A pré-candidatura do filho do ex-governador José Wilson Siqueira Campos, José Wilson Siqueira Jr., ao governo do Estado, anunciada pelo Patriotas, é um direito democrático, mas cria um problema no seio da família, podendo causar sérios conflitos.

 

Por Edson Rodrigues

 

O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos já anunciou que não será candidato à reeleição, e concentra seus esforços para construir uma união entre as forças políticas que orbitam o Palácio Araguaia, tentando fazer uma ponta com as vertentes, até então, afastadas do governo do Estado por conta da presença da senadora Kátia Abreu no grupo do governador Wanderlei Barbosa, incluindo o grupo do senador Eduardo Gomes e os modebas, liderados pelo ex-governador Marcelo Miranda.

 

A decisão foi tomada no  dia 26 em Goiâna – GO, pela Executiva Nacional da legenda, representada pelo Joselino Braga, secretário Nacional do Patriota e pelo presidente do partido no Tocantins, Walison Silva. Ao centro Siqueira Júnior 

 

Queira ou não queira, a pré-candidatura de Siqueira Jr., lançada em Goiânia e, não, em território tocantinense, cai como um pingo de creolina em um copo de leite, ou seja, tem alto poder de contaminação em relação ao trabalho do seu irmão, Eduardo Siqueira Campos.  Os dois não se falam há anos.

 

Uma sinuca de bico difícil de resolver.

 

ONDE MORA O PROBLEMA

 

A grande questão é que com uma eleição para o governo que se avizinha muito disputada, em que cada voto pode fazer a diferença, a presença de Siqueira Jr. Entre os candidatos pode tirar votos tanto de um lado quanto de outro, das dezenas ou até aos milhares.

 

Muitos analistas políticos consideram a pré-candidatura de Siqueira Jr. Como uma piada de mau gosto, já outros a vêem como um problema de família e outros, como uma falta de respeito aos eleitores tocantinenses.

 

Independente do que esses analistas acham, Siqueira Jr. Está, efetivamente, no páreo e, a partir de agora, será sempre citado como um dos pré-candidatos ao governo do Estado, pois isso é um direito assegurado pela Democracia, mas não se sabe, ainda o posicionamento do ex-governador Siqueira Campos em relação à pretensão eleitoral de seu filho, se ele vai pedir votos para ele ou apoiar a iniciativa de Eduardo Siqueira Campos.

 

A candidatura de Siqueira Jr. Cria problemas perante a opinião pública, aos eleitores, que passam a ver dois irmãos, um coordenador voluntário da candidatura à reeleição de Wanderlei Barbosa, o outro, com o mesmo nome do pai, pré-candidato ao mesmo cargo.

 

É mais um problema para Eduardo Siqueira Campos resolver.

 

UM PROBLEMA DE FAMÍLIA

 

O deputado estadual, aliás, precisar ter uma jogada muito boa de convencimento.  Ou para fazer seu irmão renunciar à candidatura ou para convencer o Palácio Araguaia de que essa pretensão política de seu irmão passa longe do seu controle e de sua influência.

 

Por enquanto, as avaliações são de que a candidatura de Siqueira Jr. Só atrapalha o trabalho em andamento do seu irmão, Eduardo Siqueira Campos em prol do Palácio Araguaia.

 

É chegada a hora de sabermos quem é quem e quem está com quem, na família Siqueira Campos...

 

Posted On Quarta, 02 Março 2022 06:29 Escrito por

A sucessão estadual, marcada para o dia dois de outubro, depende das decisões de dois dos principais líderes políticos do Tocantins na atualidade. Apesar de muito blábláblá, são Eduardo Gomes e Wanderlei Barbosa os únicos capazes de fazer da eleição um grande duelo de forças, ideias e filosofia de ação.

 

Por Edson Rodrigues

 

Wanderlei Barbosa já declarou sua candidatura à reeleição, mas se mantém em silêncio a respeito de suas conversações e tratativas para a formulação do seu grupo político, deixando para anunciar na hora certa por qual partido disputará a reeleição.  O certo é que está recebendo total apoio dos senadores Kátia e Irajá Abreu.

