ROLMEI DISCUTE COM OUTRAS LEGENDAS E COMUNIDADE LGBTQIA+

 

O pré-candidato a prefeito de Porto Nacional, Rolmey da Nutrisal esteve reunido, no fim de semana, com líderes da comunidade LGBTQIA+ e várias lideranças partidárias visando a formação de uma federação.

A proposta é dar voz e vez à comunidade LGBTQIA+ na formação da sua equipe de governo, discutindo e implantando políticas contra a homofobia e de inclusão social deixando, inclusive, as portas abertas para todos os demais segmentos da sociedade.

 

OPOSIÇÃO À CINTHIA É "TIRO NO PÉ "

 

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro não será candidata à reeleição, pois não pode, por estar em seu segundo mandato. Mesmo assim, até as eleições de 2024 o transporte público da Capital estará com uma frota de novos ônibus nas ruas, a malha viária rural e urbana revitalizada e centenas de obras sendo inauguradas.

A verdade é que Cinthia pode até não eleger seu sucessor, mas tem poder de fogo para derrotar qualquer candidatura que se interpuser em seu caminho.

Fica a dica.

 

CANDIDATURA DE EDUARDO SIQUEIRA ELEVA O NÍVEL DO DEBATE 

 

A confirmação da candidatura a prefeito de palmas de Eduardo Siqueira Campos, ex-prefeito, ex-senador e ex-deputado estadual, eleva positivamente o nível dos debates da sucessão municipal da Capital.

Eduardo é um político experiente e tarimbado e considerado um dos melhores, senão o melhor ex-prefeito de Palmas.

 Está posta uma candidatura capaz de mudar planos e estratégias de todas as demais.

 

EDUARDO GOMES EM WANDERLÂNDIA

 

O senador Eduardo Gomes prestigiou o 8º eveento de Canoagem Ecológica de Wanderlândia, tradicional na cidade. 

Na cerimônia de encerramento estavam presentes os prefeitos Djalma Jr., de Wanderlândia, Romeu Iakov, de Campos Lindos, Celso Morais, de Paraíso, Jackson Soares, de Darcinópolis, o ex-prefeito Madruga e o vereador José Formiga. 

O senador Eduardo Gomes está percorrendo a região do Bico do Papagaio, inaugurando obras construídas com recursos oriundos de emendas de sua autoria.

 

NÍVER DE LIDIANE

 

Este domingo, 26 de março, foi marcado pela reunião do grande grupo de amigos da Dra. Lidiane, que se reuniram na residência de seus pais, Joaci e Marilene, para, juntos, comemorar mais um ano de vida da amiga que, emocionada, ao lado da sua cara-metade, Dr. Carlos e da sua herdeira, Maria Clarice, agradeceu a presença de todos.

Muito meiga e atenciosa, a aniversariante salientou que só tem a agradecer a Deus pelos amigos que conquistou ao longo da vida, e por todas as conquistas.

A Família O Paralelo 13 deixa, registrados, aqui, nossos votos de muita saúde, paz, felicidades e muitos anos de vida à nossa amiga Lidiane.

Que deus a abençoe, sempre!

 

MST INVADE FAZENDA EM GOIÁS

 

Mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) lideraram a invasão de mais de 600 famílias à Fazenda São Lukas, no município de Hidrolândia, em Goiás, na madrugada deste sábado (25). O MST afirma que a fazenda era propriedade de um grupo criminoso investigado pela Polícia Federal e condenado em 2009 por crimes de exploração sexual e tráfico internacional de pessoas.

O MST diz que a “ocupação” faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, neste mês de março. E visa destina à reforma agrária a área que há sete anos integra o patrimônio da União.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já avisou que a tolerância será zero para as invasões de propriedades rurais.

 O “bicho” vai pegar....

 

AÇÕES NO STF COLOCAM MANDATOS FEDERAIS EM RISCO

Um conjunto de ações no Supremo Tribunal Federal (STF) tem o potencial de impactar a composição da Câmara dos Deputados e o tamanho das bancadas na Casa. A depender de como os ministros decidirem o caso, ao menos sete deputados poderão deixar seus mandatos para que outras pessoas entrem no lugar.

A controvérsia é discutida em processos sobre o cálculo das chamadas “sobras eleitorais”, método usado para definir os deputados eleitos.

