No momento, o partido tem ao menos quatro nomes cotados para a disputa da presidência da Casa
Por Edson Sardinha
O MDB resolveu se unir para voltar a comandar o Senado. Em reunião realizada nesta quarta-feira (16), a maior bancada da Casa, com 13 senadores, decidiu abrir uma disputa interna entre seus senadores para aferir qual deles tem os 41 votos necessários para se eleger presidente do Senado. Os líderes do governo na Casa, Fernando Bezerra (PE), e no Congresso, Eduardo Gomes (TO), e o líder da bancada, Eduardo Braga (AM), e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MS), são os quatro nomes que correm atrás de apoio de colegas de outras legendas.
Sem o rótulo de governistas, os independentes Simone Tebet e Eduardo Braga largam em vantagem. O partido, que saiu dividido da disputa de 2019, quando perdeu a presidência para Davi Alcolumbre (DEM-AP), pretende fazer valer o critério da proporcionalidade partidária, que garante à maior bancada o direito de reivindicar o comando da Casa.
Segundo Simone Tebet, o objetivo é garantir que a eleição no Senado ocorra com independência, sem interferência do Planalto, prática que, na avaliação dela, sempre abre "balcão de negócios" na Câmara. "A independência do Senado é cláusula pétrea", resumiu. O que não significa, de acordo com a senadora, que o presidente do Senado não deve trabalhar com o governo. "Vamos ter de trabalhar com o governo. Isso não significa que vamos dizer amém a ela", ressaltou.
O partido ainda não definiu data para definir seu candidato. Simone Tebet tem conversas iniciais com o PSD, segunda maior bancada, com 12 senadores, e adiantadas com o Podemos, que tem dez senadores. Ela tenta convencer os dois partidos a reivindicarem o critério da proporcionalidade. Nesse caso, o PSD seria, depois do MDB, o partido a a escolher um cargo na Mesa Diretora ou o comando de uma comissão. O Podemos seria o seguinte, e assim sucessivamente. Dividido entre governistas e independentes, o PSD ainda não decidiu se terá candidatura própria ou apoiará algum outro nome. O Podemos, de Alvaro Dias (PR), tem maior simpatia por Simone.
O Congresso em Foco ouviu de três senadores que Davi tem telefonado para os colegas, pedindo apoio ao seu candidato: o líder do DEM, Rodrigo Pacheco (MG). O senador acredita que poderá transferir os cerca de 60 votos que confiava ter caso pudesse disputar novo mandato para o seu companheiro de partido. O nome de Pacheco foi levado por Davi ao presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Bolsonaro avalizou a candidatura do senador mineiro, que desde o início da legislatura tem atuado em sintonia com o Planalto.
Para Simone Tebet, a celeridade imposta por Davi para emplacar seu sucessor tem incomodado grande parte dos senadores, que não gostaram da postura do presidente do Senado de pedir apoio ao Planalto à candidatura de seu aliado. A emedebista aposta que esse desconforto enfraquecerá a candidatura de Pacheco.
Embora aponte Davi Alcolumbre como o "maior cabo eleitoral" da Casa, Simone considera que o atual presidente terá de usar toda sua experiência política, fortalecida nos últimos dois anos de mandato, para ampliar sua base de apoio. "Precisará contar com algo mais que favores ou amizades", diz a senadora. "O jogo começa agora", afirma a presidente da CCJ, ao se referir à entrada em cena do MDB. "O candidato do Davi era mais forte há 48 horas", completa.
A suspensão do recesso tem de ser aprovada pelo plenário das duas Casas
Da Redação
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu mais uma vez, hoje (14), a suspensão do recesso parlamentar de janeiro para votar temas emergenciais.
Maia replicou um tuíte do senador Renan Calheiros (MDB-AL) em que o senador dizia que não se pode pensar em recesso neste momento.
“Concordo plenamente e já disse isso publicamente. Sou a favor que o Congresso trabalhe em janeiro para aprovar, principalmente, a PEC emergencial. Não há outra solução, já que o decreto de calamidade não será prorrogado”, escreveu Maia.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que estabelece cortes de gastos correntes se o Orçamento da União ultrapassa a chamada regra de ouro, está no Senado, mas o relator do projeto enviado pelo governo, Márcio Bittar (MDB-AC), desistiu de apresentar seu texto este ano.
A Câmara tem um outro texto, a chamada PEC dos Gatilhos, que precisa da criação de uma comissão especial para analisá-la, mas tem relatório pronto. Maia defende a votação dessa medida.
Maia cita ainda, entre as medidas que precisam ser votadas o PLP 137, que libera recursos de fundos públicos para custear despesas da pandemia de Covid-19, outras medidas relacionadas a produção da vacina e a possibilidade de aprovação da Contribuição sobre Bens e Serviços, que deve substituir PIS e Cofins. (Com Reuters)
“Não é o que você diz que importa. É o que você é e como você vive”
EILEEN CADDY
Por Edson Rodrigues
Os desafios de uma boa atuação política passam, obrigatoriamente, por um passado ilibado e sem máculas, isso é claro. Mas, o que pouca gente se atenta, é que para continuar a ser um político além de honrado, atualizado e capaz de se adaptar às mudanças do metiê, é necessário muito estudo, muita capacitação e muita dedicação à atualização das novas formas e maneiras de se fazer política no Brasil e no mundo, impostas pelos avanços dos meios de comunicação e pela capacidade cada vez maior dos eleitores de elaborar seus votos.
