Vereadora em Palmas, Iolanda Castro assume mais um desafio em sua carreira política e é candidata a deputada estadual nessas eleições. Professora, farmacêutica, advogada e graduanda em psicologia, ela tem como bandeira política o Tocantins como um todo
Com Assessoria
E, em áreas específicas, a Professora Iolanda defende que a saúde deve ser tratada com melhor gestão e responsabilidade; a valorização dos servidores públicos de todas as áreas, especialmente os da saúde; a reestruturação da malha viária e implementação de outros sistemas de transporte, hidroviário e ferroviário, para fortalecer a economia do estado; para a juventude, qualificação e capacitando, para que nossos jovens tenham direito a um emprego melhor na iniciativa privada, incentivo ao esporte e à cultura e o desenvolvimento do turismo.
TRANSFORMAÇÃO
Iolanda Castro diz que é preciso uma transformação na forma de administrar o estado. “O problema de gestão a nível de serviço público é crônico. E a corda está estourando em cima do mais fraco, que é a população. Os gestores são eleitos pelo povo. Precisamos ressignificar o modo de ver a política, precisamos repensar a forma de votar. O povo tem a capacidade fomentar essa transformação e essa mudança positiva que tanto nós clamamos”, afirma.
Segundo a vereadora, “quando a política sai da função de servidão, de missão, de sacerdócio e vai para o poder a qualquer custo, intensifica aquele processo de cronicidade patológica no sistema de gestão, porque a pessoa ganha a qualquer custo e ele precisa retirar o que investiu a qualquer custo. Quando (o político) não está correspondendo, o povo que colocou precisa tirar”.
Muitas pessoas estão entrando na política como profissão. A partir do momento que você encara a política como profissão, você perde o foco do bem comum. Aí vem uma educação capenga, uma saúde capenga, uma infraestrutura terrível. Estamos percebendo no contexto político algumas movimentações de pessoas que estão chegando aos espaços de poder e decisão sem muita ingerência do poder econômico. Estamos começando a perceber políticos que tenham um viés voltado mais para o interesse popular. Está acontecendo a mudança. E para que essas melhorias, para que essas inovações aconteçam, a participação popular é fundamental”, esclarece.
EMPREENDEDORISMO E CAPACITAÇÃO
Professora Iolanda lembra que a tecnologia entrou de cheio nas lavouras e pergunta: cadê a mão de obra em nosso estado para executar essa tecnologia?
Ela mesmo responde: precisamos ter um sistema de capacitação e não temos política nesse sentido. “Precisamos perceber a necessidade mercadológica e trazer cursos como esses para cá. Não é somente a universidade, temos cursos técnicos que precisam ser implantados imediatamente. O jovem não tem emprego. Como tem emprego, se não estamos conseguindo capacitar esse pessoal nas mais diversas áreas? Como vamos ter o estado com o desenvolvimento que merece, se a nossa economia basicamente está pautada no serviço público? Também precisamos incentivar o empreendedorismo, o empreendedorismo é vida”, afirma.
INSTABILIDADE POLÍTICA
“Se o Estado do Tocantins não fosse tão rico”, diz Iolanda Castro, “não estava de pé mais não, porque essa troca de governo, essa alternância, essa instabilidade, essa inconstância quebra qualquer estrutura administrativa. Não temos uma hidrovia forte, ainda. Não temos uma ferrovia forte, ainda. Nosso transporte hoje é feito basicamente através da malha viária. E como é que essa malha está? Estou falando de uma história de cronicidade que está cometendo nosso estado. É a questão de passar uma maquiagem... não, tem que refazer”, desabafa.
MUDANÇA ORGANIZACIONAL
“Custei a entender porque às vezes mudavam alguns representantes no legislativo, mas continuava do mesmo jeito. Aí eu vi que o estava mudando era só a estrutura, a organização não estava mudando, o grupo que chegava com a cara nova representa o mesmo grupo que está lá há anos. Não basta ter uma mudança estrutural, precisamos ter uma mudança organizacional”, acredita.
O ATUAL GOVERNADOR TERMINA O MANDATO
Iolanda Castro apoia a reeleição do governador Wanderlei Barbosa, que assumiu o cargo para mais um mandato tampão. Ao ser questionada, primeiro, se essa atitude não iria contra sua pregação de que o estado precisa de um gestor com experiência, e que o atual governador interino nunca teve experiência no Executivo, construindo toda a sua carreira política de quase 40 anos no legislativo, a candidata respondeu:
“Deus não escolhe pessoas capacitadas, Deus capacita os escolhidos. O governador tem humildade, força de vontade, coragem e determinação. Ainda que ele não tenha todo o conhecimento de causa para fazer uma gestão, uma vez que ele nunca foi gestor, mas tem essas características que o credenciam a avançar nessa causa da gestão, escolhendo pessoas técnicas e políticas que venham a fazer a melhor gestão pelo Estado do Tocantins. Ele é uma pessoa sensível à causa do nosso povo”.
E quanto a instabilidade política? Mais uma vez poderemos ter um mandato tampão com Wanderlei reeleito, com ele saindo para senador, como se especula hoje, deixando mais um mandato tampão a ser cumprido?, perguntamos.
“Eu não acredito nisso. A política não é feita somente com mandato eletivo. O Wanderlei é capacitado para atuar em qualquer área política, seja a política social, seja a política eletiva. Como ele vem eternamente como político eletivo, com o capital político que ele construiu nessa temporada toda, na minha concepção, ele termina o mandato. “E se ele voltar em seguida, pelo legado que ele está construindo, no trabalho realizado esses anos todos, ele pode apenas dar um tempo. Mas se ele voltar a (disputar) qualquer outro cargo, ele ganha. Porque ele não só faz história, ele deixa um legado muito forte para o povo do Tocantins”, encerra a entrevista.
A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins – FIETO – presidida pelo empresário Roberto Pires, acaba de fazer o registro, na Justiça Eleitoral, da sua pesquisa eleitoral para o governo do Estado e para o Senado, a ser realizada pelo Instituto Vetor a partir de amanhã, uma das instituições de pesquisa mais sérias do País. A previsão é de que o levantamento seja divulgado no próximo dia 31 de agosto.
Por Edson Rodrigues
Uma das características dessa pesquisa é que não haverá a influência do Horário Obrigatório de Rádio e TV, que começa hoje, dia 26 e que só deve começar a influenciar na formulação do voto dos eleitores depois de uma semana, no mínimo, o que torna o trabalho um importante instrumento para que candidatos e eleitores e partidos façam as adequações necessárias em suas campanhas e no trabalho de marketing e comunicação.
O Instituto Vetor é parceiro da FIETO há anos, tendo realizado levantamentos em diversas eleições passadas, tanto para o governo quanto para prefeito dos principais municípios do Tocantins, com resultados muito próximos do que as urnas definiram.
Uma pesquisa FIETO/Vetor, realizada na primeira quinzena de agosto, era para ter sido divulgada antes, mas teve sua publicação impugnada por uma ação do candidato ao governo Paulo Mourão, da Federação Brasil da Esperança – FE BRASIL(PT/PC do B/PV), que alegou erros no formulário da pesquisa, principalmente no que se refere ao grau de instrução informado no plano amostral, pois “não foram considerados os eleitores analfabetos que representam 5,48% e os que leem e escrevem que representam 8,36% (total de 13,84%) do eleitorado apto do Estado do Tocantins. O outro ponto é que a empresa pesquisadora deixou de apontar “a região explorada onde serão aplicados os questionários, se limitando informar que será por municípios sorteados do Estado do Tocantins”, dificultando a correta fiscalização do levantamento.
ANÁLISE EM CONFECÇÃO
O Observatório Político de O Paralelo 13 havia anunciado a confecção de uma análise sobre a sucessão estadual para o governo e o Senado, com base nas pesquisas divulgadas nesta semana. Mas, com o anúncio da realização e divulgação da pesquisa FIETO/Vetor, resolvemos aguardar os números desse levantamento por considerar e reconhecer a importância e seriedade da pesquisa em questão, para poder trabalhar com o maior número de dados possível, e trazer para os nosso (e)leitores, um posicionamento e uma análise mais completa, inclusive abordando as possibilidades de cada candidato ao Senado e a probabilidade de haver ou não um segundo turno na disputa pelo governo do Estado.
A previsão é de que na próxima quinta-feira, dia 1º de setembro, essa análise de O Paralelo 13 já esteja à disposição da população tocantinense.
Até quinta-feira!
O Campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Porto Nacional, realizou cerimônia de Colação de Grau para alunos dos cursos de Ciências Sociais, Ciências Biológicas, Geografia e História.
Por Antonio Coelho de Carvalho
O evento aconteceu no Centro de Convenções Vicente de Paula Oliveira, na noite do dia 25. O Magnífico Reitor Professor Doutor Luís Eduardo Bovolato presidiu a mesa composta pelos professores coordenadores dos respectivos Cursos.
Professora liza Brasílio, a formanda Marina Cantão de Carvalho e o professor Marcelo de Souza Cleto
Apos a abertura feita pelo Reitor Bovolato, o coordenador do Curso de Ciência Sociais, Marcelo de Souza Cleto, falou aos presentes da importância do evento que ali hora se realizava, lembrando dos efeitos da pandemia de Covid e as dificuldades por ela imposta a todos sem restrições. Falou de sua alegria e satisfação em ver o esforço dos formandos em suas pesquisas, e da necessidade mais investimentos do ensino público.
Seguindo na mesma linha os Coordenadores dos cursos fizeram uso da palavra em defesa do ensino público gratuito e de mais investimento em Ciência e Pesquisa.
Formandos em Ciências Sociais
Os alunos oradores de cada um dos cursos emocionarem os presentes em suas falas, tanto de agradecimentos a familiares professores como aos servidores. Demonstraram ali a suas capacidades de se comunicar. Lembram das dificuldades e também de momentos alegres que vivenciaram na jornada.
Família de Marina Cantão de Carvalho
Familiares e convidados testemunharam a entrega de uma nova leva profissionais que, entes de tudo adquiriram não só capacidade de interpretar o mundo, mas ser capaz de apresentar argumentos, solucionar problemas, saber pensar de forma critica, tendo no aprendizado acadêmico os pilares para tanto.
A decisão de Alexandre de Moraes contra empresários bolsonaristas atendeu a um pedido da Polícia Federal que tinha como base somente uma reportagem sobre conversas de teor golpista. Nenhuma outra diligência preliminar foi realizada antes de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) autorizar as medidas de busca e apreensão.
POR FABIO SERAPIÃO
Segundo informações colhidas pela Folha, as ações solicitadas tinham o objetivo de investigar e paralisar imediatamente qualquer eventual tipo de financiamento em andamento de ações antidemocráticas.
A decisão de Moraes é mantida em sigilo, e não há prazo para o segredo de Justiça cair. De acordo com relatos, as citações nas mensagens aos atos convocados para o 7 de Setembro por Jair Bolsonaro (PL) foram levadas em conta ao permitir as buscas realizadas pela PF.
As conversas entre os empresários foram reveladas pelo site Metrópoles. Após a divulgação das mensagens, participantes do grupo negaram intenção golpista.
Numa das mensagens, o empresário José Koury, do Barra World Shopping, diz preferir um golpe à volta do PT e que "ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil" caso o país vire uma ditadura.
Koury, ainda de acordo com o Metrópoles, sugeriu o pagamento de bônus a funcionários que votassem conforme a indicação dos empresários.
O entendimento de pessoas que participam da apuração é que, se comprovada a atuação dos empresários para organizar ou financiar qualquer ato contra o Estado democrático de Direito, trata-se de mais um evento de associação criminosa investigada no inquérito das milícias digitais. Assim, o pedido foi feito dentro dessa investigação cuja relatoria cabe a Moraes.
A Folha apurou que essas medidas mais invasivas foram escolhidas devido à necessidade de acesso com rapidez ao conteúdo das mensagens para comprovar ou não a ação dos empresários.
A conta feita é que a quebra do sigilo telefônico e de apps de comunicação levaria mais tempo e poderia não permitir o acesso às conversas, já que nem sempre elas ficam armazenadas na nuvem dos usuários.
Uma das mensagens mostra Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, falando das manifestações convocadas por Bolsonaro e cita uma possível união da população ao Exército.
Candidatos vão apresentar suas propostas aos eleitores
Por Marcelo Brandão
Candidatos aos cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital começam hoje (26) a apresentar suas propostas aos eleitores, durante a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão aberta.
A propaganda será veiculada nas emissoras que operam em VHF e UHF, bem como nos canais de TV por assinatura administradas pelo Senado, a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal ou as câmara municipais.
Deverão ser utilizados recursos de acessibilidade, como legendas em texto, janela com intérprete de Libras e audiodescrição sob responsabilidade dos partidos, federações e coligações.
No caso da disputa para presidente da República, cada candidato terá um tempo específico de propaganda, conforme cálculo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tempo de inserção de cada candidato é diferente, pois é calculado conforme a representatividade dos partidos políticos na Câmara dos Deputados.
