Se for condenado, Felipe Santa Cruz pode ser sentenciado a até dois anos de prisão; órgão também pediu o afastamento do cargo
Por Rafa Santos
O Ministério Público Federal do Distrito Federal denunciou nesta quarta-feira (18/12) o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, por crime de calúnia em sua fala sobre o ministro da Justiça, Sergio Moro.
A declaração que motivou a ação do MPF foi dada por Santa Cruz quando ele comentou a operação "spoofing", da Polícia Federal. “[Moro] usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas."
Além da denúncia por calúnia, o MPF também solicitou o afastamento de Santa Cruz de suas funções no Conselho Federal da OAB como medida cautelar.
No entendimento do MPF, Santa Cruz teve a intenção de “acusar, de forma clara e consciente, o ministro da Justiça de formação de quadrilha ao afirmar que ele exercia a função de “chefe de quadrilha”.
A atuação de Moro nessa operação foi considerada controversa por muita gente. Na época, a Folha de S.Paulo revelou que o ministro teria telefonado para autoridades alvos dos hackers presos na operação e dito que as gravações seriam destruídas em “nome da privacidade”.
Pouco depois de dar a declaração que motivou a atual denúncia do MPF, Santa Cruz já havia negado qualquer intenção de imputar crime ao ministro.
“Minha afirmação não teve, em qualquer momento, a motivação de ofender a honra do ministro Sergio Moro. Ao contrário, a crítica feita foi jurídica e institucional, por meio de uma analogia e não imputando qualquer crime ao ministro”, disse na ocasião.
A denúncia também menciona o pedido feito pelo presidente da OAB para ingressar como assistente no processo da operação "spoofing". “O atual presidente utiliza o manto de uma das principais instituições do Estado Democrático Brasileiro para agir como militante político”, diz o procurador responsável pelo caso.
Questionado sobre o caso, Moro disse "esperar que a Justiça seja feita e que a ação por calúnia demova o presidente da OAB de persistir com ofensas gratuitas às autoridades públicas”.
Em nota, o advogado de Felipe Santa Cruz, Antônio Carlos de Almeida Castro, comentou a denúncia do MPF-DF. Leia abaixo:
"A Defesa técnica de Felipe Santa Cruz, Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, recebeu com perplexidade e indignação a notícia da Denúncia apresentada imputando ao Presidente o crime de calúnia. Com todo o respeito que devotamos à instituição do Ministério Público Federal, tal postura é um atentado à liberdade de expressão, de crítica e fragiliza o ambiente democrático, que deve ser a regra num país livre, maduro e com as instituições fortalecidas.
A Defesa entende que a postura do advogado, qualquer advogado, deve ser sempre de alerta, de debate, de crítica e essa foi a atitude do Felipe Santa Cruz, notadamente dentro dos limites que se espera em uma sociedade amadurecida. A advocacia, por imperativo constitucional, é indispensável à administração da Justiça e não se calará - muito menos se intimidará - com esta denúncia. A independência do Ministério Público é fundamental em um Estado Democrático de Direito. Também o é a independência do advogado. Criminalizar o direito à crítica é fazer uma sombra na árvore, ainda tênue, da democracia.
É flertar com o abuso e com uma época que julgávamos superada. Certamente, querer calar a voz do advogado, especialmente do Presidente do Conselho Federal, não é o que se espera em um momento de pacificação nacional. O pedido de afastamento do Presidente Felipe Santa Cruz, legitimamente eleito pelos advogados, é um acinte. Certamente, essa não pode ser a posição do Ministério Público Federal como um todo, pois é ofensiva à advocacia. O respeito institucional, que sempre demonstramos ao Ministério Público, com todas as vênias, exige reciprocidade. Não nos intimidaremos.
A defesa técnica representará junto ao Conselho Federal para que seja levado ao CNMP uma representação por abuso de autoridade deste procurador da República, cuja atitude atenta contra a paridade de armas. Ressalta a defesa a estranheza do uso da expressão “militante político”, que parece ter sido copiada do discurso daquele que se diz ofendido e que assinou a representação. Definitivamente, esse não é o papel que se espera de um MP independente. A denúncia faz incursões de caráter político, citando inclusive o atual Presidente da República, as quais a defesa se abstém de comentar, em homenagem aos limites técnicos que devem reger as manifestações dentro do Poder Judiciário. Confiamos, com serenidade, no Poder Judiciários e nos órgãos de controle do Ministério Público".
Antonio Carlos de Almeida Castro - KAKAY
Secretários apresentaram balanço das atividades do Governo neste ano de 2019 e destacaram o equilíbrio fiscal das contas públicas
Por Jesuino Santana Jr.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 19, no Palácio Araguaia, os secretários de Estado, Rolf Vidal (Casa Civil); Sandro Henrique Armando (Fazenda e Planejamento); Edson Cabral (Administração); e Nivair Borges (Procuradoria Geral do Estado) apresentaram balanço das atividades do Governo neste ano de 2019 e destacaram o equilíbrio fiscal das contas públicas como fundamental para a realização das demais ações.
