O ex-deputado federal Antônio Jorge, um dos fundadores e ex-presidente do Partido Social Liberal do Tocantins, desabafa em carta

 

CARTA DO ANTONIO JORGE

 

Presidente Luciano Boivar, 

                                                                  

Conheço a sua história e a da sua família. Acredito que é importante conhecer a história das pessoas com quem nos relacionamos tanto no meio politico como pessoal. No meu estado do Tocantins, participei da sua criação e implantação na condição de Deputado constituinte e reeleito deputado estadual mais bem votado do estado, fui deputado federal por dois mandatos, sendo o mais atuante do estado e fiquei entre os trinta mais atuantes do Brasil, exerci função de secretário de estado e atualmente sou Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Palmas, tenho uma grande folha de serviços prestados ao meu estado e graças a Deus nunca me envolvi em nenhum escândalo de corrupção durante toda trajetória politica. 

 

Quando ingressei no PSL no ano de 2018, tinha apenas três ou quatros comissões municipais já vencidas, assumi a tarefa de estruturar o PSL em todo o estado e assim a fiz com muito trabalho e dedicação, visitando canto a canto desse estado, instalamos e organizamos o partido em mais de oitenta municípios, no período de um ano e oito meses, colocamos no centro da capital a sede estadual do PSL Tocantins, considerada a melhor estrutura de partido do estado, tudo isso sem se quer ter recebido nenhum centavo para cobrir despesas funcionais, pois somente no final do segundo semestre de 2019, o PSL Tocantins começou a receber uma pequena verba partidária. Fui candidato a Senador da república nas eleições de 2018 pelo PSL, fui o candidato a senador mais bem votado do partido, fiquei colocado como um dos senadores mais bem votados na capital, sem nenhum apoio financeiro do partido mesmo assim sempre acreditei que o PSL era o melhor partido pra se estar, fiz das tripas coração.

 

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 Luciano Boivar, presidente do PSL

Como diz aquele velho dito popular “Depois da onça morta todo mundo é o matador”. Fiz questão de expor minha história e todo trabalho que desenvolvemos aqui no Tocantins pelo PSL porque sempre que encaramos uma tarefa procuramos fazê-la com garra e respeito aos companheiros. Acreditei na palavra do senhor, sou do tempo que a palavra de um homem valia mais que assinatura no papel, o senhor assumiu publicamente que ninguém mexeria no PSL, isso em vídeos e audiência que tivemos, já não bastava à primeira vez em que foi nos tirado o comando da comissão e entregue ao Bispo Guaracy sem ao menos comunicar-nos, demonstrando falta de respeito e lealdade para comigo e todos os companheiros. Entretanto, contudo acreditando na palavra do senhor continuamos os trabalhos, montamos todo um projeto politico, no entanto novamente fomos surpreendidos com a troca do comando da comissão que foi feita de maneira rasteira, desrespeitosa e baixa, método esse que discordo totalmente, não é assim que se faz politica, o senhor demostrou quem não tem palavra e nem honra compromisso, em toda minha vida pública, jamais passei por isso, foi uma grande decepção. Hoje cheguei à conclusão que o Presidente Bolsonaro tinha toda razão, fui colega dele na Câmara dos deputados por dois mandatos e nunca vi um ato covarde ou desleal da parte dele, pelo contrário, ele sempre se pautou com lisura no trato com os colegas e a coisa pública, do senhor já não posso dizer o mesmo. Com isto encerro e comunico meu desligamento do PSL.   

Palmas TO, 26 de março de 2020.

                                                                                          

Antonio Jorge Godinho

Ex-Deputado Federal

 

 

Posted On Domingo, 05 Abril 2020 03:55 Escrito por

As restrições e as arrecadações

A seriedade do assunto do momento é sem dúvida o Coronavírus. Enquanto algumas prefeituras flexibilizam a abertura do comércio outra mantem os status de restrições a exemplo a prefeita da Capital Palmas. Cinthia Ribeiro fez uso das redes sociais para anunciar: NADA muda no Decreto de Emergência vigente. Permanece exatamente com o mesmo status e as mesmas restrições. Qualquer mudança só será feita, após rigorosa análise dos especialistas em saúde. .

..A “flexibilização” dos colegas prefeitos, está gerando um cordão de possíveis novos casos ao redor de Palmas. Lembrem-se que se necessário for, Palmas é que receberá todos os casos mais graves. Dos 161 leitos de UTI (público e privado) disponíveis hoje, 70% já estão ocupados, lembrou a prefeita.

