São 379 aprovados para posse imediata e 125 para cadastro reserva. Salários variam de R$ 998 a R$ 12,9 mil.

 

Com G1 e UFT

 

Foram divulgadas na tarde desta sexta-feira (11) as listas com os nomes dos aprovados no Concurso Público do Quadro Geral da Prefeitura de Porto Nacional. Foram oferecidas 379 vagas para posse imediata e 125 para cadastro reserva. Os salários variam de R$ 998 a R$ 12,9 mil. Confira aqui o resultado.

 

As provas foram aplicadas em agosto deste ano e mais de 26,5 mil pessoas se inscreveram para concorrer a diversos cargos municipais.

 

Para conferir o resultado o candidato deve acessar o site da Prefeitura de Porto Nacional e conferir os nomes para o resultado final do nível fundamental, médio e superior.

 

De acordo com a Comissão Permanente de Seleção (Copese) da Universidade Federal do Tocantins (UFT), responsável pela aplicação das provas, o cargo mais disputado foi o de agente de fiscalização de postura e obra, com 243,5 inscritos por vaga. Já o menos procurado foi o de terapeuta funcional, apenas quatro pessoas disputam as duas vagas disponíveis.

 

Confira a lista dos aprovados aqui:

 

http://selecao.uft.edu.br/externo/porto2019/index.php?option=com_candidato

Posted On Sexta, 11 Outubro 2019 15:24 Escrito por

Na oportunidade, Governador convidou os executivos a participarem da audiência pública sobre a construção da Transbananal, em Gurupi, no próximo dia 18

 

Por Jarbas Coutinho

 

O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, recebeu nesta quinta-feira, 10, um grupo de executivos da VLI, empresa especializada em soluções logísticas. O objetivo da audiência foi apresentar os diretores da empresa e alguns projetos que visam o crescimento e o fortalecimento da economia do Estado. A VLI é uma das operadoras da Ferrovia Norte-Sul e conta com unidades em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, e Palmeirantes.

 

Na oportunidade foi apresentado ao Governador o projeto LabCerrado, que visa o fortalecimento da pesquisa para soja e milho no Tocantins para aumentar a produção local e, automaticamente, o volume de cargas para empresa em solo tocantinense. “O LabCerrado é um projeto de fomento, desenvolvido em parceria com a Embrapa, para que a gente de fato aumente a produção de grãos na região do Tocantins”, ressaltou o diretor de Portos e Terminais da VLI, Fabrício Rezende, explicando ainda que a iniciativa é voltada para recuperação e aproveitamento das áreas de pastagens degradadas.

 

Fabrício Rezende ressaltou que a empresa passou a operar os terminais da região em 2013 e nesse período foi registrado um crescimento da ordem de 45% no volume de grãos transportados nos terminais de Porto Nacional e Palmeirante com relação ao ano anterior. Ele explicou que grande parte dessa carga é oriunda do Estado do Mato Grosso, e que o projeto LabCerrado pode mudar essa realidade. “Esse projeto apresentado é para que o Estado possa reverter essa realidade”, explicou.

 

Transbananal

O governador Mauro Carlesse aproveitou a ocasião para convidar os dirigentes da empresa para a audiência pública promovida pelo Senado Federal no próximo dia 18 de outubro, em Gurupi, para discutir a viabilidade da construção da Rodovia Transbananal (TO-0500) e destacou que a VLI é uma parceira do Estado do Tocantins. O Governador também explicou que está empenhado em construir e recuperar a malha rodoviária do Estado, importante para o setor produtivo e destacou os altos custos de manutenção dessa logística rodoviária em virtude do fluxo de cargas oriundas de outros estados. “Estamos recuperando as nossas rodovias, mas estamos preocupados porque em virtude do grande fluxo de caminhões em um curto período de tempo elas devem passar por manutenção, o que fica muito caro para o Governo do Estado e precisamos de contrapartida”, explicou, ressaltando a necessidade de uma parceria com a iniciativa privada.

