Em relação ao levantamento anterior, presidente cresceu 0,2% no Estado, e Lula caiu 0,7%; na modalidade espontânea, mandatário ficou com 29,6% e o petista com 24,5%
Por Jovem Pan
O novo levantamento de intenções de votos para o cargo de presidente da República em São Paulo aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera no Estado com 40,3%, enquanto o seu maior oponente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marca 35,5%. Em relação ao estudo anterior, Bolsonaro cresceu 0,2% e Lula caiu 0,7%. Ciro Gomes pontuou 7,6%; Simone Tebet, 3,6%; Pablo Marçal, 0,6%; Luiz Felipe D’Ávila (Novo) atingiu 0,3%; Vera Lúcia (PSTU); Leonardo Péricles (UP) e Soraya Thronicke (União) tiveram 0,1%. Demais candidatos não pontuaram. Nenhum, branco ou nulo somaram 7% e não sabem ou não responderam, 4,7%.
Já na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores, Bolsonaro ficou com 29,6%; Lula com 24,5%; Ciro com 2,5%; Tebet, 1,4%; Marçal, 0,3%; D’Ávila, 0,2%. Todos os demais, juntos, somaram 0,1%. Ainda na modalidade espontânea, não sabem ou não responderam bateu a marca de 34,4%, enquanto nenhum dos candidatos, brancos ou nulos ficaram em 7%. Para a realização da pesquisa foram ouvidos presencialmente 1.880 eleitores com mais de 16 anos e em 78 municípios do Estado entre os dias 18 e 22 de agosto de 2022. Segundo o Paraná Pesquisas, o nível de confiança é de 95,0%, com margem estimada de erro de aproximadamente 2,3 pontos percentuais para cima ou para baixo. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR–03203/2022.
Nomes como Luciano Hang, Afrânio Barreira Filho, Meyer Nigri e José Koury são alguns dos alvos da operação
Com Redação Terra
A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em endereços envolvendo oito empresários que defenderam um golpe de Estado em um grupo de WhatsApp. A determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo a apuração, os empresários Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), José Isaac Peres (Multiplan), José Koury (shopping Barra World), Luciano Hang (lojas Havan), Luiz André Tissot (Sierra Móveis), Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e Meyer Joseph Nigri (Tecnisa) são alvos da ação.
A PF cumpre os mandados em endereços em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
Entenda
Empresários que a apoiam a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) discutem abertamente um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições este ano. As conversas estão em um grupo de WhatsApp que reúne empresários de diversos setores. A coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, teve acesso ao conteúdo.
O grupo reúne nomes como Luciano Hang, dono da Havan; Afrânio Barreira, do Coco Bambu; José Isaac Peres, da rede de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping (RJ); Ivan Wrobel, da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo - o Morongo - dono da Mormaii.
Segundo a coluna, em uma troca de mensagens no dia 31 de julho, o empresário José Koury defendeu explicitamente uma ruptura na democracia do País. "Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, afirmou, deixando implícito que não se importaria que o Brasil virasse uma ditadura novamente.
A mensagem recebeu apoio de parte dos integrantes do grupo, como o de Morongo, como é conhecido o dono da rede de lojas de surfe Mormaii. “Golpe foi soltar o presidiário! Golpe é o ‘supremo’ agir fora da constituição! Golpe é a velha mídia só falar m...”.
Morongo também citou os atos marcados para o 7 de Setembro. "Está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio. A cidade ícone brasileira no exterior. Vai deixar muito claro”, escreveu.
Ainda no mesmo dia, André Tissot, do Grupo Sierra, endossou a opinião sobre o golpe e disse que a ruptura já deveria ter ocorrido antes: “O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”.
Pedido de investigação
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse ter acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para quebrar o sigilo de um grupo de WhatsApp com empresários bolsonaristas que teriam defendido, na troca de mensagens, um golpe de estado para manter o presidente Jair Bolsonaro no Planalto. O parlamentar defende que os autores das mensagens sejam presos "se necessário".
"A democracia não pode tolerar a convivência com quem quer sabotá-la", argumentou.
