Partido já tinha maior bancada, filiou dois senadores nesta terça e chegou a 15 integrantes. Simone deve ter Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como principal adversário; eleição será em fevereiro

 

Por Daniel Weterman

 

A bancada do MDB escolheu nesta terça-feira, 12, a senadora Simone Tebet (MS), para disputar a presidência do Senado. A decisão foi tomada um dia depois de o PT anunciar apoio ao candidato do DEM, Rodrigo Pacheco (MG), em decisão que chamou a atenção pelo fato de o senador também ter o aval do presidente Jair Bolsonaro.

 

Desde que Bolsonaro acertou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), o respaldo à candidatura de Pacheco, os governistas do MDB traçaram outra estratégia. Os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PE), e no Congresso, Eduardo Gomes (TO), atenderam ao apelo de Bolsonaro e desistiram de entrar no páreo. Eduardo Braga, líder do MDB no Senado, seguiu o mesmo caminho ao perceber que não teria chance.

 

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Tebet é apontada nos bastidores do Congresso como um nome que vai para a disputa apenas para marcar posição e indicar independência do partido em relação ao Planalto, mas sem ser competitiva. A senadora sempre foi próxima do grupo Muda Senado e defensora da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro.

 

Na Câmara, o MDB apresentou a candidatura do deputado Baleia Rossi (SP), que preside o partido e tem como principal rival Arthur Lira (Progressistas-AL), chefe do Centrão. O PT aderiu à campanha de Baleia, mas avaliou que, com seu apoio no Senado, o MDB ficaria muito forte e se aliou a Pacheco, mesmo estando do mesmo lado de Bolsonaro.

 

“O PT resolveu apoiar quem eu tenho simpatia no Senado”, ironizou Bolsonaro, nesta terça-feira, 12, em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada. “Eu nunca conversei com deputado do PT, PC do B e PSOL, nem eles procuraram falar comigo. Eu já sei qual é a proposta deles”.

 

No Senado, o MDB é a maior bancada e tenta voltar ao comando do Legislativo após ser derrotado por Alcolumbre, em 2019. Ainda nesta terça, o partido filiou dois novos senadores: Veneziano Vital do Rêgo (PB), que deixou o PSB, e Rose de Freitas (ES), antes no Podemos. Com isso, a bancada aumentou de 13 para 15 integrantes.

 

A eleição que renovará a cúpula da Câmara e do Senado está marcada para fevereiro. Os chefes das duas Casas têm poder de pautar projetos de lei e vetos de Bolsonaro. Os ocupantes desses cargos também têm papel chave na eleição presidencial, em 2022, pois comandarão as pautas do Legislativo no período.

 

 

Posted On Terça, 12 Janeiro 2021 18:54 Escrito por

O candidato a presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) procurou nesta segunda-feira (11) se dissociar de rótulo de representante do presidente Jair Bolsonaro.

 

Com Congresso Em Foco

 

"Não há presidente da Câmara que seja líder do governo, ele não comanda aquele plenário nenhuma semana, mas também não é possível que a gente tenha um presidente fazendo oposição ao Brasil com projetos pensando em 2022", disse o líder do PP em entrevista coletiva.

 

Lira também afirmou que DEM e MDB, respectivamente os partidos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do candidato à sua sucessão Baleia Rossi, são partidos da base do governo e que assumem uma postura de enfrentamento a Bolsonaro na Câmara visando a eleição presidencial de 2022.

 

"Conheço também Eduardo Braga [do MDB], eu fui presidente da CMO e ele foi relator geral do orçamento, sei também da capacidade dele, do poder de mobilização dele".

 

O deputado alagoano criticou o discurso de independência pregado por Baleia Rossi. "O mesmo DEM pensa de um jeito na Câmara e o mesmo DEM pensa de um jeito no Senado, o problema são as narrativas, não há essa conotação de independência ou de puxadinho, isso é ridículo, isso não cabe".

 

Maia demite desfaz indicações de aliados Lira

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez nesta segunda-feira uma série de demissões e contrações nos quadros de livre nomeação da Câmara. Sobre isso, Lira reagiu com estranheza e criticou o deputado do DEM do Rio de Janeiro.

 

"É normal? É alguma reforma administrativa? Foram os servidores que pediram demissão? Na realidade nós estamos recebendo relatos de deputados que tiveram pessoas ligadas e setores que tiveram pessoas ligadas demitidos sem nenhum tipo de notificação. Temos notícias que houveram remanejamento de cargos, ou seja, você transformar cargos maiores em menores."

