O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que um novo apagão atinge todo o Estado do Amapá na noite desta terça-feira, 17. As causas do blecaute ainda não foram divulgadas.
Com Estadão
É o segundo apagão que atinge o Estado neste mês. Há duas semanas, no dia 3, um incêndio na subestação Macapá, da concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), deixou 14 dos 16 municípios do Amapá no escuro por quase quatro dias. Após esse primeiro blecaute, o serviço chegou a ser restabelecido, mas nunca voltou 100% e operava por meio de rodízios.
A reportagem procurou o Ministério de Minas e Energia (MME), que informou que o sistema elétrico apresentou instabilidade e as causas estão sendo investigadas. Segundo a pasta, a energia será gradualmente restabelecida. A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que o problema ocorreu novamente na área da subestação Macapá, da LMTE. e que já inseriu no sistema 97 megawatts de carga, correspondente à metade da energia que estava anteriormente disponível.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que o apagão começou às 20h31. O órgão diz que está trabalhando para restabelecer a totalidade das cargas no estado o mais breve possível. "O transformador da subestação Macapá não apresentou problema, a UHE Coaracy Nunes está gerando energia e a CEA, distribuidora local, está inspecionando as linhas e subestações para identificar a causa da ocorrência", informou por meio de nota.
Em nota, a LMTE informou que o apagão não teve origem em sua linha de transmissão e que não há nenhum problema no transformador instalado na subestação da LMTE, que segue disponível e operando desde 7 de novembro.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que houve um novo apagão no Estado às 20h35. À reportagem, ele disse que não há energia em toda Macapá e nos municípios de Santana e Mazagão. "Nesse momento, com exceção dos locais que têm algum gerador, a cidade está toda no escuro. Estou falando com você agora, mas, daqui a pouco, vou deixar de ter wifi", disse.
“ATENÇÃO!! Estamos novamente com APAGÃO TOTAL no Amapá. É URGENTE um esclarecimento das autoridades responsáveis sobre o que aconteceu neste momento”, publicou o senador, em sua conta no Twitter.
Com o novo apagão, os serviços de telefonia móvel também estão prejudicados nessas localidades. Não é possível fazer ou receber chamadas telefônicas nas áreas afetadas.
A comunicação só é possível nos locais em que há internet sem fio, com equipamentos abastecidos por geradores. Desde o início da crise, os hotéis de Macapá estão lotados.
A média móvel de casos e mortes já está em linha de crescimento há semanas. De acordo com levantamento do Conass, a média está em 557 fatalidades por dia e 30.393 infecções
Por Bruna Lima
A possibilidade do surgimento de uma segunda onda do novo coronavírus parece cada vez mais real para o Brasil. Os números divulgados nesta terça-feira (17/11) pelo Ministério da Saúde indicam que uma nova onda da covid-19 já é uma realidade. Isso porque o país voltou ao patamar de mais de 30 mil casos positivos e 600 mortes pela doença. De segunda para terça, foram confirmados mais 35.294 diagnósticos de covid-19 e 685 óbitos.
O país já acumula 5.911.758 casos e 166.699 mortes desde o início da pandemia. Com retomadas, a média móvel tanto de infecções como de óbitos está subindo. De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), por dia, estão morrendo 557 pessoas, na média, e há acréscimo diário de 30.393 casos.
Em 24 de setembro, média móvel de casos estava equiparável a de agora, quando as atualizações giravam em torno de 28.902 registros por dia. Depois disso, a tendência foi de queda, com um leve aumento no fim de outubro. No entanto, desde a segunda semana de novembro, os índices não param de subir. O mesmo ocorre em relação aos óbitos, cuja média móvel voltou a subir em 11 de novembro.
No Brasil, das 27 unidades federativas, 24 registram números acima de mil mortos pelo novo coronavírus. São Paulo é o estado que lidera o ranking e já soma mais de 40 mil mortes pela covid-19. São 40.749 vítimas. Em seguida, vem o Rio de Janeiro (21.474) e Minas Gerais (9.531).