As ações chegaram a entrar duas vezes na pauta do Supremo. Até o início da semana, a ideia era que a análise no plenário virtual do STF começasse na sexta-feira (24), mas mais uma vez o julgamento foi adiado.

O assunto tem levado partidos políticos e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a buscar interlocução no Supremo. 

 

QUEM PODE SAIR

 

Caso as ações avancem, correm o risco de perder seus mandatos os deputados perderiam seus mandatos os deputados Sonize Barbosa (PL-AP), Professora Goreth (PDT-AP), Augusto Pupio (MDB-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP), Gilvam Máximo (Republicanos-DF), Lebrão (União-RO) e Lázaro Botelho, ai na foto (PP-TO).

A CNN tentou contato com todos os parlamentares que podem deixar a Câmara se uma das ações for acatada.  Sônia Barbosa, Professora Goreth Sousa, Lebrão e Lázaro Botelho não responderam aos questionamentos da reportagem.

 

DECLARAÇÃO DE LULA EM CASO MORO RENDE CRÍTICAS

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que “a vingança não pode presidir o Brasil”, ao condenar a fala do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tratou como “armação” do senador Sérgio Moro (União -PR) o plano da facção criminosa PCC de assassinar o ex-juiz da Lava Jato, sua família e o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya.

Em declaração no Twitter, o ex- ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL) lembrou que o ex-presidente era acusado do discurso de ódio que o presidente petista faz hoje. E acusa Lula e seus apoiadores de propagar o ódio ao atribuir à própria vítima um plano de assassinato de autoridades comprovado pela Polícia Federal (PF) e interrompido pela Operação Sequaz, determinada pela Justiça Federal, com o aval do Ministério Púbico Federal (MPF) e do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

 

ATÉ NA GLOBO

 

 A jornalista Andréa Sadi, apresentadora do canal Globo News, chegou a afirmar, ao vivo, que jamais havia visto um presidente dar declarações que prejudiquem tanto seu próprio governo: “geralmente são os ministros que contaminam um governo. Com esse tipo de declaração, é o próprio presidente que contamina seu governo”.

Sadi disse que o discurso de “paz e amor” da campanha, “caiu por terra e deu lugar à vingança”.

 

ESCRITOR PAULO COELHO SE DIZ ARREPENDIDODO VOTO EM LULA

Apoiador do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o escritor Paulo Coelho disse que se arrepende de ter se empenhado na campanha do petista em 2022 e afirmou que seu mandato à frente do governo federal está "patético". Em manifestação no Twitter, Coelho argumentou que as altercações de Lula com o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e as críticas ao Banco Central não são sinais de uma boa gestão.

 "Décadas apoiando @LulaOficial, noto que seu novo mandato está patético. Cair na trampa de ex-juiz desqualificado, incapacidade de resolver problema do BC, etc. Não devia ter me empenhado na campanha. Perdi leitores (faz parte) mas não estou vendo meu voto ter valido a pena", escreveu neste domingo, 26 de março, na rede social.

 

LULA PODE SER INCLUÍDO EM CPI DAS FAKE NEWS

O senador Rogério Marinho (PL-RN) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja incluído como investigado no inquérito das fake news.

A representação tem como base a declaração de Lula sobre o plano articulado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar o senador Sérgio Moro (União-PR). O presidente afirmou desconfiar de uma 'armação'.

 

"Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro. Eu vou pesquisar e saber o 'porquê' da sentença. Até porque fiquei sabendo que a juíza (Gabriela Hardt, da 9.ª Vara Federal de Curitiba) não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele", disse Lula. 

 

"Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação e, se for mais uma armação, ele (Moro) vai ficar mais desmascarado ainda. Não sei mais o que ele vai fazer da vida se continuar mentindo como está mentindo. Mas o Moro não é minha preocupação", acrescentou.

Marinho afirma que o presidente usou o cargo para espalhar informações falsas e desacreditar a investigação da Polícia Federal (PF).

 

 

Posted On Segunda, 27 Março 2023 05:59 Escrito por

Na semana passada, sabiamente, o Palácio Araguaia se pronunciou, por meio do secretário de Comunicação, Márcio Rocha, afirmando que, no momento, está fora de qualquer tipo de articulação em relação à discussão de candidaturas à prefeitura da Capital, Palmas, ou de apoio do governador Wanderlei Barbosa a qualquer uma delas.