Candidato a Deputado Estadual pelo MDB
Há 40 dias do processo eleitoral no Brasil, o Jornal O Paralelo 13 abre a partir de hoje uma rodada de entrevistas com candidatos que pleiteiam uma vaga, e querem representar o tocantinense a partir de 2023, seja na Assembleia Legislativa, no Congresso Nacional, ou no Palácio Araguaia.
Será um espaço para que eles possam mostrar ao tocantinense suas ideias, falar sobre os projetos e assim conquistar o eleitor. E abrindo a nossa rodada de bate-papo, conversei com o empresário Arlindo da Rebram, um amigo da população tocantinense e portuense, com boas propostas, em que se comprometeu ser um parlamentar atuante se eleito para a vaga de Deputado Estadual.
O Paralelo 13: Arlindo você é um empresário bem sucedido, presidente do MDB em Porto Nacional, função está exercida com muita maestria, uma vez que conseguiu organizar o partido em Porto Nacional. O que o levou a decidir ser candidato a deputado estadual representando o nosso município e região sudeste?
Arlindo da Rebram: Edson, primeiramente quero agradecer a Deus e depois a você pela oportunidade desta entrevista. O que me levou a estar candidato foi uma conjuntura de fatores. Vejo a necessidade das novas lideranças, hoje aqui em Porto Nacional, por exemplo encontra-se muito deficiente neste quesito. Você conhece a minha história e eu vejo que as pessoas cansaram do cenário político apresentado. Neste contexto, presidente do MDB, já fui candidato a vereador e à época muito bem votado, tenho trabalho prestado no município e com base nestes fatores decidi colocar o meu nome à disposição de Porto Nacional, dos tocantinenses e principalmente daqueles que moram no Sudeste que é a região onde temos um trabalho mais focado na área do saneamento que já trabalhamos há algum tempo.
Arlindo da Rebram. Marcelo Miranda, Ronaldo Dimas e Freire júnior
Quanto ao cenário político, há algum tempo a sociedade clama por mudanças. Eu acredito que existem e existiram bons políticos, pessoas dispostas a fazer a diferença e contribuir, mas este grupo é uma minoria, a maior parte não corresponde ao voto recebido para ser um representante público.
O Paralelo 13: O que que você poderia fazer de melhor que os atuais cinco atuais deputados estaduais de Porto Nacional fizeram?
Arlindo da Rebram: importante destacar que cada um deles tiveram suas contribuições para com o nosso município. E para trabalhar o mandato é preciso tê-lo em mãos, mas faria mais pelas pessoas e com a participação das pessoas. Antes de colocar qualquer projeto ou emenda, realizar audiências públicas, discutir com quem de fato será o beneficiado, com aqueles que necessitam, porque não adianta colocar uma emenda para o município dizendo: vou colocar x valor para saúde ou educação e a prioridade do município ser segurança. Enquanto não aprendermos a direcionar o recurso para suprir a demanda estaremos jogando dinheiro público no lixo. E Porto Nacional é uma cidade que precisa muito!
O Paralelo 13:Se eleito, qual seria o primeiro projeto de interesse de Porto e da Região que você levaria à Assembleia Legislativa?
Arlindo da Rebram: Edson eu sou muito defensor da causa dos animais. Esse é um projeto meu! Esse é um dos primeiros projetos que vou levar para Assembleia Legislativa que será reunir com as associações e ONGs para discutirmos as necessidades e a partir daí apresentar projetos que captem recursos para que estas instituições possam contribuir com o trabalho voltado aos animais de rua. Assim como as pessoas que hoje vivem situações de pobreza e acabam deixando de pagar uma conta de água ou luz para priorizar a comida em casa e a empresa simplesmente suspende o fornecimento do serviço, precisamos apresentar políticas públicas que contribuam com estas famílias.
O Paralelo 13: Sabemos do seu amor pelos animais e alguns projetos de inclusão, mas no mandato quais as suas prioridades? Bandeiras de mandato para a região?