 

 

Governador Wanderlei Barbosa autoriza os primeiros repasses do programa que vai investir R$ 278 milhões no fortalecimento da infraestrutura dos municípios

 

Wanderlei  conta, também, com o apoio da maioria dos membros da Assembleia Legislativa, inclusive do presidente da Casa, deputado Toinho Andrade, e de vários prefeitos e vereadores, e tem intensificado seus giros pelo interior do Estado, autorizando cerca de dois milhões de reais em pavimentação asfáltica e entrega de títulos de propriedade para cada município, resgatando um sonho de mais de duas décadas de alguns cidadãos.

 

Presidente Antonio Andrade e governador Wanderlei Barbosa

 

Em suas andanças, Wanderlei faz questão de esquecer seus adversários, no citando o nome de  ninguém, muito menos falando mal, criticando ou fazendo acusações, ressaltando apenas o seu trabalho, mostrando que sua gestão não é de prometer, mas de fazer.

 

EDUARDO GOMES SERÁ CANDIDATO A GOVERNADOR??

 

O senador Eduardo Gomes também vem adotando a estratégia do silêncio sobre a resposta ao chamamento das suas bases para que seja candidato ao governo do Estado.  Sabe-se que ele tem apoio da maioria da bancada federal tocantinense e dos prefeitos dos oito principais colégios eleitorais do Tocantins e de prefeitos de diversos municípios de médio e pequeno porte.  Eduardo vem desenvolvendo um trabalho suprapartidário, direcionando recursos federais e maquinário pesado aos 139 municípios.

 

 

Senador Eduardo Gomes e prefeitos

 

Esse trabalho de Gomes tem, inclusive, o reconhecimento do próprio governador em exercício, Wanderlei Barbosa, com quem o senador tem um ótimo relacionamento político.  Wanderlei sabe que Eduardo Gomes vem desempenhando um papel de “embaixador” do Tocantins em Brasília, junto ao governo de Jair Bolsonaro, de quem é líder no Congresso Nacional e, mesmo que alguns adversários não gostem, é o líder em liberação de recursos tanto para o governo do estado quanto para os 139 municípios tocantinenses.

 

Maquinários entregues a todos os municípios do Estado

 

CHAMAMENTO DAS BASES

 

Neste fim de semana, Eduardo Gomes estará em Palmas para conceder audiências a vários prefeitos, vereadores, deputados, líderes regionais e lideranças partidárias.  Em conversas reservadas com muitos dos que estão com conversas agendadas com o senador, o Observatório Político de O Paralelo 13 ouviu de todos que “estaremos convocando o senador Eduardo Gomes para ser o nosso candidato ao governo do Estado”.

 

Senador Eduardo Gomes e Wanderlei Barbosa

 

Desta forma, teremos em Eduardo Gomes e Wanderlei Barbosa as duas lideranças políticas com chamamentos populares para suas candidaturas, um desejo de suas bases, sem direito à terceirização.

 

Segundo o apurado pelo Observatório Político de O Paralelo 13, ante essa incerteza em torno do Palácio Araguaia, os prefeitos, vereadores, ex-prefeitos e ex-vereadores, os pré-candidatos a deputado estadual e federal dirão um sonoro “venha à luta senador Eduardo Gomes, nós o convocamos para ser o nosso governador”.

 

O outro recado é: “temos compromisso único e exclusivo com sua candidatura a governador.  Não com a de terceiros”.

 

E a pergunta é uníssona: “o senhor aceita a nossa convocação para que seja nosso governador”?

 

Ficamos aguardando posicionamentos....

 

Posted On Quarta, 02 Março 2022 06:18 Escrito por

O resultado da eleição presidencial deste ano dará ao ocupante do Palácio do Planalto o poder de indicar ao menos 31 magistrados, em dez Cortes do País, a partir de 2023.

 

Por Weslley Galzo

 

Pré-candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que mantém retórica de confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF), chegou a dizer que um de seus principais interesses na reeleição está na possibilidade de indicar mais dois ministros para a Corte máxima do Judiciário no ano que vem.

 

Cinco tribunais regionais federais (TRFs) vão ter maior movimentação, a partir do ano que vem. Ao menos 15 desembargadores devem se aposentar compulsoriamente entre janeiro de 2023 e dezembro de 2026, quando completam a idade-limite de 75 anos, abrindo espaço para os indicados do próximo ocupante do Planalto. Há, ainda, o TRF-6, criado em outubro do ano passado para atuar na jurisdição de Minas Gerais. O novo tribunal terá 18 juízes e ainda está em fase de estruturação.

 

Favorito nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi condenado em segunda instância pelos desembargadores do TRF-4, no caso do triplex do Guarujá. A condenação de Lula foi anulada pelo Supremo e o caso acabou arquivado pela 12.ª Vara Federal do Distrito Federal. Se for eleito, o petista terá o direito de indicar ao menos dois nomes para o TRF-4, formado por 28 integrantes.

 

TRF

Bolsonaro, por sua vez, pode ser julgado pelo TRF-1, caso não conquiste o segundo mandato porque perderia a prerrogativa de foro privilegiado. O presidente é investigado no STF em cinco ações – que vão de disseminação de fake news à interferência indevida na Polícia Federal – e em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relacionado ao vazamento de dados sigilosos sobre tentativa de invasão do sistema da Corte. A CPI da Covid também pediu o indiciamento de Bolsonaro por nove crimes, entre os quais o de prevaricação e contra a humanidade.

 

Embora boa parte das indicações do futuro chefe do Executivo passe pela segunda instância federal, a margem de manobra do Planalto para alterar o funcionamento dos TRFs é pequena. Em nenhum dos cinco tribunais consultados pelo Estadão as indicações ultrapassam quatro nomes, quando as Cortes têm, em média, 27 desembargadores efetivos.

 

Diante desse quadro, é nos tribunais superiores que os presidenciáveis miram suas estratégias. Todos querem emplacar aliados e promover mudanças no sistema de Justiça, na tentativa de não sofrer reveses.

 

Supremo

Em mais de uma ocasião, Bolsonaro declarou a apoiadores que os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, indicados por ele para o STF, representam 20% dos interesses do governo na Corte, que abriga 11 magistrados. “Não mando nos votos no Supremo, mas são dois ministros que representam, em tese, 20% daquilo que nós gostaríamos que fosse decidido e votado”, disse ele, que vive em atrito com Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, também presidente do TSE.

 

Se for reeleito, Bolsonaro poderá indicar os substitutos de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentarão em maio e outubro de 2023, respectivamente. Mesmo que vença as eleições e tenha os nomes dos seus indicados aprovados pelo Senado, porém, o presidente ainda não terá maioria na Corte.

 

Pré-candidato do Podemos à sucessão de Bolsonaro, o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro disse que pretende ver no STF magistrados com perfil “terrivelmente anticorrupção”.

 

A estocada do ex-ministro da Justiça tem endereço certo. Moro viu decisões tomadas por ele, na Lava Jato, desfeitas pelo tribunal, no ano passado. O caso mais emblemático foi a anulação da condenação de Lula. Além disso, o Supremo concluiu que o então juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba foi “parcial” ao condenar o petista.

 

“O Supremo tem feito um papel ruim ao anular condenações, não por dizer que a pessoa é inocente, mas por inventar um erro formal que, na minha opinião, não existe”, afirmou Moro, em fevereiro, em entrevista à Rede Rio FM, de Aracaju (SE). “Passa uma mensagem errada para a população de que o crime compensa”, emendou ele.