Em seguida estão: Ceará (9.448), Pernambuco (8.854), Bahia (7.989), Pará (6.838), Rio Grande do Sul (6.314), Goiás (6.071), Paraná (5.758), Amazonas (4.723), Maranhão (4.195), Espírito Santo (4.037), Mato Grosso (4.001), Distrito Federal (3.837), Santa Catarina (3.370), Paraíba (3.216), Rio Grande do Norte (2.643), Piauí (2.541), Alagoas (2.301), Sergipe (2.263), Mato Grosso do Sul (1.697), Rondônia (1.508), Tocantins (1.141). Apenas três estados registram menos de mil fatalidades pela covid-19 cada: Amapá (782), Acre (709) e Roraima (709).
A visita é fruto da incursão realizada pelo Secretário de Indústria Comércio e Serviços (Sics), Tom Lyra, que em outubro realizou uma série de encontros com empresários do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para divulgar os potenciais do Estado
Por Nayna Peres
Para finalizar a agenda de reuniões com os empresários, o Governador Mauro Carlesse recepcionou os representantes da Joape Climatizadores, no Palácio Araguaia, nesta terça, 17. A visita é fruto da incursão realizada pelo Secretário de Indústria Comércio e Serviços (Sics), Tom Lyra, que em outubro realizou uma série de encontros com empresários do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
O objetivo dessas reuniões foi divulgar o potencial logístico do Tocantins, que já se projeta como um dos estados mais promissores do Brasil e se consolida como receptivo de grandes indústrias. A política de incentivos fiscais, a localização privilegiada e a diversidade de modais logísticos são os maiores atrativos para a instalação de novas unidades no Tocantins.
O Diretor Executivo, João Henrique Schmidt dos Santos, enxerga como uma excelente oportunidade de negócios a implantação de um Centro de Distribuição, além de uma fábrica da marca no Estado. “Temos o objetivo de começar, em breve, o planejamento para a implantação de uma distribuidora dos nossos produtos, visto que o Tocantins está no coração do Brasil e faz divisa com estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, o que facilita a chegada e agiliza os processos de entrega. Mas já estamos visualizando muito além, depois de conhecer pessoalmente, percebemos que implantar uma indústria é um excelente negócio a longo prazo. Agradecemos a receptividade do secretário Tom Lyra e do governador Mauro Carlesse”, apontou.
Para o Governador Mauro Carlesse, trazer novas empresas e potenciais investidores para o Tocantins é um dos principais focos da sua gestão. “Nós temos como objetivo atrair ainda mais empresas para o nosso Estado. Nesse sentido, acreditamos que o caminho é fornecer benefícios fiscais e apresentar o potencial logístico do Tocantins. O setor privado é um grande catalisador para o aumento do número de empregos e renda”, afirmou.
Hoje o Tocantins registrou 207 novos casos e mais quatro mortes ocasionadas pela Covid-19. Com essa atualização, estado passou a somar 78.364 diagnósticos e 1.141 mortes
Por Aldenes Lima
“Ainda estamos em pandemia. Não em estado severo ou grave, como estivemos em agosto deste ano, mas que merece a manutenção de todos os cuidados sanitários de contenção do vírus”. Com essas palavras, o secretário de Estado da Saúde, doutor Edgar Tollini, abriu a coletiva de imprensa, realizada na tarde desta segunda-feira, 16, na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
O gestor apresentou os dados relativos a oito meses de pandemia, uma vez que em 18 de outubro, fez 8 meses do registro do primeiro caso no Tocantins. Desde março de 2020, o Estado já registrou 78.169, com uma média móvel de 101,86 nos últimos 7 dias; 69.626 pacientes estão recuperados (88% do total); 1.128 pessoas foram a óbitos e 8.187 seguem em isolamento domiciliar.
Segundo Edgar Tollini, o número baixo de óbitos e a alta recuperação se devem às ações assertivas da Gestão Estadual. “Implantamos 429 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 e todas as 18 unidades hospitalares do Tocantins oferecem tratamento para a doença, sendo que em sete delas têm leitos de Unidade de Terapia Intensiva. O Estado aplicou todo o recurso [R$ 92 milhões] recebido do Ministério da Saúde em contratações e compras de insumos necessários para atender a demanda existente”, pontuou, acrescentando que a SES segue responsável por 96% dos atendimentos a acometidos pelo novo Coronavírus no Tocantins.
