Entre os meses de maio e junho, as exposições agropecuárias de 32 municípios do Tocantins receberam investimentos de mais de R$ 5,5 milhões
Por Alechandre Obeid
O Governo do Tocantins esteve presente na manhã deste domingo, 5, na cavalgada da Exposição Agropecuária de Araguaína (Expoara 2022). O evento marcou oficialmente a abertura da Feira que deve receber centenas de milhares de pessoas e que obteve suporte financeiro do Estado. Ao todo, as exposições agropecuárias de 32 municípios do Tocantins ganharam este ano um fomento de mais de R$ 5,5 milhões.
A Expoara vem ocorrendo desde o dia 28 de maio e prossegue até 11 de junho com rodeio profissional, parque de diversões, praça de alimentação, leilões e shows de vários artistas.
Durante a cavalgada em Araguaína, o governador Wanderlei Barbosa afirmou que o agronegócio tem crescido muito no Tocantins. “Os nossos indicadores são fantásticos e, além desses indicadores, precisamos dar infraestrutura. Araguaína é um dos endereços mais importantes do nosso Tocantins para o agro”, destacou o Governador, que estava acompanhado de comitiva de secretários do Governo, deputados e líderes locais.
Este ano, o trajeto da cavalgada contou com saída das comitivas na Avenida Bernardo Sayão, próximo da BR-153, e seguiu pela Avenida Cônego João Lima até a Rua 2 de Julho.
As comitivas ainda passaram pela Rua 1º de Janeiro, Avenida Prefeito João de Sousa Lima e Avenida Filadélfia (Feirinha). O destino foi o Parque de Exposições, onde a cavalgada foi encerrada.
"Investimos mais de R$ 5,5 milhões para as feiras agropecuárias, para as nossas festas, para fazer o demonstrativo de tecnologias que temos no nosso Estado, da genética animal e da força do agronegócio. Da proteína vegetal, da soja, do arroz, da produção em geral. Isso faz crescer a economia, mas também cresce a geração de emprego e, portanto, a qualidade de vida do tocantinense”, completou o Governador.
Destinação de recursos do Governo do Tocantins
As exposições agropecuárias de 32 municípios do Tocantins ocorrem desde o mês de maio e estão sendo impulsionadas com recursos do Governo do Tocantins, via Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), com recursos na ordem de R$ 3,6 milhões oriundos do Tesouro do Estado; e da Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (Sics), com mais de R$ 1,9 milhões provenientes do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado, correspondendo a um fomento de mais de R$ 5,5 milhões.
Outras cidades também receberam apoio financeiro para realização dos eventos que estão previstos para ocorrer até outubro de 2022, dentre elas: Paraíso do Tocantins, de 4 a 11 de junho; Guaraí, de 8 a 10 de junho; Palmeirópolis, Pindorama e Peixe, de 9 a 11 de junho; Taguatinga, de 10 a 12 de junho; Miranorte, de 16 a 18 de junho; Tocantinópolis, de 23 a 25 de junho; Araguaçu, de 30 de junho a 2 de julho; Jaú do Tocantins, de 30 de junho a 2 de julho; Almas e Arapoema, de 14 a 16 de julho; Augustinópolis, de 11 de julho a 13 de agosto; Lagoa da Confusão, de 21 a 23 de julho; Ananás e Ponte Alta do Bom Jesus, de 18 a 20 de agosto; Dois Irmãos e Dueré, de 1° a 3 de setembro; Colinas, de 7 a 9 de setembro; Barrolândia, de 2 a 4 de setembro; Araguatins, de 2 a 10 de setembro; Alvorada, Porto Nacional, Xambioá e Pedro Afonso, de 8 a 10 de setembro; Formoso do Araguaia e Palmas, de 15 a 17 de setembro; Fátima, de 22 a 24 de setembro; e Abreulândia, de 13 a 15 outubro.
Novamente em menos de um mês, senadores fazem reunião fechados com ministros da Suprema Corte, Judiciário e Legislativo articulam como fazer uma ponte com o Exercito brasileiro, em todos os encontros não teve a participação do Executivo.
Com Informação de MÔNICA BERGAMO
O presidente da Corte, Luiz Fux, também foi convidado pela colega para comparecer à reunião.
Todos firmaram o compromisso de que a conversa seria mantida em sigilo.
No encontro, os dois magistrados ouviram o conselho do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para que buscassem representantes dos militares para um diálogo sobre a democracia no Brasil.
O parlamentar afirmou ainda que, se fosse Fux, manteria contato direto, e periódico, com as Forças Armadas.
Os outros sete senadores que estavam presentes Eduardo Braga (MDB-AM), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Kátia Abreu (Progressistas-GO), Marcelo Castro (MDB-PI), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) concordaram com a ideia.
Há entre eles, e também no STF, o temor de que Jair Bolsonaro (PL) não reconheça o resultado das eleições presidenciais de outubro caso seja derrotado. Os sinais são considerados evidentes, já que ele faz seguidos ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e coloca em dúvida as urnas eletrônicas.