 

Presidente diz que, se reeleito, vai escolher mais dois evangélicos

O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores, recentemente, que, se for reeleito, pretende indicar mais dois ministros evangélicos para o Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi um aceno para líderes de igrejas, que começam a dar sinais de afastamento e fazem gestos na direção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

“Se eu for reeleito, a gente coloca dois (evangélicos) no início de 2023 lá (no STF)”, afirmou Bolsonaro, ao falar sobre a nomeação de André Mendonça, que é pastor.

 

Além de nomes para o STF e tribunais regionais federais, o próximo presidente da República terá direito a quatro indicações ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mais quatro ao Superior Tribunal Militar (STM), ao menos duas ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e também quatro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Em todas essas Cortes, as nomeações não representarão mudanças significativas na composição dos colegiados, que têm entre sete e 33 integrantes. Além disso, muitas vagas são submetidas a listas produzidas pela própria categoria.

 

Posted On Quarta, 02 Março 2022 05:53 Escrito por

A saída de ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) para disputar as eleições de outubro marcará o maior esvaziamento da Esplanada com a desincompatibilização dos cargos nesse mesmo período, proporcionalmente, em quase 25 anos.

 

Por Vinícius Valfré; colaborou Weslley Galzo

 

Se confirmada a troca em dez ministérios no próximo dia 31, como se prevê, quase metade das 23 pastas passará por reestruturação. As substituições vão ocorrer no momento em que o presidente precisa reverter índices econômicos desfavoráveis para reforçar a campanha pelo segundo mandato.

 

Os ministérios que vão perder titulares por motivos eleitorais controlam, juntos, um orçamento de R$ 20 bilhões, somente para investimentos. Bolsonaro aposta na eleição de um time de ministros para ter mais aliados nos governos estaduais e no Congresso, principalmente no Senado, onde o Palácio do Planalto enfrenta dificuldades na articulação política.

 

Na lista dos futuros candidatos estão Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que vai disputar o governo de São Paulo; Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), postulante ao Senado pelo Rio Grande do Norte; e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), que também concorrerá a uma cadeira no Senado, mas pelo Distrito Federal.

 

As dez substituições previstas e admitidas por Bolsonaro são superiores às realizadas desde 1998, nos respectivos anos de eleições gerais, pelos então presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) (mais informações nesta página). O ex-presidente Michel Temer (MDB) trocou 12 ministros às vésperas do prazo legal, em abril de 2018. Temer, no entanto, tinha mais integrantes em seu primeiro escalão (29) e, por isso, as baixas representaram 41% da equipe. No caso de Bolsonaro, as saídas dos ministros para a campanha atingirão 43% das pastas. Os índices de substituições em governos anteriores, nesse período, variaram entre 22% e 30%.

 

A troca de ministros, no fim deste primeiro trimestre, dá aos nomeados nove meses de gestão de orçamentos bilionários. É por isso que há no Centrão uma disputa de bastidores pelos cargos. O exemplo mais emblemático está no PL, partido ao qual se filiou Bolsonaro. Controlado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, o PL quer voltar a ter influência sobre o Ministério da Infraestrutura. A pasta é hoje chefiada por Tarcísio, que deixará o cargo para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes.

 

Queda de braço

 

Tarcísio espera ter como sucessor seu secretário executivo, Marcelo Sampaio, genro do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. Existe, porém, uma queda de braço pela vaga. A cúpula do PL, que em governos passados sempre controlou a área de transportes, prevê crescimento substancial da bancada na Câmara até o fim deste mês, quando termina o prazo para que deputados mudem de partido sem perder o mandato. Com essa credencial, espera ampliar sua participação no governo. Além disso, o próprio Tarcísio - hoje sem partido - está prestes a se filiar ao PL.

 

A ministra Flávia Arruda é do PL, mas também vai deixar o cargo para disputar o Senado. Quer emplacar na cadeira o secretário executivo, Carlos Henrique Sobral, mas enfrenta resistências de outros partidos do Centrão.

