Moradores solicitaram pavimentação e auxílio na liberação da construção do posto fiscal da cidade

 

Por Brener Nunes

 

Continuando a agenda municipalista do Governo do Tocantins, o vice-governador Wanderlei Barbosa esteve neste sábado, 26, em Filadélfia, norte do Estado, conhecendo a comunidade, ouvindo as demandas da população e visitando o Monumento das Árvores Fossilizadas. O gestor foi recepcionado pelo prefeito da cidade, Davi Bento, seu secretariado, alguns vereadores e o deputado estadual Issam Saado.

 

De início, o prefeito Davi Bento entregou um ofício ao Vice-governador, solicitando recursos para a pavimentação asfáltica da rodovia estadual TO-424, que liga Filadélfia e Babaçulândia, em um trecho de 45 km. “Queremos que olhe por Filadélfia também no Turismo. Nós estamos na rota do turista. Muitos não conhecem o potencial de nossa cidade. Precisamos muito da ajuda de vocês. O município é muito grande, temos uma malha de estradas vicinais enormes”, explicou o gestor do município.

 

Além da pavimentação, o prefeito também solicitou auxílio na liberação da construção do posto fiscal da cidade. “Já temos o local preparado, recursos. Apenas precisamos de um start do Governo para iniciar as obras, já que a gestão é feita pela Secretaria da Fazenda”, destacou Davi Bento.

 

Em resposta, o vice-governador Wanderlei Barbosa garantiu que o secretário de Estado da Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando, iniciará os estudos para a implantação do posto fiscal em Filadélfia. “Há a necessidade de um posto aqui. Apenas na minha vinda para cá vi inúmeros caminhões indo e vindo e isso precisa ser melhor controlado”, disse o Vice-governador.

 

Bielândia

 

A comunidade de Bielândia fica a 55 km de Filadélfia e acomoda centenas de famílias na vila e também em assentamentos rurais. O Vice-governador foi apresentado aos moradores pelo líder local, Francisco de Assis Martins Rocha, mais conhecido na região como Chico Doido. O líder local e o prefeito Davi Bento solicitaram pavimentação asfáltica na pequena comunidade.

 

Presidentes de assentamentos também estiveram na reunião e solicitaram a perfuração de um poço artesiano, rede de distribuição de água, dentre outros.

 

Monumento das Árvores Fossilizadas

 

Na oportunidade, o vice-governador Wanderlei Barbosa conheceu a sede do Monumento das Árvores Fossilizadas (Monaf), onde existem na região diversos sítios paleontológicos naturais, raros e singulares. No local, são encontrados fósseis de árvores pré-históricas com idade entre 295 a 252 milhões de anos. Em simples termo, existem florestas petrificadas na região.

 

O Monaf não tem domínio público, pois toda a área fica dentro de propriedades rurais, porém, é protegido por lei e gerido pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Desta forma, o prefeito e comunidade pedem atenção ao local, pois tem grande potencial turístico, científico e acadêmico.

 

O vice-governador também garantiu que irá buscar mais atenção com o governador Mauro Carlesse. “Não podemos deixar este grande potencial adormecido. Vamos buscar recursos para alavancar o Turismo na região, assim, gerando emprego, renda e fomentar a economia local”, destacou Wanderlei Barbosa.

 

Presenças

 

Durante as visitas, estiveram presentes os deputados estaduais Issam Saado e Olyntho Neto; o prefeito de Palmeirante, Raimundo Brandão; o prefeito de Babaçulândia, Franciel Gomes; e o presidente da Câmara de Vereadores de Filadélfia, Joãozinho da Ambulância.

 

Posted On Segunda, 28 Junho 2021 07:09 Escrito por

Por Congresso Em Foco

O deputado Luis Miranda (DEM-DF) será entrevistado ao vivo, nesta segunda-feira (28), às 12h, em live do Congresso em Foco. Ele e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, mergulharam o governo em nova crise ao confirmar à CPI da Covid, na sexta-feira, que denunciaram ao presidente Jair Bolsonaro irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. E mais: o deputado revelou que Bolsonaro atribuiu ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a responsabilidade pelo esquema de corrupção. Barros nega ter qualquer relação com o episódio. Bolsonaro, segundo Miranda, afirmou que determinaria a investigação do caso. Mas não o fez.

 

Luis Miranda será entrevistado pelo fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, e pela editora Júlia Schiaffarino. Você poderá assistir à entrevista pelo link abaixo ou pelo nosso canal no Youtube.

 

Posted On Segunda, 28 Junho 2021 07:08 Escrito por

'Vai dar defasagem', disse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral

 

Por Cristyan Costa

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, voltou a criticar o voto auditável. Segundo o juiz, a medida vai comprometer a segurança do sistema eleitoral. “Cria-se um problema que o Brasil não tem”, declarou o magistrado, em live do Grupo Prerrogativas, neste sábado, 26. “Vai dar defasagem entre os votos. Vão questionar e judicializar com pedido de fraude. Na recontagem, vai sumir voto, aparecer voto. Isso tudo diminuirá a segurança”, acrescentou, ao mencionar “risco” de quebra do sigilo do voto.