É com essa leitura que o secretário do governo de Palmas, Carlos Braga vem se capacitando, dia após dia, para estar sempre à frente dos desafios que vem enfrentando, habilitado, capacitado e ciente dos desafios que a nova ordem política nacional e mundial vem cobrando de todos aqueles que querem se manter na vanguarda e na dianteira, capaz de conduzir processos de mudança, de transição e de implementação de novas filosofias políticas e de governança.
Prefeita Cinthia Ribeiro e o secretário Carlos Braga
Na imensa maioria das vezes é difícil ver um homem público trilhar os caminhos da humildade, da honradez e do cumprimento das obrigações do cargo que ocupa, sem ser destratado, criticado e renegado pela forma honesta de agir. Mesmo assim, Carlos Braga preferiu o caminho contrário, o mais difícil, o dos homens públicos que agem com respeito ao erário público, que trilham o caminho da honradez, e da honestidade, abrindo mão de alcançar grandes patrimônios de origem duvidosa e se habilitando a entrar para a história política do Tocantins como um homem público zeloso com o dever a ser cumprido e, principalmente, respeitoso a quem confiou a ele as responsabilidades e atribuições tão importantes.
PASSADO ILIBADO
A cada ano que passa o homem público e político, Carlos Braga, aumenta em torno de si a aura de baluarte da política tocantinense e de exemplo vivo para aqueles que buscam o respeito e a credibilidade através vida pública.
Carlos Braga já foi de presidente de empresas à presidente da Câmara Municipal de Palmas, passando por prefeito de Mara Rosa, no Estado de Goiás, presidente e diretor de autarquias estaduais, secretário estadual e, atualmente, é o secretário de Governo da Prefeitura de Palmas, sob a gestão de Cinthia Ribeiro.
Secretário Carlos Braga coordena reunião
Braga é Procurador Federal aposentado, ex-deputado estadual, vereador e presidente da Câmara Municipal de Palmas por dois mandatos, foi secretário Estadual, presidente da Fundação Santa Rita de Cássia, a maior e mais atuante estrutura de Ação Social que o Tocantins já teve, e deixou amigos e admiradores por onde passou.
ARTICULAÇÃO
É esse Carlos Braga, habilidoso, articulado e competente que vem mantendo um relacionamento amistoso e respeitoso com o Poder Legislativo palmense, sempre abrindo pontes para o diálogo, buscando soluções e promovendo uma convivência harmônica entre os dois Poderes.
Como um dos coordenadores da campanha de Cinthia Ribeiro à reeleição, Braga soube alinhavar entendimentos e aproximações, respeitando os posicionamentos políticos de aliados e adversários, sem melindrar qualquer dos lados, e mantendo sempre a ética como ponto de partida e ponto final para os entendimentos.
AMIZADE E DEDICAÇÃO
O empenho e a desenvoltura de Carlos Braga na secretaria de governo do município de Palmas, lembra muito a do seu amigo e “irmão” Eduardo Gomes, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, colegas de política no Tocantins, a quem dedica uma lealdade sincera e uma amizade sólida e pessoal há mais de 20 anos.
Carlos Braga se prepara para dar início, em 2021, de forma voluntária, à construção e viabilização da possibilidade do senador Eduardo Gomes se candidato a governador em 2022, com o apoio do maior número de partidos e líderes políticos possível, buscando o que considera ser o melhor para o Tocantins.
Senador Eduardo Gomes em entrevista a CNN
O “Baixinho” como é carinhosamente conhecido, foi “artilheiro” na sucessão municipal de Palmas, contribuindo de forma crucial para a vitória de Cinthia Ribeiro, com o apoio total de Eduardo Gomes, de Dorinha Seabra e muitas outras lideranças políticas, mas, sobretudo, da população de Palmas que conhece tão bem.
Esse é o cidadão, político, intelectual e homem do povo, Carlos Braga, que se prepara para um novo desafio a partir de 2021, sem deixar para trás suas tarefas e obrigações diárias para com o povo de Palmas. Povo, aliás, com o qual pretende estreitar ainda mais os laços de amizade e serviços, e fazer prosperar a candidatura de Eduardo Gomes de forma natural e crescente, como deve ser uma propositura que surge do povo, para o povo e pelo povo.
Que assim seja!!!
“As experiências nos proporcionam evolução, ampliam nossa visão e nos fazem enxergar o mundo com outros olhos e viver momentos únicos!”
