O programa, voltado para assistência social e cuidado de crianças em situação de vulnerabilidade e de incentivo à iniciação profissional na juventude, conta com R$ 4,5 milhões destinados pela deputada
Com Assessoria
A deputada federal, presidente do UB/TO e pré-candidata ao Senado, Professora Dorinha participou na manhã desta segunda-feira, 20, da primeira Jornada do Programa DNA do Brasil – Talentos, na Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, em Palmas.
Promovido pela Secretaria Municipal da Educação (Semed) e o Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura e Esporte (Idecace) a primeira Jornada do Programa DNA Brasil contou com a palestra do atleta de renome nacional, Jadel Gregório, e a presença da secretária municipal da Educação, Cleizenir dos Santos, representando a prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro.
A secretária municipal da Educação, Cleizenir dos Santos, destacou o trabalho da prefeitura e da Secretaria e agradeceu o empenho da deputada Dorinha. “Trabalhamos arduamente pela educação municipal e a nossa maior motivação é ver no nosso dia a dia, como aqui hoje, essas crianças com esses sorrisos, tendo uma educação de qualidade. Gratidão a todos que colaboraram de alguma forma com este programa. Obrigada, deputada pelo seu trabalho, principalmente pela educação do Tocantins”, disse a secretária.
O Atleta Jadel Gregório, palestrante, falou: “Fui resgatado pelo esporte, mudei a vida da minha mãe e hoje tenho como missão resgatar para o esporte, para o bem, o maior número de crianças que eu puder”, testemunhou Jadel.
Para a implementação das ações no estado, serão destinados R$ 19,6 milhões, oriundos de emendas parlamentares da bancada do Tocantins. Do montante, R$ 4,5 milhões são recursos da deputada federal Professora Dorinha. Com os recursos, mais de 380 profissionais de educação física, gestores e diretores serão capacitados e cerca de 190 palestras e eventos esportivos serão realizados.
A deputada federal Professora Dorinha, em sua fala, destacou a importância do trabalho em prol da educação. “Estou emocionada. É maravilhoso ver o nosso trabalho modificando vidas. Precisamos valorizar a educação e o esporte cada dia mais, eles aperfeiçoam pessoas e transformam vidas”, ressaltou.
Programa DNA Brasil no Tocantins
A primeira edição do Programa conta com cerca de 700 estudantes do 5º ao 9º de 13 escolas da rede municipal de ensino. Outras duas jornadas serão realizadas ainda este ano, totalizando 2403 estudantes palmenses contemplados pelo programa. Além de Palmas, mais 12 cidades tocantinenses participam do DNA do Brasil – Talentos.
A ação é voltada para assistência social e cuidado de crianças em situação de vulnerabilidade e de incentivo à iniciação profissional na juventude.
As palestras realizadas pelas equipes multidisciplinares itinerantes abordam temas transversais como desigualdade de gênero, bullying, enfrentamento e prevenção à violência contra crianças e adolescentes e posturas sustentáveis, e são voltadas aos alunos e seus familiares. Também será aplicado o protocolo avaliativo do Programa DNA do Brasil - Talentos com os estudantes e realizados eventos esportivos. As equipes são integradas por assistentes sociais, dentistas, nutricionistas e psicólogos que podem realizar orientações pontuais para questões urgentes das famílias.
Após as palestras os estudantes serão direcionados para a aplicação do protocolo avaliativo do Programa DNA do Brasil – Talentos, que irá coletar e avaliar medidas como altura e massa corporal e realizar testes físico-motores como corrida de 20m e corrida de agilidade. As atividades poderão ser acompanhadas pelos pais ou responsáveis, que devem assinar um termo de consentimento para a participação dos estudantes.
No Tocantins, o programa também será realizado nos municípios de Araguacema, Arraias, Colinas, Divinópolis, Dois Irmãos, Guaraí, Marianópolis, Miracema, Novo Acordo, Palmas, Paranã, Porto Nacional e Tocantinópolis, beneficiando um total de 46 mil crianças e jovens tocantinenses.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Rendimento de todas as fontes 2021, divulgada na sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o rendimento médio mensal domiciliar por pessoa no Tocantins caiu 3,9% em 2021 e passou de R$ 1.098 para R$ 1.055. Este é o menor valor desde 2016, comparando a série histórica. Já a renda média da população tocantinense considerando todas as fontes saiu de R$ 1.899 para R$ 1.829, um recuo de 3,7%.