 

Barroso disse esperar que “as bobagens” acerca de uma possível fraude na eleição por meio da urna eletrônica desapareça primeiro por meio do “surgimento da verdade do que pela persecução criminal”. Além disso, anunciou que o TSE estuda aumentar a quantidade de equipamentos testados durante a disputa do ano que vem. Hoje, 100 aparelhos são levadas ao tribunal para uma “auditoria independente”, com técnicos especializados no assunto. “E tudo isso é filmado”, salientou o ministro.

Especialista levanta dúvidas sobre as urnas

 

Amílcar Brunazo, engenheiro especialista em segurança de dados e voto eletrônico, afirmou que a confiabilidade das urnas eleitorais é duvidosa. De acordo com ele, o equipamento pode ser objeto de fraude. “O software é desenvolvido no TSE seis meses antes das eleições, compilado com 15 dias de antecedência, transmitido por internet pelos tribunais regionais e por cartórios, e gravado num flashcard”, explicou Brunazo, no mês passado, durante audiência pública em comissão especial da Câmara dos Deputados.

 

“A equipe do professor Diego Aranha, dentro do TSE, mostrou ser possível pegar esse cartão, inserir nele um código espúrio, que não foi feito pelo TSE, e colocar na urna eletrônica”, salientou o especialista, ao mencionar que os brasileiros acabam tendo de confiar no servidor que vai pôr o dispositivo na máquina. “Muitas vezes é um profissional terceirizado. Realmente, o processo eleitoral brasileiro depende da confiança de todos os funcionários envolvidos. Isso é um equívoco”, lamentou Brunazo.

 

 

Posted On Domingo, 27 Junho 2021 07:06 Escrito por

Principal argumento dos partidos para a decisão é evitar o risco de uma onda de questionamentos dos resultados eleitorais a partir do ano que vem, travando o Judiciário e as comarcas locais

 

Com Agência Estado

 

Presidentes de 11 partidos se reuniram na manhã deste sábado (26) e fecharam um posicionamento contra o voto impresso nas eleições de 2022. Os caciques das legendas, incluindo os da base do presidente Jair Bolsonaro no Congresso, decidiram derrubar a proposta discutida na Câmara e patrocinada pelo chefe do Planalto. O texto propõe a implantação de um sistema auditável de papel nas urnas eletrônicas.

 

Conforme revelou reportagem no início do mês, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso tinha votos suficientes para avançar na comissão especial da Câmara. A articulação, porém, enfrentou resistência e agora os partidos prometem articular a rejeição da PEC com os deputados, ou até mesmo engavetá-la. Os 11 partidos que mobilizaram o encontro virtual representam 326 deputados entre os 513 integrantes da Câmara, número suficiente para derrubar a medida.

 

A reportagem apurou que os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atuaram para demover os partidos da ideia de aprovar o voto impresso. Moraes assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no período das eleições presidenciais e Barroso é o atual chefe da Corte eleitoral. A reviravolta ocorre no momento em que o presidente Jair Bolsonaro é alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera pesquisas de intenção de voto para o próximo ano.

 

O principal argumento dos partidos para a decisão é evitar o risco de uma onda de questionamentos dos resultados eleitorais a partir do ano que vem, travando o Judiciário e as comarcas locais. "O pessoal se preocupa de que isso vai criar um tumulto dentro do nosso vasto Brasil tendo uma infinidade de juízes de primeira instância que podem amanhã, por pressões ou outras questões, questionar", disse o presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (SP), ao Broadcast Político. O PSL tem a maior bancada da Câmara, ao lado do PT, com 53 deputados. Para Bivar, a PEC deve ser engavetada. "Acho que nem vai votar."

 

Participaram da reunião os presidentes do PSL, Progressistas, PL, PSD, MDB, PSDB, Republicanos, DEM, Solidariedade, Avante e Cidadania. O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira (PP-PI), aliado de Bolsonaro, foi o primeiro a falar e "puxou" a decisão do bloco. "A única coisa que nos uniu é manter o sistema atual", disse o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), em tom de brincadeira. "Tem vários argumentos, mas talvez o mais forte seja o de que teria uma eleição muito judicializada no Brasil", afirmou. Ele ainda disse que, para derrubar a PEC, os partidos estão dispostos a substituir os membros da comissão especial na Câmara. "Se for o caso, troca."

 

O presidente Jair Bolsonaro defende o voto impresso e disse diversas vezes que houve fraude na própria eleição que o elegeu em 2018. Ele sustenta a ideia de que teria vencido no primeiro turno. Questionado formalmente pelo TSE, o chefe do Planalto não apresentou nenhuma prova de irregularidade. Em tom de ameaça, ele já disse que não haverá eleição no Brasil sem o voto impresso. Neste sábado, 26, em Chapecó (SC), o presidente discursou a um grupo de apoiadores e voltou a defender a tese, novamente citando possibilidade de fraude e criticando Lula. "Tiraram um vagabundo da cadeia, tornaram esse vagabundo elegível e querem agora tornar o presidente pela fraude. Não conseguirão."