 Muitos prefeitos estão mais preocupados com a população outros com arrecadação, pois sem ela não tem como tocar outros projetos.

 

Governadores Ônus e bônus

A colma Painel assinada pela Jornalista Monica Bergamo, publicada por vários jornais, sendo o principal a Folha de São Paulo, ela que e desafeto público da família Bolsonaro, traz como destaque fala do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), esse antes aliado de Bolsonaro e hoje oposicionista, destacando que:

Se Bolsonaro não agir, vai haver desobediência civil e povo vai quebrar tudo, diz Caiado. Alô, presidente O governador Ronaldo Caiado afirma que a "urgência urgentíssima" do momento é que o governo Jair Bolsonaro tome medidas o mais rapidamente possível para garantir a alimentação das pessoas. Ele diz que é a única forma para conseguir manter os cidadãos em casa e poder prosseguir na linha do isolamento social para enfrentamento ao coronavírus. Caiado afirma que, se nada for feito de forma imediata, vai haver desobediência civil e o povo vai quebrar tudo.

É agora "Vamos fazer o atendimento social rápido, urgente, emergencial, ou vamos dar motivação para população promover a desobediência civil para se alimentar e sobreviver", disse Caiado ao Painel.

Lembrando que Caiado já lançou o presidente da Câmara Rodrigo Maia como candidato a presidência da República, na nossa opinião é muito cedo para isso.

O governador Ronaldo Caiado disse que Jair Bolsonaro tem de distribuir comida para aqueles que estão isolados em casa. E quais seriam as responsabilidades dos governos estaduais? Fechar comércio? Estradas? Aeroportos? Não há ônus prós governos estaduais? Só bônus?

 

Coronavírus: Sem distinção

O coronavírus não escolha suas vítimas, o ex-vereador de Palmas Iratã Abreu, de 34 anos, é o 10º infectado por coronavírus no Tocantins. Ele é filho da senadora Kátia Abreu e testou positivo neste domingo (29). O paciente está com sintomas leves e não apresentou febre. Nas redes sociais, ele agradeceu as mensagens de carinho e confirmou que está em casa, de repouso e isolado. A senadora também comentou o caso e pede orações para o filho.

 

FDA aprovou uso de cloroquina para coronavírus

Ovice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou dia, 24, passaado que a Administração de Alimentos e Medicamentos aprovou o uso do medicamento cloroquina, utilizado contra a malária, para o tratamento do coronavírus, embora a agência não tenha informado a aprovação. "Estamos trabalhando com a FDA para aprovar uso de remédios existentes contra covid-19", afirmou, durante entrevista à Fox News. Segundo Pence, já há vários estudos para o desenvolvimento de uma vacina contra a doença, que, de acordo com ele, deve ficar pronta em cerca de um ano e meio. E mais uma espeça para os que torcem pelo fim da pandemia.

 

Trump estende nos EUA até 30 de abril

Após falar recentemente que poderia ''reabrir'' a economia dos Estados Unidos, presidente prevê pico de mortes por COVID-19. O anunciou foi neste domingo (29/03) que as medidas de distanciamento social para controlar o avanço do coronavírus no país serão estendidas até 30 de abril. Na semana passada, o republicano havia sugerido que poderia "reabrir" a economia americana na Páscoa, em 12 de abril. "Isso era apenas uma aspiração", explicou o presidente.

 

Saúde pagará bônus mensal a residente de Medicina

O Ministério da Saúde vai pagar bônus mensal de R$ 667 aos residentes de saúde que atuarem no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no País. O valor será pago durante seis meses diretamente aos profissionais que cursam "Programas de Residência Médica e Residência em Área Profissional da Saúde". A portaria com a regulamentação está publicada no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o ato, o prazo de seis meses poderá ser prorrogado, mas ficando limitado à vigência do estado de calamidade pública decretado no País em virtude da covid-19.

 

Guedes se divide entre isolamento e retomada econômica

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a estimativa do governo é que a área da saúde precisa de três meses de isolamento para superar o novo coronavírus, mas ponderou que talvez o País não aguente todo esse tempo. "Como economista, gostaria que pudéssemos retomar a produção. Como cidadão, ao contrário, aí já quero ficar em casa", disse Guedes, durante videoconferência promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Durante o encontro, Guedes falou também que o contágio pelo novo coronavírus está se acelerando no Brasil, com a previsão de aumento do número de casos até junho.

