O objetivo é proporcionar uma gestão e destinação segura e eficiente

 

Por Ellayne Czuryto

 

Na manhã da quinta-feira, 7, as equipes técnicas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniram-se com servidores do Hospital Geral de Palmas (HGP), com o objetivo de aperfeiçoar o gerenciamento de resíduos na unidade hospitalar e obter a redução de custos e também sobre o destino correto dos resíduos.

 

O gerenciamento dos resíduos hospitalares tem o objetivo de proporcionar uma gestão e destinação segura e eficiente, visando à proteção dos profissionais que realizam o seu manejo, a preservação da saúde pública e do meio ambiente.

 

Dentre os apontamentos gerais discutidos na reunião estão a baixa adesão das equipes no processo de orientação de gerenciamento; cronograma de orientações in loco nos setores de assistência direta ao paciente; uso das TVs nas recepções para orientação aos usuários; recolhimento do lixo comum e infectante e o uso do abrigo temporário; uso de EPIS no ato da coleta de resíduos; padronização das lixeiras; dentre outros.

 

A coordenadora do serviço de apoio à lavanderia, limpeza e manutenção do HGP, Shirley Alves, explicou que no momento só com a equipe de higienização já conseguiram uma redução de 40% em custos dos resíduos da unidade. “Precisamos melhorar muito ainda, mas quanto mais adequado, maior a adesão das equipes”.

 

A técnica explicou ainda que o HGP está contando com o apoio de uma especialista contratada pela SES-TO, para orientar nesse processo de gerenciamento de resíduos. “Vamos começar pelo HGP, por ser o maior hospital do Estado, mas o objetivo é implantar nas outras 16 unidades hospitalares do Tocantins, após uma experiência exitosa dentro do HGP.”

 

Participaram da reunião o diretor de serviços administrativos gerais da SES-TO, Ullanes Passos Rios, a superintendente de Gestão Administrativa da SES-TO, Lisiara Vieczorek e as engenheiras ambientais Raquel Cristiane Vaz e Daiane Alves.

 

 

Posted On Quinta, 07 Julho 2022 14:29 Escrito por

São tantos os lances, movimentações e reposicionamento das peças no tabuleiro sucessório, que não há expressão melhor para definir o atual momento da política tocantinense que “salada mista”. Alguns dão um passo à frente e dois passos para trás.  Líderes políticos sem controle de seus seguidores e seguidores procurando o melhor lugar e momento para garantir sua sobrevivência política.

 

Por Edson Rodrigues

 

Apenas nas últimas horas, o suplente de deputado federal do PP, Lázaro Botelho, presidido no Estado pela senadora Kátia Abreu, assumiu a vaga deixada pela deputada federal  Dorinha Seabra, presidente estadual do União Brasil, líder nas pesquisas de intenção de voto para o Senado, que se afastou para disputar o Senado, justamente contra Kátia Abreu.

Ex-deputado Lazaro Botelho e deputada federal Professora Dorinha Seabra

 

Enquanto isso, o deputado federal Vicentinho Jr., também do PP, sempre foi um aliado do Palácio Araguaia.  Ou seja, Dorinha deixa o parlamento federal para dar espaço a representantes de partidos que estarão contra ela na briga pelo Senado.

 

Por outro lado, Kátia Abreu, presidente do PP no Tocantins, perde, cada vez mais, espaço, no grupo político do Palácio Araguaia, para ser a candidata de Wanderlei Barbosa em sua chapa majoritária pela reeleição.

 

TRAIÇÃO

O “Blog do Noblat”, no jornal Metrópole, estampou na capa a manchete “Kátia Abreu, o drama de uma mãe traída pelo filho senador”, fazendo referência à opção do senador Irajá Abreu pela candidatura do deputado federal Osires Damaso, e à declaração da própria Kátia Abreu de que havia sido pega de surpresa, e que não sabia da decisão de seu filho, senador Irajá Abreu.