 

Por Edson Rodrigues

 

O pronunciamento do Palácio é uma resposta à ebulição que tomou conta dos bastidores políticos da Capital, após o deputado federal Ricardo Ayres anunciar ser o presidente da Comissão Provisória do Republicanos, partido pelo qual o governador Wanderlei Barbosa se reelegeu.  junto ao anúncio, veio a notícia de que uma reunião com representantes estaduais e nacionais do Republicanos foi realizada em Brasília, com a presença da deputada estadual Vanda Monteiro.

 

Dessa reunião, outra foi convocada para acontecer em Palmas esta semana, com os candidatos a prefeito da base política de Wanderlei Barbosa, porém somente com os que o teriam apoiado em sua reeleição e excluindo os demais.

 

Cidade de Palmas

 

Com essa decisão, ficou claro e cristalino o veto dos demais deputados estaduais e federais ao que considerariam “cartas fora do baralho” em uma corrida sucessória antecipada, em momento não adequado, que poderia levar todo o grupo político do Palácio Araguaia à uma espécie de ebulição desnecessária e fora de hora, justamente em um momento que requer tato, cuidado e prudência para que não surjam “fissuras” ou inimizades com o acirramento dos ânimos.

 

RICARDO AYRES E A "DEMARCAÇÃO DE TERRITÓRIO POLÍTICO EM PALMAS"

Ricardo Ayres deputado Federal 

 

O deputado federal Ricardo Ayres já desempenhou e desenvolveu várias atividades nos mais diversos cargos políticos junto à juventude do município de Palmas, mostrando ser uma pessoa atuante, bem-articulado e bem-relacionado, pois já chegou a ser chamado de “braço direito” dos governos Marcelo Miranda, Carlos Gaguim, Sandoval Cardoso, de Mauro Carlesse e, até mesmo, de Wanderlei Barbosa. Mas, somente agora, o deputado federal decidiu colocar seu nome como pré-candidato à prefeitura de Palmas, dando todas as indicações de que seria o “candidato do Palácio Araguaia”.

 

O problema é que, para ser o candidato de um conglomerado político tão grande e coeso, ele precisará ser não só o candidato de Wanderlei Barbosa, mas de toda a base que o acompanha e isso não é tarefa fácil.

 

Afinal, são muitos e muitos companheiros ao redor do governador, todos com sua importância, lealdade, influência e, talvez, seus próprios candidatos a prefeito de Palmas. Logo, Ricardo Ayres teria que ser o mais forte dentre todos esses candidatos dentre todos os componentes do grupo palaciano.

 

Ricardo Ayres não está errado em demarcar seu território político, mesmo que não tenha, no momento, nenhuma declaração de apoio à sua aspiração, seja de liderança, seja de dirigente dos demais partidos do grupo palaciano, seja de detentores de mandato nos parlamentos estadual e federal. Afinal, apoio se conquistam e se asseguram com atitudes e demonstrações de lealdade e companheirismo.

 

E sair na frente em qualquer corrida, é, certamente, uma vantagem. 

 

PALÁCIO ARAGUAIA NÃO PODE SER DERROTADO EM PALMAS

 

A atitude do Palácio Araguaia em desdizer todas as pré-candidaturas que se apresentam, em Palmas, como “suas”, é corretíssima, pois o grupo palaciano tem a consciência de que não pode antecipar a sucessão municipal da Capital, pelo menos neste primeiro semestre, justamente para não acirrar as disputas internas e criar animosidades desnecessárias.

 

O Palácio Araguaia vive uma “lua de mel”, em que a “família” política está se multiplicando, não é o momento de dividir – se é que haverá um momento de divisão interna, se tudo continuar em céu de brigadeiro como está - e, sim, de “adotar” novos membros e fazer crescer o número e a força do grupo, o que é de suma importância para abrir portas, principalmente em Brasília, e diminuir os obstáculos, fazendo valer a força de cada deputado federal e de cada senador tocantinenses.