"Do ponto de vista da saúde, o isolamento teria que ser de três meses. Do ponto de vista econômico, na medida em que (a covid-19) sobe vertiginosamente, a atividade desaba", avaliou Guedes.

 

Guedes dá "prazo" para fim do isolamento

 

Apesar de definir prazo máximo de dois meses, ministro ressaltou que, como cidadão, "prefere ficar em casa". Guedes, afirmou neste domingo (29) ele participou de uma videoconferência com a Confederação Nacional dos Municípios (CMN). E disse ainda que, se como economista prefere a retomada da produção.

"Essa linha de equilíbrio é difícil, mas é coisa de dois ou três meses, vai rachar pra um lado ou para o outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar porque a economia não pode parar também, senão desmonta o país todo", disse Guedes .

 

Greve

Gleisi diz que vai fazer greve de sono e fome até que Bolsonaro mostre os exames do covid 19.

Posted On Segunda, 30 Março 2020 10:20 Escrito por

O partido avante, formado por um grupo de cidadãos e cidadãs palmenses, além de empresários, religiosos, profissionais liberais, lideranças classistas e centenas de jovens é um partido recém-reorganizado na maioria das cidades tocantinenses, que tem chamado à atenção, pelo sua organização e capacidade de mobilização.

 

Por: Edson Rodrigues

 

Segundo apurações do Paralelo 13, o Avante tinha pendências junto ao poder judiciário eleitoral, porém após a intervenção do empresário Lazaro Quirino, atuante na área contábil e assessoria empresarial, o qual assumiu a coordenação do avante, todas as pendencias foram resolvidas e o partido está com suas certidões todas em dia, sem nenhuma pendência.

 

Lázaro Quirino acaba de ser oficializado como presidente metropolitano do Avante em Palmas e promete dar trabalho aos grandes e tradicionais Partidos.

 

Com chapa fechada de candidatos a vereador e com apoio a candidatura de reeleição da prefeita Cinthia Ribeiro, o Avante tem um potencial político e eleitoral mais consistente e trabalha para eleger até três vereadores. Para isso o presidente municipal do Partido, Lazaro Quirino adotou um comportamento muitíssimo importante para manter todos unidos e valorizados.

 

"Todas e quaisquer decisão terá de ser tomada em colegiado", nos confidenciou. Com uma larga experiência na vida político-partidária, Lázaro Quirino é palmense e conhecedor das leis eleitoras e tem norrau, já que foi presidente do MDB palmense por 12 anos, além de secretário geral por mais quatro anos e responsável pela contabilidade de várias campanhas politicas, sendo todas elas aprovadas pelo TER, sem ressalvas.

 

No momento, o presidente Lázaro Quirino prepara um cronograma com estratégias políticas para as eleições de outubro próximo. Para isso ele conta com sua larga experiência e, se por ventura as eleições forem prorrogadas, o partido não será pego de surpresas e enquanto isso o partido está organizando os últimos detalhes para apresentar as propostas para as eleições de 2020.

 

Após o dia quatro de abril, o Avante fará reunião com todos os pré-candidatos a vereador para juntos discutirem os ajustes necessários e acrescentar outras sugestões para, só então, por em votação colegiada o projeto político do Avante na capital. Esta estratégia política é uma prática adotada pelo presidente do partido Avante em Palmas e demonstra a união de todos em pro de um único objetivo.

 

Avante

O Avante é um partido político brasileiro, que foi fundado como Partido Trabalhista do Brasil por dissidentes do Partido Trabalhista Brasileiro, em 1989. Seu número eleitoral é o 70 e obteve registro definitivo em 11 de outubro de 1994.

 

 

Posted On Segunda, 30 Março 2020 10:06 Escrito por

Um livro chamado “Justiça”, escrito por um professor da Universidade de Harvard, comenta, a propósito da tragédia decorrente do furacão Charley que atingiu a Flórida em 2004, dois tipos de comportamentos humanos: os oportunistas e gananciosos que aproveitaram a escassez de determinados bens para vendê-los por preços abusivos, e os solidários e altruístas que tiveram a atitude inversa

 

Por Edson Rodrigues

 

Diante da situação de gravíssima emergência sanitária provocada pela pandemia do vírus COVID-19, inúmeras dúvidas surgem quanto a uma possível futura responsabilização de gestores públicos por atos excepcionais praticados durante esse período, especialmente no que concerne às despesas públicas. Como estamos perante um episódio de gravidade inédita no país, há muita perplexidade e dúvidas.