 

Some-se isso à decisão do Patriota de deixar o grupo de apoio à candidatura de Ronaldo Dimas e se juntar às hostes de Wanderlei Barbosa, engrossando o grupo do Palácio Araguaia, temos mais dois exemplos da ebulição que tomou conta dos bastidores políticos do Tocantins.

 

Ponto para o coordenador político da candidatura de Wanderlei à reeleição, Jairo Mariano, que já havia deixando claro que não havia como separar a decisão de Irajá e a permanência de Kátia no grupo palaciano, baseado na declaração do próprio governador de que um posicionamento político de seu filho, deputado estadual Leo Barbosa, jamais estaria desvinculado ao seu próprio posicionamento.

Trocando em miúdos, tanto Wanderlei quanto o seu coordenador político descartaram a presença de Kátia Abreu em sua chapa majoritária.

 

Só não vê quem não quer.

 

PT PATINA NA LARGADA

Ex-presidente Lula e Paulo Mourão

 

Já pelos lados do PT, a deputada estadual Amália Santana tenta salvar sua candidatura à reeleição, uma vez que a plenária do partido havia cortado seu nome, pelo fato de ela, publicamente, apoiar a candidatura de Wanderlei Barbosa à reeleição, em detrimento da candidatura própria do seu partido – Paulo Mourão.

 

Após o corte, Amália, prontamente, deu declarações de apoio a Paulo Mourão, mesmo o candidato petista estando entre os líderes de rejeição nas pesquisas de intenção de voto com registro no TSE e sendo o lanterna entre as quatro principais candidaturas ao governo.

 

CONCLUSÕES

Diante dos fatos acima narrados, em que filho surpreende – negativamente – a mãe, partidos inteiros mudam de “time” e parlamentar troca de candidato sem a menor cerimônia, podemos assegurar, com tranquilidade, que ainda há muitas surpresas desse quilate por acontecer na sucessão estadual do Tocantins.  As convenções partidárias, que têm menos de um mês de prazo para serem realizadas, têm muito o que revelar a respeito de máscaras, fantasias e trairagens explícitas.

 

Afinal, o páreo ainda não se iniciou, oficialmente, e muitos dos cavalos que largaram na frente, podem nem estar entre os que terminarão a corrida sucessória, em busca de uma vaga no segundo turno.

 

Quais serão os dois candidatos que estarão no segundo turno, será uma pergunta cuja resposta dependerá de quem vai conseguir ganhar a simpatia do eleitorado, convencê-lo de que tem o melhor plano de governo, que não representa o risco de a população ver mais um governador não terminar o mandato, mas, principalmente, que tem capacidade de fazer um governo realizador, desenvolvimentista, com geração de empregos e renda, pois, será a partir do voto para governador definido que os eleitores partirão para a escolha dos demais cargos, de senador à deputado estadual, passando por deputado federal.

 

Com esse cenário, o Observatório Político de O Paralelo 13 pode garantir que o eleitor ainda verá muitas surpresas – agradáveis para uns e negativas, para outros – no decorrer da campanha que ainda está para começar.  E que um segundo turno no Tocantins será inevitável, assim como vários “elefantes voando” até o dia dois de outubro.

 

Quem viver verá!

 

Posted On Quinta, 07 Julho 2022 07:45 Escrito por

Além de Moraes e Barroso, também haviam sido convidados o ministro do Superior Tribunal de Justiça João Otávio Noronha e os ex-ministros do STF Marco Aurélio Mello e Francisco Rezek. Nenhum deles compareceu.

 

Por Lauriberto Pompeu

Os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, rejeitaram um convite feito por senadores ligados ao governo que queriam debater o chamado “ativismo judicial”. Os dois ministros não participaram de uma audiência pública da Comissão de Transparência do Senado e a ausência gerou revolta dos parlamentares, que já são tradicionalmente críticos à atuação do STF. O tribunal informou que os dois ministros estavam fora de Brasília e nenhum deles havia confirmado a participação no evento.