 

Governador Wanderlei Barbosa 

 

Todos no grupo palaciano têm, recentes, na memória, as dificuldades enfrentadas para chegar aonde chegaram e para montar a numerosa “família” política que dá sustentação e tranquilidade para o governo de Wanderlei Barbosa, e sabem que qualquer iniciativa em deflagrar a corrida sucessória em Palmas irá ter reflexos diretos em todos os demais municípios tocantinenses, principalmente nos cinco maiores colégios eleitorais, locais onde todo e qualquer estudo e cuidado são bem-vindos, pois podem colocar em risco todo um projeto de governo e de poder que pode durar 16 anos. E isso não pode, jamais, ser colocado em risco.

 

Guardando o devido respeito, todos têm o direito de tocar seus projetos políticos. Ricardo Ayres pode- e deve – tocar seu projeto, assim como o grupo palaciano pode- e deve – desenvolver seu projeto como achar melhor, inclusive decidindo, no momento certo, que o próprio Ricardo Ayres pode ser a melhor escolha para a Capital.

 

Ou não.

 

Wanderlei Barbosa, o governador, e líder de todo o grupo, já demonstrou sabedoria e bom-senso na condução do Palácio Araguaia.

 

Ninguém pode ser descartado, muito menos garantido. 

 

Assim é a democracia!

 

Posted On Segunda, 27 Março 2023 05:22 Escrito por O Paralelo 13

Duas pessoas estavam nadando no local, quando começaram a se afogar. Uma mulher foi salva ainda com vida

Por Luiz Henrique Machado

 

Mergulhadores da Companhia Independente de Busca e Salvamento (CIBS), resgataram na manhã deste domingo, 26, o corpo de Salmon Lina Pereira, 30 anos, que se afogou na Praia do Funil, em Miracema do Tocantins, quando nadava no final da tarde de sábado, 25. Uma mulher que também estava no local, se afogando, foi salva por terceiros que presenciaram a ocorrência.

 

A ações dos bombeiros militares nas buscas começaram ainda no sábado, assim que chegaram ao local, após serem acionados por volta das 16h15. Mas não houve sucesso nas buscas.

O corpo de Salmon foi localizado e retirado da água no início da manhã deste domingo, quando as buscas foram retomadas pelos mergulhadores.

 

Conforme relatos de algumas testemunhas, o afogamento ocorreu ao lado da rampa de acesso das embarcações, onde há um banco de areia. As informações dão conta de que Salmon Lina estava no local, com a água na altura da cintura e a cerca de três metros da rampa, sendo separado por um desnível de cerca de cinco metros de profundidade.

“O afogamento teria ocorrido quando o rapaz tentou atravessar a nado o espaço entre o banco de areia e a rampa, quando a correnteza o puxou para a margem oposta, ele tentou voltar ao banco de areia, se cansou e afundou”, explicou o sargento Robson Rocha Ferreira, que estava nas buscas de sábado.

Outros três bombeiros militares retomaram as buscas na manhã deste domingo, localizando e retirando o corpo de Salmon, que estava a cerca de 10 metros do ponto onde ele desapareceu.

A mulher que estava com Salmon foi identificada como Caroline Rodrigues, que não sofreu lesões durante a ocorrência.

Com as chuvas do período, o nível da água naquela região tem aumentado, deixando a parte onde os banhistas frequentam na temporada de praia, totalmente submersa. Para se ter uma noção, o local onde a vítima se afogou está com cerca de três metros de profundidade e aproximadamente 30 metros da margem, sendo que, este local costuma ser a área de embarque e desembarque na época da estiagem, já a parte onde os banhistas frequentam na alta temporada está a mais de 100 metros daquele ponto.

Estatísticas

A morte de Salmon Lina eleva para 12 o número de afogados este ano, no Tocantins. Em janeiro, foram seis e em fevereiro, três afogamentos fatais. Em março, já são outros três casos.

 

Em 2022, o estado todo fechou o ano com 68 mortes. Em setembro, mês com maior número, ficou com oito ocorrências do tipo.

Nos meses de abril, maio, junho, agosto e outubro, foram sete mortes em cada mês.

 

 

Posted On Segunda, 27 Março 2023 05:10 Escrito por

Partidos se dividem sobre real impacto das mudanças. Votação no Supremo foi adiada

 

Larissa Rodrigues / Lucas Mendesda - CNN

 

Um conjunto de ações no Supremo Tribunal Federal (STF) tem o potencial de impactar a composição da Câmara dos Deputados e o tamanho das bancadas na Casa. A depender de como os ministros decidirem o caso, ao menos sete deputados poderão deixar seus mandatos para que outras pessoas entrem no lugar.