 

Reunião da mesa diretora
O candidato do PP tenta articular para que seja convocada neste mês de janeiro, quando acontece o recesso legislativo, uma reunião da mesa diretora da Câmara. A ideia é tratar de diversos assuntos regimentais que podem beneficiar ou prejudicar um dos candidatos a presidente da Casa.

 

As questões que Lira e aliados querem esclarecer são a suspensão de deputados do PSL ligados ao governo. Algo que foi decidido por Maia e que Lira quer uma deliberação de todos os membros da mesa. A suspensão dos deputados diminui a margem de votos de Lira porque a ala governista do PSL é apoiadora de sua candidatura.

 

Outras questões são sobre a forma da votação, se vai ser remota ou presencial e o dia da sessão que vai escolher o próximo presidente da Câmara. Maia marcou para o dia 2 de fevereiro, uma terça-feira, mas Lira quer no dia 1º de fevereiro, visto que no dia 2 Maia ganharia um dia a mais como presidente para articular a favor de Baleia.

 

 

Posted On Terça, 12 Janeiro 2021 06:56 Escrito por

Por Paulo de Deus

 

A presidente da Câmara Municipal de Palmas, Professora Janad Valcari (Podemos), apresentou em entrevista coletiva, as primeiras medidas administrativas após tomar posse como presidente da Casa de Leis. Diante de um momento de crise sanitária com forte impacto na economia, as novas medidas serão cruciais para adequar o orçamento da Casa a nova realidade pela qual passa o País.

 

Entre as medidas anunciadas a de maior impacto no orçamento está o corte do contrato para locação de veículos para gabinetes dos vereadores e conseqüentemente a extinção de despesas com combustível, somente essas medidas, trará uma economia de dois milhões e duzentos e cinqüenta e seis mil reais (2.256.000,00) com veículos e mais um milhão e duzentos mil reais com combustíveis (1.200.000,00) durante a gestão.

 

Novos cortes também foram feitos na redução de contratação de servidores comissionados, bem como, no não pagamento da Cota de Despesa de Atividade Parlamentar (Codap), durante este mês de janeiro. Pela Codap, os vereadores receberiam pouco mais de R$ 11 mil cada. Neste mês, não vão receber.

 

“O foco principal de nossa administração será a transparência, quero que essa Casa dê total transparência em todos os sentidos de forma ampla e analítica para que o cidadão tenha amplas informações da movimentação financeira pública” disse Janad.

 

A Presidente também destacou a questão da entrada de todas as pessoas que frequentam o Parlamento. “Todas as pessoas que entrarem no nosso ambiente serão identificadas, pois queremos que haja segurança não só para o parlamentar e para o servidor, mas para as todas as pessoas que entrarem aqui”, garantiu.

 

Entre as novas medidas anunciadas está a criação do Diário Oficial próprio da Casa, por meio de plataformas gratuitas, para garantir a economia de recursos. Também será implantado sistema digital, por meio do qual, os cidadãos poderão acompanhar todos os projetos que tramitam na Casa, desde quando é protocolado, a movimentação nas Comissões até o desfecho final da matéria.

 

 

Posted On Segunda, 11 Janeiro 2021 17:18 Escrito por

Deputado alagoano veio ao Tocantins para uma visita institucional

 

Por Jarbas Coutinho

 

O Governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, recebeu na tarde desta segunda-feira, 11, a visita institucional do deputado federal Arthur Lira, do Progressista de Alagoas. O deputado alagoano veio ao Tocantins acompanhado do deputado federal Carlos Gaguim e de uma comitiva de parlamentares.

 

O deputado Arthur Lira ressaltou a importância do fortalecimento das bancadas dos menores estados e se colocou à disposição do Governador para ajudar nas pautas de interesse do Tocantins em Brasília.

 

Por sua vez, o governador Mauro Carlesse apresentou o potencial do Tocantins e o trabalho realizado em sua gestão para enquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), bem como, as principais ações para promover o desenvolvimento e, automaticamente, a melhoria da qualidade de vida do povo da região.

 

O Governador também falou que o Tocantins, em 2020, conseguiu superar as dificuldades advindas da pandemia do novo Coronavírus. “Hoje, temos um Estado equilibrado, apesar das dificuldades causadas pela pandemia. Essa condição nos permite realizar investimentos e melhorar as condições de vida da população”, pontuou Mauro Carlesse.

