Assista o Vídeo na integra
Da Redação
Os senadores Humberto Costa (PT-PE), e Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do Governo Bolsonaro participaram ontem segunda-feira (25) do Debate 360, na CNN, e apresentaram divergências em relação ao conteúdo apresentado no vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.
Enquanto Costa acredita que a reunião apresentou “crimes”, Gomes considera que o vídeo serviu como aprendizado e que não há cometimento de crime na fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ou dos ministros.
Debate 360 exibido em 25 de maio no programa CNN 360, apresentado por Reinaldo Gottino e Daniela Lima.
Ao denunciar hipocrisia e corrupção no Brasil, Cazuza mostrou que "transformam o Brasil em puteiro"
Cláudio Humberto Cláudio Humberto
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou neste domingo (24) ao Diário do Poder, ao comentar os desabafos do presidente Jair Bolsonaro durante a reunião ministerial de 22 de abril, que “vivemos em um País onde, em alguns momentos, a verdade só pode vir em palavrões”.
Bolsonaro e seu líder no Congresso
O senador se referia aos palavrões de Bolsonaro no vídeo da reunião ministerial que somente veio a público por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), apesar de essa divulgação não ser útil ao inquérito aberto para apurar suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.
Eduardo Gomes lembrou os versos de uma canção que tratava da hipocrisia e da corrupção no País, cujo autor ele imaginou por um instante ser Bolsonaro, mas é de autoria do falecido Cazuza: “Te chamam de ladrão/ De bicha/ Maconheiro/ Transformam o Brasil/ Em um puteiro/ Pois assim se ganha/ Mais dinheiro”.
O líder do governo lembrou ainda que a música tem um arremate clássico: “Tua piscina está cheia de ratos, Suas ideias não correspondem aos fatos/ Porque o tempo não para”.
Mais uma vez reafirmamos que a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro segue caminhando para uma virtual reeleição sem muitos percalços, mesmo com o desgaste desnecessário causado pela decretação da Lei Seca, derrubada pela Justiça
Por Edson Rodrigues
Cinthia tem demonstrado equilíbrio e determinação m sua administração, principalmente nas áreas que envolvem planejamento, finanças, infraestrutura e saúde.
Prefeita Cinthia Ribeiro e o secretário Carlos Braga
Politicamente, conseguiu fechar uma ótima frente de pré-candidatos a vereador, tanto novatos quanto em mandato, além de ter se aproximado de vários partidos com boa representatividade política, graças ás ações de alguns de seus auxiliares e, principalmente, ao poder de articulação e à habilidade do seu secretário de governo, Carlos Braga, uma político que sempre age com muita humildade e mansidão, e que tem trânsito e credibilidade nos mais diversos segmentos políticos de Palmas, principalmente na Câmara Municipal.
EDUARDO MONTOAN
Outra pessoa que vem contribuindo para a construção de um alicerce sólido para a reeleição de Cinthia Ribeiro é seu noivo, Eduardo Mantoan, com ótimo trânsito junto ao segmento religioso, com amizades concretas com vários pastores, além de líderes comunitários, e ajudou a formar um bom grupo de candidaturas a vereador pelo PSDB.
A cada dia que passa fica mais claro que a vitória de Cinthia Ribeiro na eleição deste ano só depende dela própria. E, justamente por isso, ainda faltam algumas arestas a serem aparadas, para não deixar nenhum motivo pelo qual seus adversários possam atacá-la, como foi o caso da implantação da Lei Seca, cheia de boas intenções, mas muito mal formulada pela sua equipe jurídica.
HORA DE CONCRETIZAR
Tirando esse pequeno deslize de sua equipe jurídica, Cinthia deve, agora, iniciar as conversações com seus aliados, parceiros, correligionários e simpatizantes. Chegou o momento do “olho no olho” e essa hora não pode ser “terceirizada”. Cinthia tem que estar pessoalmente com cada um, com vistas a garantir o seu futuro político.
Esse tipo de interlocutor, o destinatário final da mensagem de compromisso da prefeita em relação ao seu próximo mandato, não aceitam ouvir de alguém o que querem ouvir da própria prefeita.
A forma como fará esses contatos e com quem começará a fazê-los também é uma decisão que só cabe à própria Cinthia Ribeiro, pois será fundamental, no convencimento, para evitar possíveis contaminações que venham de outros candidatos e de outras “conversas”,
OPOSIÇÃO ANIMADA
Todos aqueles que pretendem se candidatar à prefeitura de Palmas, contra Cinthia Ribeiro, precisam estar cientes de que só com união será possível vencê-la.
Resta saber se os dirigentes partidários estão realmente interessados em se eleger ou apenas em colocar as mãos no Fundo Partidário para financiar candidaturas de outras pessoas em cidades do interior, e pavimentar seus caminhos rumo à eleição majoritária de 2022, não apenas para o governo do Estado, mas para as vagas de deputado federal, estadual ou do Senado.
Essa intenção será automaticamente identificada a partir do momento em que fique definido quais serão os candidatos opositores á Cinthia Ribeiro.
Os que se unirem para tentar derrotar a atual prefeita, estarão, efetivamente, pensando no Paço Municipal de Palmas. Aqueles que vierem por partidos pequenos e sem representatividade, arriscando tudo, certamente estarão mais interessados no Fundo Partidário que em uma vitória.
AINDA SEM FAVORITOS
Dito isso, podemos afirmar que a sucessão municipal de Palmas ainda não tem um favorito. Existe uma prefeita concorrendo à reeleição, com uma administração equilibrada, sem nenhuma denúncia de corrupção e com seus compromissos administrativos e financeiros em dia.