A crença geral é de que as Forças Armadas não embarcariam na aventura de um golpe militar.
Bolsonaro poderia, no entanto, promover "arruaças" no país, sob vistas grossas das polícias militares o que poderia ser evitado com uma posição firme do Exército em defesa da democracia.
Fux perguntou aos senadores se algum deles conversava com Bolsonaro, e se de fato acreditava que o presidente será capaz de tentar um golpe.
Os parlamentares pediram o depoimento do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que já foi líder do governo no Senado.
Ele teria afirmado, segundo um dos presentes, que ninguém deveria subestimar a capacidade de Bolsonaro de criar instabilidade no país.
Depois que Bolsonaro concedeu indulto para o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças ao Supremo, os senadores decidiram criar um grupo em defesa da democracia para manifestar apoio à Corte.
Antes de se encontrar com Cármen e Fux, eles já tinham se reunido com os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli em diferentes ocasiões.
Além de manifestar apoio ao tribunal, os parlamentares pretendem fazer uma rodada de diálogos com diversos setores sobre como conter Bolsonaro caso ele tente um golpe que, mesmo fracassado, poderia levar o país ao quebra-quebra e ao caos.
Orçamento que se diz "secreto" para 2022 foi publicada no Diário Oficial da União, do dia 20 de agosto de 2021
Por Rubens Anater
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado, 4, que é preciso fazer “uma campanha ferrenha” para “derrotar a bancada do orçamento secreto”. O instrumento revelado pelo Estadão aumentou o poder dos congressistas sobre o Orçamento federal e é usado para barganhar apoio ao governo Jair Bolsonaro. Parlamentares petistas, no entanto, também foram contemplados com as chamadas emendas de relator.
Agregador calcula cenário mais provável da corrida eleitoral com pesquisas de 14 empresas, considerando a metodologia de cada uma.
As declarações do petista foram dadas durante evento com apoiadores e organizações de preservação do ambiente, em São Paulo. Na presença de parlamentares, Lula, que é pré-candidato ao Palácio do Planalto com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) na vice, afirmou que, para instaurar qualquer mudança na área, é preciso renovar o Congresso com a eleição de “deputados que acreditem no que a gente acredita” e “gente civilizada”.
“Nós precisamos eleger uma maioria de deputados, porque, se a gente não derrotar a bancada do orçamento secreto, qualquer presidente... Eu ainda vou ter sorte que vou ter o Alckmin para brigar com eles lá, para negociar com eles. Ou seja, tem experiência aqui em São Paulo. Mas, sabe, né, é impossível imaginar que a gente vai fazer as mudanças que a gente precisa fazer se a gente não eleger um presidente e, junto desse presidente, senadores de melhor qualidade e deputados de melhor qualidade”, disse o petista.
Nas gestões petistas, a relação entre o governo e o Congresso foi marcada por escândalos de corrupção. Durante o governo Lula, houve o mensalão - compra de apoio parlamentar - e, na gestão Dilma Rousseff (PT), vieram à tona os desvios na Petrobras, revelados pela Operação Lava Jato.
Reportagem do Estadão publicada nesta sexta-feira, 3, mostrou a preocupação do Centrão com a condução do governo em temas econômicos e o impacto na eleição. Haveria mais apoio a Alckmin do que a Lula, diante de um risco de impeachment, caso o petista decida, por exemplo, restabelecer a relação de presidencialismo de coalizão que manteve no passado e enfrentar o orçamento secreto.
Lula já foi aconselhado por petistas que comandaram a Câmara no passado a alterar a correlação de forças – atualmente, os congressistas detêm mais recursos que alguns ministros. O ex-presidente já classificou como “podridão” o mecanismo que garantiu estabilidade a Bolsonaro e apoio eleitoral aos aliados do governo. “O Congresso Nacional não tem que ter orçamento próprio, do relator. Quem tem que cuidar do orçamento é o Poder Executivo deste País”, disse Lula ontem em Porto Alegre em encontro com representantes do setor cultural.
No evento em São Paulo, o ex-presidente também citou o discurso de Bolsonaro de sexta-feira, 3, no Paraná, no qual o presidente afirmou que, “se precisar, iremos à guerra”. “Estamos brigando com uma parte da sociedade organizada de forma ‘miliciânica’”, disse Lula. Ele pediu pressão da sociedade para “fazer o que precisa ser feito”.
Destruição no ambiente
Lula afirmou que o primeiro desafio de seu eventual governo na área ambiental será “recuperar o que a gente já teve”. Ele disse que o Brasil costumava ser referência mundial em preservação desde a Conferência de Copenhague, em 2009, mas que isso se perdeu nos últimos anos. “Vamos ter que nos matar para refazer o que já fizemos, em todos os setores, porque não tem pedra sobre pedra”, afirmou.