O titular da Casa Civil, Rolf Vidal, abriu a coletiva com os jornalistas falando sobre pontos importantes abordados na reunião dos secretários e dos presidentes de autarquias do Executivo Estadual com o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, que ocorreu na quarta-feira, 18.
“Tivemos um ano reformista, com ações claras pela busca do equilíbrio fiscal do Estado. O Tocantins tem à frente do Governo hoje um homem que tem vontade política, um olhar empresarial e uma postura de estadista, que é o governador Mauro Carlesse. Por isso, não temos um Governo apático, pois quem vai à frente dele não tem medo de decidir. Em relação a 2020, estamos bastante otimistas com os investimentos que estão previstos e que vão beneficiar os 139 municípios”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil.
Governo vai dobrar investimentos em 2020
O secretário de Estado da Fazenda e do Planejamento, Sandro Henrique Armando, fez uma ampla explanação sobre os dados das contas públicas. De acordo com o titular da Sefaz, a previsão é que o Governo dobre a taxa de investimento que hoje é de 2,5%. “O objetivo do governador Mauro Carlesse é que essa taxa seja de 5 a 6% em 2020. Esse dinheiro será investido na construção de escolas que estão com obras paradas, em rodovias, na Saúde, nos órgãos de inteligência das polícias, dentre outros”, garantiu.
O secretário destacou também que o Tocantins registrou incremento de R$ 500 milhões na arrecadação de impostos em 2019, em relação ao mesmo período do ano passado [janeiro a novembro]. Segundo o gestor, isso foi possível devido ao trabalho realizado pelos auditores fiscais do Estado, pelos investimentos na área de informática da Fazenda Pública, alterações em legislação e ao empenho dos secretários e da equipe fiscal do Governo.
Segundo Sandro Henrique Armando, o Estado conseguiu ainda economizar mais de R$ 100 milhões em custeio (diárias, manutenção, passagens aéreas, locação de veículos, água, luz, telefone, entre outros) e cerca de R$ 252 milhões com a redução de pessoal.
“O ano ainda não acabou, por isso nossa projeção é de que a gente consiga uma economia este ano em torno de R$ 900 milhões [soma do incremento dos impostos com a redução de custeio e pessoal]. Quando me perguntam cadê esse dinheiro eu respondo que ele não existe, pois o que ocorre é que o Tocantins deixou de gastar aquilo que ele não tinha. Quando o governador Mauro Carlesse assumiu o Governo, o Tocantins gastava mais do que arrecadava”, explicou o titular da Sefaz.
O secretário Sandro Henrique Armando falou também sobre o Tocantins ter se enquadrado dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), registrando índice de gasto com pessoal na faixa de 47,67%. De acordo com o gestor, a meta para 2020 é que o Estado se enquadre abaixo do limite prudencial da LRF, que é de 46,5%.
Unificação do Pagamento dos servidores no dia 1º
A unificação do pagamento dos salários dos servidores para o dia 1º de cada mês foi um dos fatos positivos realizados pela Gestão Carlesse neste ano de 2019, segundo o titular da Secretaria de Estado da Administração (Secad), Edson Cabral. O gestor relatou ainda o trabalho da pasta no controle e no gerenciamento da folha de pagamento.
“Esse gerenciamento feito pela Secad permitiu que os gargalos da folha fossem identificados e que possíveis erros fossem sanados. Neste ano, fizemos auditoria na folha, recadastramento dos servidores, além do cumprimento de ordens judiciais. O caminho que o governador Mauro Carlesse nos orienta a seguir é sempre o da austeridade e da eficiência da máquina pública, por isso nosso trabalho tem mostrado esse resultado positivo”, afirmou Edson Cabral.
Em sua fala, o secretário discorreu sobre os métodos modernos de gestão que o Estado está buscando adotar, contou que a Secad está projetando, para o ano de 2020, uma unidade do É Pra Já na Capital e falou que está prevista a realização do concurso da Polícia Militar (PM), além das definições da comissão que está verificando as questões do concurso público da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).
Questionado sobre o pagamento do 13º salário dos servidores que fazem aniversário em dezembro, o secretário Edson Cabral esclareceu que os valores serão incluídos na folha de pagamento que está prevista para ser paga até o 1º dia útil de janeiro de 2020.
Parlamentar divulga pautas importantes para a próxima legislatura
Da Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulgou nesta quinta-feira (19), em Brasília, as pautas prioritárias para 2020. Entre elas, figuram as reformas tributária e administrativa,que devem ser aprovadas na Casa até o fim do primeiro semestre.