 

Ao responder ontem sobre como ficará o novo Ministério, Bolsonaro disse que tudo está "pré-acertado". Na semana passada, ele chegou a calcular que seriam 11 substituições, mas, depois disso, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou que ficaria na equipe. "O da Infraestrutura já está decidido quem vai ser o substituto", afirmou o presidente à Rádio Jovem Pan, ignorando a disputa no Centrão. "Da Secretaria de Governo está bastante encaminhado. Aceito sugestões do respectivo ministro (sic), mas não quer dizer que vá aceitar o nome indicado."

 

Vice-presidente do PL, o deputado Capitão Augusto (SP) avaliou como "difícil" que parlamentares sejam chamados para a equipe porque os que poderiam ser ministros também terão compromissos eleitorais nos Estados. "O orçamento estará comprometido. Quem entrar só vai executar o que os ministros deixaram. E outra: os melhores nomes também vão ser candidatos", disse ele.

 

Reacomodar aliados

 

Trocas ministeriais costumam servir para que presidentes reacomodem aliados na equipe, na tentativa de obter apoio político. Além de dispensar 27% do primeiro escalão para as campanhas nos Estados, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criou uma nova pasta, a da Reforma Institucional, em 1998, no último ano de seu primeiro mandato. A sigla do novo ministério - Mirin - era motivo de chacota no Congresso por causa da finalidade pouco clara. Surgiu apenas para acolher o PFL. O então titular, Carlos Albuquerque, caiu por causa da reacomodação eleitoral.

 

Com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nove ministros pediram para se desincompatibilizar em 2006, no último ano do primeiro governo. O Ministério do petista tinha 30 integrantes. Uma das trocas ocorreu nos Transportes, quando o então titular, Alfredo Nascimento (PL), hoje aliado do presidente Jair Bolsonaro, saiu para concorrer ao Senado. Após garantir assento no Congresso, Nascimento voltou para a pasta. Em 2014, a então presidente Dilma Rousseff (PT) substituiu dez auxiliares por causa do calendário eleitoral. Mas seu governo tinha muito mais ministérios - o recorde de 39 pastas.

 

FHC foi o que menos fez trocas. Apenas sete ministros deixaram os cargos em virtude da movimentação eleitoral, em 1998. Em 2002, foram seis ministros-candidatos. No período, o governo tucano não teve mais do que 27 pastas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Posted On Quarta, 02 Março 2022 05:50 Escrito por

O PARALELO 13 ENTRA EM RECESSO

Ante o ritmo acelerado das últimas semanas de trabalho, em que O Paralelo 13 colocou à mesa de discussões todos os temas e tramas do processo sucessório estadual no Tocantins, revelando todas as vertentes e caminhos que podem ser tomados pelos principais líderes políticos do nosso Estado, e o período prolongado de trabalho que nossos colaboradores exerceram com dinamismo, entrega e altruísmo, a direção de O Paralelo 13 informa que estará entrando em recesso, até o próximo dia três de março, quinta-feira da semana que vem.

Desejamos a todos os nossos leitores, amigos e colaboradores um bom descanso e que se protejam neste período reservado ao Carnaval, evitando aglomerações e outras situações que possam colocá-los em risco.

Ressaltamos, porém, que podemos voltar a noticiar os fatos ou ações, estaduais, nacionais ou mundiais, que sejam de caráter urgente ou de interesse geral.

Nossa equipe permanecerá atenta para que o povo tocantinense não fique desinformado ou alheio aos fatos que tenham reflexos no nosso cotidiano.

Reiteramos nosso respeito a todas as instituições e ao povo tocantinense.

Um abraço carinhoso a todos,

Edson Rodrigues

Diretor-Presidente O Paralelo 13

 

PESQUISA MOSTRA BOLSONARO E LULA VIRTUALMENTE EMPATADOS

Pesquisa Modalmais/Futura Inteligência divulgada na última quarta-feira, 23, aponta um cenário distinto daquele indicado por outros levantamentos: empate entre Lula, do PT, e Jair Bolsonaro, do PL, na projeção para o primeiro turno.