 

A controvérsia é discutida em processos sobre o cálculo das chamadas “sobras eleitorais”, método usado para definir os deputados eleitos.

 

As ações chegaram a entrar duas vezes na pauta do Supremo. Até o início da semana, a ideia era que a análise no plenário virtual do STF começasse na sexta-feira (24), mas mais uma vez o julgamento foi adiado.

 

O assunto tem levado partidos políticos e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a buscar interlocução no Supremo.

 

Como a CNN mostrou, Lira se reuniu com o ministro Ricardo Lewandowski neste mês –o magistrado é o relator das ações na Corte.

 

O presidente da Câmara teria alegado ser ruim para a democracia e para Casa impedir que parlamentares que já estão trabalhando na atual Legislatura percam o cargo para quem não estava no início da legislatura.

 

Ações

Ricardo Lewandowski, ministro do STF

Os processos foram ajuizados pelos partidos Rede, outro pelo Podemos e PSB, e mais um pelo Progressistas (PP).

 

As ações questionam mudanças no Código Eleitoral que alteraram as regras de distribuição das sobras eleitorais. Além de trecho de uma resolução do TSE sobre o mesmo tema.

 

A norma estabeleceu que só podem concorrer a vagas da última fase da distribuição das sobras os partidos que atingiram ao menos 80% do quociente eleitoral.

 

De acordo com as legendas que entraram com as ações, as alterações promoveram distorções no sistema de escolha de deputados e contrariam princípios de igualdade de chances entre as siglas.

 

Elas pedem que todos os partidos possam disputar as sobras, e não só os que atendam aos requisitos exigidos pela lei. Existem diferentes cenários possíveis, a depender do que for decidido pelo STF. Nas ações da Rede e de Podemos/PSB, por exemplo, as estimativas indicam que sete deputados seriam afetados.

 

A ação apresentada pelo Progressistas é um pouco mais ampla e traz mais incerteza quanto ao possível resultado prático na composição da Câmara.

 

Impacto

O advogado Lucas de Castro Rivas, que defende o PDT no caso, disse à CNN que é difícil ter uma noção de eventual impacto prático na composição da Câmara. Isso porque os cálculos feitos pelos partidos são estimativas, já que o responsável oficial pela conta é o TSE.

 

“Os partidos podem fazer estimativas, mas é algo informal, não tem como precisar”, afirmou.

 

Ele afirma ainda que haverá um impacto político e institucional no Legislativo caso o STF decida de forma favorável aos pedidos nas ações.

 

Porém, o advogado reforça que falta clareza quanto às mudanças que seriam provocadas. “No caso do PDT, sabe-se que o partido perderia um [deputado], mas não se sabe se ganharia outro”, afirmou.

 

Para Rivas, caso o STF decida de forma favorável, o TSE teria que ser notificado e recalcular os quocientes da eleição. “Isso levaria um tempo. A própria Câmara ainda teria um espaço de discricionariedade para cumprir a decisão”.

 

A advogada Gabriela Gonçalves Rollemberg, uma das que assinam o pedido do PSB e do Podemos, afirmou à CNN que o eventual impacto de uma decisão favorável seria de sete deputados.

 

“Em relação à nossa ação, temos certeza absoluta de que são só sete deputados em quatro estados. E não mudaria nenhuma assembleia estadual”, declarou. A advogada disse ainda que o TSE criou um requisito que não está previsto no Código Eleitoral, ao regulamentar a distribuição das sobras.

 

“A gente está pedindo a interpretação conforme a Constituição, reconhecendo tudo que foi aprovado pelo Congresso. A gente só quer que seja aplicada a regra do Congresso, a aplicação do Código Eleitoral”, declarou Gabriela Gonçalves.

 

Nessa conta do PDT e também da Fundação Ordem Social (ligada ao Pros), perderiam seus mandatos os deputados Sonize Barbosa (PL-AP), Professora Goreth (PDT-AP), Augusto Pupio (MDB-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP), Gilvam Máximo (Republicanos-DF), Lebrão (União-RO) e Lázaro Botelho (PP-TO).

 

A CNN tentou contato com todos os parlamentares que podem deixar a Câmara se uma das ações for acatada.