 

O presidente Jair Bolsonaro e a bancada governista costumam criticar diretamente a atuação do STF e direcionam os ataques especialmente a Barroso e Moraes. O senador Esperidião Amin (Progressistas-SC) esteve na audiência e fez uma série de críticas à decisão dos dois ministros de não comparecer. “Infelizmente isso tem sido sistemático. Ministros do Supremo, que são sempre tratados com muito respeito por todos nós, como é devido... O Supremo no País é o esteio da democracia, é a segurança da democracia”, declarou Amin ao Estadão.

 

“Eles têm muita desenvoltura para dar entrevista fora do País, falando de questões políticas, mas não se dispõem a debater com o Senado, que é um foro que os habilita para tomarem posse”, disse o parlamentar de Santa Catarina.

Ministério Público quer que José Sócrates seja interrogado

 

Amin é da base do presidente Bolsonaro e compartilha da mesma opinião crítica ao STF que tem o chefe do Poder Executivo. De acordo com o senador, o inquérito das fake news, relatado por Moraes, que investiga o financiamento e a disseminação de notícias falsas e tem os apoiadores de Bolsonaro como principais alvos, é “uma inquisição” e “não tem objeto”.

 

“Pode ser que um ministro desses, vindo aqui, dialogando com a gente, possa nos convencer de que tem fundamento”, disse o senador sobre o inquérito.

 

De acordo com ele, a audiência pública não foi prejudicada com a ausência. “Não prejudicou a comissão, prejudica o Supremo. Temos que ter um Judiciário fortalecido pela sua autocontenção e não pelo seu ativismo”.

 

O requerimento para a audiência pública é de autoria do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que justificou o convite a Moraes por considerar que o ministro “presidiu inquéritos recheados de irregularidades, que não coadunam com o Direito Positivo e com o próprio Estado democrático de Direito pátrio”.

 

Ao justificar o convite a Barroso, Girão afirmou que ele fez “articulações políticas no Congresso contra o voto auditável nas urnas eletrônicas”. Barroso foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado e é um dos maiores defensores do sistema eletrônico de votação. As urnas eletrônicas são atacadas constantemente por Bolsonaro e apoiadores, que costumam dizer que não é possível auditar o voto. Apesar disso, o modelo atual das urnas permite instrumentos de audibilidade.

 

Participaram da audiência o advogado Ives Gandra Martins, o ex-desembargador Ivan Sartori, o advogado Djalma Pinto, o desembargador Fernando Carioni e o advogado Wildemar Felix Assunção e Silva.

 

Integrante da Comissão de Transparência, o senador Wellington Fagundes (PL-MT), do partido de Bolsonaro, também reprovou a falta de participação dos ministros do STF. “Sempre que possível, um ministro convidado para participar e discutir um tema, sempre é bom (participar)”, declarou.

 

“O nome está falando, ativismo judicial, ninguém quer um Poder invadindo outros Poderes. Sempre tem que ter uma harmonia, independência com harmonia. O foco e o objetivo (da audiência) seria de discutir”, completou o parlamentar.

O senador Lasier Martins (Podemos-RS), que também é integrante da comissão, foi outro a se irritar com a recusa dos dois ministros do STF. Segundo ele, seria uma forma de “aproximação e diplomacia” com o Senado.

 

“Não atendendo ao convite mostram desconsideração a este Poder, afetando a harmonia estabelecida pela Constituição. Se tivessem comparecido, as razões do convite poderiam ser respondidas, desfazendo eventuais mal entendidos”, declarou o senador.

 

Mesmo com a ausência, o senador afirmou que os ministros serão convidados novamente para outra audiência. “De qualquer maneira, estaremos renovando o convite, com esperança de sermos compreendidos”.

 

Posted On Quinta, 07 Julho 2022 07:43 Escrito por

Jair Bolsonaro; presidente afirmou que o Brasil pode vir a comprar diesel da Rússia

Por Jayanne Rodrigues

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) editou decreto que vai determinar a divulgação dos preços dos combustíveis a partir do dia 22 de junho - um dia antes do mandatário sancionar lei que fixa teto de 17% para ICMS sobre combustíveis. A ordem foi publicada na edição desta quinta-feira, 7, no Diário Oficial da União.