 

VLI

A VLI é uma empresa que oferece soluções logísticas que integram portos, ferrovias e terminais, com capacidade para atender a demanda dos principais players que movimentam a economia do país. A companhia opera as ferrovias Norte-Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais integradores, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e a operação em terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como Santos (SP), São Luís (MA), Barra dos Coqueiros (SE), São Gonçalo do Amarante (CE) e Vitória (ES). A VLI transporta cargas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

 

 

Com a Ferrovia Norte-Sul operando entre Açailândia e Porto Nacional, a VLI impulsiona o crescimento da nova fronteira agrícola brasileira, que abrange os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Dos Terminais Integradores Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins a VLI carrega os grãos até a capital maranhense, onde opera o Terminal Portuário São Luís com toda a infraestrutura de armazéns e silos para atendimento do setor agrícola.

 

Participaram da reunião com o Governador, Fabrício Rezende, diretor de Portos e Terminais; José Geraldo Azevedo, gerente de Relações Institucionais; Denilson Marques, gerente geral de Terminais e Portos Norte; Ronaldo Soares, gerente geral de Alianças Estratégicas; e Fernando Kunsch, gerente de Relações Institucionais Norte.

Posted On Sexta, 11 Outubro 2019 14:19 Escrito por

A Assembleia Legislativa instalou na manhã desta quinta-feira, 10, três novas comissões especiais e elegeu seus respectivos presidentes e vice-presidentes

 

Com Assessoria

 

O objetivo delas é estudar a política e legislação florestal, com vistas à implantação de novo Código Florestal, promover debates e estudos sobre manejo e ocupação de áreas dos Parques Estaduais e promover a regularização fundiária. Foram eleitos presidentes destas comissões os deputados Olyntho Neto (PSDB), Valdemar Júnior (MDB) e Ricardo Ayres (PSB).

 

A primeira comissão instalada foi a Comissão Especial de Política Florestal, que terá Olyntho Neto como presidente e Valdemar Júnior (MDB) vice. Seu objetivo será a elaboração do projeto do novo Código Florestal, a partir de estudos da legislação, análise e entendimento com órgãos e entidades ambientais e produtivas. Estão previstas nesta comissão a realização de debates e audiências públicas itinerantes em todo o Estado. A Comissão terá como relator o deputado Vilmar de Oliveira (SD), e se reunirá às quartas-feiras, às 14h15.

 

Já a Comissão Temporária Especial de Regularização Fundiária, que elegeu o deputado Ricardo Ayres (PSB) presidente e Leo Barbosa (SD) vice-presidente, promoverá estudo e análise da situação fundiária urbana e rural, com vistas à resolução de conflitos e à segurança jurídica dos proprietários e titulação de imóveis. A reunião ordinária da comissão será dias de terça-feira, às 9 horas, e terá o deputado Zé Roberto (PT) como relator.

 

Também criada nesta quinta, a Comissão Especial para Estudos dos Parques Estaduais, que será presidida pelo deputado Valdemar Júnior (MDB) e pelo vice-presidente Ricardo Ayres (PSB), vai promover debates, estudos e pesquisas referentes aos parques estaduais para análise e revisão de seus planos de manejos, delimitações, uso de ocupação de áreas para a agricultura, bem como a destinação para exploração, mediante concessão pública ou parceria público-privada dos atrativos turísticos.

 

Esta comissão vai promover o desenvolvimento sustentável das diversas regiões com potencial para o turismo e geração de renda. Entre seus principais focos de debates e estudos estão o Parque Estadual do Cantão, Parque Estadual do Jalapão e Parque Estadual de Lageado. A Comissão terá o deputado Amélio Cayres (SD) como relator e se reunirá dias de quarta-feira, às 13 horas.