Posted On Segunda, 11 Janeiro 2021 16:08 Escrito por

“A informação mais necessária é sempre a menos disponível”

 

EDWARD ALOYSIUS MURPHY JR

 

 

Por Edson Rodrigues

 

Com o fim do auxílio emergencial e o recrudescimento da Covid-19, infectando milhares e deixando outros milhares de órfãos, o desemprego batendo recordes, investidores internacionais tirando seu dinheiro do Brasil, as reservas cambiais na “rapa do cofre”, os governantes brasileiros – os presidentes do Senado, da Câmara Federal e da República – só querem pensar em eleições, em ajeitamentos políticos para garantir que não fiquem fora – ou longe – do poder em 2022.

Como dizia Zé Geraldo “isso tudo acontecendo e eu aqui, na praça, dando milho aos pombos”, nossas autoridades maiores não se dão conta que, enquanto a politicagem prevalece, uma “bomba atômica” está prestes a explodir no País, que caminha a passos largos para a insolvência econômica, o caos na Saúde Pública e uma crise política sem precedentes.

 

ESPERANÇAS QUE SE VÃO

 

2021 era um ano tão aguardado como um verdadeiro presente de ano novo, como um mensageiro de boas novas, trazendo a vacina que poria fim à pandemia, devolveria o aquecimento necessário à economia tendo a construção civil como principal fonte de novos empregos e renda, mas chegou, mesmo, foi como o epicentro de disputas políticas entre um presidente da República totalmente desequilibrado emocionalmente e que só pensa em sua reeleição daqui a dois anos, que não ouve seus auxiliares mais sensatos e duas lideranças no Congresso Nacional e que todos os dias “vomita” falas inconsequentes ao abrir a boca, e um governador do Estado de São Paulo, João Dória, fazendo da vacina redentora da Covid-19 seu principal palanque político, “auxiliados” por um ministro da Saúde que pode entender de muitas coisas, menos de Saúde Pública.

Ou seja, as esperanças se foram e o presidente da República, que poderia estar com os louros de manter um País estável, equilibrado e com isonomia entre os poderes, que se tornou seu próprio “inimigo número um”.

 

IMPRENSA ATACADA

 

Os desaforos desferidos pelo presidente Jair Bolsonaro à imprensa, todos os dias, afirmando que “a imprensa é pior que lixo”, referindo-se aos maiores veículos de comunicação do País, mas colocando todos no mesmo balaio, o transformaram em um inimigo da liberdade de expressão, direito garantido pela Constituição Federal.

Essa disputa de forças com a imprensa não só desabilita o presidente da República como tal, mas incentiva uma verdadeiro enxurrada de matérias, artigos, análises e editoriais, do maior ao menor veículo de comunicação, contra o seu governo pois, a imprensa, quando se sente atacada em sua liberdade, acaba dominando todas as armas do jogo e traz a população ao seu lado, criando um clima tão desfavorável aos seus inimigos, que pode transformar sua situação política em insustentável, dando razão aos seus inimigos e minando suas chances de chegar aonde quer, que é a permanência no poder em 2022.

 

E o maior prejudicado com isso é o povo brasileiro, que passa a ficar sem um governo efetivo, já que o eleito por 57 milhões de pessoas para governa-lo, só pensa em si e em suas teimas.

 

E O POVO SEGUE MORRENDO – E FAZNDO POUCO CASO

 

Enquanto o presidente da República atrasou os processos naturais de pesquisas em busca pela vacina contra a Covid-19, insistindo na sua cloroquina, os brasileiros veem o resto do mundo iniciando campanhas de vacinação em massa, sem ter uma noção exata de quando terá acesso à vacina e se o sistema de Saúde Pública sequer está preparado e tem material suficiente para vacinar a população.

Manaus voltou a ter os enterros coletivos de dezenas de mortos, estados como Roraima e Ceará têm aumentos de 500%, 600% no número de casos e os caminhões frigoríficos voltaram às portas dos hospitais para armazenar corpos.

 

É claro que isso não é culpa só do governo federal.  A população não faz a sua parte, não evita aglomerações, não usa máscaras, promove festas e se coloca em risco.  Aí vem a pergunta: quantos mais terão que morrer para que o governo e a população despertem e passem, ambos, a fazer a coisa certa?

 

POLITICAGEM

 

Diante de tantas asneiras que estamos acompanhando, desde o início do ano, no campo político, 2021 se desenha como mais um ano a ser perdido por conta das disputas políticas e da politicagem.  Começou com a forma com que vem se mostrando a disputa pela presidência da Câmara Federal e do Senado, com troca de acusações, farpas e petardos que só trarão mais discórdia e confusão.