Com Assessoria
Em 2021, dois tipos de rendimento chegaram ao menor valor médio mensal da série histórica: aluguel e arrendamento (R$ 704) e pensão alimentícia, doação e mesada de não morador (R$ 286). Desta forma, a categoria “outras fontes”, que engloba, além desses, “aposentaria e pensão” (R$ 1.446) e “outros rendimentos” (R$ 451), teve média de R$ 903, atingindo o segundo valor mais baixo da série, perdendo apenas para 2012 (R$ 866).
De acordo com Alessandra Scalioni, analista da pesquisa, a mudança nos critérios de concessão do auxílio-emergencial ocorridas em 2021 é uma das principais causas da queda no rendimento de outras fontes. O único tipo de rendimento que teve tímido incremento foi o “habitualmente recebido em todos os trabalhos”, passando de R$ 2.115, para R$ 2.120. Isso explica o motivo do índice global, que mede a renda média mensal da população com rendimento considerando todas as fontes, também ter recuado no Tocantins (R$ 1.829).
Com renda
O percentual de tocantinenses com algum rendimento, de qualquer tipo, na população do estado ficou praticamente estável: passando de 57,9% em 2020 para 57,7% em 2021. D,e acordo com a pesquisa, o menor índice registrado na série foi o de 2012 (55,2%) e o maior, o de 2019 (58,7%). Entre os estados da Região Norte, Tocantins tem a maior estimativa (57,7%) e Amapá a menor (47,2%).
Conforme a PNAD Contínua, o percentual de tocantinenses com algum rendimento aumentou na categoria “todos os trabalhos” (de 37,5% para 39,7%), o que corrobora o aumento de ocupação no estado. Em contrapartida, houve queda no percentual das pessoas com rendimentos no conjunto das “outras fontes”, que saiu de 27,9% para 23,7%. A maior variação foi em “outros rendimentos”, que saiu de 15,6% para 11%.
Desigualdade
A pesquisa também mostra a desigualdade de renda no país em 2021. Após relativa estabilidade em 2019 (0,530) e queda em 2020 (0,485), o índice de Gini do rendimento médio mensal domiciliar por pessoa aumentou em 2021 (0,514). O índice de Gini é uma medida de concentração de uma distribuição, e seu valor varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima), ou seja, quanto maior o indicador, maior a concentração de renda.
Entre 2020 e 2021, a desigualdade aumentou em todas as regiões, sobretudo no Norte e no Nordeste. “São regiões onde o recebimento do auxílio-emergencial atingiu maior proporção de domicílios durante a pandemia de Covid-19 e que, por isso, podem ter sido mais afetadas com as mudanças no programa ocorridas em 2021”, explicou a pesquisadora. A Região Nordeste se manteve com o maior índice de Gini em 2021 (0,556), enquanto a Região Sul apresentou o menor (0,462).
O Tocantins registrou o segundo menor índice de Gini, entre os estados da Região Norte, perdendo apenas para Rondônia (0,459). Já Roraima apresentou a maior desigualdade na distribuição de renda (0,596), não só regionalmente, mas na comparação entre todas as Unidades da Federação.
Auxílio do governo
De 2020 para 2021, o percentual de domicílios com alguém recebendo “outros programas sociais” no Tocantins, categoria que inclui o auxílio-emergencial, caiu de 28,2% para 16,3%. Já a proporção de domicílios com beneficiários do Bolsa-Família passou de 12,7% para 11,1%. Por outro lado, o percentual de lares com alguém recebendo Benefício de Prestação Continuada aumentou, de 3,3% para 4,6%.
Cenário nacional
No país, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353, o menor valor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Norte e Nordeste foram as regiões que apresentaram os menores valores (R$ 871 e R$ 843, respectivamente). Já as regiões Sul e Sudeste se mantiveram com os maiores rendimentos (R$ 1.656 e R$ 1.645, respectivamente).
BOLSONARO LIDERA EM GOIÁS
Segundo o Instituto Paraná Pesquisas divulgou no sábado, 17, o presidente Jair Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de votos em Goiás com 42,4% contra 32,1% de Lula, em uma projeção do primeiro turno.
Os demais candidatos não chegam a dez pontos percentuais. Ciro Gomes (PDT) tem 6%; Simone Tebet (MDB) tem 1,6%, Pablo Marçal (Pros), 1,1%, Vera Lúcia (PSTU) tem 1%. André Janones (Avante), Luciano Bivar (União Brasil), Eymael (DC) e Felipe D’Ávila (Novo) registraram menos de 1%.
