Portal Vermelho - O terceiro e maior ato do movimento Janelas pela Democracia reuniu, nesta terça-feira (14), sete partidos que defendem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro
Com Portal Vermelho
A transmissão pelas redes sociais, mediada pelo jornalista Fábio Pannunzio, teve a participação do governador Flávio Dino (PCdoB-MA), do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), do ex-ministro Cristovam Buarque (Cidadania), além dos presidentes do PDT, Carlos Lupi, do PT, Gleisi Hoffmann, e do PV, José Luiz Penna.
O ato ocorreu no mesmo dia em que o governo Bolsonaro completou 60 dias sem ministro da Saúde, apesar do crescente número de casos e mortes decorrentes da pandemia do novo coronavírus. “Temos um problema de descontinuidade administrativa, por falta de comando e de programa. Nós temos um governo federal descomprometido com o Brasil e com os brasileiros”, afirmou Flávio Dino.
Questionado por Pannunzio sobre as razões pelas quais o governo do Maranhão tem sido mais exitoso no combate do coronavírus do que a gestão federal, Dino destacou o planejamento e a valorização do SUS (Sistema Único de Saúde). “Quero enfatizar a defesa do SUS, que é o caminho principal para a consecução desse direito fundamental – o acesso à saúde”, afirmou ele, lembrando a “grande ampliação de leitos” viabilizada em plena pandemia. “O SUS não é apenas acessível e gratuito. Também é eficiente, porque tem garantido que possamos atender a milhões de pessoas neste instante.”
Outros participantes frisaram aspectos mais trágicos da pandemia. “É assustador você ver que as periferias, as favelas, os índios, os quilombos, os mais pobres, os desprotegidos estão entregues à própria sorte”, afirmou Penna. Molon lembrou que o País ultrapassou, nesta semana, a marca de 73 mil mortes confirmadas por Covid-19: “É uma tragédia sem precedentes na história do Brasil. Isso se deu pela irresponsabilidade do presidente da República”.
Gleisi Hoffmann comparou a situação do Brasil com a da Argentina, onde o presidente Alberto Fernández lidera a reação à crise do coronavírus por meio de forte intervenção estatal. Fernández está, segundo a petista, “protegendo o povo e a economia. Lá, as mortes estão baixas.” Já no Brasil, diz Gleisi, a política “genocida” de Bolsonaro justifica um pedido de impeachment. O PT também defende a convocação de novas eleições, devido às fraudes bolsonatistas na disputa presidencial de 2018.
Carlos Lupi chamou Bolsonaro de “profeta da ignorância” e também defendeu o impedimento de Bolsonaro. “Nós queremos o seu impeachment porque ele já cumpriu todos os crimes possíveis”, disse Lupi. Segundo ele, “emprego é o único caminho para levar a sociedade a ser mais justa e mais fraterna”.
Para Cristovam Buarque, “a História exige que, neste momento, estejamos unidos para que esse governo termine antes do tempo. A continuação dele é um desastre para todos os setores da nossa sociedade”. Randolfe declarou que o Janelas pela Democracia é, acima de tudo, um movimento “em defesa do Brasil que nós queremos chegar – que não é essa sombra que nós vivemos hoje”.
O ato do Janelas pela Democracia também homenageou o ex-deputado, jornalista e ambientalista Alfredo Syrkis, que morreu na semana passada, vítima de um acidente de carro. Em 8 de julho, apenas dois dias antes de sua morte, Syrkis escreveu no Twitter: “Contribuir com a expansão da pandemia política agora fisicamente não é crime de responsabilidade? Nunca houve na nossa história presidente mais merecedor de impeachment ou afastamento judicial”.
O que O Paralelo 13 já havia previsto, agora se confirma. Tendo como coordenador político o vereador Forley, à frente de uma equipe que auxiliará uma coligação com seis partidos e uma chapa composta por 14 pré-candidatos a vereador, entre homens e mulheres que representarão os segmentos classistas e familiares de Pindorama, o médico Thiago Tapajós é pré-candidato a prefeito de Pindorama. Edinon Mendes companheiro de capa é também o atual Vice- Prefeito.
Por Edson Rodrigues
Durante o lançamento de sua candidatura, Dr. Thiago irá comunicar á população de Pindorama o apoio que terá para garantir sua governabilidade, com representantes na Assembleia Legislativa, na Câmara Federal e no Senado.
