcedores contestaram o resultado e gritaram o nome de Cristina Sanulli, que ficou em segundo lugar.
Não foi a primeira vez que as atletas contestaram Valentina. Mais de 30 atletas italianos chegaram a fazer um abaixo-assinado em que levantavam a questão de sua superioridade física, algo que tornava a competição “injusta”.