De acordo com a pesquisa, 50,9% aprovam o governo de Bolsonaro e 44,4% desaprovam.
EDUARDO FORTES CONSOLIDA CANDIDATURA A DEPUTADO ESTADUAL
O empresário e ex-vereador de Gurupi Eduardo Fortes fortalece cada vez mais sua pré candidatura a deputado estadual no sul do Tocantins. Além de forte atuação no Agronegócio, Fortes atua também em projetos assistenciais de apoio a famílias de baixa renda, com um projeto de hortas comunitárias, que leva segurança Alimentar e nutricional comunidades do Sul do Estado. Fortes participou na semana passada em Aliança do Tocantins dos projetos Sopão Solidário e Criança Feliz, com apoio dos vereadores Selma, Tizil, Lelis e Vilmar.
CADÊ A TERCEIRA VIA?
A terceira está dividida nas eleições presidenciais. Até que Ciro Gomes tentou criar uma alternativa à polarização entre Bolsonaro e Lula. A senadora Simone Tebet, do MDB, tentou ocupar o espaço, mas a candidatura de Luciano Bivar pelo União Brasil tira de Simone Tebet a tarja de “representante da chamada terceira via”. Diante desse quadro de várias candidaturas, o MDB tende a seguir, em cada estado, o candidato a presidente que apresentar maior convergência aos seus projetos estaduais.
ESTADOS REFORÇAM PRESSÃO CONTRA O TETO DE ICMS PARA COMBUSTÍVEIS
A abertura do 6º Congresso Luso-brasileiro de Auditores Fiscais terminou em mais um movimento dos estados contra o PLP 18, que limita a cobrança de ICMS dos combustíveis a 17%. O discurso mais contundente contra o texto foi o do secretário de Fazenda da Bahia, Manoel Vitório. Ele vê, pelo menos, três aspectos desfavoráveis à proposta. Primeiramente, jurídico. Há dúvidas se a legislação fere a Constituição, que dá autonomia aos estados. Mas, ele preferiu discorrer sobre os problemas que considera mais graves, de ordem econômica e social, inclusive com aumento do risco Brasil: “Estamos caminhando para um problema fiscal sem precedentes e sem uma certeza de resultado para a população, para a economia, para a inflação”, diz ele.
"NÃO INTERESSA A COR DO GATO, O IMPORTANTE É QUE PEGUE O RATO"
A frase foi proferida em um jantar com a bancada mais ligada ao seu setor pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Dirigindo-se ao deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) , o ministro afirmou: “Você salvou o governo. Muito obrigado”. Danilo Forte é autor do PLP 18/22, que limita a cobrança de ICMS dos combustíveis e energia, e serviu de pontapé para as negociações em torno de projetos para reduzir o preço do diesel e da gasolina. O ex-presidente Lula já se posicionou contra o texto. Líder das pesquisas de intenção de voto, disse que Bolsonaro deveria ter coragem de pedir à Petrobras que parasse com os reajustes vinculados ao mercado internacional. Bolsonaro já tentou, mas ainda não conseguiu. A aposta na redução dos impostos é o que o governo considera viável no curto prazo. Se der certo, Lula ouvirá dos bolsonaristas o mesmo que ouviu, quando o Plano Real deu resultado, em 1994. O PT foi contra e o posicionamento lhe custou a eleição daquele ano, em que o petista também liderava as pesquisas. Alguns integrantes do PT têm o mesmo receio agora. Afinal, a história, muitas vezes, se repete.
NUNCA O BRASILEIRO DEVEU TANTO
Um levantamento da Serasa mostra que cada vez mais brasileiros estão inadimplentes. Os motivos são, principalmente, a alta inflação e o desemprego. A inadimplência atinge 66,1 milhões de brasileiros e bate recorde histórico. Esse é o novo recorde desde que os dados tem sido coletados, em 2016, pois representa cerca de R$ 271,6 bilhões em dívidas. Só agora em 2022, mais de 2 milhões de pessoas ficaram com o nome sujo.