O deputado federal Vicentinho Jr., vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara Federal e presidente do PL no Tocantins e irmão do Dr. Thiago será o grande incentivador de seu governo, sob os conselhos do pai, ex-senador Vicentinho Alves, um político ficha limpa, com uma vasta folha de serviços prestada ao Tocantins e ao seu povo.
PATRIMÔNIO
Dr. Thiago tem feito questão de dizer a todos os seus interlocutores que irá receber um patrimônio, que são as certidões positivas do município junto ao governo federal, o que permite a celebração e o recebimento de convênios e recursos do governo federal via emendas parlamentares impositivas, tanto dos deputados estaduais quanto dos congressistas, em Brasília.
Tudo isso, segundo o Dr. Thiago, graças à responsabilidade e ao carinho de um prefeito de caráter e correção para com a coisa pública, que vem praticando uma administração correta e séria, como Almir Batista Silva Amaral, um verdadeiro amigo do povo de Pindorama.
CAMPANHA RESPEITOSA
Dr. Thiago nos adiantou que sua campanha será de respeito aos adversários e focada em propostas, discussões sobre as demandas da cidade e sobre seu plano de governo. “Queremos debater com nossos concorrentes as nossas propostas. Estamos preparados para dar continuidade ao desenvolvimento da nossa Pindorama, com foco na juventude, preparando nossos jovens para serem os adultos preparados do amanha. Para isso, ofereceremos cursos técnicos profissionalizantes ministrados aqui, mesmo, em Pindorama”.
A intenção do Dr. Thiago é, assim que a Lei Eleitoral permitir, se reunir com a comunidade, dentro das orientações de isolamento social da OMS, para poder tornar públicas suas intenções e seu programa de governo e ouvir da população o que precisa melhorar na cidade: “eles são quem conhecem as demandas e as necessidades. Por mais que se administre bem, nunca é possível fazer tudo, mas pretendo saber e conhecer o máximo possível, para construir um futuro concreto para a nossa querida Pindorama”, finalizou.
Na manhã do domingo, 12 de julho, os mais de 30 pré-candidatos a vereador de Palmas, se reuniram em um amplo espaço físico, na sede da associação de moradores do Aureny I, para debater o processo eleitoral que se avizinha. As medidas de protocolo sanitário para prevenção da COVID19 foram tomadas de forma exigente na reunião. Todos se manifestaram e reiteraram apoio a Cinthia.
Discussões de organizações partidárias e eleitorais foram colocadas nas rodadas de discussões. Esteve presente representando a Prefeita o secretário de governo Carlos Braga, que trouxe uma mensagem de otimismo da Prefeita Cinthia. O vereador Folha, presidente do PATRIOTA de Palmas, destacou o planejamento da ação partidária para este ano no município. Para encerrar o Presidente Regional Rogério Ramos, reafirmou a condição do partido em ser 100% aliado da Prefeita Cinthia neste pleito eleitoral.
“Estamos muito bem organizados internamente, um grupo de candidatos a vereador com grande potencial de votos, gente de qualidade que representa diversos segmentos e de boa densidade eleitoral. Este grupo é patriota e apoia a Prefeita Cinthia Ribeiro de forma inconteste”.
Promotoria investiga movimentação de R$ 400 milhões de empresas ligadas ao MBL
Por Robinson Cerântula, TV Globo e G1 SP — São Paulo
Dois empresários ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) foram presos na manhã desta sexta-feira (10) em São Paulo em uma investigação contra lavagem de dinheiro, segundo o Ministério Público. O grupo nega relação com eles. A operação é realizada em parceria com a Polícia Civil e a Receita Federal.
De acordo com o MP, os presos Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso (conhecido como Luciano Ayan) são investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. O órgão afirma que a família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, deve cerca de R$ 400 milhões em impostos federais. A sede do movimento, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, é alvo de buscas.
No entanto, o Ministério Público não esclarece a relação da suposta lavagem de dinheiro praticada pelos presos com a dívida de R$ 400 milhões do criador do movimento.
Em nota, o MBL afirma que Alessander e Carlos Augusto nunca foram membros do movimento e diz que as atividades empresarias e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação. (leia a íntegra abaixo).
Ao todo, são cumpridos seis mandados de buscas e apreensão e dois de prisão na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista, no interior do estado.
Os presos vão ficar detidos no 2º DP, do Bom Retiro, Centro de São Paulo.