Segundo o deputado, entre as prioridades de votação constam a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a prisão após a segunda instância, o projeto que trata da recuperação judicial, a autonomia do Banco Central, a proposta que assegura reajuste anual do Bolsa Família, licenciamento ambiental e o novo marco legal das concessões e parcerias público-privadas (PPP’s).
A expectativa é que seja instalada ainda esta semana uma comissão especial do Congresso Nacional para definir o texto da reforma tributária. O colegiado terá 90 dias e deve funcionar no período de recesso legislativo, que vai até 2 de fevereiro de 2020.
Comissão terá 30 parlamentares
A meta do colegiado é conciliar os textos em tramitação no Senado e na Câmara com as sugestões do governo. A comissão será formada por 15 deputados e 15 senadores e terá como presidente o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e, como relator, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
Já a reforma administrativa, segundo Rodrigo Maia, tem o objetivo de melhorar e estimular a qualidade do serviço prestado, garantindo "o mínimo de meritocracia possível". Para o parlamentar, a estabilidade no serviço público deve estar condicionada a regras mais firmes.
"Concurso não pode ser a garantia de estabilidade. A garantia tem que ser a qualidade do serviço que ele [funcionário público] presta à sociedade", disse.
Outra proposta prioritária é a chamada PEC Emergencial. A medida prevê, entre outros pontos, a diminuição da jornada do serviço público com redução de vencimentos, suspensão de promoções, vedação de novas despesas obrigatórias e proibição de concursos.
Balanço
Para o presidente da Câmara, a reforma da Previdência e o novo marco do saneamento – que facilitam a privatização de estatais do setor, exigem licitação para a contratação desses serviços e prorrogam o prazo para o fim dos lixões – foram destaques da atuação da Câmara em 2019.
“Comandamos a votação da reforma da Previdência. Tivemos um resultado muito importante porque nós conseguimos aprovar uma reforma que, de fato, garante o equilíbrio do sistema previdenciário, mas atinge aqueles que se aposentavam com menor idade e com salários mais altos, e protegemos a base da sociedade brasileira. Terminamos com a aprovação, na Câmara, do novo marco regulatório do saneamento”, afirmou.
Para o presidente da Câmara, o ano de 2019 foi positivo para o Congresso Nacional. Ele disse que a aprovação da proposta do Orçamento Impositivo foi um instrumento de fortalecimento e independência do Poder Legislativo.
A medida obriga o governo federal a liberar as verbas de emendas parlamentares de bancada para ações previstas no Orçamento. As chamadas emendas de bancada são as apresentadas por deputados e senadores de cada estado para ações específicas nos estados e no Distrito Federal.
“Esse foi um ano positivo para o Parlamento, de mudanças e de conflito com o Executivo no primeiro semestre, o que nos deu a oportunidade de fortalecer o papel do Parlamento dentro do Orçamento público, com [a aprovação] do Orçamento Impositivo”, finalizou.
Um acordo entre o Governo do Tocantins e a Assembleia Legislativa (AL/TO) possibilitou que a atualização de valores das taxas cobradas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) fossem menores do que os solicitados Medida Provisória (MP) nº 27, de 10 de dezembro de 2019
Com Assessoria
De acordo com o líder do Governo na AL/TO, Gleydson Nato, o maior aumento das taxas do Detran/TO que foi aprovado é de 50% e não de mais 231,7% como tem sido noticiado na imprensa. E que o Estado tem feito todas as adequações para voltar aos trilhos do desenvolvimento com responsabilidade. Nosso pensamento e no Tocantins como um todo e não apenas em politicagem como se praticava anteriormente.
O texto da MP foi aprovado em dois turnos de votação e promulgado pela própria Assembleia Legislativa. As mudanças alteram o Código Tributário do Estado e entram em vigor após a publicação. Os reajustes começam a valer em 2020.
Atualização de valores na CNH
A “Inclusão de curso de capacitação para condutor em CNH” que era cobrada no valor de R$ 41,60 foi aprovada em R$ 62,40 (+50%) e, não mais, R$ 138,00 (+231,7%). A “Renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)” que era R$ 85,97 passa a ser de R$ 128,35 (+49,2%) e, não mais, R$ 138,00 (+60,5%).
A “Segunda Via da CNH”, que era R$ 35,66, foi aprovada a atualização para R$ 53,49 (+50%). Antes, o aumento previsto era para R$ 86,00 (+141,1%). Já a “Transferência de jurisdição de condutor” que era cobrada R$ 41,60, passará para R$ 62,40 (+50%) e, não mais, R$ 138,00 (+231,7%).
As demais taxas da CNH não tiveram mudança no valor proposto pela Medida Provisória enviada pelo Governo do Tocantins à Assembleia Legislativa.