METADE DOS PRÉ-CANDIDATOS A GOVERNADOR ESTÃO COMPROMETIDOS COM LULA
Um levantamento feito até o momento demonstra que 13 candidatos a governador estão comprometidos com Lula para presidente da República, quais sejam: Roberto Requião (PT-PR); Jerônimo Rodrigues (PT-BA); Rogério Carvalho (PT-SE); Paulo Dantas (MDB-AL); Danilo Cabral (PSB-PE); Fátima Bezerra (PT-RN); Rafael Fonteles (PT-PI); Carlos Brandão (PSB-MA); Rudson Leite (PV-RR); Leandro Grass (PV-DF); Paulo Mourão (PT-TO); Vinicius Miguel (PSB-RO) e Heitor Barbalho (MDB-PA). Fernando Haddad (PT SP)
Por Edson Rodrigues
Não existe momento mais oportuno que o atual para relembrarmos as palavras do saudoso poeta Renato Russo, que lá, nos idos dos anos 1980, perguntava para a juventude de então: “que País é esse”??
Na letra do sucesso que ganhou as rádios, o poeta escancarava a realidade de então: “nas favelas, no Senado, tem sujeira pra todo lado! Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação”!
Pois bem, os que acreditavam no futuro da nação tornaram-se, hoje, seus políticos, empresários e dirigentes, e a realidade, para desespero do povão, continua a mesma, com a corrupção presente no cotidiano, sai governo, entra governo, sem que a Justiça aja para interromper esse ciclo vicioso de poder-corruptores-corruptos-poder.
Aliás, a Justiça, dentro do seu papel constitucional, vem deixando muito a desejar, politizando suas ações, entrando em atrito com os demais Poderes e desfazendo seus próprios atos para, depois, tentar explicar porque tem corrupto, ladrão e patife que já foi condenado, mas continua livre, com todos os direitos civis garantidos, como se o mais puro dos cidadãos fosse.
A corrupção, há tempos, é endêmica no Brasil. De mamando a caducando, de síndico de condomínio a parlamentar, passando por vereadores, prefeitos, governadores, magistrados e empresários e presidente da República, colecionamos casos de corrupção em todas as camadas da sociedade. Mas, de longe, é na política que se concentram os casos mais escancarados, escabrosos e escandalosos.
Nas mais de cinco mil prefeituras e câmaras municipais, não há uma sem algum caso nos últimos cinco anos, pelo menos.
JUSTIÇA DUVIDOSA OU JUSTIÇA CHEIA DE DÚVIDAS?
Se antes a Justiça era famosa pela sua morosidade, agora a Justiça Brasileira também é conhecida pela atuação do Supremo Tribunal Federal na anulação de condenações confirmadas por seus próprios ministros. A razão, ninguém ousa dizer, mas as consequências modificaram totalmente o quadro político no Brasil.
Outra dúvida deixada pela Justiça são as atitudes que vem tomando em relação ao Poder Legislativo, cassando sumariamente parlamentares, quando isso é uma prerrogativa do próprio Legislativo.
A sensação de insegurança jurídica da população começa a redundar entre os próprios ministros do STF, que já admitem que as decisões da Operação Lava Jato, que recuperou mais de 23 bilhões de reais roubados do País em atos não republicanos cometidos nos governos do PT, foram fatos reais, mas, mesmo assim, eles decidiram por anular sentenças e condenações, libertando as pessoas que estiveram envolvidas nesses atos de corrupção, levado os ex-condenados a estar pleiteando, junto ao próprio STF, a devolução desse dinheiro recuperado e entregue para ser aplicado em áreas como a Educação e a Saúde do País.
Ora, se houve condenação, se houve dinheiro recuperado – na casa dos bilhões de reais – que provas faltam de que houve corrupção? Porque condenações estão sendo anuladas?
Quem souber, morre!
TOCANTINS
Enquanto isso, o Estado do Tocantins conseguiu a proeza de, mesmo sendo o Estado mais novo da Federação, ser o campeão em operações da Polícia Federal e da sua própria Polícia Civil, contra a corrupção.
Assim como no resto do País, a corrupção do Tocantins atinge todos os níveis da sociedade, mas chama a atenção pelo envolvimento de membros do próprio Poder Judiciário, com desembargadores sendo aposentados compulsoriamente por venda de sentenças, se igualando aos demais Poderes, que tiveram prefeitos e vereadores presos – inclusive presidentes de Câmaras Municipais –, governadores cassados, afastados, presos. Membros das equipes do Executivo estadual também tiveram seus representantes enrolados profundamente com a Justiça, envolvidos em patifarias do tipo mais cruel que existes, aquelas que tiram alimento, educação, saúde e qualidade de vida da população mais carente.