 

Em situações extremas, aflora o que há de melhor no ser humano, como a compaixão e a solidariedade, mas também o pior, como a ganância, o egoísmo e a ambição de dinheiro e de poder.

 

Há quem diga que esse apetite para dispensa de licitação dos novos prefeitos, nesse cenário, tem a ver com dívidas da campanha política, que tem prazo de pagamento programado.

Cabe, assim, ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público Estadual, acompanhar com maior atenção, exatamente esses municípios em estado formal de calamidade pública, para defender o patrimônio público desses subterfúgios, criados artificialmente e sem nenhum resultado prático para conter as despesas públicas municipais ou incrementar suas receitas.

 

Esses prefeitos já começam pelo fim que retratou muitos que foram reprovados nas urnas na eleição passada; prometeram coisas certas, mas fizeram tudo errado.

 

“CANALHAS POLÍTICOS”

E temos visto prefeitos assim, no Brasil e no Tocantins, que caíram na “armadilha do poder” e puseram um tomate no nariz e enfeitaram seus traseiros com um espanador, transformando-se em palhaços tristes, que brincam com a saúde do povo que representam (?), e usam esse mesmo povo como instrumentos para alcançarem seus objetivos políticos no mês de outubro que se aproxima.

 

São os chamados “canalhas políticos”, que decretam “calamidade pública” como muleta para suas gestões capengas e chance de alavancar, seja com recursos para o próprio bolso, seja com obras “emergenciais” sua popularidade.

 

Mesmo sabendo dos homens e mulheres competentes que compõem o nosso Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado, estamos aqui para fazer um apelo e sugerir que essas instituições deixem claro que estão acompanhando de perto os gastos sem licitação dos municípios tocantinenses, assim como do Estado, solicitando planilhas de gastos e cobrando, toda vez que um centavo que seja, for utilizado para outro fim, que não o da Saúde Pública.

 

PALANQUE

Sabemos que o momento político é complicado, com um presidente da República que assume posições controversas e que vem perdendo apoio político de governadores e de parlamentares, a ponto de ver o presidente da Câmara Federal ser lançado como candidato a presidente, antes mesmo de seu mandato completar dois anos, com a mídia bombardeando seu governo e suas atitudes e o povo servindo de “massa de manobra” das duas partes, ora achando que ficar em casa e se prevenir contra a pandemia é melhor ora achando que voltar ás ruas e reabrir o comércio salvará a economia, quando a única certeza é que não haverá economia se não houver consumidores.

 

Na verdade, esses movimentos nada mais são do que a politização da pandemia, com cada um puxando a “sardinha” para o seu lado, esquecendo que o que mais importa é cuidar da saúde do povo e, não, fazer do coronavírus um palanque eleitoral ao seu bel prazer.

 

TOCANTINS

Aí nos deparamos com a situação do Tocantins, onde os decretos de calamidade pública são sim, necessários, mas viraram instrumentos de interesse meramente político, com vistas ás eleições municipais, perdendo todo o seu caráter de urgência e necessidade, virando, apenas, uma “carta branca” para gastos sem licitação.

 

Esquecem que estamos em um momento de medo e insegurança social, que multiplica as dificuldades por que passa a sociedade tocantinense, formada, em sua maioria, por pessoas pobres, que vivem com menos de um salário mínimo por mês, precisam do Bolsa Família e dos quais a fome é uma constante em suas vidas, não bate mais à porta, faz parte do cotidiano de suas casas.

 

Os “canalhas’ tocantinenses são lobos travestidos de ovelhas. Prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, ex-vereadores (muitos deles respondendo a processos por corrupção), que pulam na chance de permanecer ou voltar o poder, como quem pula em um prato de comida e acabam lambuzados pela lama da vergonha, pois mostram em suas ações que não estão preocupados com o povo e, sim, com seus bolsos.

 

Promovem movimentos, incitam o povo a participar de carreatas, usam as redes sociais, transformando a pandemia em palanque político e ignoram que o principal atributo para ser digno do voto popular é respeitar os cidadãos.

 

Temos acompanhado a ação desses “canalhas políticos” e estamos cada vez mais estupefatos com a ousadia e a ganância dessas pessoas que tentam se comportar como gente, mas não passam de lixo, resto de lavagem que nem porco quer.