 

O deputado Augusto Pupio informou que “respeita a Justiça, acredita nela e que vai acatar a decisão que for tomada”.

 

Já Gilvam Máximo contestou a ida dos partidos à Justiça na tentativa de mudar os parlamentares que estão no mandato. “As regras eram de conhecimento de todos e fui diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF)”, afirmou.

 

Procurados, Sônia Barbosa, Professora Goreth Sousa, Lebrão e Lázaro Botelho não responderam aos questionamentos da reportagem.

 

Já a deputada Silvia Waiãpi preferiu não se manifestar sobre as ações judiciais.

 

Entenda o caso

 

Deputado federal Lazaro Botelho 

 

A discussão dos mandatos dos deputados se dá no chamado sistema proporcional, que é o responsável por definir a eleição de deputados estaduais, federais e distritais e vereadores.

 

O sistema proporcional não leva em conta só a quantidade absoluta de votos que um determinado candidato recebeu para determinar quem será o eleito. O voto do eleitor é contabilizado à uma agremiação, seja partido ou federação.

 

Para definir qual deputado ou vereador será eleito, é preciso fazer duas contas. O quociente eleitoral, que define o número de votos um partido precisa para conseguir eleger pelo menos um deputado; e o quociente partidário, que define quantas cadeiras cada partido terá direito de ocupar em determinada Casa Legislativa.

 

Quociente eleitoral: o total de votos válidos é dividido pelo número de vagas em disputa

Quociente partidário: o número de votos de cada partido ou federação é dividido pelo quociente eleitoral

Ocorre que nem sempre todas as cadeiras são preenchidas só com esses critérios. Isso porque nem todas as siglas atingem o quociente eleitoral. Aí entram as sobras.

 

As vagas das sobras só podem ser disputadas por partidos que conseguiram ao menos 80% do quociente eleitoral.

 

Para candidatos, há um mínimo de votos de 20% do quociente eleitoral que precisam ter obtido nas eleições para disputar as sobras.

 

A votação de cada agremiação é dividida pelo número de cadeiras obtidas na fase anterior mais um. O partido ou federação que tiver a maior média, elege o candidato.

Caso ainda sobrem cadeiras a preencher, a última fase de distribuição considera os partidos que tiverem as maiores médias, sem a restrição a candidatos que não atingiram votação individual mínima.

 

É essa última fase de distribuição é a que está sendo questionada. Os partidos pedem ao STF que todas as siglas possam participar da última fase.

 

A Resolução do TSE sobre o tema entendeu que só os partidos que obtiveram ao menos 80% do quociente eleitoral podem participar.

 

 

Posted On Segunda, 27 Março 2023 05:01 Escrito por

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acumula desgastes nos últimos dias com acusações sem provas feitas pelo presidente de que a ação da Polícia Federal para proteger o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) teria sido uma "armação"

 

POR MATEUS VARGAS

 

O Planalto ainda recalcula planos após cancelamento da ida de Lula à China.

 

Havia expectativa no governo de que a atenção sobre as declarações do presidente seria substituída pela repercussão das agendas como a reunião bilateral com o líder chinês, Xi Jinping, além de visitas a fábricas e encontros com empresários.

 

As reações às falas de Lula passaram a dominar a agenda do Planalto a partir de terça-feira (21), quando o petista afirmou, em entrevista ao site Brasil 247, que, quando estava preso em Curitiba, dizia a visitantes que ficaria bem apenas se conseguisse "foder esse Moro".

 

No dia seguinte a PF deflagrou a operação Sequaz para prender integrantes da facção criminosa PCC que planejavam realizar ataques contra autoridades. Um dos alvos era justamente o senador e ex-juiz da Lava Jato.

Integrantes do governo se dividiram sobre a operação.

 

Na avaliação de alguns aliados do Planalto, a fala de Lula fortaleceu Moro e recolocou o senador na posição de antagonista do mandatário.

 

Parte da gestão Lula chegou a tentar apontar a ação da PF como prova de que o órgão tem independência no governo atual, inclusive para proteger um dos principais opositores do presidente.

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), disse na quarta-feira (22) que havia "mau-caratismo" por parte de políticos que tentavam associar a fala de Lula na véspera com a ação da polícia.