Arlindo da Rebram: Eu sou um conhecedor da área de saneamento e acredito na importância do saneamento para a qualidade de vida das pessoas, então dentre as muitas causas que iremos trabalhar e defender, esta será uma delas.
O Paralelo 13: Você falou que tem outros projetos. Quais outros você menciona que poderiam beneficiar Porto e Região?
Arlindo da Rebram: deles é a duplicação da Rodovia Porto – Palmas. Hoje o índice de acidentes é relativamente alto, uma vez que acontece praticamente toda semana e uma emenda parlamentar pode sanar este problema e fazer a obra acontecer. E outra coisa a gente está vendo aí e não pode acontecer como estamos constatando, vieram o governador, deputado, assinaram a Ordem de Serviço do Parque Industrial de Porto Nacional para que o trabalho iniciasse nos próximos 30 dias e não passou disso. Cobrar que a obra aconteça é trabalho do parlamentar, não basta assinar o papel e largar de mão. Outra coisa é a questão da saúde e a pandemia da Covid-19 foi exemplo disto. E continua acontecendo. Mais de 40 pessoas morreram neste hospital, que à época estava sem UTIs, e caso tivesse boa parte destas vidas seriam preservadas. Agora estamos vendo UTIs sendo instaladas. Eu me pergunto tem prazo de validade? Enquanto parlamentar não me farei alheio a absurdos como estes.
O Paralelo 13: Arlindo, em Brasília como é sua relação com os deputados federais? Você acredita na importância da parceria entre os legislativos para ajudar às pessoas do Tocantins?
Arlindo da Rebram: Eu particularmente tenho hoje uma relação muito próxima a deputada federal Dulce Miranda. Só aqui em Porto Nacional foram quase R$9 milhões destinados por ela para atender o nosso município. Então estando deputado certamente irei trabalhar com a deputada Dulce e o senador Eduardo Gomes que é um gigante de obras para o nosso Estado. Hoje o senador Eduardo é o parlamentar que mais trouxe recursos para o Tocantins e tenho certeza que com o seu apoio, o apoio da Bancada Federal, por exemplo, é possível fazer a duplicação da Rodovia Porto- Palmas, construir um novo hospital.
Acredito e defendo que mandato se faz com diálogo e parcerias e é desta forma que irei trabalhar, ouvindo a comunidade e buscando parcerias com os demais colegas pois tenho certeza que junto com a Bancada Federal e a Bancada Estadual e a Bancada do MDB, no qual também buscarei reforços, faremos um excelente trabalho.
O presidente inaugurou a série de entrevistas no JN, que recebe os principais presidenciáveis ao longo da semana
Por Maria Carolina Marcello e Ricardo Brito
O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite desta segunda-feira, em entrevista ao Jornal Nacional, que irá reconhecer o resultado das eleições de outubro "desde que sejam limpas e transparentes".
"Serão respeitados os resultados das urnas, desde que as eleições sejam limpas e transparentes", afirmou Bolsonaro, que inaugurou rodada de entrevistas do telejornal da TV Globo com os postulantes ao Palácio do Planalto.
Instado pelos entrevistadores a dizer se aceitará um eventual resultado adverso nas eleições, Bolsonaro manteve suas condicionantes sobre transparência e voltou a levantar suspeitas sobre o sistema eleitoral, apesar de não haver indícios de fraude nos 26 anos de funcionamento do sistema eletrônico.
De acordo com as pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em primeiro lugar na corrida pelo Planalto, e com chances de vencer no primeiro turno.
Bolsonaro também disse na entrevista que o clima entre ele e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, está pacificado. "A temperatura, pelo que tudo indica, está pacificada. Espero que seja uma página virada", afirmou o presidente sobre o ministro, a quem já se referiu como "canalha".
"Até você deve ter visto, por ocasião da posse do senhor Alexandre de Moraes, um certo contato amistoso nosso lá e pelo que tudo indica está pacificado", reforçou.
O presidente lembrou que Moraes terá na terça-feira uma reunião com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e disse ter certeza que o ministro chegará a um bom termo com as Forças Armadas sobre a segurança das eleições.
