Para o final de 2022 a estimativa passou de 1,9% para 1,5%, conforme relatório da instituição
Por Cias & Cifras
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reajustou a projeção de crescimento do Brasil para baixo. Para o final de 2021 a estimativa anterior era de 5,3% e agora está em 5,2%. Já para o final de 2022 passou de 1,9% para 1,5%.
Os indicadores pertencem ao relatório Perspectiva Econômica Mundial e, para 2026, o FMI prevê uma alta de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Economista-chefe do FMI, Gita Gopinath disse que o pequeno corte na projeção para este ano é resultado do aperto na política monetária e também do quadro nos Estados Unidos.
Ela acrescentou, ainda, que a revisão é fruto dos “efeitos que esperamos com a alta dos juros na política monetária, diante da inflação alta no Brasil e também por causa da previsão de menos crescimento nos Estados Unidos, que é um importante parceiro comercial”.
FMI
Ainda de acordo com o relatório, haverá avanço dos preços das commodities e o retorno dos setores industrial e de serviços após o auge do choque da pandemia da covid-19.
Em relação à inflação, o FMI elencou que o IPCA subirá 7,7% neste ano, acima dos 4,6% informados anteriormente, enquanto que para 2022 este índice de preços ao consumidor avançará 5,3%, superior aos 4% estimados há seis meses.
Também disse que a projeção para o déficit de transações correntes como proporção do PIB caiu um pouco para 2021, de 0,6% para 0,5%, enquanto aumentou para o próximo ano, de 0,8% para 1,7%. No caso da taxa de desemprego, ocorreram reduções das estimativas de 14,5% para 13,8% em 2021 e de 13,2% para 13,1% no próximo ano.
Com Assessoria
Com a economia mundial dando os primeiros passos para a recuperação pós pandemia da Covid 19, o Brasil tem surpreendido positivamente com os números conhecidos até agora. O governo do presidente Bolsonaro tomou a decisão histórica de recuperar e expandir a malha ferroviária nacional, projeto que está sendo executado pelo ministro Tarcísio Gomes de Freitas, no Ministério da Infraestrutura. E a boa notícia vem do Tocantins.
Senador Eduardo Gomes é líder do governo Bolsonaro no Congresso
A Valec S/A lançou no último dia 8 o edital de Concessão do Pátio Intermodal da Ferrovia Norte-Sul em Guaraí, às margens da BR 235, com área total de 82,3 mil m2. A expectativa da companhia é que essas novas instalações aumentem em até 15%(quinze por cento), o volume de cargas movimentadas atualmente pelo Ramo Norte da FNS. O impacto imediato, já na construção e depois na operação do Pátio, é na geração de emprego e renda, beneficiando toda a região.
É o Tocantins cumprindo sua vocação de ser o indutor do progresso na região norte e centrooeste do Brasil.
Casos analisados guardam semelhanças com as investigações envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Enquadramento jurídico, contudo, gera divergências
Por André de Souza
Dos dez ministros que compõem atualmente do Supremo Tribunal Federal (STF), ao menos cinco já se posicionaram em maior ou menor grau contra a prática de rachadinha em julgamentos ocorridos na Corte ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No mundo jurídico, não há consenso sobre como a prática deve ser encarada. Há na Justiça ações de improbidade administrativa e eleitorais em que, mesmo com o esquema comprovado, políticos se livraram de punição. Mesmo quando a avaliação é de que há crime, há diferentes interpretações sobre qual delito foi cometido.
Na reportagem exclusiva para assinantes, você conhecerá os posicionamentos dos ministros do STF que já enquadraram a rachadinha como crime e as divergências no meio jurídico, e também entenderá o andamento das investigações envolvendo o antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) no Rio.
MDB SE ORGANIZA E PARTE GRANDE, RUMO A 2022
O MDB tocantinense tem tudo para eleger um mínimo de oito deputados estaduais e entre dois e três deputados federais.
Sob a presidência do ex-governador Marcelo Miranda, contando com a liderança do senador Eduardo Gomes, provável nome do partido para a disputa do governo do Estado, o MDB vem trabalhando de forma discreta e silenciosa, para chegar em meados de julho do ano que vem com grandiosas chapas proporcional e majoritária, equilibradas, alinhadas e competitivas.
COM BOLSONARO NO PP, KÁTIA PODE DEBANDAR
O presidente Jair Bolsonaro repetiu com o PP as mesmas exigências que fez a outras siglas, sobre a indicação dos candidatos ao Senado em todos os estados.
No Tocantins, a senadora Kátia Abreu, que nunca fez questão de esconder seu posicionamento anti-Bolsonaro, é a presidente estadual do PP e, caso Bolsonaro ingresse no partido, terá mais um “novelo para desenrolar”.