 

"Investigação essa que é tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo. Não se pode pegar isoladamente uma declaração de ontem, ontem literalmente, e vincular a uma investigação que tem meses", declarou o ministro na ocasião.

 

A tentativa de a ação da PF se tornar uma agenda positiva do governo perdeu força quando o próprio presidente Lula decidiu dobrar a aposta na briga com Moro. "Quero ser cauteloso, vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro", disse o presidente na quinta-feira (23).

 

Moro rebateu o presidente e cobrou "decência" de Lula.

 

A juíza Gabriela Hardt, responsável por assinar os mandados de prisão, tirou o sigilo do processo logo após a fala do presidente, a pedido da PF, levando à divulgação de mais detalhes da investigação policial.

 

Já o ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Paulo Pimenta (PT), fez críticas à juíza e sugeriu que não havia pedido da PF para retirar o sigilo.

 

"Uma juíza retirar o sigilo de um inquérito sensível e perigoso que ainda está em curso, sem combinar com a PF que está no comando da investigação ajuda no que? Tudo isso para ajudar a narrativa de um amigo? Vocês acham normal? Não se indignam?", escreveu ele na sexta-feira (24), no Twitter.

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin também adotou tom diferente de Lula e elogiou a ação da PF. Em vídeo, ele classificou o planejamento do PCC como "graves planos contra a democracia brasileira".

 

"Parabéns ao Ministério Público de São Paulo, ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal por esse importante trabalho. E parabéns aos profissionais da segurança pública, policiais e agentes penitenciários de todo o Brasil, que dedicam as suas vidas a tornar o nosso país seguro", disse Alckmin.

 

Neste fim de semana, Moro associou PT e PCC ao questionar endereço de email citado na investigação e reacendeu um bate-boca.

 

"Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?", escreveu em rede social no sábado (25).

 

"Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice", rebateu Dino, sem citar o senador.

 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, chamou Moro de falso. "Sergio Moro vive da mentira desde o tempo em que foi juiz parcial e prendeu Lula sob acusação falsa, em conluio com Dallagnol, abrindo caminho para seu futuro, ex e atual chefe: Jair Bolsonaro", publicou.

 

Lula cancelou a viagem à China por apresentar um quadro de pneumonia. A confirmação ocorreu neste sábado (25), após nova avaliação médica. O Planalto ainda não divulgou a nova agenda de Lula para a semana.

 

De acordo com a Presidência, o adiamento já foi comunicado para as autoridades chinesas com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data.

 

Havia expectativa de Lula se apresentar como facilitador de um diálogo pela paz na Guerra da Ucrânia durante o encontro com Xi Jinping, que estava previsto para o dia 28.

 

O petista ainda assinaria uma série de acordos, como de cooperação e intercâmbio em tecnologias de semicondutores, 5G, 6G e as próximas gerações de redes móveis, inteligência artificial e células fotovoltaicas (para geração de energia solar).

 

Lula iniciou tratamento com antibióticos após passar por exames no Hospital Sírio-Libanês em Brasília, na quinta-feira (23), quando foi apontado um quadro de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A.

 

O presidente já havia adiado para o domingo (26) o embarque para a China, originalmente marcado para a manhã de sábado (25). O novo comunicado do Planalto, porém, fala em adiamento até a melhora do quadro de saúde, sem previsão de nova data para a viagem.

 

"Após reavaliação no dia de hoje [sábado] e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral", diz a nota.

 

O médico Roberto Kalil, que acompanha a saúde de Lula, afirmou à Folha neste sábado que não houve agravamento e que o adiamento da viagem ocorreu por uma questão de coerência.

 

"Ele está tomando antibiótico na veia. Uma coisa é ficar aqui e tomar antibiótico, outra coisa é pegar um voo de 30 horas", disse Kalil.

 

"O presidente está muito bem, está evoluindo bem. Mas a equipe médica da Presidência, a doutora Ana [Helena Germoglio] junto comigo, sugeriu, e o presidente e a [primeira-dama] Janja decidiram [adiar]."

 

O médico lembra, inclusive, que a influenza pode ser transmitida a outras pessoas. Kalil estima que Lula possa voltar a trabalhar já nesta semana, mas que uma viagem para a China poderia ocorrer somente daqui a aproximadamente dez dias.

 

 

Posted On Segunda, 27 Março 2023 04:53 Escrito por