O momento político atual chama os senhores dirigentes partidários e líderes políticos de todas as agremiações partidárias, assim como os candidatos proporcionais das famosas “chapinhas”, a tomar uma posição definitiva sobre as candidaturas majoritárias que irão apoiar. Sobre em qual palanque irão subir durante a campanha para as eleições de dois de outubro.
Por Edson Rodrigues
Esta será a primeira eleição sem coligações partidárias, o que representa, também, o fim das candidaturas de aluguel, aquelas em que diversos “chefetes” que se achavam lideranças de alguma coisa lançavam, juntos, suas candidaturas para obter um número de votos capaz de ajudar a eleger este ou aquele deputado estadual ou federal que, pela vontade dos eleitores, jamais chegaria ao parlamento.
Mas, ainda sobraram as “chapinhas”, cujos votos darão a oportunidade aos chamados “nanicos” de eleger um de seus representantes, caso cada um consiga cerca de 20% do quociente necessário para a vaga pretendida, no caso, oito mil votos para deputado estadual e 14 mil votos para deputado federal.
VOTO “CAMARÃO”
Outro ingrediente que fará parte destas eleições até já existia, mas passava despercebido, porque era um tipo de comportamento reservado a alguns candidatos mais turrões, revoltados ou independentes, que mesmo fazendo parte de um grupo político, faziam suas campanhas, seu material, seus comícios, em que pediam votos apenas para si, e desprezavam os “cabeças” de chapa, assim como se faz quando se come um camarão: joga-se a cabeça fora.
Nas eleições deste ano, o voto “camarão” estará em voga, tanto pelos candidatos que agem como o citado acima quanto pelo advento das federações partidárias, empurradas goela abaixo pelas cúpulas nacionais dos partidos, sem se importar com a tradicionalidade ou o posicionamento das legendas nos estados. Ou seja, com a Justiça Eleitoral impedindo que um candidato cujo partido é membro de uma federação peça votos para um componente de outra federação ou partido, muita gente vai, desordenadamente, praticar a campanha do “eu sozinho”, cuidando apenas de suas pretensões políticas e se abstendo de pedir votos para os candidatos a governador e senador de suas agremiações ou federações.
E isso vai acontecer desde os materiais impressos, os famosos santinhos, até no Horário Obrigatório de Rádio e TV, em que nenhuma menção aos cabeças de chapa será feita pelos proporcionais descontentes, ressaltando que a Justiça Eleitoral estará atenta para qualquer tipo de desrespeito à essa regra, assim como os adversários, ávidos por uma chance a mais de eliminar concorrentes.
Em outras palavras, nestas primeiras eleições com Federações Partidárias, candidatos e candidatas precisam estar muito bem assessorados jurídica e financeiramente para que não cometam erros bobos que acabem se configurando como crimes eleitorais, para que não corram o risco de ganhar e não assumir, pois em uma eleição difícil como será a de dois de outubro, isso seria uma verdadeira pá de cal na vida pública de qualquer político.
Como temos feito em todas as nossas matérias, artigos e análises políticas, os candidatos têm que se municiar de assessores profissionais, do marketing ao contábil, do jurídico ao de gestão de pessoal, pois não será um pleito para amadores e quem errar menos, decide a seu favor.
Se não for assim, muita gente vai nadar e morrer na praia.
Fica a dica!
Por Edson Rodrigues
A partir deste dia dois de julho, os gestores e detentores de mandatos que pretendem disputar as eleições do próximo dia dois de outubro não podem mais participar de inaugurações, lançamento de obras, assinatura de ordens de serviço ou qualquer outro evento ligado á ações do poder do qual faz parte, assim como estão vedadas as nomeações de funcionários em comissão em órgãos públicos estaduais ou federais, promoções, cessão de disposição de servidores, contratos temporários, assinatura de convênios e repasses de verbas entre o Estado e os Municípios ou entidades civis.
Agora, o presidente da República e os governadores que irão disputar a reeleição devem ficar mais que atentos à Legislação Eleitoral, pois qualquer ato que, sequer, suscite a probabilidade de uso da máquina pública em favorecimento a candidatos – ou à própria candidatura – pode ser enquadrada como “abuso de poder econômico” e, simplesmente, inviabilizar o registro de candidaturas dos executores e dos que possam ter sido beneficiados pelo ato.
TOCANTINS
O governador Wanderlei Barbosa, a partir de hoje, já não conta mais com a possibilidade de usar o Diário Oficial, muito menos estar transferindo recursos para os municípios como forma de parcerias, assim como acontece com todos os demais governadores brasileiros.
Nos últimos 32 dias, Wanderlei intensificou sua agenda positiva em todo o Estado, visitando municípios de todas as regiões do Tocantins, assinando ordens de serviço para a recuperação de estradas pavimentadas e pavimentação de trechos de outras rodovias, em um pacote anunciado pelo próprio governador de 700 milhões de reais na recuperação da malha viária estadual.
Em paralelo, o governo do Estado fez dezenas de repasses, no valor de dois milhões de reais cada um, para que os municípios pudessem investir o valor de acordo com suas necessidades, com gestão própria dos recursos. Outras obras na área da Saúde e da Educação foram entregues por Wanderlei em vários municípios.