 

Conforme o texto, fica estabelecido que os postos de combustíveis devem exibir os valores antigos para que os consumidores tenham a possibilidade de fazer um comparativo de preços.

 

Em um trecho do decreto, o presidente ordena que os estabelecimentos mantenham a exibição de “de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível”. A decisão fica em voga até o dia 31 de dezembro de 2022. No texto, não há menção de multa caso os proprietários dos postos não sigam a ordem.

 

Bolsonaro sancionou o teto para redução do preço dos combustíveis no dia 23 de junho. O projeto foi criticado por governadores, que alegaram um possível cenário de crise fiscal em 2023 após a redução das alíquotas de ICMS.

 

 

Posted On Quinta, 07 Julho 2022 07:40 Escrito por

O presidente Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal que suspenda e casse o despacho do ministro Alexandre de Moraes que instou a Procuradoria-Geral da República a se manifestar sobre pedido de investigação do chefe do Executivo por suposta interferência na apuração sobre o 'gabinete paralelo' de pastores no Ministério da Educação.

 

Por Estadão  Conteúdo

 

A solicitação em questão foi encaminhada ao STF pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), no âmbito do inquérito sobre suposta tentativa de interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal - apuração aberta na esteira da renúncia do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.Em documento protocolado pela na corte máxima na noite desta terça-feira, 5, a Advocacia-Geral da União - órgão que representa o governo em processos judiciais - requer que o pedido de investigação de Randolfe seja encaminhado para a Procuradoria-Geral da República, sem processamento pela Corte - ou seja, fique somente sob a alçada do Ministério Público Federal.

 

Caso o pleito principal não seja atendido, a AGU pede que o pedido de Randolfe seja ao menos encaminhado para o gabinete da ministra Cármen Lúcia, relatora da investigação que mira Ribeiro e pastores com livre trânsito no Palácio do Planalto.

 

O advogado-geral da União, Bruno Bianco, alegou ao STF que a 'suposta e inexistente interferência' de Bolsonaro na Polícia Federal, no inquérito sobre o gabinete paralelo de pastores no MEC, não deve ser apurada no âmbito da investigação que mira as denúncias feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro sobre suposta tentativa do presidente de interferir na corporação para proteger aliados.

 

Segundo a AGU, a pretensão de Randolfe - de que o presidente seja investigado pela suposta interferência na investigação contra Milton Ribeiro - 'gravita em torno' dos mesmos fatos que estão sendo objeto de apuração no inquérito sob relatoria de Cármen Lúcia. Bianco argumenta que a 'apuração simultânea dos fatos em inquéritos paralelos sob diferentes relatorias atenta contra os princípios elementares do juiz natural, da vedação ao bis in idem (princípio estabelece que ninguém pode ser julgado duas vezes pelo mesmo delito) e da proibição à litispendência'.Já há quatro pedidos de manifestação da PGR sobre a notícia de suposta interferência de Bolsonaro na investigação que mira Milton Ribeiro e pastores aliados.

 

Três deles foram solicitados pela ministra Cármen Lúcia, relatora da investigação no Supremo Tribunal Federal.O caso retornou à corte máxima por decisão do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, a pedido da Procuradoria da República do DF.

 

O magistrado foi alertado pelo MPF sobre 'possível interferência ilícita' do presidente na investigação que culminou na Operação Acesso Pago - ofensiva que chegou a prender Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.O MPF defendeu que fossem enviadas ao STF gravações oriundas da interceptação telefônica de Ribeiro - pego no grampo da Polícia Federal - para averiguação da possível ocorrência dos crimes de violação de sigilo funcional com dano à Administração Judiciária e favorecimento pessoal.

 

A Procuradoria diz que o áudio aponta indício de vazamento da operação policial, por parte do chefe do Executivo.Em um dos diálogos interceptados pelos investigadores, Ribeiro relatou a filha que conversou com o presidente e o chefe do Executivo lhe disse que havia tido um 'pressentimento' de que o aliado seria alvo de buscas da PF. "Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa", relata o ex-ministro no áudio.

 

 

Posted On Quinta, 07 Julho 2022 07:35 Escrito por