Por ser uma crítica ferrenha do atual governo, além de ter muito caráter, determinação, dificilmente Kátia dividirá um palanque o presidente da República nas eleições de 2022.
Mesmo com a política não sendo exata, ninguém, no Tocantins, aposta um centavo em ver os dois no mesmo palanque.
RENÚNCIA DE CARLESSE DEPENDE DE ENTENDIMENTO COM WANDERLEI
O governador Mauro Carlesse vislumbra a possibilidade de ser um candidato competitivo e consolidado ao Senado Federal, mas só o fará se estiver, politicamente, alinhado com o seu vice, Wanderlei Barbosa que, no entendimento das lideranças do seu grupo político, não possui a musculatura suficiente para pleitear o cargo de governador.
Essa questão precisa estar resolvida nos próximos 120 dias, para que Carlesse possa, enfim, tomar a decisão que achar melhor, entre ser ou não candidato ao Senado.
No caso de uma não renúncia de Carlesse, o que indicaria a não candidatura ao senado, o governador, pessoalmente, irá cuidar para levar seu candidato ao governo, Sandro Henrique Armando, ao segundo turno, com totais condições para transformar em realidade, principalmente com os programas sociais do Estado a pleno vapor, como é o caso do Tocantins Tocando em Frente, que inicia amanhã, quarta-feira, na Região Sul do Estado.
FEDERAÇÃO PARTIDÁRIA E OS PALANQUES “TITANIC”
Todas as vezes em que se tentou formar palanques “Titanic” em eleições na Capital, o cenário acabou desmoronando. Palanque Titanic é aquele formado por diversas vertentes partidárias e ideológicas, apenas para satisfazer os desejos dos políticos e, não, pensando nas demandas da população.
Com milhares de eleitores desempregados, alguns famintos, juntando ao alto índice de rejeição da classe política em geral, com raríssimas exceções, qualquer tentativa de repetir esse tipo de palanque, seja em Palmas seja em todo o Estado, o risco de desabamento é ainda maior nas eleições de 2022.
Isso é um fato indiscutível.
SEM RENÚNCIA
Já há uma ala, dentro da Assembleia Legislativa, que acredita que o governador Mauro Carlesse não irá renunciar ao governo para não deixar o comando do Palácio Araguaia nas mãos de Wanderlei Barbosa. Segundo esse grupo, as chances disso acontecer são iguais a zero.
As fraturas, a partir dessa constatação, seriam “irresolvíveis”. Mas, como tudo é possível em se tratando de política, só nos resta aguardar pelo desenrolar dos fatos.
RUMO AO DESCONHEECIDO??
Falando em sucessão estadual, após a ideia de o governador Mauro Carlesse disputar outro mandato no Executivo Estadual, seu vice, Wanderlei Barbosa, que vinha pousando de helicóptero no interior do Estado para realizar entregas ou vistorias de obras, anda meio sumido desses eventos.
Ainda não se sabe se é uma estratégia política ou se Wanderlei “ligou o desconfiômetro”, por estar sem partido, sem grupo político pessoal e sem o apoio do Palácio Araguaia.
O certo é que há grandes chances de Wanderlei mudar seu “plano de voo”, partindo para uma candidatura a deputado federal ou ficar, até o fim de 2022, no cargo de vice-governador.
O tempo dirá!
DESEMBARQUE PÓS-FUSÃO É INEVITÁVEL
Independente de quem ficar com o comando do União Brasil no Tocantins, o governador Mauro Carlesse ou a deputada federal Dorinha Seabra, o desembarque dos seguidores de quem ficar sem o poder nas mãos parece inevitável
A não ser que haja um pacto entre os dois, parece que o União Brasil não conseguirá, pelo menos no Tocantins, repetir o feito de Brasília, em que as legendas se acomodaram sem cerimônia.
Resta saber se, em caso de pacto, os eleitores irão engolir, “goela abaixo”, essa união de ideologias.
MORO PODE SEER CANDIDATO PELO UNIÃO BRASIL
O União Brasil niciou uma ofensiva para ter o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como candidato em 2022. Um dos interlocutores da nova sigla com o ex-juiz da Lava Jato é o vice-presidente do PSL, deputado Júnior Bozzella (SP). "Excelente nome. Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Estamos conversando", afirmou o parlamentar ao Estadão. Moro também mantém conversas com o Podemos.
De acordo com o deputado do PSL, uma definição sobre a filiação de Moro deve ocorrer em novembro. "Acredito que no mês que vem, quando ele voltar dos Estados Unidos. Dentro do nosso partido ele terá muitos apoios", disse Bozzella, que integra a comissão organizadora da fusão DEM-PSL.