 

A postura de Bolsonaro é vista por dirigentes partidários como reação eleitoral. Além disso, lideranças enxergam um derretimento da imagem do presidente em parcela do eleitorado, o que diminui a influência do presidente entre os parlamentares. "Para não ter eleição, tem que dar um golpe. Para dar um golpe, precisa ter sustentação política, especialmente fora do País", afirmou Paulinho da Força. Ex-aliado de Bolsonaro e presidente do partido que o elegeu em 2018, Luciano Bivar afirmou que a força do sistema em vigor no País supera a tentativa do atual chefe do Executivo. "São bravatas. Estou no Estado de Direito. Ninguém tem esse poder onipotente de dizer que, se não for como ele quer, não vai existir isso e aquilo. Isso quem fala é a sociedade, é o sistema."

 

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, avaliou que o Congresso deve recuar de aprovar a medida. O risco para a segurança das eleições é o principal motivo para a mudança de ideia, afirmou durante entrevista ao Grupo Prerrogativas transmitida nas redes sociais. "Acho que não vai prevalecer essa história do voto impresso. O voto impresso vai ser uma volta no túnel do tempo a um país de fraudes e de eleições contestadas", disse. "Não é por outra razão que eu acho que os partidos políticos e mesmo as pessoas de boa-fé que acreditaram nessa ideia estão voltando atrás."

 

Em tramitação na Câmara, a PEC não acaba com a urna eletrônica, mas inclui na Constituição um artigo que torna obrigatória a impressão de comprovantes físicos de votação, que devem ser depositados automaticamente em uma caixa de acrílico acoplada ao equipamento. Com isso, o eleitor poderia conferir se o recibo em papel coincide com o que digitou. Para que seja válida nas eleições de 2022, a medida precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até outubro deste ano. Barroso disse que tem tentado desfazer uma posição de partidos de esquerda que admitiram apoiar a proposta por "não custar nada" implantar mais um sistema de checagem. "Custa, porque nós vamos criar um mecanismo de auditagem, que é o voto impresso, menos seguro que o objeto da auditagem, que é a urna eletrônica."

 

O encontro foi realizado por videoconferência. Participaram da reunião os presidentes:

 

Ciro Nogueira, do PP;

ACM Neto, do DEM;

Valdemar Costa Neto, do PL;

Marcos Pereira, do Republicanos;

Paulo Pereira da Silva, do Solidariedade;

Luciano Bivar, do PSL;

Roberto Freire, do Cidadania;

Baleia Rossi, do MDB;

Gilberto Kassab, do PSD;

Bruno Araújo, do PSDB;

e Luís Tibé, do Avante.

 

 

Posted On Domingo, 27 Junho 2021 07:04 Escrito por

Presidente partiu de Chapecó e foi até Xanxerê, no oeste do Estado; por meio de transmissões em redes sociais, foi possível ver aglomeração

 

Com TV Cultura

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa de um passeio de moto com apoiadores na manhã deste sábado (26) na cidade de Chapecó, interior de Santa Catarina. Mais uma vez, ele não estava usando máscara, cumprimentou as pessoas e gerou aglomeração.

A chamada “motociata” começou por volta das 9h no Distrito Industrial Flávio Baldissera. Ele percorreu as principais vias da cidade. Após isso, os participantes foram para Xanxerê, cidade na mesma região, e participaram da inauguração de uma agência da Caixa Econômica Federal. Depois o grupo retornou a Chapecó e chegou ao local perto do meio-dia.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), acompanhou a motociata na garupa da moto do presidente. Ele também não usava máscara. Em Santa Catarina, o item é obrigatório e passível de multa no valor de R$ 500 para quem não a usar em espaços fechados.

 

Ataques a CPI da Covid

 

Após o passeio de moto, Bolsonaro fez um discurso para os apoiadores e fez críticas à CPI da Covid: "Não adianta provocarem, inventarem, quererem nos caluniar, nos atacar 24 horas por dia porque não conseguirão. Só uma coisa me tira de Brasília: é o nosso Deus. Não vão ganhar no tapetão ou inventando narrativas”.

 

Ele também fez criticas aos senadores de oposição que fazem parte da comissão e os chamou de “sete pilantras”.

 

“Temos uma CPI de 7 pilantras que não querem investigar quem recebeu dinheiro, apenas quem mandou o dinheiro. Lamentavelmente, o Supremo [Tribunal Federal, o STF] decidiu pela CPI e decidiu também que governadores estão desobrigados de comparecer à mesma. Querem apurar o que? No tapetão, não vão levar", afirmou.

 

Os ataques a CPI acontecem após os depoimentos do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o chefe de importação do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda.

 

O deputado confessou que o presidente Jair Bolsonaro mencionou o nome do deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo na câmara, depois que ouviu o alerta de que haveria irregularidades no processo de importação da Covaxin.

 

Covid-19 em Chapecó

Desde o início da pandemia, a cidade registrou pouco mais de 35 mil casos de Covid-19 e 649 óbitos. Neste momento, Chapecó está entre uma das 15 regiões de saúde em Santa Catarina que estão em situação grave devido o coronavírus.

 

Posted On Domingo, 27 Junho 2021 07:01 Escrito por