Sem citar Bolsonaro, Lula acusou “alguns governantes” de agirem com “desprezo e irresponsabilidade” com a questão climática e chegou a mencionar Ricardo Salles, primeiro ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro. “Salles era um desmatador profissional. O Brasil não merece isso.”
O ex-presidente disse que, para retomar a posição de destaque na proteção do ambiente, o Brasil precisa ter um plano de governo feito por diversos partidos e também pelas organizações envolvidas no tema. “Agora, não pode ser uma questão de um governo sai, o outro muda”, afirmou. “Nós precisamos transformar isso em uma política de Estado de verdade”.
Termo de execução da obra foi assinado durante a comemoração do 33º aniversário de emancipação política da cidade
Por Talita Melz
O Governo do Tocantins autorizou neste sábado, 4, o início de obras de infraestrutura em Bernardo Sayão. O recurso de mais de R$ 32 milhões da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) será para a conservação e manutenção da TO-164, trecho do entroncamento da TO-335, do município até o Povoado Dezenove.
São 69,3 km da rodoviária que receberão os serviços que o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, reforçou como sendo importantes para os moradores da região. "Vimos a condição dessa estrada, que liga a Transcolinas a Bernardo Sayão, então, temos que tomar uma providência rápida para tirar esse sofrimento da população, que há anos vivem com essa via em mau estado. A Transcolinas precisa ser completamente recuperada, não tem um trecho trafegável”, ressaltou o governador, ao reforçar que haverá recuperação de estradas de Norte a Sul do Tocantins.
O prefeito de Bernardo Sayão, Osório Antunes Filho, recebeu o Governador para assinatura da Ordem de Serviço que é bastante esperada pela população. "É um motivo de alegria. Temos um Governador que está fazendo obras e benefícios, recuperando as rodovias do Estado inteiro, que estão em situação muito crítica, onde trafega o pequeno e grande empresário. Será feito um asfalto novo para um Tocantins bonito", declarou o prefeito.
O secretário da Infraestrutura e presidente da Ageto, Márcio Pinheiro, pontuou sobre a necessidade de execução imediata dos serviços e sobre obras em outras partes do Tocantins. "No Estado inteiro as obras que estão sendo liberadas vão representar um novo momento. Para Bernardo Sayão ir a Colinas é uma dificuldade enorme. Estamos investindo mais de R$ 32 milhões só no trecho que liga o trevo da TO-335 até o povoado. Um trecho de produção agrícola, que movimenta toda essa região do Centro-Norte do Tocantins. O Estado estava sendo prejudicado, e também a população e a nossa economia", relatou o secretário.
As assinaturas ocorreram durante a comemoração do 33º aniversário de emancipação política da cidade. O Governo do Tocantins também cumpriu agenda oficial em Pequizeiro e Aparecida do Rio Negro, ambas com programação de aniversário de 33 anos, e em Santa Tereza do Tocantins, em evento esportivo.
Participaram da programação da agenda estadual o senador Irajá Abreu; os deputados federais Carlos Gaguim e Osires Damaso; e os deputados estaduais Olyntho Neto, Luana Ribeiro e Eduardo do Dertins.
Presidente comentava sobre fake news nas eleições e caso do deputado Fernando Franscischini que teve cargo devolvido
Por Jovem Pan
O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um desafio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta, 3, durante visita à cidade de Foz do Iguaçu (PR) para inaugurar uma ponte na fronteira com o Paraguai. Ao comentar sobre o caso do deputado Fernando Francischini (União Brasil-PR), que teve o mandato cassado pelo TSE por espalhar notícias falsas mas devolvido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques, Bolsonaro questionou se o TSE também cancelaria o registro de sua candidatura e disse não haver tipificação para fake news – Francischini teve o mandato cassado por alegar, sem provas, que as urnas eletrônicas são sujeitas a fraudes e a eleição de 2018 foi fraudada.
“Vai cassar meu registro? Duvido que tenha coragem de cassar meu registro. Não estou desafiando ninguém, mas duvido que tenha coragem de cassar”, questionou Bolsonaro. Na quarta, 1º de junho, o ministro do STF e vice-presidente do TSE Alexandre de Moraes defendeu que o candidato que espalhar fake news deve ter o registro cassado.
O presidente disse que não poderia comentar a decisão de Nunes Marques, mas defendeu Francischini, que o apoia. “Posso falar da cassação. Olha, eu não tenho adjetivo para expressar aqui a covardia que foi a cassação com Francischini. O que ele falou lá, eu falaria se tivesse aberto uma live também”, disse Bolsonaro, que tem feito ataques constantes ao sistema eleitoral e às urnas. “Eu defendo a liberdade. Onde está tipificação para fake news? Não existe. É a mesma coisa que acusar um de vocês ou condenar por ter assassinado um marciano. Não existe”, completou o presidente, após a cerimônia de inauguração da ponte, na qual se encontrou com o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez.