O candidato a deputado estadual pelo MDB agradeceu aos tocantinenses pela oportunidade de falar a cada um sobre suas propostas, pelas manifestações de apoio, reafirmou que sua vitória será de todos os tocantinenses e que será representante do povo e não fará um mandato baseado em interesses pessoais ou de outros políticos
Por Edson Rodrigues
Às vésperas do processo eleitoral que acontece neste domingo, dia 02 de outubro, O Paralelo 13 entrevistou o portuense, candidato a deputado estadual, Arlindo da Rebram. Com uma adesão expressiva ao seu projeto ele pontua que encerra sua campanha com o sentimento de dever cumprido, em que foi feito um trabalho maravilhoso e os resultados estão sendo surpreendentes. “Nós contamos com o apoio de lideranças em 45 municípios, o que para mim é um número significativo, mas receber a manifestação das pessoas do Tocantins pelo trabalho que desenvolvemos ao longo desta campanha representa muito e tenho certeza que esta vitória não será do Arlindo, mas de todos os tocantinenses”, pontua o candidato que acredita em aproximadamente 70% no índice de renovação da Assembleia Legislativa com as eleições deste ano. Arlindo garante que sua afirmação se baseia no sentimento de mudança, de renovação, de alternância de poder, visto e sentido nas ruas, nas casas, no comércio, em todos os cantos por onde passou.
Na contramão dos demais candidatos que desembolsaram muito dinheiro para subsidiar seus projetos, Arlindo menciona que sua campanha está sendo feita com voluntários. “Realmente o nosso trabalho iniciou com nossos amigos e a nossa família. Eu fiz questão de desenvolver este trabalho de formiguinha para que todas as adesões fossem pelas propostas, pelo coletivo e não ouvisse insinuações do gênero: foi o prefeito que levou, ou o governador, algum político com mandato. Nossos companheiros tem trabalhado dia e noite na nossa campanha, ajudando, estão porque acreditam. Hoje de mandatário contamos com o apoio do vereador Geilson e do ex-vereador Fábio Alves, no mais são pessoas do comércio, empresários, microempresários e muitos jovens que foram aderindo voluntariamente. Que vão as reuniões para nos ouvir, quando a gente sai vem nos parabenizar, dizer que podemos contar com o seu voto e tem sido assim no decorrer de toda a campanha. Eu sabia que iria ser, mas eu não imaginava que fosse a esse ponto”.
O candidato lembrou da caminhada realizada há alguns dias em Porto Nacional, que contou com aproximadamente 1.500 pessoas. “Não foi carreata, foi caminhada, um sol quente. Não demos um centavo, um litro de gasolina, quem participou realmente nos apoia e acredita. Apesar da surpresa, pela quantidade de pessoas busco fazer o meu trabalho sempre com humildade, companheirismo. Faço questão de honrar todos os meus compromissos na vida particular, enquanto empregado e empresário e o resultado tenho visto agora”, pontua satisfeito.
Outro diferencial da campanha de Arlindo da Rebram que chama a atenção do eleitor tocantinense e vem ao encontro do que a sociedade busca de um modo geral reflete na postura do candidato e de seus apoiadores. Um trabalho voltado para propostas, sem agressões, xingamentos ou denuncismo. O candidato reforça que “essa questão de xingar não agrega. Fazer denúncias por interesses pessoais não é papel de um político correto, um político que quer fazer, trabalhar pelo seu povo. As denúncias quem tem que cuidar é o judiciário, é o Ministério Público Federal, Polícia Civil. Então nós temos o poder é de fiscalizar e as nossas propostas foram elaboradas em cima disso”.
Adesão dos Jovens
Hoje cerca de 50% dos jovens não sabem ou ainda não escolheram seus candidatos a deputado estadual e federal. Os dados vão além e mostram que o eleitor com faixa etária de 16 a 26 anos de idade não têm interesse pela política e este é um resultado de diversos fatores. No entanto, a campanha de Arlindo da Rebram conta com um número expressivo de jovens, para ele o apoio se deve ao desejo de mudança e principalmente ao incentivo e oportunidades que os jovens tem em sua campanha e terão em seu mandato. “Temos que desenvolver políticas públicas para que o jovem seja inserido no mercado de trabalho. Querem trabalhar e às vezes não tem essa oportunidade. É muito natural que o empresário pergunte onde você trabalhou, mas como ele vai falar de suas experiências se não tiver oportunidade de adquiri-las”, questiona. Arlindo menciona ainda os idosos, que com uma perspectiva de vida cada vez maior, buscam se reinserir no mercado de trabalho após a aposentadoria.
Tocantins
Arlindo pontuou que vai trabalhar muito para contribuir com propostas e implantação de políticas públicas que resultem na geração de empregos, contribua para melhorar as condições de vida da população. Buscar alternativas que possibilite uma saúde com mais responsabilidade, assim como auxilie para que o Tocantins consiga garantir segurança pública aos municípios. “Hoje, setenta municípios não tem um policial. Então a gente tem que trabalhar duro, para resolver questões como esta, pois as pessoas precisam desta sensação de segurança para ir e vir. Assim como o produtor rural requer incentivos para facilitar sua vida e ampliar suas fontes de renda. É desta forma que queremos atuar.
Kátia Abreu e Marcelo Miranda
A reunião de encerramento da campanha de Arlindo da Rebram contou com a participação de duas grandes personalidades da política tocantinense: a senadora e candidata à reeleição, Kátia Abreu e o ex-governador, candidato a deputado estadual e presidente do MDB, Marcelo Miranda. Questionado se a presença dos políticos tinha como foco demonstrar força e avalizar seu trabalho, Arlindo explicou que a grande festa, no Jardim Querida, “foi um evento organizado pelo atual gestor, o prefeito Ronivon Maciel e mais do que força demonstra a importância da boa política, pregada durante toda a campanha, das oportunidades de mostrar o trabalho e os bons nomes para que a comunidade analise e escolha. Fiquei lisonjeado em poder, mais uma vez falar para todos os portuenses”.
O candidato mencionou mais uma vez acreditar em sua vitória, vitória que segundo ele é do povo. “Será uma vitória da renovação. Viajei pelos municípios mostrando as nossas propostas, falando com as lideranças, com as famílias, com as pessoas trabalhadores e estamos recebendo a cada dia, cada hora mensagem força. Então eu tenho certeza que nós vamos ter uma votação muito forte no interior, assim como em Palmas onde trabalhamos bastante. E nestes últimos dias vamos fixar nossas agendas em Porto Nacional, Ponte Alta, Monte do Carmo, Silvanópolis para encerrar com chave de ouro”, disse Arlindo, entusiasmado.
Aos indecisos
Arlindo da Rebram fez questão de deixar a sua mensagem aos indecisos, àqueles que querem e acreditam que transformar o Tocantins é possível. “Nosso trabalho foi feito todo com voluntários, até temos muitas lideranças nos municípios, mas elas também se voluntariaram. Diante disso garanto que não vamos decepcionar, não vamos fazer um mandato para o governador, vamos fazer um mandato para a população que nos elegeu. Sempre digo que os nossos representantes ganham as eleições com o voto do povo e depois mudam, deixam de representa-los para ser deputado do governador e nós não vamos fazer isso, vamos trabalhar pelas pessoas, cuidar de gente”.
O candidato a deputado estadual agradeceu a cada um que nos manifestou apoio, que o recebeu na sua casa, no seu trabalho. Aos empresários, aos microempresários, ao trabalhador rural, aos companheiros que, de acordo com ele, estão trabalhando dia e noite voluntariamente, ligando para outros amigos, pedindo voto. “Sei que fazem isso porque confiam no nosso trabalho e é fácil trabalhar com um candidato que você conhece. Fizemos uma campanha sem dinheiro, uma campanha sem estrutura financeira, mas uma campanha de pé no chão, humilde, que vem a cada momentos crescendo muito e só tenho a agradecer a população do meu estado, e garantir que não serei um parlamentar de Porto Nacional, mas um deputado do Tocantins”, concluiu.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder da corrida ao Planalto, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), em segundo nas pesquisas, protagonizaram trocas de ataques e acusações no debate entre candidatos à Presidência na TV Globo nesta quinta-feira (29), a três dias do primeiro turno.
POR JOELMIR TAVARES E FELIPE BÄCHTOLD
Eles fizeram sucessivos pedidos de resposta por ofensas pessoais, ofuscando os outros cinco candidatos no estúdio. O clima geral foi de nervosismo e tumulto, com participantes se atropelando nas falas.
Lula também foi alvo de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Padre Kelmon (PTB) e Felipe D'Avila (Novo), que mencionaram casos de corrupção na era PT como o mensalão e o petrolão e a derrocada econômica da gestão Dilma Rousseff (PT).
Bolsonaro também recebeu ataques de Ciro, Tebet e Soraya, mas teve apoio de Padre Kelmon e D'Avila ao longo do debate.
O petista atacou Bolsonaro pelo descaso com a pandemia e a economia, revidou os ataques dos rivais, saiu em defesa dos governos do partido e usou o espaço para reforçar mensagens de sua campanha, como a promessa de combate à fome, redução da desigualdade e retomada do desenvolvimento.
Agitado, Bolsonaro foi repreendido em diferentes momentos pelo mediador William Bonner por tentativas de interrupção quando não tinha o direito de fala. O jornalista pediu obediência às regras acordadas previamente com todas as campanhas. Lula também foi orientado a respeitar as normas nos momentos em que falou fora de seu tempo oficial.
Jair e Ciro Gones
"O presidente quando aparecer aqui, por favor, minta menos", disse o petista, perguntando ao antagonista sobre o sigilo de cem anos adotado por Bolsonaro sobre questões sensíveis para aliados e familiares, as denúncias de desvios no MEC e a "quadrilha da vacina", que tentou negociar imunizantes contra a Covid-19 com cobrança de propina.
O candidato à reeleição rebateu: "O ex-presidiário diz que eu decretei o sigilo da minha família. Qual o decreto, me dá o número do decreto? [...] Para de mentir". Bolsonaro contrariou fatos ao afirmar que faz "um governo limpo, sem corrupção, orgulho nacional".
O mandatário e o ex-presidente apontaram escândalos um do outro, citando acusações que envolvem filhos, como a investigação de rachadinhas no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O presidente, que chamou Lula de mentiroso e traidor da pátria, devolveu: "Rachadinha é teus filhos roubando milhões de empresas após a tua chegada ao poder. Que governo de propina? Não tem propina. Nada tem [de escândalo] contra o meu governo, nada. Deixe de mentir. Tome vergonha na cara, Lula".
O candidato à reeleição trouxe ainda ao encontro o assassinato do prefeito petista Celso Daniel, em 2002, buscando associar Lula ao crime. Lula rebateu: "Eu fui procurar o Fernando Henrique Cardoso para a Polícia Federal entrar no caso".
Demonstrando irritação com o tom dos ataques e se desculpando pelo excesso de pedidos de resposta -que, segundo ele, atrapalhavam o ritmo do debate--, o ex-presidente disse que o principal oponente mentia: "Seja responsável, você tem uma filha de 10 anos assistindo o programa que você está fazendo".
Ex-presidente Lula e Padre Kelmon
Bolsonaro se referiu ao petista várias vezes como ex-presidiário e usou a pauta da corrupção para fustigá-lo, dizendo que "a roubalheira imperava" e que ele acabou "com a mamata". Ele também usou temas morais e religiosos para se contrapor ao petista, com alusões a comunismo e desarmamento.
O presidente afirmou que antes havia no país uma "cleptocracia", que "o governo Lula foi o chefe de uma grande quadrilha" e que "o que está em jogo é o futuro de uma nação".
"Nós não podemos continuar num país da roubalheira. O governo que nos antecedeu não tinha qualquer compromisso, qualquer respeito com a família brasileira. É um governo que quis impor a agenda da ideologia de gênero [...], que quer a liberação das drogas. Esse governo do PT, ou melhor, desgoverno... Por exemplo, Lula defendia que se roubasse um celular para tomar uma cervejinha."
O candidato à reeleição, porém, decidiu não perguntar a Lula no momento em que teve chance de interpelá-lo em bloco de temas livres. Procurou se desvincular do pagamento das emendas de relator do Orçamento no Congresso.
Bolsonaro, que começou o debate em evidência, sobretudo pelos embates com o líder nas pesquisas, ficou apagado a partir do segundo bloco. Ciro foi outro que começou em alta, mas logo perdeu espaço.
No início, Ciro chamou Lula para debater, expondo acusações de corrupção. O ex-presidente repetiu medidas de seu governo para fortalecer órgãos de controle e investigação, acrescentando exaltações a conquistas que os mais pobres tiveram durante seu governo e a ganhos também dos mais ricos.
Ciro e Lula tiveram momentos de acerto de contas no ar, expondo mágoas do passado em que foram aliados e da campanha atual, em que o pedetista adotou retórica agressiva contra o ex-parceiro. Lula disse que nunca escondeu que teve a ajuda do ex-ministro para governar e retrucou críticas que ele tem feito ao PT. Ciro afirmou ter deixado o governo "justamente por conta das contradições de economia e, o mais grave, as morais".
O candidato do PDT não ensaiou recuar. Salpicou falas sobre corrupção generalizada, falou em delatores que confessaram desvios e citou devoluções de dinheiro. Em dado momento, disse que Lula é mais hábil que Bolsonaro para desviar a atenção do público, ao distorcer números para exaltar governos do PT. Acusou o oponente de fazer conchavos e não reconhecer erros.
"O mais grave é que parece que o presidente Lula não quis aprender nada com as amargas lições que tomou. Não dá para aceitar esse tipo de nonsense de que não aconteceu nada [em matéria de corrupção]. Não dá para fazer de conta que não aconteceu. Esse paraíso que ele descreve quando vem aqui resultou na tragédia do Bolsonaro."
Ciro também provocou Bolsonaro ao evocar acusações contra seu governo e seus familiares. Ele fez seus últimos apelos por votos, colocando-se como alternativa à polarização, queixando-se de que "esse país está mergulhado num conchavo absolutamente mortal".
Foram concedidos dez direitos de resposta nos quatro blocos, quatro favoráveis a Lula, quatro a Bolsonaro, um a Kelmon e um a Soraya. O debate, que começou às 22h30, entrou pela madrugada. A série de imprevistos e direitos de resposta prolongou a duração. Só na parte final a discussão tomou um rumo menos bélico, com espaço para exposição de ideias sobre habitação, agricultura e educação.
O nanico Kelmon fez dobradinha com Bolsonaro, unindo-se ao presidente em críticas a Lula e à esquerda usando argumentos parecidos com o do presidente. Ele reverberou a narrativa de que o petista, se eleito, contribuirá para uma suposta aniquilação de cristãos no Brasil e buscou relacionar o líder nas pesquisas a episódios de perseguição na Nicarágua.
"Nós sabemos que a esquerda quer calar a voz dos padres, da igreja, que denigre aqueles que querem fazer o bem. Estamos procurando colocar isso como informação para que as pessoas tenham consciência de que nessa eleição precisam escolher homens de direita."
O religioso também se desentendeu com Soraya sobre a proposta da candidata de criar um imposto único. Ele disse que o país não precisa de mais tributos e que a oponente o desrespeitou, o que ela contestou.
"Nós temos um candidato cabo eleitoral do candidato Jair Bolsonaro, que por sua vez é o cabo eleitoral do candidato Lula", disse a senadora sobre Kelmon.
Em pergunta sobre combate ao racismo, o candidato do PTB novamente bateu boca com Soraya, que disse que o adversário é um "padre de festa junina". A candidata ainda falou que ele e Bolsonaro são "nem-nem, nem estuda nem trabalha". Kelmon reclamou, em direito de resposta, de desrespeito religioso.
Lula e Kelmon entraram em uma discussão ríspida no terceiro bloco que levou Bonner a interromper o debate. Os microfones foram cortados, e as câmeras não mostraram a cena por completo. O petista demonstrou irritação e reagiu a provocações de Kelmon sobre corrupção chamando-o de "candidato laranja".
O religioso assumiu a candidatura do PTB após Roberto Jefferson ser impedido pela Justiça Eleitoral. "Quando quiser falar de corrupção, olhe para outro, e não para mim", disse o ex-presidente. Kelmon se referiu a ele como "descondenado" e "cínico". Lula chamou o padre de impostor, de "alguém disfarçado", que não pode se dizer padre nem cristão.
Na confusão, Bonner chegou a pedir para o religioso ficar calado. O jornalista reiterou a necessidade de obediência às regras previamente acordadas.
Tebet afirmou lamentar o nível do debate, com pouco espaço para discussões sobre os problemas reais do país e muito tempo dedicado a brigas.
Ela tentou aproveitar o espaço para falar de saúde, ambiente, economia e redução da desigualdade, mas também alfinetou Bolsonaro pela demora na compra de vacinas contra a Covid-19. "Hoje o que vemos aqui não é apresentação de propostas, mas ataques mútuos", disse a emedebista.
Tebet e Lula, ao falar de ambiente, criticaram a política ambiental do presidente. Antes, a emedebista já havia dito que na questão ambiental Bolsonaro foi o pior presidente da história do país.
Bolsonaro disse que o Brasil é exemplo para o mundo e que há florestas que periodicamente sofrem com incêndios. "Então a falta de chuva é responsabilidade minha?", disse. O presidente teve altercações também com Soraya, mas saiu do debate sem ofensas de maior gravidade às mulheres participantes, como vinha ocorrendo em suas aparições.
Felipe D'Ávila demonstrou concordância com o atual presidente em assuntos de economia e afirmou que a volta da esquerda seria um desastre para o país. O postulante do Novo defendeu a ideologia liberal, que é a base de seu programa de governo, e uma nova reforma trabalhista. Ele fez dobradinhas com Tebet sobre temas concretos e reclamou do que classificou como "baixo nível" do encontro.
O debate foi o segundo ao longo da campanha de primeiro turno com a presença dos principais candidatos, já que Lula só compareceu ao primeiro evento do tipo, no fim de agosto, e se ausentou de outro realizado no último sábado (24). Bolsonaro participou de ambos.
No primeiro turno, um debate entre candidatos pode se estender até as 7h da sexta-feira imediatamente anterior ao dia da eleição, segundo resolução de 2019 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). De acordo com o texto, no caso de segundo turno, os horários de realização dos debates não poderão ultrapassar a meia-noite da sexta-feira imediatamente anterior ao dia do pleito.
O embate na Globo é tratado como decisivo pelas duas campanhas, já que o ex-presidente tem a possibilidade de vencer em primeiro turno, mas não possui margem folgada nas pesquisas --ele alcançou 50% dos votos válidos no Datafolha divulgado nesta quinta.
Enquanto a candidatura do PT avalia como determinante o desempenho do presidenciável para tentar conquistar votos de indecisos na reta final e combater a abstenção, a equipe de Bolsonaro espera que o debate renda algum fôlego ao presidente e desgaste o rival, aumentando a chance de segundo turno.
O estacionamento do Ginásio Ayrton Sena em Palmas, foi tomado por milhares de pessoas que confirmam o nome de Wanderlei Barbosa à reeleição. Em seu último comício de campanha, realizado na noite desta quinta-feira, Wanderlei Barbosa (Republicanos) disse estar confiante em sua vitória já no próximo domingo, 2.
Da Assesoria
Ao agradecer o carinho com que tem sido recebido, ele citou as pesquisas eleitorais, que o colocam com mais de 50 por cento das intenções de voto.
"Sou grato a cada um que nos recebeu sempre tão bem por onde passamos, por entender que temos as melhores propostas. Eswe carinho tem sido demonstrado também nas pesquisas, que indicam nossa vitória já no primeiro turno. Obrigado", destacou. “Palmas e o Estado inteiro vão conhecer o melhor Governador que o Tocantins já teve “, concluiu.
Laurez Moreira destacou a satisfação de chegar nessa reta final com a sensação de dever cumprido. "Tenho confiança em Deus que o povo já escolheu e já decidiu e isso me deixa feliz. Eu tenho uma história na política tocantinense e não tem nada melhor do que quando você chega no lugar e vê que a população confia no nosso projeto , no nosso plano de Governo. Estamos prontos , Tocantins !", encerrou.
Dorinha
Também presente no evento, a deputada federal e pré-candidata à senadora, professora Dorinha, destacou que a gestão de Wanderlei Barbosa vai fazer história.
“Hoje é um dia histórico pra nossa camapnha e é possível sentir a confirmação da nossa chapa no dia 02 de Outubro. Vamos caminhar juntos pelo Tocantins e trabalhar diuturnarmente pra cuidar das pessoas . Cuidar de cada um que acreditou no nosso projeto”, reforçou.
Através de um Gabinete de Monitoramento serão divulgados Boletins Informativos com os indicadores gerados por possíveis impactos na segurança pública
Por Vania Machado e Mel Lopes
Garantir a segurança e a proteção dos eleitores tocantinenses durante o pleito eleitoral deste ano, bem como evitar e coibir possíveis crimes eleitorais são os principais objetivos das forças de segurança do Tocantins que de forma integrada atuarão em todos os 139 municípios. Nesta quinta-feira, 29, representantes de todas as instituições que compõem o Sistema Integrado de Operações (SIOP) e a Superintendência de Segurança Integrada da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSI/SSP) apresentaram o plano estratégico de atuação.
A ação conjunta é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), e no Tocantins será executada e acompanhada em tempo real pelas Polícias Civil (PC), Militar (PM), Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros, Guardas municipais e Agências de trânsito, no Gabinete de Monitoramento, instalado nas dependências do Quartel do Comando-Geral da PM, em Palmas.
Ao todo, aproximadamente 4,5 mil agentes de segurança pública vão atuar em parceria com Justiça Eleitoral durante as Eleições Gerais de 2022. Da Polícia Civil, serão mobilizados 85 delegados de polícia, 109 escrivães e 215 agentes; além de onze equipes volantes atuando na repressão e apuração de crimes eleitorais. “Nos 139 municípios vamos mobilizar praticamente todo o efetivo da Polícia Civil de maneira direta ou indireta. A Polícia Civil já está à disposição e comprometida com o processo eleitoral para garantir que o eleitor possa exercer sua cidadania com tranquilidade”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil do Tocantins, Claudemir Luiz Ferreira.
Segundo o Comandante-Geral, Coronel Márcio Antonio Barbosa, a Polícia Militar atuará com o envolvimento de 3.300 policiais, “incluindo os alunos soldados do Curso de Formação de Praças, que atuarão em estágio sob a supervisão de um profissional experiente, bem como disponibilizaremos as duas aeronaves para o Tribunal Regional Eleitoral”, destacou o Coronel.
Abrangendo os 139 municípios, dentre os militares empregados, 380 policiais estarão em deslocamento para o interior em reforço às forças já existentes. A PMTO já inicia suas atividades de policiamento ostensivo e preventivo nesta sexta-feira, 30, e segue até o dia 03 de outubro, pós-eleições.
A Polícia Federal, por meio do Superintendente Rodrigo da Silva Bittencourt, anunciou a disponibilização de 70% do efetivo integrado à operação.
Para o dia da votação, 2 de outubro, as forças de segurança, cada uma de acordo com sua competência, atuarão junto aos cartórios eleitorais, locais de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte.
Com participação efetiva, a Guarda Metropolitana de Palmas ficará responsável pela liberação do acesso às câmeras de monitoramento para evitar qualquer situação criminosa e proporcionar agilidade aos agentes de segurança que estarão em mobilidade.
Gabinete de Monitoramento e Boletim
No dia da eleição, a cada três horas, a partir das 9 horas, serão divulgados Boletins Informativos com os indicadores gerados por possíveis impactos na segurança pública, entre eles: crimes eleitorais (boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, entre outros), manifestações pacíficas e/ou violentas, bloqueio de vias, rixas, ameaças e atentados, temporais e/ou alagamentos e quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.
As informações serão geradas pelo Gabinete de Monitoramento, instalado no Quartel do Comando Geral da PMTO, em funcionamento no sábado, 1, das 7 às 18 horas, e no domingo, 2, das 7 às 22 horas, sob a gerência do Coronel PM Álon Nery Amaral, diretor do SIOP, e participação de todas as forças de segurança tocantinense.
“Estamos seguindo com esse colegiado para coordenar com maestria e coesão essa nossa missão constitucional, e juntos, temos o objetivo de promover um ambiente saudável e seguro, para que todos possam exercer a cidadania”, enfatizou o Coronel Álon.
O Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, parabenizou a instalação do Gabinete para o fortalecimento da democracia. “A integração das forças de segurança é importante para fazer uma ação conjunta e harmônica, onde cada um, dentro da sua atribuição, assegura o direito do eleitor”, comentou o Desembargador.
Representando o Ministério Público Eleitoral, o procurador-geral substituto, José Demóstenes de Abreu, também destacou a importância das forças de segurança e a justiça, em atuação conjunta, garantir o direito ao voto e a cidadania de forma pacífica e eficiente.
O presidente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do TRE, juiz José Maria Lima, enalteceu a forma como a preparação das eleições está sendo feita, principalmente, quanto à colaboração e disposição de todos os órgãos envolvidos. “Não houve um órgão que não estivesse disposto a colaborar para construir ou continuar construindo um país democrático. Assim, tenho certeza que o pleito transcorrerá na normalidade e de forma pacífica, e os nossos eleitores poderão exercer a cidadania”, disse José Maria.
Presenças
Também estiveram presentes no Gabinete de Monitoramento o Mauro Kaiser – Chefe de Gabinete – SEOPI/MJSP; Rodrigo da Silva Bittencourt – Superintendente da PF; Alexandre Brito – Chefe de Operações da PRF-TO; Deusiano Pereira de Amorim – Secretário da Cidadania e Justiça – representando a Polícia Penal do TO; Wanderson Chaves de Queiroz, corregedor, representando o Secretário de Segurança Pública; Fátima Holanda, superintendente da SSI/SSP; Coronel Adenir Fernandes Nogueira – Comandante do 22º Batalhão de Infantaria do Exército; Coronel PM Cláudio Thomáz Coêlho – Chefe do Estado Maior da PM; Coronel BM Carlos Eduardo de Souza Farias – Comandante do Corpo de Bombeiros; Coronel BM Peterson Ornelas – Chefe do Estado Maior do BM; Claudemir Luiz Ferreira – Delegado Geral da Polícia Civil do Tocantins; Florisvaldo Borges Leal, Inspetor Chefe da Guarda Metropolitana, representante o Superintendente da Guarda Metropolitana; Luciana Coelho Midlej – Delegada de Polícia Civil – Diretora de Inteligência da PC/TO; Gustavo Toledo Vaz de Mello – Superintendência de Inteligência e Estratégia SSP; Gustavo Bolentini de Araújo Machado – Diretor do CIOPAER- SSP/TO; Valdeilson Macedo da Silva – Assessor de Gabiente do Detran; Agostinho Araújo Rodrigues Júnior – Secretário Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana – Palmas; Bruno Maciel Grama – Superintendência municipal de defesa civil; Marcus Vinícius Gomes – Secretário Executivo SESMU.
Redação Notícias
“Lula está preparado para a pancadaria. Vai ter chumbo grosso no Bolsonaro também”, avisou um integrante do núcleo duro da campanha petista.
Segundo informações da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, nos últimos dias, assessores do petista estudaram todos os escândalos de corrupção do governo Bolsonaro.
Deste modo, Lula poderá atacar o presidente durante o embate, ao invés de ficar somente na defensiva.
Se provocado, a orientação que fizeram a Lula é de contra atacar os ataques, trazendo para o debate as transações nebulosas do orçamento secreto, o esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC), a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro e as denúncias a respeito de tráfico de influência na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.
Além de estar preparado para responder Bolsonaro, o petista também irá responder o candidato Padre Kelmon (PTB), continuou a coluna da jornalista Malu Gaspar. Isso porque, no debate do SBT, o candidato do PTB ajudou o presidente a se defender dos adversários.