DINHEIRO NA CONTA
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), nascidos em junho, podem sacar, desde ontem, (11), a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 26 de setembro.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
IRIS REZENDE TEM MELHORA NO QUADRO DE SAÚDE
Ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás, Iris Rezende tem apresentado “resultados positivos” durante internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em hospital de São Paulo (SP). No total, ele está há 35 dias em unidades de saúde se recuperando de acidente vascular cerebral (AVC) e cirurgia.
A informação sobre a recuperação gradativa do paciente foi divulgada pela filha dele, Ana Paula Rezende, em publicação nas redes sociais:
“Mais um dia tranquilo com resultados positivos para o meu pai. Os parâmetros de saturação, pressão e frequência cardíaca estão ótimos. Os exames laboratoriais todos normais”, escreveu.
Ainda de acordo com o post de Ana Paula, a família tem boas expectativas para a recuperação plena do político.
Em um processo sigiloso, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli vai decidir se anula o acordo de colaboração da Odebrecht com o Ministério Público Estadual no processo contra o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PSD.
Por Luiz Vassallo
Uma decisão favorável a Kassab pode abrir um precedente para que outras defesas processadas pela Promotoria paulista recorram para invalidar ações movidas com base na delação da Odebrecht.
Nesse mesmo processo, o ministro ordenou a suspensão da ação de improbidade administrativa em que os promotores paulistas acusam Kassab de ter recebido R$ 21 milhões em propinas da empreiteira.
Os advogados de Kassab argumentam que o Ministério Público driblou uma decisão do próprio STF ao firmar um acordo com a empreiteira para processos de improbidade administrativa - que levam à aplicação de multa e cassação dos direitos políticos. Em fevereiro de 2018, o ministro Luiz Fux negou aos promotores paulistas o acesso à delação. A decisão acolheu um parecer da então procuradora-geral, Raquel Dodge, que afirmou ser necessária a adesão ao acordo de leniência que a empreiteira firmou com a União e o MPF para a utilização das provas em processos. No entanto, os promotores paulistas não aderiram à delação com a Lava Jato e ao acordo de leniência. Por isso, firmaram um acordo diretamente com a empreiteira.
O advogado Igor Tamasauskas, que defende o ex-prefeito, também afirma que os próprios delatores têm apresentado contradições em depoimentos a órgãos diferentes, como o Ministério Público e à PF, sobre os mesmos fatos investigados. "A primeira história que os delatores contam é que teriam dado dinheiro para o Kassab por causa do cargo de ministro. E, aqui em São Paulo, eles falam que deram dinheiro porque ele é prefeito. Tinha interesse em obras. Coisa que não bate com o que o próprio delator já havia dito em outros acordos. Por isso, também questionamos o acordo", diz.
A pedido da defesa de Kassab, o ministro impôs segredo de Justiça ao recurso. No mesmo processo, (Toffoli Foto) mandou suspender a ação em agosto, sob a alegação de que a defesa teve negado um pedido para tirar cópia de um inquérito civil do MP-SP. Segundo os promotores do caso, os advogados poderiam dar vista no procedimento, mas não levar cópias, porque os inquéritos não têm Kassab como investigado. A defesa, no entanto, alega que documentos destes procedimentos foram usados para embasar a ação contra Kassab.
A ação estava em vias de ser julgada, com a audiência de instrução e julgamento marcados para aquele mesmo mês.
Toffoli ressaltou ter analisado, preliminarmente, apenas o apelo para a obtenção das cópias da investigação pela defesa. E que o fez sem prejuízo "à análise posterior das demais questões trazidas nesta ação, como o suposto descumprimento da autoridade da Corte", em referência às decisões de Fux. No mesmo mês, o Tribunal de Justiça de São Paulo também deu razão a Kassab e mandou os promotores autorizarem a extração de cópias destes inquéritos.
Segundo a ação, "Kibe", codinome atribuído a Kassab na campanha à Prefeitura de São Paulo, em 2008, é destinatário de R$ 3,4 milhões. Já os outros pagamentos, no valor de R$ 17,9 milhões, constam como "Chefe Turco" e "Projeto". Os dados constavam no Drousys, sistema de controle do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como departamento de propinas. Aos moldes dos outros acordos com o Ministério Público de São Paulo, a empreiteira terá 22 anos para indenizar os cofres da cidade em R$ 21 milhões - valor da suposta propina. Em troca da confissão e da multa, a Odebrecht poderá continuar na condução de obras a respeito das quais admitiu irregularidades, como a formação de cartel. E, poderá continuar a participar de licitações.
Consequência
Caso o Supremo admita a anulação do acordo com Kassab, outros investigados pelo MP de São Paulo poderão tentar seguir o mesmo caminho na Justiça. Entre eles, o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, e o ex-vereador Francisco Chagas, do PT, que foi condenado por improbidade por receber repasses de R$ 30 mil para sua candidatura, em 2012. Todos são investigados com base no acordo da empreiteira com a Promotoria paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.