Apesar da afirmação do presidente, a cúpula das Forças Armadas também tem feito questionamentos, sem provas, sobre o sistema de votação por meio de urnas eletrônicas.
A expectativa de um relacionamento mais civilizado com o novo presidente do TSE e com o Judiciário não impediu Bolsonaro de minimizar a defesa por parte de parte de seus eleitores de atitudes antidemocráticas, como o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para ele, as "faixinhas" levadas por apoiadores com esse tipo de defesa a manifestações estão abarcadas pelo direito à liberdade de expressão.
Se, em alguns momentos, o presidente conseguiu se impor e reafirmar suas bandeiras, em outros, viu-se forçado a repetir argumentos já utilizados. Esse foi o caso quando Bolsonaro foi questionado sobre seus planos para a economia caso seja reeleito.
Sem entrar em detalhes, prometeu continuidade da política já adotada, e justificou que as promessas econômicas de sua campanha anterior, em 2018, foram frustradas pela pandemia, pela seca e pelo conflito da Ucrânia com a Rússia.
Em outro tema sensível de sua gestão, a ambiental, Bolsonaro argumentou que os mesmos países da Europa que criticam o Brasil por sua política ambiental procuraram o país para acelerar as negociações de acordo entre a União Europeia e o Mercosul, diante da crise de abastecimento que se avizinha por conta da guerra ente a Rússia e a Ucrânia.
O presidenciável disse ainda que o Brasil deve se tornar potência na área ambiental, principalmente no mercado de hidrogênio verde. Ele também acusou o Ibama de cometer abusos ao destruir equipamentos apreendidos de garimpeiros ilegais.
O Jornal Nacional também procurou explorar outra contradição de Bolsonaro, que aliou-se ao centrão apesar de ter criticado duramente o grupo na campanha presidencial anterior e no início do mandato, relacionado-o ao que chamava de "velha política", e "toma lá dá cá".
"Você está me estimulando a ser ditador. Se eu deixar o centrão de lado eu vou governar com o quê?", afirmou Bolsonaro.
Ao defender o centrão, argumentou que o termo é usado "pejorativamente" e que a força política é necessária na base do governo para garantir que sua gestão consiga avançar em reformas, e mencionou o apoio do grupo para ajudar a aumentar o valor do Auxílio Brasil para 600 reais.
Questionado sobre seu comportamento durante a pandemia de Covid, quando minimizou as mortes ao dizer que não era coveiro e defendeu o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença, Bolsonaro reiterou todas as suas posições e disse que não errou em nada.
O Brasil, no entanto, é o segundo país do mundo com mais mortes pela doença, com mais de 682 mil óbitos por Covid, atrás apenas dos Estados Unidos.
A campanha de Bolsonaro viu como positiva a participação do presidente no Jornal Nacional, sem ter cometido nenhum grande escorregão, disseram duas fontes da equipe.
Entrevista com o presidente fez o telejornal de William Bonner e Renata Vasconcellos bater recorde de audiência
Por Murilo Fagundes
O Jornal Nacional, da emissora de TV Rede Globo, marcou a maior audiência do ano com a entrevista concedida pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Dados prévios mostram que a sabatina desta 2ª feira (22.ago.2022) marcou 32,3 pontos na Grande São Paulo. Cada ponto representa 74.666 domicílios e 205.755 indivíduos.
Até o momento, a maior audiência do telejornal em 2022 havia sido marcada em 3 de agosto, quando o noticiário alcançou 27,8 pontos de média. Os dados são do TV Pop, site com acesso a fontes de mercado da televisão. Já os números consolidados da edição desta 2ª feira deverão ser divulgados na 3ª feira (23.ago).
O telejornal de maior audiência do país começou a receber nesta 2ª feira (22.ago) os principais candidatos ao Palácio do Planalto. Bolsonaro foi o 1º.
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As entrevistas dos principais candidatos ao Palácio do Planalto serão realizadas nesta semana. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) devem ter o mesmo tempo para expor suas ideias e responder às perguntas de William Bonner e Renata Vasconcellos. O tempo de 40 minutos foi estipulado para todos, podendo sofrer variações mínimas.