Conforme a rodada publicada nesta quarta, Lula tem 35% das intenções de voto, ante 34,7% de Bolsonaro. Aparecem na sequência, distantes dos líderes: Sergio Moro, 7,5%; Ciro Gomes, 5,8%; André Janones, 2,1%; e João Doria, 1,8%. Não chegaram a 1% Guilherme Boulos, Simone Tebet, Aldo Rebelo, Leonardo Péricles, Alessandro Vieira e Luiz Felipe D’Ávila.

Para o levantamento Modalmais/Futura Inteligência foram entrevistadas, por telefone, 2.000 pessoas, entre 14 e 17 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada pela Futura para o Banco Modal S/A.

 

NILMAR ASSUM PRESIDÊNCIA DO PL TOCANTINENSE

O Partido Liberal (PL) está sob nova direção após as saídas do ex-senador Vicentinho Alves e do deputado federal Vicentinho Júnior – que seguem para o Progressistas. O nome para comandar a legenda é de Nilmar Ruiz, ex-prefeita de Palmas e até então responsável pelo setor mulher da agremiação. A comissão provisória foi instituída nesta quinta-feira, 24, e tem duração até fevereiro de 2024. Nos bastidores, o senador Eduardo Gomes (MDB) é apontado como o responsável por esta articulação.

Além de Nilmar Ruiz, a nova direção do Partido Liberal conta com o vice-prefeito de Araguaína, Marcus Marcelo, como 1º vice-presidente; e Ailton Araújo, ex-prefeito de Santa Rosa, na 2ª vice-presidência. O secretário-geral da sigla é o superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Tocantins, Homero Silva Barreto.

 

DIRETOR-GERAL DA PF É EXONERADO

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, trocou nesta sexta-feira o diretor-geral da Polícia Federal, com a nomeação do secretário-executivo da Justiça, Márcio Nunes, para o cargo.

O atual diretor-geral, Paulo Maiurino, será o titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

O anúncio foi feito por Torres em sua conta no Twitter, e a portaria com as novas nomeações, publicada em edição extra do Diário Oficial.

Maiurino havia sido nomeado por Torres ao assumir a pasta, em abril do ano passado, no lugar de Rolando de Souza. Nunes será o quarto diretor-geral da Polícia Federal durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro.

 

BOLSONARO QUESTIONA PETROBRÁS SOBRE PREÇOS

 

Durante a cerimônia do novo marco regulatório do Inmetro nesta sexta-feira, 25, o presidente da República, Jair Bolsonaro, falou sobre o preço da gasolina e ressaltou que não pode interferir na Petrobras. Ressaltou, porém, que tem cobrado soluções da estatal.

"O presidente da Petrobras ganha mais de R$ 200 mil por mês, tem que trabalhar, apresentar solução", disse Bolsonaro. "Eu não tenho como interferir na Petrobras, mas cai no meu colo", ressaltou.

 

PESQUISA MOSTRA MORO À FRENTE DE CIRO

Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira, 25, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da disputa pelo Planalto com 43% das intenções de voto na pesquisa estimulada. O presidente Jair Bolsonaro (PL) continua em segundo lugar, com 26% das intenções.

O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) ainda disputam pelo terceiro lugar. Moro tem 8% das intenções, Ciro 7%. Oscilando dentro da margem de erro de 3,2 pontos porcentuais, a pesquisa mostra o cenário cristalizado da disputa neste início de ano.

João Doria (PSDB) continua a aparecer em quinto lugar, com 3% das intenções. Já Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante) e Felipe D'avila (Novo) têm 1% cada um. Eduardo Leite (PSDB) também ficou com 1%. Nas últimas semanas, o governador do Rio Grande do Sul tem sinalizado que pode ser candidato à Presidência. Leite já está no radar do PSD para a disputa.

 Alessandro Vieira (Cidadania) não pontuou, e Rodrigo Pacheco (PSD) não foi testado nesta pesquisa. Brancos e nulos foram 7% e os que não sabem ou não responderam foram 2%.