“Seguimos a determinação do governador Mauro Carlesse. Enquanto tivermos um único paciente acometido pela Covid-19, teremos a mesma dedicação em manter os cuidados em todo o Estado. Graças a isso, passamos pelo período crítico sem transferir um único paciente para ser atendido fora do Tocantins e até a população detentora de plano de saúde preferiu o acolhimento nas unidades públicas”, destacou o gestor.
Segunda onda
Sobre a possibilidade de uma segunda onda de casos em decorrência das aglomerações resultantes do processo eleitoral finalizado no domingo, 15, o secretário afirmou que “nos próximos 15 dias, estaremos com atenção redobrada, mas a população pode ficar tranquila, pois não fizemos desmonte de leitos e toda estrutura permanece à disposição dos usuários do Sistema Único de Saúde”.
Vacina
O secretário falou sobre as diferentes vacinas que estão em testes para o combate da Covid-19. “Acredito que ainda no primeiro trimestre de 2021 teremos uma vacina à disposição da população e aplicaremos a mesma logística já utilizada no sistema de nacional de vacinação, na qual recebemos as doses e repassamos aos municípios para aplicação, obedecendo a ordem dos grupos prioritários”, explicou.
Testagem
Edgar Tollini destacou a atuação do Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO), que atualmente tem capacidade para análise diária de 2 mil amostras e tem a mais célere liberação de resultados, do país. “Há 20 dias, ampliamos o trabalho de análise, com a inauguração do Lacen de Araguaína, possibilitando que todas as amostras daquela região sejam analisadas lá e liberadas em até 24 horas”, afirmou.
Em discurso na Cúpula do Brics, Bolsonaro também criticou a OMS e defendeu articulação para garantir cadeira no Conselho de Segurança da ONU
Com Agências
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (17), que vai divulgar a lista de países que importam madeira ilegal do Brasil e, mesmo assim, criticam o desmatamento no país. A declaração foi feita XII Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), realizada de modo virtual este ano. As informações são do portal G1.
"Revelaremos nos próximos dias o nome dos países que importam essa madeira ilegal nossa através da imensidão que é a região amazônica, porque daí, sim, estaremos mostrando que estes países, alguns deles que muito nos criticam, em parte têm responsabilidade nessa questão", afirmou.
Em maio, empresas europeias afirmaram que irão deixar de investir no Brasil, caso não haja progresso rumo a uma solução para a destruição crescente na Floresta Amazônica. Também apontando o desmatamento como problema, a França se opõe ao acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul.
Bolsonaro afirmou que o rastreamento é possível com o uso de uma tecnologia da Polícia Federal, que permite localizar a origem da madeira exportada e apreendida. Ele afirmou que espera que a importação diminua depois da divulgação da lista e que a informação interessa a todos.
Críticas
Bolsonaro também criticou a atuação da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante à pandemia de Covid-19, afirmando que sempre criticou a politização do vírus e o "pretenso monopólio do conhecimento por parte da OMS".
O presidente também defendeu mudanças na Organização Mundial do Comércio (OMC). "A reforma da OMC é fundamental para a retomada do crescimento econômico global. É necessário prestigiar propostas de redução dos subsídios para bens agrícolas com a mesma ênfase que alguns países buscam promover o comércio de bens industriais", disse o presidente, segundo o portal Uol.
Além disso, Bolsonaro apontou a necessidade de o Brics se articular para garantir que Brasil, Índia e África do Sul tenham assentos permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Conselho de Segurança da ONU é composto com 15 países, cinco permanentes e dez rotativos. China e Rússia já têm assentos permanentes, assim como os Estados Unidos, a França e o Rieno Unido.
Durante a cúpula, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o país tem três vacinas contra a Covid-19 em estudos e salientou a importância de um imunizante para a retomada econômica.
Em seu discurso, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, destacou o apoio no multilateralismo e citou a importância mundial da OMS, da OMC e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A cúpula marca o fim da presidência da Rússia à frente dos Brics.