Porém, sabe-se que isso não é – nem nunca foi – o bastante para garantir uma reeleição. Falta, ainda, à Cinthia, sentar à mesa para conversar com seus aliados, saber de suas demandas e “acertar os ponteiros” com cada um, para fechar uma coligação que seja forte o suficiente para enfrentar qualquer chapa oposicionista que se apresente em contrário.
Nesse movimento, ainda há o “acerto” com a Câmara Municipal que sobreponha o atual acordo por uma governabilidade.
Enquanto isso, os nomes de oposição ainda não se confirmaram nem se apresentaram em sua totalidade.
A desunião das oposições é um fator que conta em favor da atual prefeita, mas u nome forte, com propostas fortes e com um grupo político experiente e que reflita as principais demandas da sociedade, pode se transformar em um obstáculo intransponível.
MDB
Senador Eduardo Gomes
O MDB sempre tem que ser considerado um fator preponderante em qualquer eleição. Um partido histórico, que já teve governadores no Tocantins e que tem, hoje, o senador mais bem votado da atual legislatura, líder do governo federal no Congresso e relator setorial do Orçamento do Ministério do desenvolvimento Regional, que tem se transformado em um benfeitor-mór, alocando recursos e garantindo benefícios aos 139 municípios do Tocantins, sem olhar cor partidária, não pode ser ignorado pelos postulantes às prefeituras dos 10 principais colégios eleitorais do Tocantins.
O MDB tem vereadores em Palmas, deputados estaduais e uma deputada federal, mas, por outro lado, ainda não tem um candidato à prefeitura de Palmas e, assim como os demais grupos políticos da Capital, demonstrou interesse pelo apoio à Cinrthia Ribeiro. Hoje, também como os demais, encontram-se afastados de qualquer engajamento na campanha pela reeleição da prefeita. E, dentre todos, o MDB é o que tem a maior possibilidade de transferência de votos.
Assim como ocorre com o MDB, Cinthia Ribeiro precisa rever, urgentemente com os líderes de algumas legendas importantes, os termos de apoio. Muitos apenas aguardam um aceno da prefeita. Outros precisarão ser mais “trabalhados”. Mas, o certo é que, no momento atual, nenhum desses partidos vai ignorar um convite da prefeita para uma possível aliança.
Logo, como afirmamos no início, o sucesso de Cinthia Ribeiro em relação á sua reeleição, depende apenas dela. Pessoalmente. Sem terceirização.
E de mais ninguém!
No Twitter, Bolsonaro ironiza jornalismo da Globo e di que telejornal "tenta manipular a notícia". Vídeo começa com repercussão da fala sobre Witzel
Por iG Último
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou na manhã deste domingo (23) um vídeo em sua conta oficial do Twitter com ofensivas contra a edição da última sexta-feira (21) do Jornal Nacional. O presidente acusa o principal telejornal da rede Globo de "tenta manipular a notícia".
O vídeo começa com o apresentador William Bonner repercutindo a fala de Bolsonaro sobre o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel querer "a cabeça" do presidente. "E dá a entender que soube por amigos policiais do Rio de Janeiro que haveria operação contra o filho dele com provas que seriam plantadas", comentou o jornalista ao vivo em rede nacional sobre as falas de Bolsonaro.
O tuíte do presidente, no entanto, ironiza a informação que é foco da reportagem. Na publicação, Bolsonaro agradece aos "amigos Policiais Civis e Militares do Rio de Janeiro " na tentativa de desmentir que haveria uma "rede" particular que o abastece com dossiês, como relata no vídeo da reunião ministerial compartilhado na última semana.
- Obrigado meus amigos Policiais Civis e Militares do Rio de Janeiro. pic.twitter.com/ksjJNRLJwZ
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 24, 2020
O vídeo editado e compartilhado nas redes de Bolsonaro também explora um erro de Bonner. O jornalista se retratou ao ter afirmado que o então ministro da Justiça, Sergio Moro , teria sido solicitado para "blindar" o presidente com informações.
“E uma correção: há pouco nós dissemos erroneamente que o presidente Bolsonaro tinha pedido ao ministro Moro para ser blindado. Mas, como nós mostramos na voz do próprio presidente, foi o contrário: ele disse a Moro que não queria ser blindado, mas que o ministro tinha a missão de não deixar que ele fosse chantageado”, diz Bonner, complementando que “está feita a correção”.
Não há decisão para apreender o celular do presidente; STF apenas solicitou manifestação da PGR sobre um pedido feito pela oposição, o que é praxe
Por Agência O Globo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que “jamais” entregará seu telefone celular, mesmo que isso seja determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro disse que só faria isso se fosse um “rato” e classificou uma possível apreensão como “afronta”.
— Só se fosse um rato para entregar o telefone — disse Bolsonaro, em entrevista à rádio Joven Pan. — Jamais pegarão meu telefone. Jamais. Seria uma afronta ao presidente da República.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido apresentado por parlamentares de oposição de apreensão do celular de Bolsonaro.
Como é de praxe, quando “notícia-crime” é apresentada por qualquer cidadão, o caso é remetido para análise do Ministério Público Federal, a quem compete decidir se os fatos narrados devem ou não ser investigados.
Bolsonaro afirmou que Celso de Mello “pecou” porque poderia ter ignorado o pedido.
— O senhor Celso de Mello, lamentavelmente, pecou. Ele podia ignorar.
O presidente também disse ter “certeza” de que Augusto Aras não dará prosseguimento ao pedido.
Em nota, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou que a apreensão seria uma “afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e interferência inadmissível de outro Poder” e que “poderá ter consequências imprevisíveis”.