PÉ DE IGUALDADES
Toda essa movimentação de recursos e obras que o governador fez, foi realizada dentro da Lei, sem ferir a Legislação Eleitoral. Agora, após essas ações, a campanha passa a ser no cara a cara, no olho no olho, junto ao eleitor, todos em pé de igualdade. Tanto Wanderlei Barbosa, quanto Ronaldo Dimas, Osires Damaso, Paulo Mourão e os demais candidatos ao governo que, porventura, surgirem, irão se digladiar no campo das propostas de governo e planos de ação, sem que ninguém tenha qualquer tipo de vantagem sobre os demais.
Essas são as regras do jogo eleitoral. Vencerá aquele que errar menos, que apresentar as melhores propostas e que se mostra mais sensível às demandas da população.
Assim será conquistado o voto do Tocantinense.
Boa sorte a todos!
Após oito meses à frente do governo do Estado, Wanderlei Barbosa fecha um ciclo altamente positivo em termos de gestão, em que se consolidou, politicamente, como um gestor capaz de assumir posicionamentos e tomar as decisões necessárias para destravar a máquina administrativa e passar de um mero substituto do governador que renunciou a um gestor que vai deixar sua marca como governador do Tocantins.
Por Edson Rodrigues
Wanderlei Barbosa tem o apoio da absoluta maioria dos deputados estaduais e um ótimo relacionamento institucional com toda a bancada federal tocantinense. Construiu uma equipe profissional de auxiliares, trocando as peças necessárias e mantendo as que vinham dando resultado, deu continuidade a tudo o que vinha dando certo e colocou os servidores públicos estaduais como prioridade, resgatando direitos e aplicando a Lei da forma correta.
DADOS POSITIVOS
Participando da etapa estadual da Conferência Nacional de Educação (#Conae), no auditório da Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, em Palmas
A grande constatação foi que Wanderlei Barbosa, mesmo tendo, até então, apenas cargos no Legislativo – municipal e estadual – demonstrou estar muito bem preparado para o caso de a oportunidade de governar o Tocantins surgir. E quando ela surgiu, o que se viu foi um governador atuante, municipalista, equilibrado e preparado de uma forma que o gabarita, tranquilamente, para mais quatro anos à frente do Palácio Araguaia, caso seja esse o desejo da população.
Em sua gestão, Wanderlei conseguiu equilibrar a aplicação de recursos entre obras, pavimentação de rodovias, funcionalismo público, ações sociais de grande abrangência, como no caso das enchentes que assolaram parte do Tocantins, o pagamento das contas públicas com fornecedores e prestadores de serviço, a manutenção dos repasses de dois milhões de reais para cada município e agindo, sempre, em colaboração com o Poder Legislativo, conseguindo deixar todos satisfeitos, pagando todas as emendas impositivas que o governo teve capacidade, garantindo a oxigenação financeira dos municípios.
REELEIÇÃO
Agora, em que os prazos da Justiça Eleitoral começam a ser cobrados, chegou a hora de organizar o time de candidatos proporcionais, orientar as ações de articulação política e se municiar de bons assessores de marketing e de relacionamento com a imprensa, para tentar dar continuidade à sua permanência no Palácio Araguaia por mais quatro anos, em um embate político que promete ser o mais disputado da história do Tocantins, onde quem errar menos, fica com o cargo de governador.
É esperar para ver!
Um total de 16 pré-candidatos (as) a deputado e deputada estadual, cinco para deputado e deputada federal, e a definição da pré-candidatura petista ao governo com Paulo Mourão, foram definições do Encontro de Táticas Eleitorais do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Tocantins (PT-TO), realizado na manhã deste sábado, 2, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet).
Com Assessoria
Os delegados e delegadas presentes aprovaram por unanimidade a indicação do ex-deputado e ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão, para a disputa ao governo do estado, e seu nome será levado à Convenção da Federação para sua homologação. “Demos um grande passo no projeto de desenvolvimento inclusivo, que todas e todos, unidos e juntos, queremos no Tocantins”, destacou o presidente do PT-TO, deputado estadual Zé Roberto Lula.
A resolução aprovada pelos delegados e delegadas autorizou, ainda, que a Comissão Executiva Estadual faça as discussões, junto com a Federação, acerca das vagas de vice-governador(a), senador(a) e suplências, bem como possíveis mudanças nas candidaturas a deputado e deputada estadual e federa
Proporcionais
Um total de 16 pré-candidaturas foram referendadas pelo PT-TO durante o Encontro de Táticas Eleitorais, para compor a chapa proporcional na Federação Brasil Esperança, que reúne ainda o PV e o PCdoB. No que diz respeito às pré-candidaturas para deputado federal, quatro, dos cinco nomes que devem ser indicados pelo PT-TO, ficaram definidos e a nominata será completada em momento posterior pelo Diretório Estadual.