 

SEGUNDO TURNO

Nas projeções para segundo turno, Lula manteve a liderança sobre os demais candidatos. Contra Bolsonaro, o petista teria 54% dos votos e o presidente, 32%. Em um suposto segundo turno com Moro, Lula registra 52% à frente dos 31% do ex-ministro. Contra Ciro Gomes, o ex-presidente fica com 51% e o pedetista, 25%. Na disputa contra Doria, Lula pontua 54% e o governador, 18%.

Em um cenário com Moro e Bolsonaro no segundo turno, o ex-juiz teria 33% e o presidente 32%. Contra Ciro, Bolsonaro teria 35% e o ex-governador cearense, 47%. Já em um cenário com Doria, o tucano lidera com 39% e Bolsonaro, 36%.

 

PROPAGANDA GRATUITA COMEÇA NESTE SÁBADO

A partir do sábado, 26, começa a veiculação da propaganda partidária gratuita em emissoras de rádio e televisão. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na modalidade de inserções nacionais, o PSOL será o primeiro partido a levar ao ar o anúncio. A divulgação será das 19h30 às 22h30, às terças, quintas e sábados.

A propaganda partidária foi extinta em 2017, quando foi mantido apenas o horário eleitoral em período de campanha.

Diferentemente da propaganda eleitoral, que propõe de fato conquistar o voto do eleitor e deve iniciar a partir de agosto, a propaganda partidária tem como objetivo transmitir aos filiados mensagens sobre a execução do programa da legenda, além de divulgar as atividades congressuais do partido.

 

STF DECIDE VALOR DO FUNDÃO SÓ DEPOIS DO CARNAVAL

Em contraposição ao voto do relator André Mendonça, cinco ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) se manifestaram nesta quinta-feira (24) a favor da manutenção do fundo eleitoral público de R$ 4,9 bilhões para os partidos em 2022.

Com um placar de 5 a 1, falta apenas um voto para que seja formada maioria nesse sentido. Ainda precisam votar mais 5 ministros. Às 18h, a sessão foi interrompida. O julgamento só será retomado no STF em 3 de março, depois do Carnaval.

Os ministros Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Edson Fachin consideraram que não foi inconstitucional a elevação, pelo Congresso, do valor do fundo para R$ 5,7 bilhões ao aprovarem a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

 

JOGOS DE AZAR APROVADOS, MAS DEVEM SER VETADOS

A aprovação do projeto de lei que legalizou os jogos de azar no Brasil, na madrugada desta quinta, 24, expôs o racha na base aliada do governo de Jair Bolsonaro. Deputados que compõem a Frente Parlamentar Evangélica se sentiram abandonados pelo Palácio do Planalto, acusaram a cúpula do Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, de agir contra os interesses do próprio presidente e prometeram dar o troco.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, à noite, Bolsonaro reiterou a promessa de vetar o texto. Avisou, porém, que o poder de sua caneta tem "limite".

 

RECEITA DIVULGA REGRAS DO IMPOSTO DE RENDA 2022

Publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (25) a Instrução Normativa nº 2.065, com as regras da declaração do Imposto de Renda deste ano, que tem como base os rendimentos obtidos em 2021.

O período de entrega das declarações será de 7 de março a 29 de abril. Os lotes de restituição terão início em 31 de maio, divididos em cinco grupos mensais até 30 de setembro. A expectativa da Receita é receber 34,1 milhões de declarações até o final do prazo.

De acordo com as regras, estão obrigados a apresentar a Declaração de Ajuste Anual os cidadãos que tiveram, em 2021, rendimentos tributáveis com valor acima de R$ 28.559,70. Ontem (24), em entrevista, os técnicos da Receita Federal lembraram que o auxílio emergencial, pago pelo governo para amenizar prejuízos causados pela pandemia, é considerado tributável.

Se a pessoa recebeu, além do salário,o auxílio emergencial e, somando esses rendimentos tributáveis, ultrapassar o limite de R$ 28,5 mil, ela estará obrigada a apresentar declaração de IR.

 

Posted On Sábado, 26 Fevereiro 2022 06:40 Escrito por