A operação chamada de "Juno Moneta" faz referência ao antigo templo romano onde as moedas romanas eram cunhadas.
Cerca de 35 policiais civis do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) e 16 viaturas participam da operação.
Investigações
De acordo com o Ministério Público de São Paulo, existe uma "confusão jurídica empresarial" entre as empresas Movimento Brasil Livre (MBL) e Movimento Renovação Liberal (MRL). O MBL disse, em nota, que "não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mais sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal - única pessoa jurídica do Movimento". (Leia abaixo).
A Promotoria diz que as doações não teriam sido depositadas diretamente na conta do movimento e que ocorreram de forma suspeita através de uma plataforma de pagamentos pela internet.
Segundo o MP, Alessander Monaco Ferreira é investigado por grande movimentação financeira e incompatível, além da criação e sociedade em duas empresas de fachada. Ele teria realizado doações suspeitas ao movimento através da plataforma Google.
O documento cita que Ferreira viajou mais de 50 vezes para Brasília, entre julho de 2016 a agosto de 2018 para o Ministério da Educação com objetivos não especificados. Ele foi contratado pelo governo estadual de São Paulo para trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa Oficial do Estado (CADA).
Ainda de acordo com o MP, Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido como Luciano Ayan, é investigado por ameaçar aqueles que questionam as finanças do MBL e disseminação de "fake news". Ele também teria criado quatro empresas de fachada com indícios de movimentação financeira incompatível, segundo a Receita Federal.
Notas MBL
Inicialmente, o MBL divulgou a nota abaixo:
"Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL. Ambos nunca foram membros do movimento. Uma notícia veiculada de maneira errônea por um portal criou tal confusão."
Posteriormente, o movimentou divulgou um segundo posicionamento.
"Em que pese as alegações amplamente difundidas pela imprensa e até mesmo pelo Ministério Público quanto a ligação do senhores Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Morais Afonso, vulgo Luciano Ayan com o MBL, inicialmente cumpre esclarecer que ambos jamais fizeram parte do movimento.
Importa destacar que não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mais sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal - única pessoa jurídica do Movimento - o que é fato público e notório, inclusive posto publicamente em inúmeros litígios onde a entidade figura como autora e até mesmo Requerida.
Chega a ser risível o apontamento de ocultação por doações na plataforma Google Pagamentos, haja vista que todas as doações recebidas na plataforma públicas, oriundas do YouTube e vulgarmente conhecidas como “superchats”, significando quantias irrisórias, feitas por uma vasta gama de indivíduos de forma espontânea. Sob o aspecto lógico, seria impossível realizar qualquer espécie de ocultação e simulação fiscal por uma plataforma pública e com quantias pífias.
Por fim cumpre esclarecer que as atividades empresariais e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação, haja vista que não possuem qualquer conexão ou convergência de finalidade. Com o respeito e acato ao órgão ministerial, importa esclarecer que as assertivas apontadas quanto ao MBL são completamente distantes da realidade, tratando-se de um devaneio tolo, totalmente despido de sustentação fática e legal com a única finalidade de macular a honra de um movimento pautado nos pilares da ética, da moral e da liberdade."
Projeto tem objetivo de ajudar artistas e espaços culturais, setor prejudicado com a pandemia de Covid-19
Com G1
O presidente Jair Bolsonaro editou nesta quinta-feira (9) medida provisória (MP) que libera R$ 3 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para o pagamento de auxílio financeiro ao setor cultural. A MP foi publicada na madrugada desta sexta (10) no "Diário Oficial da União" (DOU).
O projeto havia sido sancionado pelo presidente no dia 29 de junho. A lei ficou conhecida como Lei Aldir Blanc, em homenagem ao compositor e escritor que morreu em maio, vítima do coronavírus.
Segundo o projeto, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), o objetivo é ajudar profissionais da área e os espaços que organizam manifestações artísticas que, em razão da pandemia do novo coronavírus, foram obrigados a suspender os trabalhos.
O texto define ainda que cabe à União repassar, em parcela única, os R$ 3 bilhões a estados e municípios.
Na ocasião, Bolsonaro vetou o seguinte trecho: § 2º O repasse do valor previsto no caput deste artigo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios deverá ocorrer em, no máximo, 15 (quinze) dias após a publicação desta Lei.
O texto prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para os artistas informais, a exemplo do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais. O setor emprega mais de 5 milhões de pessoas.