 

Comissão Especial de Política Florestal

Membros Efetivos

Olyntho Neto (PSDB) – presidente          

Valdemar Júnior (MDB) – vice- presidente

Cláudia Lelis (PV)

Ricardo Ayres (PSB)

Vilmar de Oliveira (SD)- relator

 

Comissão Especial de Regularização Fundiária

Membros Efetivos

Ricardo Ayres (PSB) – presidente

Leo Barbosa (SD) – vice-presidente

Olyntho Neto (PSDB)

Zé Roberto (PT) - relator

Valdemar Júnior (MDB)

 

Comissão Especial Estudos dos Parques Estaduais

Membros Efetivos

Valdemar Júnior (MDB) – presidente

Ricardo Ayres (PSB) – vice-presidente

Olyntho Neto (PSDB)

Cláudia Lelis (PV)

Amélio Cayres (SD)- relator

Posted On Sexta, 11 Outubro 2019 14:16 Escrito por

Ato soa a manobra de opositores e deixa defesa do ex-prefeito tranqüila quanto á inúmeras possibilidades de recursos

 

Por Edson Rodrigues

 

O ex-prefeito de Porto Nacional Otoniel Andrade e três pessoas supostamente beneficiadas pela prática de nepotismo durante sua gestão foram condenados em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO). A ação do MPTO relata que foram nomeados pela administração municipal Marcélio Bezerra Maya para o cargo de secretário de Habitação e Meio Ambiente; e seu filho, João Paulo Essado Maya, como coordenador na mesma secretaria.O terceiro caso se refere à nomeação da sobrinha do prefeito, Patrícia Pereira Andrade Alencar, para cargo de diretora na Secretaria de Saúde.

 

Segundo a condenação, os réus terão os direitos políticos suspensos por cinco anos, ficarão impedidos de contratar com o poder público e de receber benefícios fiscais e de crédito pelo mesmo período, bem como terão que pagar multa equivalente a quatro vezes o valor da remuneração que recebiam.

 

“ASA PARA COBRA”

Como diz o ditado popular, “Deus não dá asa para cobra” e a assessoria de comunicação do ex-prefeito Otoniel Andrade, vê nesta  condenação por nepotismo um flagrante ativismo judiciário, além de perseguição política, já que ele lidera todas as pesquisas para o pleito do ano que vem.

 

 

Ainda segundo a assessoria, se seguir a decisão do STF, em uma súmula vinculante que qualquer estudante de direito conheça, esta decisão do MP e do Judiciário local, tem a finalidade de interferir nas eleições municipais.  Para o assessor, cabe aí a aplicação das novas normas que vão combater o super poder de certas autoridades.

 

SÓ NO VOTO

A população de Porto Nacional já Sab com quem está lidando politicamente e sabe, também, que as alegações da acusação caem por terra quando se analisa a capacidade dos nomeados antes do alegado parentesco.

 

“Ao invés de influenciarem negativamente, os fatos narrados na acusação acabam por beneficiar Otoniel , pois a população portuense percebe uma orquestração contra a sua candidatura”, afirma o advogado de defesa, José Candido Dutra Júnior, que ressalta que a condenação em questão ocorreu em primeira instância, cabendo uma infinidade de recursos até que se julgue o mérito da questão.

 

O Paralelo 13 procurou ouvir as considerações da defesa , uma vez que apenas as condenações e motivações foram publicadas pela mídia.

 

Segundo José Candido Dutra Júnior, já estão sendo confeccionadas todas as teses de defesa a serem aplicada em todas as instâncias e “o andamento natural dos questionamentos jamais impedirão o registro da candidatura de Otoniel Andrade a prefeito de Porto Nacional”.

 

Ainda segundo o jurista, “para derrotar Otoniel Andrade em 2020, só no voto. No ‘tapetão’, não vai dar certo”, finaliza.