Atualização de valores no Credenciamento
Em relação às taxa de Credenciamento do Detran/TO também houve redução na atualização dos valores. O “Anual de autoescola”; “Anual de despachante”; “Anual para funcionamento de Centro de Formação de Condutores "A", "B" e "AB"”; “Anual para oficinas”; “Anual para oficinas de desmonte”; “Anual para empresa prestadora de serviço de remarcação, gravação e regravação de chassis e motores”; “Anual para empresa prestadora de serviço de sucata e reciclagem”; “Anual para empresa prestadora de serviço de ferro velho”; e “Anual para empresa do ramo de peças usadas” que eram cobrados nos valores de R$ 213,93 (individualmente) passaram para R$ 320,89 (+49,9%) e, não mais para R$ 427,86 (+100%).
Já o “Anual para clínicas médicas e psicológicas” que era cobrado R$ 250 passou para R$ 375,00 (+50%) e, não mais, R$ 427,86 (+71,14%). As demais taxas do Credenciamento não tiveram mudança no valor proposto pela MP enviada pelo Governo do Tocantins à Assembleia Legislativa.
O que diz o Detran?
De acordo com o Detran/TO as taxas do órgão não sofriam reajuste desde o ano de 2015 e a atualização, em grande parte, ocorre somente a atualização dos valores através do IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) do período.
O órgão informou ainda que algumas taxas tiveram aumentos maiores devido aos autos custos dos serviços pagos pelo Detran/TO a empresas prestadoras de serviços, como por exemplo, os valores dos serviços, referente a CNH.
O Detran afirmou também que os valores estão sendo atualizados conforme preços estimados em processo licitatório, que está em andamento para contratação de empresas, também para a realização da coleta de biometria, reconhecimento facial, e impressão da CNH.
Caged registra abertura de 99,2 mil postos de trabalho no mês passado
Da Agência Brasil Brasília
Beneficiada pelo comércio e pelos serviços, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em novembro, o oitavo mês seguido de crescimento. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do MInistério da Economia, 99.232 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Este foi o melhor nível de abertura de postos de trabalho para novembro desde 2010, quando as admissões superaram as dispensas em 138.247. A criação de empregos totaliza 948.344 de janeiro a novembro, 10,5% a mais que no mesmo período do ano passado. A geração de empregos atingiu o maior nível para os 11 primeiros meses do ano desde 2013, quando tinham sido abertas 1.546.999 vagas no acumulado de 11 meses.
Setores
Apesar da alta, a criação de empregos em novembro concentrou-se em poucos setores. Na divisão por ramos de atividade, apenas três do oito setores pesquisados criaram empregos formais no último mês. O campeão foi o comércio, com a abertura de 106.834 postos, seguido pelos serviços (44.287 postos). Em terceiro lugar, vêm os serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (419 postos).
O nível de emprego caiu na indústria de transformação (-24.815 postos), na agropecuária (-19.161 postos) e na construção civil (-7.390 postos). A administração pública fechou 652 postos, e a indústria extrativa mineral encerrou 290 postos formais.
A geração de emprego em novembro costuma ser marcado pelo reforço no comércio para as contratações de fim de ano. No entanto, a indústria, que reforçou a produção em agosto e em setembro por causa do Natal, desacelera. A agropecuária também dispensa empregados por causa da entressafra de diversos produtos, como a cana-de-açúcar.
Destaques
No comércio, a criação de empregos foi puxada pelo segmento varejista, com a abertura de 100.393 postos formais. O comércio atacadista gerou a abertura de 6.441 vagas. Nos serviços, os destaques foram venda e administração de imóveis (30.695 postos), serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção (15.839 postos) e serviços médicos, odontológicos e veterinários (4.786 postos).
Na indústria de transformação, puxaram a queda no emprego as indústrias de produtos químicos, farmacêuticos, veterinários e de perfumaria (-7.140 postos); de produtos alimentícios e de bebidas (-7.040 postos); têxtil e vestuário (-5.309 postos) e a indústria de calçados (-2.399 postos).
Regiões
Quatro das cinco regiões brasileiras criaram mais empregos com carteira assinada em novembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 51.060 postos, seguido pelo Sul (28.995 vagas), pelo Nordeste (19.824 vagas) e pelo Norte (4.491 postos). Apenas o Centro-Oeste demitiu mais do que contratou, fechando 5.138 vagas formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 21 geraram mais empregos no mês passado. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 23.140 postos), no Rio de Janeiro (16.922), no Rio Grande do Sul (12.257) e em Santa Catarina (10.026). Os estados que registraram o fechamento de vagas formais foram Goiás (-4.587), Mato Grosso (-2.437), Mato Grosso do Sul (-830), Acre (-613), Rondônia (-354) e Tocantins (-115).