SURAMA JURDI
Por Edson Rodrigues
O ex-presidente da República Michel Temer é um profundo conhecedor da política e de seus meandros. Ex-presidente da Câmara ao longo de três mandatos, ele sempre defendeu a boa relação com os principais partidos, o que lhe garantiu a chegada à Presidência da República, com o apoio em massa de legendas que antes sustentavam Dilma Rousseff, a aprovação de pautas de difícil consenso, como a reforma trabalhista e o teto de gastos. É com esse portifólio que ele tem defendido, em conversas com Bolsonaro, que abandone o radicalismo e faça uma composição com diversos partidos, o que ele chama de criar um “centro expandido”.
Parte dessa composição esbarra no próprio partido de Temer, que tem Baleia Rossi entre os candidatos à Presidência da Câmara em 2021, enquanto o Planalto trabalha por Arthur Lira, do PP. Nos últimos dias, Temer conversou com os dois (e também com demais candidatos à Câmara e ao Senado, como o líder do Congresso, Eduardo Gomes). Pessoas próximas ao ex-presidente armam que ele é partidário até o fim – ou seja, sempre vai defender o MDB -, mas que também poderia tentar um caminho alternativo.
Nos bastidores, o MDB do Senado tenta demover Baleia Rossi de disputar. E Temer vem com a missão de juntar forças com seu companheiro de partido, senador Eduardo Gomes (foto), principal articulador político do governo de Jair Bolsonaro, para alinhavar um pacto entre partidos, congressistas e empresários, com reformas tributárias capazes de fazer o Brasil retomar o crescimento econômico após a pandemia.
DO “DECORATIVO” AO PROTAGONISMO
Aos 80 anos, o ex-presidente Michel Temer voltou às rodas do poder. Se, enquanto exerceu o mandato ao lado da presidente Dilma Rousseff, rechaçava o posto de “vice decorativo” que lhe era imposto, Temer agora vive uma espécie de redenção. Recentemente, ele se reuniu com o governador de São Paulo, João Doria, manteve conversas com candidatos à presidência da Câmara e do Senado e foi procurado pelo presidente Jair Bolsonaro – com quem deve ter um encontro nos próximos dias.
O ex-presidente é tratado pelo governo como um personagem central para emplacar uma estratégia de ampliar seu leque de apoio político e pavimentar o caminho para a reeleição, em 2022. Temer foi até sondado a ocupar um ministério no governo de Jair Bolsonaro.
A proposta, recebida de maneira oficiosa, foi transmitida por Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência e braço direito de Bolsonaro. Em conversa recente, Rochinha indagou o ex-presidente se ele aceitaria assumir o Itamaraty, hoje ocupado por Ernesto Araújo. A solução destravaria dois nós do governo: poderia ser uma solução para levar o MDB, partido tido como independente, para a órbita da aliança com Bolsonaro, ao mesmo tempo em que limaria Araújo do cargo, tirando de cena um importante foco de instabilidade dentro do Executivo.
Temer ajudaria na construção de pontes com o novo presidente norte-americano, Joe Biden, com quem se reuniu algumas vezes enquanto era vice-presidente da República, e apaziguar os ânimos com a China. A boa relação diplomática do emedebista é estendida ao presidente chinês Xi Jinping, de quem era próximo quando sucedeu Dilma – à época da Operação Carne Fraca, que apurava fraudes em frigoríficos brasileiros, Temer contatou Xi Jinping pedindo para que o país asiático não boicotasse a carne brasileira.
Outras soluções aventadas para Temer seria entregar-lhe uma embaixada em Portugal ou nos Estados Unidos ou, até mesmo, o Ministério das Relações Exteriores. Seus interlocutores limitam-se a dizer que o ex-presidente está focado em resolver suas pendências na Justiça e que ele não recebeu a sondagem como um convite real, mas ponderam que ele se sentiria “estimulado” a ajudar o país neste momento de crise.
A medida seria parte de um acordo com as legendas de centro para entregar o apoio a Lira e, em troca, receber o apoio a um nome do partido no Senado.
Michel Temer no governo de Jair Bolsonaro seria o resgate de uma carreira política dada como findada, e a esperança de ter o maior partido do Brasil, o MDB, se não em sua base de apoio, trabalhando a favor das pretensões do governo federal.
Presidente segue com o melhor percentual de aprovação desde o início do mandato
Com G1
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (13) pela Folha, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mantém sua aprovação no melhor nível desde que começou seu mandato, em janeiro de 2019.
Na pesquisa realizada por telefone entre os dias 8 e 10 de dezembro, 37% dos brasileiros acham o presidente ótimo ou bom, mesmo número do levantamento anterior, realizado no fim de agosto.
Os que enxergam seu governo como ruim ou péssimo caíram de 34% na última pesquisa para 32% nesta, e o número de quem o avalia como regular é de 29%, e eram 27% em agosto. A pesquisa ouviu 2.016 pessoas.
Bolsonaro é o segundo presidente eleito depois da redemocratização com a pior avaliação em um primeiro mandato. Ele fica atrás apenas de Fernando Collor que, em 1992, no mesmo momento do mandato, tinha rejeição de 48% e aprovação de apenas 15%.
No mesmo período de mandato, Fernando Henrique Cardoso tinha 45% de aprovação, Luiz Inácio Lula da Silva, 47%, e Dilma Rousseff, 62%.