 

 

ÍNTEGRA DA NOTA

Confira, na íntyegra, a nota divulgada pela defesa de Otoniel Andrade:

 

“O senhor Otoniel Andrade vem, por meio de sua assessoria jurídica, informar que não teve durante seu mandato nenhum parente contratado para trabalhar como seu subordinado na Prefeitura, não havendo assim, nenhuma infringência à súmula vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal.  A senhora Patrícia Andrade era contratada do Fundo Municipal de Saúde por meio da cooperativa que gerenciava a folha de pagamento dos terceirizados.  Patrícia é farmacêutica formada e prestava serviço na farmácia básica, logo detém capacidade técnica para a função.

 

Já o senhor Marcelo Maia era Secretário de Habitação, pois é advogado, além da experiência de mais de 30 anos junto à Caixa Econômica Federal como gerente geral. Assim,  era pessoa ideal para regularizar o cadastro das pessoas que desejavam ter sua casa própria. Por fim, o senhor João Paulo era bacharel em Direito e Trabalho junto à Secretaria de Planejamento na regularização fundiária, sendo nomeado pelo senhor prefeito Otoniel Andrade e recebendo ordens somente do secretário de Planejamento.  O senhor João Paulo somente respondeu interinamente pela secretaria de Habitação por 20 dias, pois era prerrogativa do então prefeito Otoniel Andrade nomear o seus secretários. Deste modo, o senhor Otoniel Andrade apresentou as provas junto ao processo judicial e acredita que o Magistrado irá rever o equívoco cometido e interpretar a súmula de maneira correta.”

Posted On Sexta, 11 Outubro 2019 08:10 Escrito por

Homem de 62 anos tinha linfoma e tomava morfina todo dia. Pesquisa da USP-Fapesp criou um método 100% brasileiro para aplicar técnica CART-Cell, criada nos EUA e ainda pouco acessível: no exterior, tratamentos podem custar mais de U$ 475 mil

 

Por Fabio Manzano, G1

 

Um paciente de 62 anos que tinha linfoma em fase terminal e tomava morfina todo dia deve receber alta no sábado (12) após ser submetido a um tratamento inédito na América Latina. Ele deixará o hospital livre dos sintomas do câncer graças a um método 100% brasileiro baseado em uma técnica de terapia genética descoberta no exterior e conhecida como CART-Cell.

 

Os médicos e pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp-USP) do Hemocentro, ligado ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, apontam que o paciente está "virtualmente" livre da doença, mas ainda não falam em cura porque o diagnóstico final só pode ser dado após cinco anos de acompanhamento. Tecnicamente, os exames indicam a "remissão do câncer".

 

Os pesquisadores da USP - apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) - desenvolveram um procedimento próprio de aplicação da técnica CART-Cell, que foi criada nos EUA, é ainda recente, está em fase de pesquisas e é pouco acessível. No EUA, os tratamentos comerciais já receberam aprovação e podem custar mais de U$ 475 mil.

 

O paciente submetido ao tratamento é o mineiro Vamberto, funcionário público aposentado de 62 anos. Antes de chegar ao interior de São Paulo, ele tentou quimioterapia e radioterapia, mas seu corpo não respondeu bem a nenhuma das técnicas. Em um tratamento paliativo, com dose máxima de morfina, ele deu entrada em 9 de setembro no Hospital das Clínicas em Ribeirão com muitas dores, perda de peso e dificuldades para andar. O tumor havia se espalhado para os ossos.

 

Seu prognóstico, de acordo com os médicos, era de menos de um ano de vida. Como uma última tentativa, os médicos incluíram o paciente em um "protocolo de pesquisa" e testaram a nova terapia, até então nunca aplicada no Brasil.

 

A CART-Cell é uma forma de terapia genética já utilizada nos Estados Unidos, Europa, China e Japão. Ela consiste na manipulação de células do sistema imunológico para combaterem as células causadoras do câncer.

 

Terapia genética

A estratégia da CART-Cell consiste em habilitar células de defesa do corpo (linfócitos T) com receptores capazes de reconhecer o tumor. O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose.