Tendo em vista a atual situação do país com o governo de extrema direita, que exclui e massacra a classe trabalhadora e a real possibilidade de uma frente ampla de esquerda em busca de um diálogo permanente com as necessidades da população, o PT-TO definiu, em sua resolução política, que a tática principal do PT-TO, será a eleição de governador e a ampliação de suas bancadas na Câmara e Assembleia, com vistas a potencializar a pré-candidatura de Lula no Tocantins.
Neste sentido, e com a oportunidade da classe trabalhadora assumir o protagonismo na luta pela inclusão da trabalhadora e do trabalhador no orçamento, em sua resolução aprovada, o PT-TO definiu a proposição à Federação, “que os partidos que a compõem cumpram o estatuto da Federação, em especial com relação a fidelidade partidária e federada”, e por 44 votos a sete, os delegados e delegadas decidiram pela não homologação da pré-candidatura a reeleição da deputada estadual Amália Santana, tendo em vista o seu posicionamento declarado em favor de outro projeto de governo para o Tocantins.
Desta forma a nominata do PT-TO, aprovada no seu Encontro de Táticas Eleitorais ficou da seguinte maneira:
Pré-candidato a governador
Paulo Mourão
Pré-candidatos e pré-candidatas a deputado e deputada estadual
Amilton Pereira dos Santos
Ana Cleia Ferreira Rosa
Antonio Marcos Nunes Bandeira
Dislaine Dias dos Santos
Edvaldo Soares Oliveira
Euclides Lima Parente
Eutália Barbosa Rodrigues
George França dos Santos
José Alves da Silva
José Arimateia De Macedo
José Geraldo da Silva
José Roque Rodrigues Santiago
Juliana Meneguete Helmer
Kleber Gomes da Silva
Marcia Andrea Morroni
Rubens Araújo da Silva
Pré-candidatos e pré-candidatas a deputado e deputada federal
Célio Alves Moura
Maria Vanir Ilídio
José Roberto Ribeiro Forzani
Julyene Bueno Marinho Felipe
Levantamento divulgado neste domingo, 3, mostra o presidente com 39,7% das intenções de voto, ante 36,4% do petista; pré-candidatos estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro
Com Agências
O presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera a disputa eleitoral pela Presidência da República em São Paulo, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas. A pesquisa foi realizada de 27 e 30 de junho de 2022.
Bolsonaro pontua 39,7% das intenções de voto no Estado contra 36,4% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está em 2º lugar. Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7,7%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 1,7%.
O levantamento realizado com 1.820 eleitores mostra que os 2 pré-candidatos com mais intenções de votos empatam no limite da margem de erro, de 2,3% para os resultados gerais. A pesquisa, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-03362/2022, atinge um nível de confiança 95% e custou R$ 96.000,00.
Pesquisa estimulada de intenções de voto para presidente:
Jair Bolsonaro (PL): 39,7% – manteve (pontuou 39,1% no levantamento anterior)
Lula (PT): 36,4% – manteve (pontuou 35% no levantamento anterior)
Ciro Gomes (PDT): 7,7% – manteve (pontuou 5,4% no levantamento anterior)
Simone Tebet (MDB): 1,7% – manteve (pontuou 1,1% no levantamento anterior)
Pablo Marçal (Pros): 0,8% – manteve (pontuou 0,8% no levantamento anterior)
André Janones (Avante): 0,7% – manteve (pontuou 1,1% no levantamento anterior)
Vera Lúcia (PSTU): 0,7% – manteve (pontuou 0,6% no levantamento anterior)
Felipe D’Avila (Novo): 0,4% – manteve (pontuou 0,2% no levantamento anterior)
Eymael (DC): 0,3% – manteve (pontuou 0,3% no levantamento anterior)
Sofia Manzano (PCB): 0,2% – não pontuou no levantamento anterior
Luciano Bivar (União Brasil): 0,1% – manteve (pontuou 0% no levantamento anterior)
Não sabe/Não respondeu: 4,4% – manteve (pontuou 4,3% no levantamento anterior)
Nenhum/Branco/Nulo: 7% – oscilou (pontuou 8,4% no levantamento anterior)
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O pré-candidato à Presidência da República pelo União Popular, Leonardo Péricles, não pontuou intenções de voto.
O levantamento utilizou uma amostra de 1.820 eleitores, com 16 anos ou mais em 77 municípios. A amostra é estratificada segundo gênero, faixa etária, grau de escolaridade e renda domiciliar mensal.
Avaliação do governo
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o desempenho do governo federal. Dos entrevistados, 49,5% desaprovam a gestão do governo e 45,3% aprova, enquanto 5,2% não respondeu ou não soube responder.
Entre os entrevistados que avaliam a gestão de Bolsonaro como “boa” ou “ótima”, estão 34,3%. Já 42,8% avaliam a atuação do governo como “ruim” ou “péssima”.
Avaliação do governo federal:
Ótima: 16% – manteve (16% no último levantamento)
Boa: 18,3% – manteve (18,9% no último levantamento)
Regular: 21,8% – manteve (20,5% no último levantamento)
Ruim: 9,2% – manteve (7,9% no último levantamento)
Péssima: 33,6% – manteve (35,7% no último levantamento)
Não sabe/ não opinou: 1% – manteve (0,9% no último levantamento)