Todos identificados e ligados – com provas e indícios – aos crimes, mas, infelizmente, nenhum preso, ninguém teve bens sequestrados e ninguém usando tornozeleira eletrônica.
A HORA DA REDENÇÃO
Mas, apesar de todo esse clima de corrupção endêmica e Justiça dúbia, ainda há uma esperança para o Brasil e para o Tocantins, pois estamos em ano eleitoral, em que cada um dos cidadãos, afetados ou não pela corrupção, se transforma em juiz, com todos os poderes nas mãos, para “condenar” os envolvidos em atos não republicanos e colocar em seus lugares os que têm passado ilibado, são fichas-limpas e estão dispostos a tocar as mudanças que o Brasil precisa, de deputado estadual a presidente da República, passando por deputado federal, senador e governador.
Até outubro, tanto os candidatos à eleição e à reeleição terão muito tempo para mostrar que merecem o voto dos eleitores, quanto os eleitores terão todo o tempo necessários para estudar, analisar e avaliar a vida de cada um dos postulantes, pois o Estado do Tocantins é prodigioso em termos de veículos de comunicação, desde jornais impressos a portais de notícia, passando por telejornais, sites, blogs e todos os caminhos de comunicação necessários para auxiliar na avaliação dos candidatos.
É a hora do eleitor fazer a sua própria Justiça, consertando erros do Judiciário e seus próprios erros de avaliação, nas eleições anteriores.
Depende de cada um de nós!
Augusto Aras visita região, no Vale do Javari, promete reforços e fala em aprofundar investigação; PF descartou mando
Por: Ricardo Brandt
Em visita a Tabatinga (AM), neste domingo (19.jun), o procurador-geral da República, Augusto Aras, falou em aprofundar as investigações sobre os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips e identificar eventual conexão com o crime organizado. A área, na tríplice fronteira Brasil-Peru-Colômbia, é dominada por narcotraficantes e vive sob pressão de madeireiros, garimpeiros e pescadores ilegais.
"O Ministério Público Federal e Estadual estão empenhados em aprofundar as investigações, inclusive para identificar eventuais conexões com organizações criminosas existentes na ocorrência desses crimes sucessivos", afirmou Aras, neste domingo, depois de reuniões e um sobrevôo sobre o local dos assassinatos de Bruno e Phillips.
Em nota divulgada na 6ª feira (17.jun), a Polícia Federal informou que as investigações até aqui apontam que os executores teriam "agido sozinhos, não havendo mandante", nem relação do crime com narcotraficantes ou outra organização criminosa. O anúncio gerou reações.
Três pessoas foram presas pelas polícias Federal e Civil. Estão presos os pescadores Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, e Oseney Oliveira, o Dos Santos, que são irmãos, e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha.
Aras
As buscas e apurações continuam na região de Atalaia do Norte, no extremo oeste do Amazonas, numa das entradas da Terra Indígena Vale do Javari. A embarcação que era usada por Bruno e Phillips ainda não foi retirada do fundo do rio e ainda se busca por mais cinco envolvidos no crime. Eles teria relação com o assassianto e a ocultação dos corpos.
Aras visitou Tabatinga (AM) e prometeu reforços para o Ministério Público. Disse que volta para Brasília "com disposição de mover as instâncias do Estado para a defesa da Amazônia e seus cidadãos, isolados ou não".
O PGR se reuniu com cinco lideranças dos povos indígenas do Vale do Javari, na divisa do Brasil com o Peru e Colômbia. Teve reuniões também com procuradores da República que atuam no Amazonas, o procurador-geral de Justiça do estado, Alberto Rodrigues, o promotor Elanderson Lima, o secretário de Segurança Pública, Carlos Mansur, represententas do Exército, Marinha, da Polícia Federal, Funai e outras instituições.
O objetivo da visita foi "discutir medidas conjuntas de reforço da presença e atuação estatal na região". O objetivo é o "combate à macrocriminalidade e ao enfrentamento de violações aos direitos indígenas, direitos humanos e outros crimes registrados na região".
Os indígenas afirmaram "que têm ocupado um importante papel no estado fazendo a vigilância do território principalmente contra a pesca ilegal". O procurador-geral "se comprometeu a realizar a interlocução com o Ministério da Defesa e discutir a possibilidade da edição de decreto que autorize Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o Vale do Javari, ainda que temporário, de modo a reforçar a presença das Forças Armadas no local", informou a PGR, em nota.