 

Se a oposição for vitoriosa na Câmara Federal, em nome do equilíbrio de forças será de bom tom se o governo conseguir o comando da mesa-diretora do Senado, pois se apenas um dos “lados” ficar com as duas frentes de poder, uma verdadeira ditadura estará instalada – de forma legal – no Brasil.

Se isso acontecer, será bem provável que o povo saia às ruas e um confronto se tornará inevitável.

 

BOMBA

 

Se isso vier a acontecer, uma verdadeira bomba atômica estará ativada no País.  Se os caminhoneiros, os profissionais da Saúde e os empresários resolverem cruzar os braços e ir para as ruas. Isso pode significar derramamento de sangue e o isolamento político do Brasil em relação aos outros países, principalmente às grandes potências, que não esqueceram – nem esquecerão – as agressões verbais proferidas pelo chanceler brasileiro, pelo presidente da República e pelos seus filhos, criando a “tempestade perfeita”, que inclui o caos social, econômico e cambial.

 

Logo, o ano de 2021 pode ser de muitas frustrações para os desempregados e para os empresários, em um país sem líderes para conduzir a economia e a ordem social.

 

LÍDERES EM FALTA

 

O Brasil, hoje, carece de líderes que pensam na coletividade.  Infelizmente são poucos, o que aumenta a saudade de homens como Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Severo Gomes, Pedro Simon, Franco Motoro, Henrique Santillo, Mauro Borges e o maior político da história do Tocantins, Siqueira Campos.

Não há como escrever um livro sobre o Tocantins sem ressaltar as qualidades de Siqueira Campos, um estadista que mais que nenhum outro, pensou em sua gente antes de pensar em qualquer outro assunto político.

 

Diante do acima exposto, tememos por um 2021 de muitos conflitos e desavenças políticas no País, nos Estados e nos municípios, com a antecipação do processo sucessório de 2022.  Se não houver alguém que consiga dar o alerta para acordar a classe política, 2021 pode ser um dos piores anos da história do Brasil.

 

A pandemia continuará a avançar, os efeitos da vacina só serão sentidos no segundo semestre.  O auxílio emergencial já acabou, grande parte da população vai passar fome, os prefeitos que iniciam os mandatos conseguidos em 2020 têm diversas dívidas a serem acertadas com a União, a arrecadação de ICMS vai despencar e com a diminuição do poder de compra da população, muitos empresários vão quebrar.  O prazo para que essa situação se estabeleça é o início do mês de fevereiro, e o Brasil pode, literalmente, parar.

 

O único caminho para se evitar esse caos, é um pacto federativo entre os poderes, os empresários e a sociedade, numa espécie de trégua que compense o caos político.

 

Fora isso, só Deus...

 

TOCANTINS

 

O Estado do Tocantins e seus 139 municípios não têm condições de caminhar por seus próprios pés no enfrentamento dessa crise monstruosa que se avizinha. Palmas, Gurupi e Araguaína que vem se saindo melhor no combate à pandemia, só o fizeram por ter um senador da República, Eduardo Gomes, líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, que conseguiu agilizar a liberação de recursos, equipamentos e materiais hospitalares, respiradores e muitos medicamentos, junto com os demais membros da bancada federal tocantinense. O governo do Estado conseguiu a distribuição de cestas básicas para milhares de pessoas carentes e estudantes da rede pública de ensino, que diminuíram o sofrimento da população.

Mas, caso uma nova onda de Covid-19 venha a se confirmar, Palmas, Gurupi, Araguaína e o governo do Estado podem não conseguir o mesmo desempenho no combate à pandemia, já que os recursos, agora, estão escassos e os municípios tocantinenses que, mesmo não possuindo estrutura hospitalar receberam recursos federais para evitar os efeitos negativos da pandemia nas suas economias, também não terão mais esses recursos para se apoiar.

 

O governo federal já anunciou que não terá condições de repetir o auxílio financeiro aos estados e municípios.  Com a volta no crescimento no número der casos de Covid-19, efeito direto do desrespeito ás normas de distanciamento social por parte da população nas festas de fim de ano, com a diminuição do número de leitos de UTI e respiradores nos hospitais, outra bomba pode estar prestes a explodir na Saúde Pública.

 

A continuar com a desobediência e o descaso popular, não há vacina de Dória, de Bolsonaro, de Fiocruz, muito menos uma vacina brasileira, que dê jeito na saúde e na consciência dos brasileiros.

 

Com isso, não apenas o Tocantins, mas todos os estados brasileiros podem estar entrando no pior ciclo econômico e social de suas histórias.

 

Que Deus nos ajude!!

 

Posted On Segunda, 11 Janeiro 2021 15:46 Escrito por
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