 

À essas pessoas que estão montando palanque sobre sepulturas para alavancar sua candidatura ou a dos seus candidatos, sem pensar no sofrimento que a pandemia provoca no povo, jogando toda a responsabilidade sobre os ombros dos governos federal e estadual, temos um recado bem claro: desmontem seus palanques pois, se persistirem, vamos dar nome e sobrenome a cada um de vocês, colocando a disposição dos cidadãos tudo de mal que vocês fizeram no passado, no presente e podem fazer no futuro.

 

Esse é o papel da imprensa.  Esse é o nosso papel!

 

TODO RESPEITO AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

 

Finalizamos este editorial parabenizando os profissionais da Saúde que, mesmo sabendo do risco de contrair o coronavírus e transmitir aos seus familiares, estão empenhados de corpo e alma em combater o mal que assola a humanidade.  O bom soldado não foge ao combate!

 

De parabéns, também, estão os políticos que tomaram para si as dores do povo e vêm fazendo o seu papel nos cargos que ocupam no Legislativo e no Executivo, não fazendo o povo de cobaia, não montando palanques sobre a desgraça alheia e cumprindo seus papéis de representantes do povo.  A vocês o nosso reconhecimento!

 

 

Para finalizar, gostaríamos de ressaltar o trabalho e a retidão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que cobrou do presidente Bolsonaro um posicionamento correto sobre a questão do combate ao coronavírus: "estamos preparados para o pior cenário, com caminhões do Exército transportando corpos pelas ruas? Com transmissão ao vivo pela internet?

 

O ministro pediu a Bolsonaro que crie "um ambiente favorável" para um pacto entre governo federal, estados, municípios e setor privado, em busca de uma ação conjunta contra o coronavírus. O pedido teria como objetivo unificar regras e medidas, colocando critérios científicos sempre como prioridade no controle do contágio.

 

Mandetta teria sugerido ainda a criação de uma central de pessoal e equipamento para possibilitar o remanejamento rápido de leitos, respiradores, médicos e enfermeiros entre estados. Além disso, pediu para que Bolsonaro não menospreze a gravidade da situação em manifestações públicas, admitindo a possibilidade de criticá-lo na resposta. O presidente, segundo o jornal, rebateu e falou que iria demitir o ministro nesse caso.

 

Segundo fontes, Mandetta não irá pedir demissão em meio à crise, mas admitiu deixar o ministério ao fim da pandemia se for o caso. Comprometeu-se, por outro lado, a não capitalizar politicamente em caso de sucesso, alegando não ter ambições políticas ou reivindicar posição de destaque.

 

Posted On Segunda, 30 Março 2020 05:44 Escrito por

Segundo ele, apesar de positivo, pacote de 20 bilhões de reais por mês é tímido

 

Por Victor Irajá

 

 O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, classificou como tímido o pacote de auxílio do governo federal para subsidiar salários de pequenas e médias empresas, num valor de 40 bilhões de reais divididos em dois meses para o pagamento de funcionários que recebam até dois salários mínimos.

 

“A decisão dos empresários é boa, mas tímida. 20 bilhões  de reais por mês não vão resolver nada”, afirmou ele em uma videoconferência com empresários do grupo Lide, na tarde desta sexta-feira, 27. A medida para arrefecer os impactos do novo coronavírus em vagas de trabalho foi anunciada nesta sexta pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

 

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Ele disse, porém, que a medida deveria ter sido anunciada antes e pediu que o presidente Jair Bolsonaro apresente planos que contemplem os ministérios atuando em conjunto para enfrentar a crise causada pela pandemia do coronavírus nos próximos meses. Ele também criticou o presidente por apoiar o fim de políticas de isolamento.

 

“É claro que todos querem reduzir o isolamento, mas a gente não pode ter uma onda de abertura de isolamento que gere uma segunda onda de um aprofundamento maior da crise econômica”, disse.

 

Ele disse ainda que o governo demorou para tomar medidas econômicas contra o vírus, como o adiamento do pagamento de impostos por empresas e apresentado formas de mitigar o desemprego anunciado. Maia afirmou que a Itália e a Espanha também se recusaram a adotar políticas mais restritas de isolamento e ‘se arrependeram’.

 

Maia avalia que a situação, pela falta de coordenação por parte do governo federal, pode ter como consequência uma situação pior do que a enfrentada pelos dois países.

Posted On Sábado, 28 Março 2020 06:35 Escrito por
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