 

 

Equipe médica que atendeu ao aposentado Vamberto no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto — Foto: Divulgação/HCFMRP/Divulgação

 

Rápida melhora

Segundo os médicos, Vamberto respondeu bem ao tratamento e logo após quatro dias deixou de sentir as fortes dores causadas pela doença. Após uma semana, ele voltou a andar.

 

"Essa primeira fase do tratamento foi milagrosa", disse ao G1 o hematologista Dimas Tadeu Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular (CTC-Fapesp) e do Instituto Nacional de Células Tronco e Terapia Celular, apoiado pelo CNPq e pelo Ministério da Saúde.

 

"Não tem mais manifestação da doença, ele era cheio de nódulos linfáticos pelo corpo. Sumiram todos. Ele tinha uma dor intratável, dependia de morfina todo dia. É uma história com final muito feliz."

 

100% brasileiro
Renato Luiz Cunha, outro dos responsáveis pelo estudo, explicou que a terapia genética consegue modificar células de defesa do corpo para atuarem em combate às que causam o câncer.

 

"As células vão crescer no organismo do paciente e vão combater o tumor", disse Cunha. "E desenvolvemos uma tecnologia 100% brasileira, de um tratamento que nos EUA custa mais de US$ 1 milhão. Esperamos que ela possa ser, no futuro, acessível a todos os pacientes do SUS."

 

Cunha recebeu, em 2018, o prêmio da Associação Americana de Hematologia (ASH), nos EUA, para desenvolver este estudo no Brasil.

 

“É um tratamento caro e que requer um desenvolvimento científico importante”, explica Cunha.

 

No ano passado a agência norte-americana de vigilância sanitária (FDA), aprovou nos EUA a primeira terapia gênica do mercado para leucemia linfoide aguda. Porém, o tratamento é caro e chega a custar U$ 475 mil dólares.

 

 

O tratamento ainda não está liberado na rede pública ou privada de saúde, por isso, Cunha explicou que para o paciente ser atendido no hospital universitário, o encaminhamento foi aprovado por uma comissão de ética.

 

O hematologista Rodrigo Calado, professor da FMRP-USP e membro do CTC, afirma que “esse tratamento foi possível pelo investimento em pesquisa e formação de pessoas feito pela Fapesp e CNPQ ao longo dos anos e que agora se traduz em um tratamento melhor e mais eficaz em casos de linfomas refratários.”

 

Perspectivas para o SUS
Dimas Tadeu Covas, que coordena o Centro de Terapia Celular do HC de Ribeirão, disse que o procedimento poderá ser reproduzido em outros centros de excelência do país, mas não dá datas. Isso porque, segundo ele, depende de laboratórios controlados com infraestrutura adequada.

 

"Devido à complexidade do tratamento, ele também só pode ser feito em unidades hospitalares com experiência em transplante de medula óssea", disse o pesquisador. "Isso porque durante o processo, a imunidade é comprometida, o paciente tem que ficar isolado, não pode ficar exposto. Não são todos os hospitais que podem fazer esse tipo de tratamento, além disso a terapia tem efeitos colaterais."

 

A resposta imune progressiva pode causar febres altas, náuseas e dores musculares. Os pesquisadores não eliminam o risco de morte, e reconhecem que a forte baixa no sistema imunológico traz um potencial fatal para alguns pacientes.

 

De acordo com os envolvidos na pesquisa, antes de o tratamento ser disponibilizado para o Sistema Único de Saúde (SUS), ele precisa cumprir os requisitos regulatórios da Anvisa. O chamada "estudo clínico compassivo" contínua e deverá incluir mais 10 pacientes nos próximos 6 meses.

Se as etapas de estudos e pesquisas continuarem a se manter promissoras, Covas avalia que o tratamento pode ser adotado em larga escala com adaptações nos laboratórios de produção. “Os investimentos necessários para ampliação da capacidade produtiva são de pequena monta, da ordem de R$ 10 milhões”, afirma Covas.

 

Posted On Sexta, 11 Outubro 2019 07:56 Escrito por