Conforme o cálculo, a distribuição do tempo diário dos candidatos nos blocos de propaganda ficou estabelecida assim:
Luiz Inácio Lula da Silva (3 minutos e 39 segundos) - Coligação Brasil da Esperança, formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), Federação PSOL/Rede, Solidariedade, PSB, AGIR, Avante e Pros
Jair Bolsonaro (2 minutos e 38 segundos) - Coligação Pelo Bem do Brasil (PL, PP e Republicanos)
Simone Tebet (2 minutos e 20 segundos) - Coligação Brasil para Todos (MDB e Federação PSDB-Cidadania e o Podemos)
Soraya Thronicke (2 minutos e 10 segundos) - União Brasil
Ciro Gomes (52 segundos) - PDT
Roberto Jefferson (25 segundos) - PTB
Felipe D’Avila (22 segundos) - Novo
Hoje, primeiro dia do horário eleitoral, a ordem de apresentação dos candidatos à Presidência da República será a seguinte: Roberto Jefferson, Soraya Thronicke, Felipe D'Avila, Lula, Simone Tebet, Bolsonaro e Ciro Gomes. Os candidatos ainda terão à disposição as inserções de propaganda durante a programação das emissoras.
Conforme a legislação eleitoral, 90% do tempo total de propaganda são distribuídos proporcionalmente pelo número de deputados da atual composição da Câmara. O restante (10%) é dividido igualmente.
Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB), que não atingiram os requisitos mínimos, não terão acesso ao horário eleitoral. Para isso, pela cláusula de barreira, é preciso que as legendas tenham obtido 1,5% dos votos válidos na última eleição em um terço dos estados, ou nove deputados eleitos distribuídos por um terço do território nacional.
O primeiro partido em representatividade na Câmara dos Deputados é o União Brasil, com 81 deputados federais eleitos, seguido pela Federação Brasil da Esperança (Fe Brasil), composta pelo PT (Partido dos Trabalhadores), PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e PV (Partido Verde), que têm 70; Partido Progressista (PP) com 38; Federação PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) - Cidadania com 37; PSD (Partido Social Democrático, 35; MDB (Movimento Democrático Brasileiro), 34 e o PL (Partido Liberal), 33. Na última colocação estão Avante e PSC (Partido Social Cristão), ambos com sete deputados.
Regras
O TSE definiu regras para a propaganda eleitoral. Nelas estão previstas as condutas consideradas ilícitas. É proibida a veiculação de propaganda com o objetivo de degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos. O TSE também proíbe a divulgação de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral, inclusive os de votação, apuração e totalização de votos.
É vedado também incluir, no horário destinado às candidaturas proporcionais (deputados estaduais, distritais e federais), propaganda de candidaturas majoritárias (senador, governador e presidente) ou vice-versa. É permitida, no entanto, a utilização, durante a exibição do programa, de legendas com referência às candidaturas majoritárias ou, ao fundo, cartazes ou fotografias desses candidatos. Também é permitido mencionar o nome e o número de qualquer candidatura do partido, federação e coligação.
Dias de exibição
Para presidente da República, a propaganda eleitoral gratuita deverá ser transmitida às terças, quintas-feiras e aos sábados, das 7h às 7h12m30 e das 12h às 12h12m30 no rádio; das 13h às 13h12m30 e das 20h30 às 20h42m30 na televisão.
Nas eleições para o cargo de deputada ou deputado federal a propaganda será veiculada às terças, quintas-feiras e aos sábados, das 7h12m30 às 7h25 e das 12h12m30 às 12h25 no rádio; e das 13h12m30 às 13h25 e das 20h42m30 às 20h55 na televisão.
Nas eleições para senadora ou senador, a transmissão ocorrerá às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 7h05 e das 12h às 12h05 no rádio; das 13h às 13h05 e das 20h30 às 20h35 na televisão.
Para deputadas ou deputados estaduais e distritais, a propaganda será divulgada às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h05 às 7h15 e das 12h05 às 12h15 no rádio; das 13h05 às 13h15 e das 20h35 às 20h45 na televisão.
Candidatas e candidatos ao governo terão anúncios exibidos às segundas, quartas e sextas, das 7h15 às 7h25 e das 12h15 às 12h25 no rádio; das 13h15 às 13h25 e das 20h35 às 20h45 na televisão.
O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores irão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Caso haja segundo turno para a disputa presidencial e para governos estaduais, a votação será em 30 de outubro.